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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) comentou, nesta sexta-feira (25), a decisão do deputado Jean Wyllys (PSOL) de não assumir o novo mandato na Câmara dos Deputados e deixar o país. Na ótica da petista, a postura do psolista é um sinal de que a “democracia está profundamente ferida”.

“Quando um parlamentar destemido e corajoso como o deputado Jean Wyllys não considera segura sua presença no país, a democracia não está apenas ameaçada, mas profundamente ferida. Confirma os temores do deputado Jean Wyllys o fato de o Presidente da República comemorar sua decisão”, observou a ex-presidente, em publicação no Twitter.

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Dilma também aproveitou para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao dizer que é “inadmissível” vê-lo comemorar o fato.  Além disso, ela lembrou que na campanha, Bolsonaro prometeu exilar e prender seus opositores.

“É terrível que uma autoridade defenda milícias, é estarrecedor que um candidato tenha ameaçado seus opositores com exílio e prisão. Mas é inadmissível que um presidente possa se orgulhar ou comemorar algum desses fatos. Sua missão é respeitar a Constituição, defender a democracia, honrar seu país e dignificar seu cargo”, disparou.

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A postura dela lembra uma publicação feita na rede social do presidente, logo após o anúncio de Jean Wyllys, classificando a quinta-feira (24) como um “grande dia”. Expressão também foi mote de críticas do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

O considerado ‘exílio’ político de Jean foi anunciado após ele sofrer ameaças de morte.

O governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta quarta-feira (11), que comemoração do réveillon registrada na Colônia Penal Feminina do Recife é constrangedora e inadmissível. Durante a festa, segundo o vídeo que capta o momento, as presidiárias bebem, dançam e usam drogas dentro da unidade prisional. Segundo o socialista, a gestão vai identificar e punir os responsáveis por facilitar a realização do evento.

"Essa situação sempre constrange e a gente não vai admitir. As sindicâncias estão abertas, a gente vai apurar tudo. Sabemos das fragilidades do setor prisional, melhoramos um pouco em relação aos últimos anos, mas tem muito o que fazer", reconheceu. 

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De acordo com o governador, a prática dos servidores estaduais de facilitarem a entrada de elementos proibidos nos presídios também já é da ciência da gestão. "Agora, medidas como essas serão devidamente punidas, os autores identificados e os facilitadores também", completou.

Apesar do episódio, Paulo Câmara também disso que desde o início da sua gestão, quando a crise penitenciária no estado ficou em evidência, há uma preocupação permanente com o setor. "Desde janeiro de 2015, quando tivemos um caso de rebelião no estado, temos um comitê que se repune semanalmente para avaliar a situação dos presídios e nunca descansamos", salientou.

O vídeo que exibe a festa, divulgado pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários nessa terça (10), mostra as presas circulando livremente no corredor da unidade, ouvindo música, pousando para fotos e dividindo drogas em um prato. Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, nove detentas que aparecem na filmagem já foram identificadas.

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