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Na última quarta-feira (28), foi realizada a primeira observação de uma luz proveniente da parte de trás de um buraco negro, localizado há 800 milhões de anos-luz de distância. A grande questão se dá porque o objeto cósmico deforma o espaço, dobra a luz e torce os campos magnéticos em torno de si próprio. Esse acontecimento foi previsto por Albert Einstein (1879 – 1955), com a Teoria da Relatividade.

A descoberta foi feita a partir de pesquisas para identificar mais sobre as diversas características de um buraco negro. Todo e qualquer material que cai no objeto cósmico serve como combustível para alimentar as fontes de luz contínuas próximas ao buraco negro. Assim é formada a região conhecida como coroa, que acaba superaquecendo a milhões de graus e cria um plasma magnético.

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O feito foi realizado por Dan Wilkins, astrofísico da Universidade de Stanford, que teve o estudo publicado na revista científica Nature. De acordo com o professor da Escola de Humanidades e Ciências de Stanford, Roger Blandford, há 50 anos, quando os cientistas especulavam sobre a relação entre campos magnéticos e buracos negros, eles não sabiam que, tempos mais tarde, seria possível observar com os próprios olhos a teoria de Einstein sendo aplicada.

Apesar do estudo, ainda estão programadas outras pesquisas para entender melhor o funcionamento dos buracos negros. Uma das instituições responsáveis por isso é o observatório de raios-x da Agência Espacial Europeia, o Athena (Telescópio Avançado para Astrofísica de Alta Energia). Wilkins também integra o projeto para auxiliar na composição da estrutura astronômica.

 

 

A física brasileira e professora da Universidade de Chicago, Angela Villela Olinto, tornou-se membro da Academia Americana de Artes e Ciências, título que a coloca ao lado de nomes como Albert Einstein, Martin Luther King, Winston Churchill, Nelson Mandela, Charles Darwin e outras figuras célebres da história e da ciência. Pioneira nos estudos da física de astropartículas, Olinto também foi a primeira mulher a dar aula no departamento de Física da instituição norte-americana. A integração na academia ocorreu na primeira semana de maio.

Em seguida, Olinto integrou a Academia Nacional de Ciências, que, só neste ano, elegeu 120 membros, sendo 59 mulheres, maior número já eleito em um único ano.

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A cientista é formada em Física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e possui doutorado em Física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). "Na faculdade me interessei por física de partículas e, no doutorado, pela astrofísica. Do pós-doutorado em diante, me dediquei a construir este novo campo que reúne as duas áreas de meu interesse anterior", diz Olinto sobre seu interesse pelas astropartículas, em entrevista à Exame.

Tendo ingressado no MIT nos anos 80, diz que na época não havia nenhuma cientista em seu departamento, apenas colegas homens, num turma com mais de 60 pessoas. A especialista é considerada líder no novo campo da “física das astropartículas”, que são partículas que compõem ou interagem com a matéria, como os núcleos atômicos e os neutrinos, que vêm de fontes astrofísicas distantes do sistema solar.

Em 2018, além das aulas e pesquisa, a brasileira assumiu o posto de diretora do departamento de astropartículas da Universidade de Chicago. Ela também participou da criação de um dos maiores laboratórios de observação de partículas energéticas construído na Argentina, o Observatório Pierre Auger. Angela participou fornecendo o apoio teórico para as observações e pesquisa.

O projeto, iniciado em 2010, acabou não sendo lançado por ser de alto custo. Em 2017, o grupo de cientistas conseguiu financiamento da Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA) para a criação de balões com telescópios para observar os feixes de luz na atmosfera e raios de alta energia.

O Observatório Espacial do Universo em um Balão de Superpressão (EUSO-SPB) foi desenvolvido com 80 pessoas de 13 países. O balão de alta pressão tem a dimensão de um campo de futebol. Durante o próximo lançamento, em 2023, o segundo balão ficará 100 dias no espaço enviando dados.

 

A youtuber e ex-BBB Bianca Andrade, conhecida como Boca Rosa, usou suas redes sociais, na noite da última quarta-feira (29), para falar sobre sua internação hospitalar no Albert Einstein, em São Paulo, por causa de uma crise de amigdalite.

"Estou fazendo esses Stories para tranquilizar vocês. Estou bem, dentro da medida do possível. Hoje, inclusive, estou muito melhor. Estou internada, sim, desde segunda-feira. Quando fiz aqueles Stories para vocês na segunda foi meu último suspiro assim e, em seguida, piorou muito, fechou minha garganta e eu fui para o hospital. Eu fui para tomar alguma coisa na veia, porque não estava mais aguentando de dor. E fui internada por ter esse histórico de repetição [de amigdalite] e tudo mais. O médico, anjo, na verdade, estranhou isso e pediu para fazer exame de tudo. E eu estou aqui internada. Ontem eu ainda estava com muita dor", explicou Bianca para os fãs e seguidores.

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A youtuber segue internada em recuperação e aguardando os resultados de alguns exames. A ex-BBB, explicou também que há muito tempo sofre com o problema.  

"E é sempre o mesmo caso. A última vez que tive foi no Dia das Mães. Aí, ataca minha garganta, fecha minha garganta e eu tenho infecção urinária. E ontem estava ardendo muito. De todas vezes que eu tive, foi a pior e eu não estava conseguindo falar", contou. 

A ex-BBB ainda comentou que está trabalhando com a equipe para continuar produzindo conteúdo para os fãs e se mostrou aliviada porque finalmente irá saber a causa do problema de saúde. “Finalmente, vou descobrir porque eu tenho esse histórico de repetição. Só saio daqui quando eu descobrir exatamente, se Deus quiser, vai dar tudo certo, já deu tudo certo",  concluiu Bianca.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmou um acordo com a fundação Fiocruz e os hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein para garantir uma consultoria sanitária sobre cuidados a serem adotados nas eleições municipais em razão da pandemia causada pelo coronavírus. 

Segundo o TSE, haverá um protocolo de segurança a ser adotado em todas as seções eleitorais do Brasil com o objetivo “proporcionar o mais alto grau de segurança possível para os eleitores, mesários e demais colaboradores da Justiça Eleitoral” diante do cenário de contágio. 

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A consultoria prestada vai avaliar todos os riscos à saúde pública durante a votação, além do desenvolvimento e divulgação dos procedimentos e protocolos sanitários e ambientais que devem ser adotados.

Em ofício dirigido às três instituições, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, agradeceu a ajuda "patriótica", prestada "graciosamente", sem custos aos cofres públicos.

Nesta semana, Barroso e técnicos do TSE se reunirão com três infectologistas para início dos trabalhos do grupo: David Uip, pelo Sírio Libanês, Marília Santini, pela Fiocruz, e Luís Fernando Aranha, pelo Albert Einstein.

O adiamento das eleições de outubro para novembro, aprovado pelo Congresso, foi defendido pelo TSE para atender as recomendações médicas e sanitárias de que postergar o pleito por algumas semanas seria mais seguro para eleitores e mesários.

*Com informações do site do TSE

O Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo entrou com um processo para cobrar o cantor Latino na Justiça. De acordo com a instituição, o artista realizou exames e consultas fora do convênio médico no ano de 2016 e ainda não efetuou o pagamento.

Segundo a documentação processual, o centro clínico requer R$ 9 mil atualizados da dívida original que era de R$ 7 mil na época. Ainda segundo o hospital, foram várias as tentativas de informar o famoso sobre o débito. Com a cobrança não retornada, o centro clínico decidiu ir à Justiça para receber o montante. 

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Mesmo com o andamento judicial, o artista ainda não foi notificado de maneira oficial. O endereço registrado nos autos é a antiga residência do cantor em São Paulo. Hoje em dia, Latino reside em sua cidade natal, o Rio de Janeiro.

Esta é só mais uma das diversas polêmicas que envolvem o nome do cantor. No início do último mês de maio, Latino anunciou o sorteio de um cão de raça em sua conta no Instagram e recebeu várias críticas. A própria gerência da rede social excluiu a publicação do artista carioca.

O Hospital Israelita Albert Einstein, situado em São Paulo, informou na tarde deste domingo (5) ter registrado a primeira morte por coronavírus entre os seus pacientes. Não foram divulgados detalhes sobre a vítima, mas a reportagem apurou que era um paciente idoso, com comorbidades.

O Einstein foi o responsável por diagnosticar o primeiro caso da doença no Brasil, em 25 de fevereiro, e, desde então, tem recebido um grande número de pessoas com sintomas da infecção por coronavírus, muitos com quadros graves. Até agora, no entanto, ainda não havia registrado nenhum óbito.

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Segundo informações da assessoria de imprensa, estão internados no hospital 123 pacientes com sintomas de covid-19, dos quais 117 já tiveram o diagnóstico confirmado por exames. Os outros seis ainda estão em investigação. Do total de internados, 66 estão na UTI.

Por causa do alto número de internações por coronavírus e pelo surto que se dissemina no País, o Einstein reservou uma das suas torres da unidade do Morumbi somente para pacientes com suspeita ou confirmação da doença. Os pacientes com outras enfermidades estão sendo atendidos no prédio da maternidade, onde as gestantes já eram internadas para o parto.

Ao menos 4.466 casos e 260 mortes de covid-19 já foram confirmadas no Estado de São Paulo até agora, segundo balanço da Secretaria Estadual da Saúde divulgado no sábado, 4.

A Swissmint, casa da moeda da Suíça, anunciou o lançamento da menor moeda do mundo. O produto irá homenagear o físico Albert Einstein.

A empresa estatal fez o anúncio nesta quinta-feira (23) e deu detalhes sobre a moeda. Ela tem 2,96 milímetros de diâmetro e pesa 0,063 grama. Para ver o rosto de Einstein é necessário usar uma lente de aumento.

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Ela possui o valor nominal de um quarto do franco suíço, ou 0,26 dólar. Foram produzidas 999 moedas, que serão vendidas por 199 francos suíços, o equivalente a R$ 854,75 na cotação atual. Elas também serão acompanhadas por com uma lente de aumento.

A casa da moeda publicou um vídeo em seu Facebook em que mostra o processo de criação da moeda. Na publicação, a Swissmint também anunciou que irá produzir outras moedas especiais. Desta vez, a ideia é que sejam moedas de 20 francos suíços com o rosto do tenista Roger Federer. (Com informações da agência AP)

Foto: Divulgação/Swissmint

Quase 140 anos depois do nascimento de Albert Einstein, a Universidade Hebraica de Jerusalém adquiriu uma centena de páginas manuscritas pelo físico, incluindo um documento inédito de seus trabalhos sobre a teoria do campo unificado.

A Universidade Hebraica, da qual Einstein foi um dos fundadores e que possui um dos maiores acervos sobre ele do mundo, apresentou nesta quarta-feira ante a imprensa uma parte das 110 páginas manuscritas que recebeu há duas semanas, depois de tê-las comprado de um colecionador americano.

A maior parte do conteúdo são cálculos matemáticos do fim dos anos 1940, mas também cartas dirigidas a colaboradores e escritos mais pessoais, como a missiva que enviou a um de seus filhos, Hans Albert.

Os pesquisadores conheciam praticamente a totalidade desses documentos, que estavam acessíveis em forma de cópias de maior ou menor qualidade, declarou Hanoch Gutfreund, assessor científico nos arquivos de Einstein da Universidade Hebraica.

A aquisição também inclui uma página que os pesquisadores nunca tinham visto, embora soubessem de sua existência.

Esta faz parte de um apêndice de oito páginas de um artigo de 1930 sobre os esforços do cientista para elaborar a teoria do campo unificado, afirmou Gutfreund, professor de Física e ex-presidente da Universidade.

Essas oito páginas nunca foram publicadas mas os pesquisadores tinham cópias, segundo ele.

"Mas nas cópias que tínhamos, faltava uma página, era um problema, um enigma [...] Para nossa grande surpresa e satisfação, esta página se encontra aqui", disse.

Em seu testamento, Einstein deixou para a Universidade todos seus escritos e seu patrimônio intelectual, incluindo o direito ao uso de sua imagem, como a da famosa foto do físico com a língua de fora.

O presidente Jair Bolsonaro teve febre de aproximadamente 38 graus Celsius, na noite de ontem (6), e o exame de imagem realizado mostrou quadro de pneumonia, de acordo com boletim médico divulgado nesta tarde pelo Hospital Israelita Albert Einstein. O presidente permanece internado na unidade semi-intensiva.

Logo após o porta-voz da Presidência, Otavio do Rêgo Barros, ter informado o estado de saúde do presidente, Bolsonaro foi ao Twitter dizer que estava bem. “Estamos muito tranquilos, bem e seguimos firmes”, disse o presidente, encerrando o texto com sinal de positivo.

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Depois do episódio isolado de febre sem outros sintomas associados, Bolsonaro "foi submetido à tomografia de tórax e abdome que evidenciou boa evolução do quadro intestinal e imagem compatível com pneumonia", conforme o boletim.

Foram realizados exames para identificação de bactéria ou vírus. "Eles fizeram os exames tanto viral quanto bacteriano e descartaram o viral. Então trata-se de uma questão bacteriana", disse o porta-voz.

Tratamento

A equipe médica aumentou o tratamento com antibióticos de amplo espectro, acrescentando nova medicação. "Os médicos acharam por bem acrescentar à antibioticoterapia um novo componente, uma nova droga, de forma que esse espectro possa ser ainda maior", disse Rêgo Barros.

O tratamento com antibióticos começou na noite do último domingo (3), após elevação da temperatura e aumento dos leucócitos nos exames laboratoriais na ocasião, o que poderia indicar um processo infeccioso.

Bolsonaro continua sem dor, com sonda nasogástrica e dreno no abdome para retirada de líquidos, e segue recebendo água por via oral em associação à nutrição parenteral.

Hoje ele realizou exercícios respiratórios e caminhou no corredor. Segundo o porta-voz, Bolsonaro está com dificuldades para dormir, a equipe médica avalia possibilidade "de auxiliá-lo para que ele durma um pouco mais".

Telefone

Por ordem médica, as visitas permanecem restritas. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, esteve na capital paulista hoje, mas não visitou o presidente devido à restrição. Bolsonaro falou hoje por telefone com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobre assuntos da pasta. Ele deve conversar, ainda hoje, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, de acordo com Barros.

Em relação à reforma da Previdência, o porta-voz disse que o presidente vai analisar todas as linhas de ação e decidir, junto com o ministro da Economia, os parâmetros da proposta que será enviada ao Congresso.

O presidente Jair Bolsonaro segue internado no Hospital Israelita Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, sem compromissos oficiais nesta terça-feira (5), oito dias depois de ser submetido a uma cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, a previsão é que o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, conceda coletiva de imprensa às 17h, mesma hora em que é divulgado novo boletim médico.

Em conversa com jornalistas na segunda-feira, 4, Rêgo Barros disse que Bolsonaro deve ficar mais sete dias internado para tratamento com antibióticos. Inicialmente, trabalhava-se com a ideia de que o presidente recebesse alta nesta quarta-feira, 6.

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No boletim médico divulgado instantes antes da coletiva, a equipe do Einstein tinha informado que o presidente teve febre de 37,3 ºC. Os médicos identificaram um acúmulo de líquido ao lado do intestino, na região da bolsa de colostomia que Bolsonaro usava até a semana passada.

O boletim médico divulgado por volta das 17h de hoje (3) pelo Hospital Israelita Albert Einstein informa que uma tomografia realizada na tarde deste domingo (3) no presidente da República, Jair Bolsonaro, descartou complicações cirúrgicas. Segundo o documento, o presidente continua apresentando evolução clínica estável, permanece sem dor e sem infecção.

“[O presidente] foi submetido à tomografia de abdome que descartou complicações cirúrgicas. Encontra-se com sonda nasogástrica aberta [para retirada de acúmulo de líquido no estômago], em jejum oral e nutrição parenteral [por via venosa] exclusiva. Realiza fisioterapia respiratória e motora no quarto e segue com as medidas de prevenção de trombose venosa”.

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Segundo a assessoria de comunicação da Presidência, Bolsonaro não está mais apresentando quadro de náusea e vômitos, como ocorreu na tarde de ontem (2). De acordo com os assessores, o resultado do exame de tomografia foi “tranquilizador”.

Por ordem médica, o presidente continua com restrição para receber visitas. Na manhã de hoje ele estava acompanhado da esposa, Michelle Bolsonaro, e do filho Carlos Bolsonaro.

O ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes foi submetido a um exame de cateterismo no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde está internado desde a manhã deste domingo, 27. Ele passou mal durante a madrugada, em Campinas (SP). Pelo Instagram, o ex-deputado federal pelo MDB Pedro Paulo informou que Paes "está ótimo".

Em um texto publicado às 18h13 deste domingo, Paulo informou que o ex-prefeito tinha acabado de passar pelo cateterismo. "Havia uma pequena artéria entupida, mas o próprio exame a desobstruiu. Não precisou sequer colocar stents! Agora, novos hábitos diários para uma vida mais saudável!", afirmou.

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A "Carta de Deus", escrita pelo físico alemão Albert Einstein, foi vendida nesta terça-feira (4) por quase US$ 2,9 milhões pela casa de leilões Christie's. O valor superou as expectativas dos especialistas, que haviam estimado US$ 1,5 milhão pelo artigo.

"A palavra Deus, para mim, não significa mais do que expressão e produto da fraqueza humana, e a Bíblia uma coleção de lendas veneráveis, mas ainda muito primitivas", escrevera Einstein.

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A carta, de uma página e meia, escrita em alemão, ganhou o nome "Deus" ainda que a palavra apareça somente uma vez durante a mensagem. O texto foi enviado, à época, ao filósofo alemão Eric Gutkind, autor do livro "Escolha a vida: o chamado bíblico para a rebelião", no qual colocava o judaísmo como entidade intocável.

O pai da relatividade escreveu dezenas de cartas durante a sua vida, nas quais discutia o judaísmo e a religião. Segundo Walter Isaacson, autor de uma biografia de Einstein, ninguém deveria se basear em somente uma carta para declarar a opinião do cientista sobre a existência de um ser supremo.

Para Isaacson, Einstein não era ateu. "Mas não acreditava em um Deus que escolhe os seus times ou as suas pessoas preferidas", afirmou. Na carta, o cientista diz que, se Deus de fato existe, ele não responderia a preces individuais ou faria intervenções em questões humanas.

Não é a primeira vez que a carta, que ficou famosa em 2008, depois de ter ficado por anos nas mãos da família Gutkind, vai a leilão. Em maio daquele ano, em Londres, um comprador anônimo pagou US$ 404 mil pelo documento.

Artigos do cientista, assim como outros textos, conquistaram grandes cifras em leilões passados, mas a "Carta de Deus" bateu o recorde. Antes, o maior valor tinha sido atribuído em 2002 a uma mensagem do cientista ao presidente Franklin Roosevelt, na qual alertava sobre os perigos de construções de bombas poderosas, arrematada por US$ 2,1 milhões.

Da Ansa

A equipe médica do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) decidiu adiar a realização da cirurgia que iria retirar a bolsa de colostomia, inicialmente prevista para 12 de dezembro. O Hospital Albert Einstein anunciou a postergação em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (23).

Os médicos relataram que os exames pré-operatórios ainda apontaram "inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais". Apesar disso, Bolsonaro "encontra-se bem clinicamente", segundo o informe.

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"A equipe decidiu em reunião multiprofissional postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal", informa a nota, assinada pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, pelo clínico e cardiologista Leandro Echenique e pelo diretor do hospital Miguel Cendoroglo. "O paciente será reavaliado em janeiro para definição do momento ideal da cirurgia."

Bolsonaro carrega a bolsa desde setembro, quando foi esfaqueado num ato de campanha eleitoral em setembro, em Juiz de Fora (MG). Este será o terceiro procedimento cirúrgico ao qual ele se submete desde então.

Quando chegou ao fim do tratamento contra um câncer, Geani Faria, de 50 anos, chorou - de alegria e de preocupação. De paciente a sobrevivente, já não tinha mais de passar por sessões agressivas de quimioterapia, mas precisava retomar a vida com algumas limitações. "Sou superativa. Quando soube que não poderia pegar peso, fiquei inconformada."

A solução veio com o esporte. A funcionária pública faz parte de um projeto do Instituto do Câncer de São Paulo de remo para sobreviventes do câncer de mama, criado em 2013, com reuniões duas vezes por semana na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP). Quem vê o grupo remando, todas vestidas de rosa, não diz que ali estão pessoas que passaram por doença tão agressiva. E a ideia é justamente essa.

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"Queremos quebrar o estigma e mostrar que você pode fazer qualquer coisa", diz Christina May Moran de Brito, chefe do serviço de reabilitação do Icesp e coordenadora do Programa Remama. O esporte melhora a resistência durante o tratamento e o vigor depois. No caso de mulheres que tiveram câncer de mama, ajuda a reduzir o inchaço no braço, possível efeito da mastectomia.

Geani vê esses benefícios e outros, que não se medem. "Parece que me torno mais forte com elas. A gente em festa, se divertir, em estar bem", diz ela, que foi este mês à Itália para representar o País em um festival de remo para sobreviventes do câncer de mama.

Aos 70 anos, Carmen Lúcia Mazzei nunca havia se imaginado naquela atividade - hoje fica na ponta do barco, ditando o ritmo das braçadas com um tambor. "Significa que estou recomeçando, me reinventando. Depois do câncer, fica a sensação de que a morte chegou, com a autoestima lá embaixo, começa a ver o cabelo cair, a fadiga da quimioterapia. Agora, é a celebração da vida."

Livro

Conectar sobreviventes também faz parte da rotina de Fabíola La Torre, de 42 anos. Médica que trabalhava em uma UTI oncológica pediátrica, ela se viu no papel de paciente há dois anos, quando foi diagnosticada com câncer de mama.

Desde então, mantém um blog sobre a doença, já escreveu um livro e pretende lançar outro sobre a vida pós-tumor. "Você passa a valorizar o marido que fica do seu lado, a risada linda do seu filho. São outras prioridades." Na internet, troca ideias sobre casamento, libido e beleza com mulheres que passaram pelo mesmo problema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma carta escrita por Albert Einstein e sua esposa, Elsa, durante o período nazista e no mesmo dia em que o cientista de origem judaica renunciou seu passaporte alemão, foi leiloada por US$ 25 mil pela casa Nate D. Sanders, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

O físico enviou a carta para sua irmã Maja Winteler-Einstein em 28 de março de 1933, a bordo do navio SS Belgenland, que deixou Nova York com destino à Antuérpia, na Bélgica, onde entregou seu passaporte no consulado alemão.

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Durante a viagem, Einstein recebeu a notícia de que os nazistas haviam atacado seu apartamento em Berlim e colocado uma placa que dizia “ainda não foi enforcado”, além de propor uma recompensa de US$ 5 mil pela cabeça do cientista.

Na carta, a mulher de Einstein lembrava que todos seus amigos tinham fugido da Alemanha ou estavam presos, além de que o casamento estaria passando por momentos “profundamente tristes”.

Elsa ainda dizia no texto que não conseguiu conter as lágrimas ao ler uma carta dos filhos, Tetel e Hans Albert. Einstein finaliza a carta com um tom que demonstra o oposto de sua esposa, aparentando aceitação do seu destino.

Em 2017, a mesma casa de leilões aceitou propostas por outra carta do cientista, onde ele criticava a postura indiferente da Inglaterra em relação ao nazismo e abordava os problemas econômicos causados pela Grande Depressão.

Ronnie Von surpreendeu os seguidores ao postar uma foto inusitada no Instagram. Na imagem, o cantor aparece na cama do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e explica que estava internado com H1N1.

O artista, de 73 anos, aproveitou para alertar os fãs sobre os sintomas da doença."Meus queridos, utilidade pública. Peguei a Influenza A, H1N1. Já estou bem melhor e em casa (...)Sob qualquer suspeita de Influenza A, procure um serviço médico, ela é extremamente agressiva", alertou. Confira a postagem:

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No comando do programa 'Todo seu', da TV Gazeta, Ronnie Von ficará afastado das atividades, inicialmente, por cinco dias. A emissora não se manifestou sobre o ocorrido. Nos anos 70, o cantor sofreu com a Síndrome de Guillains-Barré, uma doença inflamatória grave que afetou todo sistema nervoso.

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Cartas escritas por Albert Einstein em que ele apresenta a colegas suas reflexões sobre a física, Deus e Israel, nos anos 1950, foram vendidas nesta terça-feira (20), num leilão em Jerusalém, pela soma de 210 mil dólares.

As oito cartas escritas em inglês entre 1951 e 1954, em sua maioria endereçadas ao físico David Bohm, são assinadas por Einstein. Algumas delas têm anotações feitas à mão.

Na carta mais cara, vendida por 84 mil dólares, Einstein destaca que "se Deus criou o mundo, sua principal preocupação certamente não era torná-lo mais facilmente compreensível para nós".

Em outra carta, vendida por 50,4 mil dólares, ele discute a ligação elaborada por Bohm entre a teoria quântica e a teoria da relatividade.

"Eu devo admitir que eu não sou capaz de adivinhar como tal unificação poderia ser alcançada", escreveu o físico.

A carta datilografada ainda inclui uma equação escrita à mão com uma caligrafia caprichada.

David Bohm, nascido nos Estados Unidos filho de pais judeus, trabalhou com Einstein na Universidade de Princeton antes de fugir para o Brasil. Ele perdeu seu posto na instituição devido à caça às bruxas promovida pelo senador americano Joseph McCarthy.

A casa de leilões Winners indicou que as cartas vêm do patrimônio da viúva de Bohm.

Uma outra carta de 1954 menciona a possibilidade de Bohm se instalar em Israel, que havia sido fundada seis anos antes.

Einstein, vencedor do prêmio Nobel da física que tinha recusado a oferta de virar presidente do novo Estado, opinou que aquele não era o momento ideal para tomar essa decisão.

"Israel pode ser viva e interessante no sentido intelectual, mas as possibilidade lá são muito reduzidas, e ir para lá com a intenção de partir na primeira oportunidade seria lamentável", escreveu ele.

Em 1955, Bohm finalmente ocupou a cadeira de professor convidado no renomado instituto de tecnologia Technion, em Haifa, ao norte de Israel.

Einstein foi governador não-residente da Universidade Hebraica de Jerusalém. Em 1955, quando morreu, deixou para a instituição seus arquivos, a maior coleção de documentos seus no mundo.

Após perder a filha por suposto erro médico de uma equipe do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, o engenheiro Francisco Cruz Lima, de 60 anos, resolveu lutar para promover mudanças nos procedimentos e na conduta dos profissionais. Tudo começou com um documento relatando a morte da jovem de 27 anos e se transformou no Programa de Segurança do Paciente, que recebeu o nome de Júlia Lima neste mês.

Segundo o diretor-superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo Neto, esse programa terá como foco o engajamento dos profissionais ao dar assistência aos pacientes. "O Júlia Lima dará ênfase à experiência do paciente, atuando nos aspectos comportamentais dos profissionais assistenciais: empatia, comunicação e atitude", explica.

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O pai de Júlia passou a pesquisar sobre o tema e sugeriu mudanças no comportamento dos profissionais, como ouvir mais os pacientes e solicitar uma segunda opinião ao se deparar com um caso mais complexo. "Fiquei transtornado, mas não podia ser negligente com a situação. Dessa catástrofe que aconteceu, quis fazer algo melhor, porque não quero que ninguém passe pelo que a Júlia e nós passamos", diz Lima.

Júlia, que era atriz, deu entrada no hospital em 4 de fevereiro deste ano com dores no cóccix e foi constatado que tinha Síndrome de Cockett, compressão da veia ilíaca pela artéria. Ela foi operada dois dias depois e, entre os dias 9 e 10, ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), quando começou a apresentar complicações. Estava sendo medicada com um anticoagulante.

"Deveriam ter parado a medicação na primeira gota de sangue. Tiramos toalhas cheias de sangue e (os médicos) deixaram tudo acontecer lentamente. O olhar dela pedindo socorro não me sai da cabeça", diz o pai.

Queixas

Lima conta que, durante as 18 horas em que a jovem esteve internada, a família apresentou queixas, mas os médicos disseram que os sintomas eram normais. Júlia morreu no dia 10. Além da reformulação do programa, o Einstein prevê a construção de um memorial em homenagem à paciente, que será instalado na faculdade de Medicina da unidade. "Ela era uma pessoa intensa, gostava muito de artes e sempre adorou o balé. Tinha preocupação com o ambiente e era responsável", diz a mãe da atriz, a tradutora Sandra Giuliani Cruz Lima, de 59 anos.

Cendoroglo Neto diz que o caso da atriz ainda está sendo apurado, mas confirma que eventos atrapalharam no processo de recuperação da jovem na UTI. "Identificamos até o momento que houve uma sequência de agravos, associados ao uso de drogas de alta complexidade, que dificultaram o manejo da complicação e a reversão do quadro." O hospital informou que, se forem comprovados erros, o caso será encaminhado para os órgãos responsáveis. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) diz que uma sindicância foi instaurada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um raro par de estrelas, descoberto no observatório óptico de Cerro Paranal, no deserto do Atacama, no norte do Chile, permitiu confirmar até agora a teoria da relatividade de Albert Einstein, informou esta quinta-feira o Observatório Europeu Austral (ESO).

Uma equipe internacional de astrônomos descobriu "uma estrela de nêutrons, a mais maciça encontrada até agora, orbitada por uma anã-branca", uma estranha formação que permitiu comprovar a teoria da relatividade de Einstein, relatou o ESO em um comunicado divulgado nesta quinta-feira.

"Até agora, as novas observações se encaixam exatamente nas previsões da relatividade geral e são inconsistentes com algumas teorias alternativas", acrescentou.

A estrela de nêutrons é um pulsar que emite ondas de rádio, captadas na Terra pelo potente telescópio Very Large Telescope (VLT) e outros radiotelescópios, o que permitiu investigar o par de estrelas e pôr à prova os limites da teoria física.

A teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como uma consequência da curvatura espaço-tempo, criada pela presença de massa e energia, passou em todas as provas desde que foi apresentada pela primeira vez há quase cem anos, destacou o comunicado.

"Nossas observações em rádio eram tão precisas que já pudemos medir uma mudança no período orbital de 8 milionésimos de segundo por ano, exatamente o que prevê a teoria de Einstein", afirmou o cientista português Paulo Freire, um dos astrônomos que participaram do estudo, publicado na edição desta sexta-feira da revista Science.

Este pulsar tem apenas 20 km de tamanho e faz parte dos restos da explosão de uma supernova.

O VLT, poderoso instrumento de medição do comprimento de onda infravermelho, está localizado em Cerro Paranal, situado a 2.600 metros de altitude, perto da cidade de Antofagasta (1.360 km ao norte de Santiago). Ele é operado pelo ESO.

O ESO é a principal organização astronômica intergovernamental da Europa e o observatório astronômico mais produtivo do mundo.

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