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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou neste sábado (18) três casos do vírus influenza A H3N2. Trata-se de duas mulheres, uma de 48 anos que reside na capital pernambucana, outra de 38 anos que trabalha no Recife, mas reside em Itambém, e um homem de 48 também recifense. Os casos vêm sendo investigados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs/PE).

Os registros estão correlacionados e começaram a ser investigados após a mulher de 48 anos procurar o Cievs informando que o marido teve contato com trabalhadores que vieram de São Paulo e apresentou sintomas gripais. Ao realizar teste em laboratório particular o resultado deu positivo para influenza A e negativo para Covid-19.

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A outra mulher, de 38 anos, é funcionária do casal que testou positivo e começou a sentir os sintomas no dia 11 de dezembro. Todos negam viagem a outros estados.

Em nota, o secretário estadual de Saúde, André Longo, explicou que Pernambuco segue atento a todos os vírus que podem chegar a circular pelo Estado e, quanto aos casos de H3N2, foram tomadas as medidas necessárias para conter os danos, mas alertou que a população deve seguir higienizando as mãos e usando máscara.

“Pernambuco tem um sistema de investigação epidemiológica ativo e que analisa permanentemente quais os vírus estão circulando no Estado. Ao receber esse relato, foram realizadas todas as medidas necessárias para entender do que se tratava a ocorrência. Esse achado só reforça a importância do uso da máscara e a higienização das mãos, atitudes que ajudam a evitar diversas doenças, como a influenza e a Covid-19”, declarou André Longo.

Tonico Pereira foi afetado pela onda de influenza A que assola o Rio de Janeiro. Após ser diagnosticado com a doença, o ator, de 73 anos de idade, precisou passar cinco dias em uma unidade de terapia intensiva - segundo informações do jornal EXTRA.

"Eu quase morri na semana passada. Tive uma Influenza que veio com pneumonia. Eu apaguei, fiquei cinco dias na UTI. Se eu não fosse, eu morria. Agora estou bem, para os meus parâmetros", disse.

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Apesar do susto, Tonico se recupera bem em casa e até já voltou ao trabalho. Na próxima sexta-feira (17), ele fará parte de um auto de Natal que acontece no Largo da Lapa, no Rio de Janeiro.

"Minha gerente também pegou a gripe. Ficamos apenas com um funcionário, mas mantivemos aberto", contou o ator, sobre o momento delicado.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou o primeiro óbito por influenza A em 2019. A vítima era na faixa etária dos 50 anos, residente de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

O homem faleceu em fevereiro, mas a confirmação da morte por influenza A só ocorreu agora. O subtipo da doença, se H1N1 ou H3N2, por exemplo, não foi detectado no exame.

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A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz.

No próximo sábado (4) será realizado o Dia D da vacinação contra influenza em todo o estado. Em Pernambuco, pouco mais de 2 milhões de pessoas ainda precisam ser imunizadas, representando 76% do público total, composto por 2,6 milhões de pernambucanos. Até o momento, já foram vacinados 628.799 (23,7%). A meta é beneficiar, no mínimo, 90% do público total até o fim da campanha, em 31 de maio.

Os públicos prioritários contra a influenza são: crianças entre 6 meses e 5 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes, idosos (60 anos ou mais), puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas e povos indígenas. A imunização, que protege contra as influenzas A (H1N1), A (H3N2) e B, ainda contempla portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, que devem apresentar prescrição médica no ato da imunização, de acordo com recomendação do Ministério da Saúde (MS); adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. Além disso, o MS orienta vacinar policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, que devem apresentar documento comprobatório no ato da vacinação, assim como os professores e profissionais de saúde.

Até o último dia 13 de abril foram notificados 894 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), sendo 790 (88,4%) em crianças menores de seis anos. Do total de casos, 9 tiveram resultado laboratorial positivo para a influenza B, 1 para influenza A (H1N1) e 1 para influenza A não subtipado.

Quando comparado com o mesmo período de 2018, com 366 casos, houve um aumento de 144,3% nas notificações de Srag. Desses 366, 37 positivaram laboratorialmente para influenza A(H1N1) e 18 para influenza A(H3N2). A síndrome respiratória aguda grave pode ser provocada por diversos agentes (vírus, bactérias) e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia (desconforto respiratório). 

A doença é caracterizada por um início súbito de febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, mal-estar, dor de garganta e coriza. A tosse pode durar duas ou mais semanas. A maioria das pessoas recupera-se da febre e de outros sintomas dentro de uma semana. Complicações ou morte podem ocorrer especialmente em pessoas de alto risco. Estima-se que uma pessoa infectada seja capaz de transmitir o vírus para até dois contatos não imunes. As crianças com idade entre um e cinco anos são as principais fontes de transmissão dos vírus na família e na comunidade, sendo possível a eliminação do vírus por até três semanas.

Com informações da assessoria

Ronnie Von surpreendeu os seguidores ao postar uma foto inusitada no Instagram. Na imagem, o cantor aparece na cama do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e explica que estava internado com H1N1.

O artista, de 73 anos, aproveitou para alertar os fãs sobre os sintomas da doença."Meus queridos, utilidade pública. Peguei a Influenza A, H1N1. Já estou bem melhor e em casa (...)Sob qualquer suspeita de Influenza A, procure um serviço médico, ela é extremamente agressiva", alertou. Confira a postagem:

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No comando do programa 'Todo seu', da TV Gazeta, Ronnie Von ficará afastado das atividades, inicialmente, por cinco dias. A emissora não se manifestou sobre o ocorrido. Nos anos 70, o cantor sofreu com a Síndrome de Guillains-Barré, uma doença inflamatória grave que afetou todo sistema nervoso.

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A campanha de vacinação contra a gripe será encerrada nesta sexta-feira (1°) em todo o Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 21 milhões de pessoas que fazem parte do grupo de risco ainda precisam ser imunizadas.

Até a última quinta-feira (24), foram vacinadas 33,3 milhões de pessoas. O público com maior cobertura é o de mulheres com até 45 dias após o parto (74,2%), seguido por idosos (71%), profissionais da área da saúde (67,8%) e professores (67,7%). Já os indígenas representam 53,5% da cobertura, e as gestantes (51,8%). O grupo prioritário com menor índice de imunização foram as crianças com 46%.

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Segundo o Ministério da Saúde, até o dia 19 de maio foram registrados 1.678 casos de gripe em todo o país, com 280 mortes. Do total, 1.022 casos e 178 mortes foram pelo vírus H1N1, seguidos por 329 casos e 52 mortes de H3N2. Há também o registro de 184 casos de influenza B, com 22 mortes, e 143 casos de influenza A, com 28 mortes.

Devem receber a dose até a próxima sexta-feira (1°), crianças de 6 meses a 4 anos, idosos a partir de 60 anos, profissionais da saúde, professores da rede pública e privada, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Pessoas portadoras de doenças crônicas também precisam ser imunizadas, porém devem apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação.

A Influenza A H1N1 causou 12 mortes no estado da Bahia. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (18) pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), que realizou levantamento até o último dia (14). Os casos foram confirmados em 16 municípios e os óbitos foram registrados em apenas cinco municípios que foram: Camaçari, Lauro de Freiras, Saúde e Serrinha, com uma morte cada, e Salvador com oito óbitos.

Segundo a Sesab, dentre os óbitos registrados cinco foram de pessoas maiores de 60 anos, uma morte de um paciente com faixa estaria entre 40 a 49 anos. Dentre crianças, houve três pacientes menores de dois anos e uma na faixa de 2 a 4 anos de idade. E dois pacientes jovens entre 20 e 29 anos.

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A transmissão da Influenza A H1N1 é pode ser transmitida por um vírus da mesma família da gripe e o contágio pode ser através da tosse, secreções respiratórias ou espirro. Ambientes fechados e aglomerados, manter contato com alguém infectado são fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Segundo a Sesab, a meta para imunizar a população baiana é de 90% e o início da campanha será na próxima segunda-feira (23).

O número de casos registrados por Influenza A no estado de Pernambuco vem crescendo a cada dia. Isso é mostrado através do boletim semanal da Secretaria Estadual de Saúde (SES) que mostra o aumento de, pelo menos, um caso da doença por semana. 

De acordo com o documento, foram notificados 782 casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 58 confirmações para Influenza A H1N1. Em comparação ao ano anterior no mesmo período, foram notificados 611 casos de SRAG e não houve confirmação para H1N1.

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Quanto ao número de óbitos, ocorreram 58 casos de SRAG com evolução para óbito. Porém, de acordo com o boletim, 14 deles foram confirmados para influenza A H1N1 Recife (5), Olinda (1), Caruaru1 (1), Palmares (1), Jaboatão dos Guararapes (2), Petrolândia (1), João Alfredo (1), São Lourenço da Mata (1) e Petrolina (1). Os outros 29 tiveram SRAG não especificada e um caso por outros vírus respiratórios. Em 2015 não houve registro de óbito para Influenza A H1N1.

Quanto a Síndrome Gripal (SG), outro problema que pode ocasionar a Influenza A, teve realizadas 279 coletas de paciente, sendo 43 resultados positivos para H1N1. Nos dois últimos boletins semanais foi registrada a confirmação de mais um caso a cada um deles. Não há registro de óbito, inclusive, no ano anterior, não foi confirmado caso de síndrome gripal por influenza A H1N1. 

Balanço da vacinação

Segundo a SES até a manhã desta sexta-feira (17), foi registrada a vacinação de 2.083.398 pernambucanos, alcançando a porcentagem de 99,4% da população apta a receber a vacina, inclusas nos grupos prioritários, que totaliza 2.095.962 pessoas.

Segundo o último informe da Secretaria Estadual de Saúde, Pernambuco já registra 99 casos de pessoas confirmadas com H1N1. Até 4 de junho, o Estado já confirmou 57 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a forma mais grave, e 42 casos de Síndrome Gripal (SG), a forma mais branda. Em relação ao boletim anterior, houve mais um óbito.

O número de notificações de SRAG também cresceu de forma expressiva em relação ao boletim anterior, que cobriu o período de 2016 até o dia 21 de maio. Os casos de óbitos após SRAG, por exemplo, subiram de 40 para 56. Confirmado como originário da H1N1 apenas um óbito, indo de 13 para 14 mortes. Todos os outros registros seguem em análise.

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Ao todo, Pernambuco contabiliza 688 registros de SRAG, os demais ainda sem confirmação. No mesmo período em 2015, foram notificados 582 da síndrome grave, mas nenhuma confirmação para Influenza A H1N1. Ainda há 279 coletas de pacientes com SG, com os já citados 42 resultados positivos. 

Vacinação – Até a manhã da sexta-feira (10), 2.061.914 pernambucanos haviam sido vacinados contra a influenza, o que representa 98,37% das populações inclusas nos grupos prioritários. 

A chegada da Influenza A a Pernambuco tem sido um tema preocupante, afinal, o número de casos notificados vem crescendo. Na tarde desta sexta-feira (3), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou mais um boletim semanal das síndromes respiratórias que podem acarretar no desdobramento para a H1N1. 

De acordo com a secretaria, o número de casos de H1N1 no estado subiu para 16 em apenas uma semana. Até o último dia 28 de maio, foram notificados 605 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com a confirmação de 54 deles para a Influenza A. Já em relação ao mesmo período em 2015, foram notificados 545 casos sem confirmação para H1N1. 

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O boletim também informa que o número de óbitos registrados para Influenza A chegou a 13, um a mais que na última semana, tendo acontecido no Recife (5), Olinda (1), Caruaru (1), Palmares (1), Jaboatão dos Guararapes (2), Petrolândia (1), João Alfredo (1) e São Lourenço da Mata (1). Outros 15 casos estão classificados por SRAG não especificada. No ano anterior, não houve registro de mortes. 

A Síndrome Gripal (SG) também acumula vítimas, chegando ao número de 257 notificações, sendo 41 delas positivas para H1N1. Enquanto isso, no mesmo período de 2015, não houve registro de casos da doença. Óbitos não foram registrados para SG. 

Pernambuco vacinou 91% do grupo prioritário contra H1N1, totalizando 1.909.360 imunizados. Os números foram divulgados no boletim desta sexta-feira (27) da Secretaria Estadual de Saúde. 

Em relação aos óbitos, os números se mantiveram em relação ao boletim da semana anterior. Até o dia 21 de maio, 39 pessoas morreram em decorrência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Dessas, 12 tiveram a causa confirmada para influenza A H1N1 e outras 14 por SRAG não especificada.

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Os demais óbitos em investigação podem ter sido provocados por vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3) e bactérias e fungos. 

Até o momento, a Secretaria Estadual de Saúde registrou 538 casos de SRAG com 43 confirmações de Influenza A. No mesmo período de 2015 foram notificados 516 casos, sem confirmação para H1N1.

Já foram realizadas, até 14 de maio deste ano, 224 coletas de pacientes com Síndrome Gripal (SG), que são os casos mais leves, com 36 resultados dando positivo para H1N1. Também não houve registro de síndrome gripal por influenza A H1N1 em 2015. 

Mais três pessoas morreram por H1N1 em Pernambuco, segundo o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado nesta sexta-feira (13). O estado contabiliza agora dez mortes pela influenza A.

Os óbitos foram registrados no Recife (5), Olinda (1), Caruaru (1), Palmares (1), Jaboatão dos Guararapes (1) e Petrolândia (1). Ainda há nove óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com causa ainda não especificada. Os demais óbitos estão em investigação e podem ter sido provocados por diversos vírus como adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e outros subtipos), parainfluenza (1,2 e 3), além de bactérias e fungos.

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Em 2016, até o dia 7 de maio, foram notificados 399 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), casos com agravamento que precisam de internação, sendo que 34 deram positivo para H1N1. No mesmo período em 2015, foram notificados 426 casos de SRAG, mas nenhum confirmado para influenza.

A Secretaria Estadual de Saúde também registrou casos de Síndrome Gripal (SG), considerados mais leves. Até o momento, foram 215 coletas de pacientes com SG. Desses, 36 resultados confirmaram influenza A H1N1.

Vacinação – Até a tarde da quinta-feira (12), foram vacinados 1.310.616 pernambucanos contra a influenza. O valor representa 62,53% do público total, formado por 2.095.962 pessoas. A campanha nacional segue até a próxima sexta-feira (20) e a expectativa é vacinar, no mínimo, 80% do público total.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o Ministério de Saúde encaminhou ao Estado 1.939.980 doses da vacina. As doses restantes devem ser enviadas até o final da primeira quinzena deste mês de maio. 

Mais uma doença vem assustando os brasileiros e Pernambuco também começou a registrar casos de Influenza. Para divulgar os números desta semana, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) emitiu mais um boletim que conta o aumento de notificações e óbitos causados pelo H1N1.

Segundo a SES, até o dia 30 de abril foram notificados 373 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG – casos com agravamento que precisam de internação). Ao todo, já foram contabilizadas 32 confirmações da doença e sete óbitos, sendo no Recife (4), Olinda (1), Caruaru (1) e em Palmares (1). Além desses, foram registrados mais 17 mortes que estão sendo investigadas se foram causadas pela Influenza A.

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Num panorama, a Secretaria informa que no mesmo período de 2015, foram notificados 388 casos de SRAG, no entanto, não houve confirmação para influenza. Nesta época 16 casos de SRAG evoluíram para óbito, sem confirmação de influenza A H1N1.

A Síndrome Gripal (SG) também há números de casos notificados, chegando a 208 pacientes, sendo 36 deles com confirmação para Influenza A H1N1.

Vacinação 

A Secretaria divulgou que até esta sexta-feira (6), 1.077.160 pernambucanos foram vacinados contra o vírus, número equivalente a 51,39% do público esperado. Ministério da Saúde (MS) encaminhou ao Estado 1.939.980 doses da vacina a serem distribuídas até o próximo dia 20 de maio. 

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Estudo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), publicado nesta segunda-feira (30) na revista científica Plos One, mostra que pessoas infectadas pelo vírus HIV são menos suscetíveis ao vírus H1N1, causador da gripe A. É como se o HIV se protegesse para que aquele organismo não fosse infectado por outro vírus, que iria competir com ele pela mesma célula, explicou o pesquisador Thiago Moreno.

“Durante a pandemia de 2009, foi surpreendente observar que indivíduos infectados pelo HIV não tiveram uma maior gravidade quando infectados pelo H1N1. É surpreendente porque, pela condição deles de imunocomprometimento devido à infecção pelo HIV, era esperado o contrário, que foi o que ocorreu com outros indivíduos imunocomprometidos, como os portadores de câncer e os transplantados”, disse o pesquisador.

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Os estudos sugerem que o efeito da pandemia em indivíduos infectados pela aids não foi  diferente do observado na população em geral. A explicação científica é que o HIV, ao responder à defesa da célula que ele ataca, usa uma proteína (IFITM3) capaz de inibir a replicação do vírus H1N1. Com isso, a capacidade do influenza de infectar as células é prejudicada.

Após constatarem o efeito do HIV sobre a replicação do vírus influenza, os pesquisadores  querem agora detectar qual é o efeito do influenza sobre o vírus da aids. Testes são feitos no IOC. Thiago Moreno admitiu que a ideia, no futuro, é buscar novos tratamentos para a gripe.

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