Tópicos | injeções

Os reflexos do coronavírus, sobretudo na economia americana, estão levando o presidente Donald Trump à declarações cada vez mais polêmicas. Pressionado pela ala republicana, que almeja a reabertura definitiva dos Estados, nessa quinta-feira (23), o mandatário sugeriu a possibilidade de injeções de desinfetante para o tratamento da pandemia.

"E aí eu vejo o desinfetante, que derruba [a Covid-19] em um minuto. Um minuto! E tem um jeito de a gente fazer algo, uma injeção dentro ou quase uma limpeza? Porque, veja bem, ele entra nos pulmões e faz um trabalho tremendo nos pulmões, então seria interessante checar isso. Então, será preciso ver com os médicos, mas soa interessante para mim", declarou em uma coletiva da Casa Branca.

##RECOMENDA##

Na busca incessante pela cura que ponha a população na rua e reverta a paralisação do comércio, Trump também indicou dar uma chance ao tratamento com radiação ultravioleta. "Talvez seja possível, talvez não seja. Eu não sou médico. Mas eu sou, tipo, uma pessoa que tem um bom você sabe o quê", complementou, mesmo sem estudos científicos que garantam a eficácia da terapia com luz.

Vale destacar que, tanto o consumo de desinfetante, quanto a exposição à radiação ultravioleta podem acarretar em sérios riscos à saúde. Procurado pela CNN, um funcionário da agência de vigilância sanitária americana reagiu às declarações do presidente. "Eu certamente não recomendaria a ingestão interna de desinfetante", pontuou o especialista Stephen Hahn.

A polícia chinesa abriu uma investigação sobre uma creche particular em Pequim após queixas de pais que afirmam ter encontrado "marcas de injeções" nos filhos.

Os pais se reuniram para protestar nesta quinta-feira (23) diante da RYB Education New World. Alguns também afirmaram que os filhos foram obrigados a tomar remédios não identificados.

A escola pertence a uma empresa que administra diretamente ou em sistema de franquia 250 centros de educação em toda a China. O grupo passou a ter cotação na Bolsa de Wall Street em setembro.

A empresa pediu desculpas nas redes sociais e afirmou que os professores incriminados foram demitidos.

De acordo com a revisa Caixin, oito crianças de duas turmas com alunos entre dois e seis anos mostravam marcas de injeções.

"Eu perguntei a meu filho depois que ouvi o que os outros pais falaram. Ele disse que eles tomaram duas pílulas brancas depois do almoço e que depois todos dormiram", afirmou um pai ao canal estatal CCTV.

O novo escândalo acontece uma semana depois de outro caso de maus-tratos em uma creche que pertence ao grupo on-line de viagens Ctrip.

Três funcionários da creche, que fica na sede do grupo em Xangai, foram detidos após a divulgação de imagens que mostravam as crianças sendo maltratadas e obrigadas a ingerir mostarda, segundo os pais.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando