Paul Jackson Pollock (1912-1956) nasceu na cidade de Cody, em Wyoming, nos EUA. Jackson era o caçula de seis irmãos e era filho de um agricultor e uma costureira. Com apenas 10 meses de vida, a família de Pollock mudou-se de sua terra natal, na qual nunca mais voltou.
Pollock teve seu primeiro contato com estudos de arte ao matricular-se na Manual Arts High School de Los Angeles, na Califórnia. Entretanto, aos 16 anos, o artista foi expulso da escola. Por fim, em 1930, Jackson seguiu os passos de seu irmão Charles e se matriculou na Art Students League, em Nova York.
##RECOMENDA##Anos após, em 1938, Pollock começou a pintar murais em prédios públicos de Nova York. Este projeto artístico era desenvolvido pela Works Progress Administration. Durante a década de 1930, esta agência de artes realizou diversos projetos em obras públicas, empregando diversos artistas.
Mesmo trabalhando no projeto até 1942, Pollock seguiu desenvolvendo outros trabalhos, porém, começou a ter problemas com alcoolismo. Juntamente com seus trabalhos, o artista passou a fazer sessões de psicoterapia jungiana com o Dr. Joseph Handerson e, posteriormente, com a Dra. Violet Staub de Laszlo.
Ao descrever seu processo criativo, Pollock disse certa vez: “Quando estou na pintura, não tenho consciência do que estou fazendo. Só vejo o que fiz depois de um período de ‘conscientização’. Não tenho medo de fazer mudanças, destruir a imagem etc. porque a pintura tem vida própria. É só quando perco contato com a pintura que o resultado é ruim. Caso contrário, há pura harmonia, uma troca tranquila, e a pintura fica ótima.”
Após diversas iniciativas no Expressionismo, Pollock abandonou o estilo de gotejamento e começou a buscar representações figurativas. Foi neste período em que as telas do artista começaram a ficar mais sombrias, contando com uma série de trabalhos em preto e branco nomeadas “vazamentos negros”.
Em 1956, Jackson e sua namorada Lee Krasner se envolvem em um acidente automotivo. Lee sobreviveu, porém, Pollock morreu com apenas 44 anos. Krasner continuou a usar o ateliê do namorado e procurou manter a imagem do artista em evidência, inclusive com diversas exposições póstumas.