Tópicos | Janis Joplin

As apresentações em Woodstock de Janis Joplin, Jimi Hendrix, Joan Baez, entre outros grandes nomes do rock, permanecem gravadas na memória coletiva 50 anos depois do lendário festival de música.

Mas seis dos artistas mais importantes da década de 1960 não estiveram presentes, alguns por motivos que agora, em retrospectiva, parecem questionáveis.

##RECOMENDA##

- Bob Dylan -

O Nobel de Literatura Bob Dylan, um ícone da época, não se apresentou em Woodstock, apesar de então morar perto do estado de Nova York. Conta a lenda que Dylan estava tão cansado da multidão de hippies que aparecia em sua casa que declinou tocar no festival e viajou para a casa que tinha na Inglaterra naquele fim de semana de agosto de 1969.

Outra versão, contada pelo jornalista musical Julien Bitoun em seu livro "Woodstock Live", (Woodstock vivo, em tradução livre) é que o compositor de "Like a Rolling Stone" não se apresentou porque seu filho estava doente. Mesmo assim, duas semanas depois, tocou em um festival de música na ilha de Wight, na Inglaterra.

- The Beatles -

No final do verão de 1969, o Quarteto de Liverpool já tinha tirado a lendária foto em uma faixa de pedestres que ilustrou a capa do mítico álbum "Abbey Road".

Mas o grupo não pôde cruzar o Atlântico para tocar seu mais recente sucesso na época, "Come Together", em Woodstock.

Muitos culparam a namorada de John Lennon, Yoko Ono, por essa ausência, mas Bitoun garante que essa teoria não tem fundamento. De fato, os Beatles já tinham acabado sua carreira juntos e, embora naquela época não se soubesse, já tinham atuado como grupo pela última vez em janeiro de 1969 em um terraço de Londres. Lennon deixou a banda em setembro de 1969 e um ano depois, o grupo se dissolveu oficialmente.

- The Rolling Stones -

O verão de 1969 não foi auspicioso para o líder dos Rolling Stones, Mick Jagger: ele perdeu o festival de rock de que todo mundo fala hoje como um momento crucial da época para ir à Austrália rodar um filme de que ninguém se lembra, no qual interpretou o criminoso Ned Kelly.

Meses depois, quando os organizadores tentaram replicar o festival em uma noite de shows gratuitos em Altamont, Califórnia, os Rolling Stones tinham que se apresentar no palco central. Mas infelizmente, este palco era patrulhado por membros do grupo de motoqueiros Hell's Angels, e um dos espectadores foi assassinado. Para muitos veteranos da época, esse momento foi um ponto de inflexão na década do "paz e amor".

- Led Zeppelin -

Naquele verão, a emblemática banda de rock londrina preferiu a praia à lama de Woodstock, e o fim de semana do festival estava enlouquecendo as multidões em Ashbury Park, na costa atlântica de Nova Jersey.

Peter Grant, seu empresário, é citado no livro "Led Zeppelin: the Concert File", dizendo: "disse não porque em Woodstock teríamos sido mais uma banda no cartaz".

- The Doors -

E os Doors, por que não se apresentaram em Woodstock? "Porque fomos estúpidos e recusamos", admitiu o guitarrista do grupo, Robby Krieger. "Achávamos que seria uma cópia de segunda classe do Monterey Pop Festival", disse em alusão ao encontro de gigantes musicais na Califórnia em 1967.

- Joni Mitchell -

Joni Mitchell compôs a canção "Woodstock", embora não tenha tocado lá. Ele criou a canção idealizando o festival em 1970, mas a canadense, que tinha que se apresentar no domingo, precisou cancelar porque seu empresário, David Geffen, programou sua participação em uma emissora de TV em Nova York na segunda pela manhã e temeu que não chegasse a tempo.

Sábado (13 de julho) é o Dia Mundial do Rock, data que é uma referência para os fãs brasileiros do gênero. A comemoração virou tradição a partir de 1985 e traz à memória dos roqueiros lembranças dos grandes nomes que representam o segmento.

Por isso, o LeiaJá relembra a história de cinco personagens que, apesar de terem morrido antes dos 30 anos, marcaram para sempre seus nomes entre os maiores do gênero.

##RECOMENDA##

 

1 - Sid Vicious (1957-1979)

Foto: Wikimedia/Chicago Art Department/L. Schorr

Mesmo não sendo considerado um músico brilhante, o inglês Sid Vicious marcou época nas bandas The Flowers Of Romance e Sex Pistols. Além de ser dependente químico, o baixista tinha um relacionamento problemático com a namorada Nancy Spungen, que foi morta por uma facada atribuída a Vicious. O músico, preso e liberado algumas vezes pelo crime misterioso, em uma dessas idas e vindas trancou-se em um banheiro durante uma festa, em Nova York, e morreu de overdose após consumir heroína.

 

2 - Jimi Hendrix (1942-1970)

 

Foto: Wikimedia/Marjut Valakivi

Um dos maiores guitarristas da história, o inovador Jimi Hendrix é o responsável pelo uso da pedaleira "wah-wah" no rock popular. Além disso, foi um dos primeiros a usar a microfonia como melodia em suas apresentações. A morte do artista é um mistério, entretanto sabe-se que Hendrix morreu em Londres e é provável que tenha sido vítima de asfixia por seu próprio vômito após ingerir bebidas alcoólicas e soníferos.

 

3 - Janis Joplin (1943-1970)

Foto: Wikimedia/Albert B. Grossman

Influenciada pelo jazz e pelo blues norte-americano, a mulher com a voz mais marcante do rock 'n' roll é considerada um ícone da cena nos anos 1960. Em decorrência de sua dependência química, Janis morreu em 4 de outubro de 1970 após uma overdose de heroína. Mesmo com o falecimento da cantora, seus fãs a consagraram como a eterna rainha do rock 'n' roll.

 

4 - Jim Morrison (1943-1971)

Foto: Wikimedia/Elektra Records

Líder da banda The Doors e considerado um dos maiores vocalistas de todos os tempos, Jim Morrison também se envolveu com álcool e drogas durante a carreira de sucesso da banda nos anos 1960. A causa mais provável de sua morte, em 3 de julho de 1971 na cidade de Paris, capital da França, é uma overdose de heroína, porém como não houve autorização para a realização da autopsia, o caso nunca foi elucidado.

 

5 - Kurt Cobain (1967-1994)

Foto: Wikimedia/Bill Donald Bailey

Fundador e vocalista do Nirvana, uma das bandas de grande referência nos anos 1990, Kurt Cobain é lembrado pela potência vocal, por seu talento como guitarrista e por obras inesquecíveis da banda norte-americana. A exposição na mídia lhe causou depressão e dependência química, razões pelas quais acredita-se que o músico tenha cometido suicídio em seu apartamento, no dia 5 de abril de 1994.

Em um vídeo publicado na internet, na última quarta-feira (21), Nando Reis explicou para os fãs os significados - ou não - de algumas tatuagens que já fez. No canal, o cantor chamou atenção ao revelar que uma tattoo não deu certo ao ser reproduzida. Inspirada na cantora Janis Joplin, na foto do encarte que faz parte do disco "In Concert", a pintura foi feita no momento em que ele estava bêbado. 

Nando completou a explicação dizendo que cobrir a tatuagem foi a melhor solução, mas ainda conviveu com a arte no punho por aproximadamente quatro anos. "No dia que eu fiz, eu já achei estranho. Eu lembro que mostrei para Vânia (esposa) e pra Zoé (filha). Elas olharam, e xiii... Não ficou boa. E eu saquei que ela não tinha ficado boa", lembrou, tatuando por cima um pássaro, quando estava em Nova York. 

##RECOMENDA##

A história de um dos maiores ícones do rock'n'roll mundial chega, nesta quinta (4), à telona. O documentário Janis: Little Girl Blue, que revela detalhes da trajetória da cantora Janis Joplin, entra em cartaz no Cinema da Fundação. Os horários das sessões podem ser vistos no site do cinema. 

O documentário, dirigido pela indicada ao Oscar Amy J. Berg, já passou por importantes festivais de cinema e recebeu elogios por parte da crítica especializada. O filme, que demorou sete anos para ficar pronto, se aprofunda na breve carreira e na intimidade da artista através de imagens de arquivos - muitas delas inéditas, correspondências pessoais e entrevistas com ela e seus contemporâneos. 

##RECOMENDA##

A única passagem de Janis pelo Brasil também é mostrada na produção. Sua voz  marcante está fortemente presente no documentário através de imagens de apresentações suas performando algumas de suas canções mais icônicas, tanto da fase com a Big Brother & the Holding Company, quanto em sua carreira solo. 


Serviço

Estreia do filme Janis: Little Girl Blue

Quinta (4) | 16h20

Cinema da Fundação (Av. Dezessete de agosto, 2187 - Casa Forte)

R$ 14 e R$ 7

LeiaJá também

--> Cineasta promete abordar Ditadura Militar de forma crua

O famoso Porsche psicodélico da cantora Janis Joplin superou todas as expectativas e foi vendido por 1,76 milhão de dólares em Nova York, em um leilão nesta quinta-feira, que durou apenas cinco minutos, informou a RM Sotheby's.

O veículo de 1964, modelo 356C 1600, com a pintura psicodélica, pertencia à família Joplin. O preço era estimado em 600.000 dólares.

##RECOMENDA##

O valor alcançado representa um recorde para um Porsche 356 em um leilão, segundo a RM Sotheby's.

Joplin - que cantava "Oh Lord, won't you buy me a Mercedes-Benz" (Oh Deus, não me compraria um Mercedes-Benz?") - decidiu comprar um Porsche, mas não gostava da cor branca.

A artista, falecida em 1970, encomendou então uma pintura especial.

Após a morte da cantora, o Porsche foi herdado pela família de Joplin, que o emprestou ao Salão da Fama do Rock, em Cleveland, onde o automóvel permaneceu exposto entre 1995 e o momento em que os parentes da artista decidiram vender o carro.

O lendário Porsche conversível da estrela do rock Janis Joplin será leiloado em dezembro em Nova York, com um valor estimado de mais de 400.000 dólares, anunciou nesta terça-feira a casa de leilões RM Sotheby's.

O 1965 Porsche 365C 1600 Cabriolet, pintado com um caleidoscópio de cores ao estilo psicodélico e "Flower Power" da época, estava nas mãos da família de Joplin desde a morte da cantora, em 1970.

##RECOMENDA##

Nos últimos 20 anos o carro foi exposto no Salão da Fama do Rock and Roll de Cleveland (norte). A RM Sotheby's estimou seu preço em mais de 400.000 dólares, segundo um comunicado.

Originalmente branco, Joplin o comprou em 1968 e encarregou seu amigo Dave Richards de pintá-lo. Ele criou uma "História do Universo", segundo suas próprias palavras, que inclui um retrato da cantora com os membros de sua banda.

"O 365C de Janis Joplin é, sem dúvida, um dos Porsche mais importantes de todos os tempos", disse Ian Kelleher, um responsável da RM Sotheby’s, a maior casa de arremates do mundo dedicada ao ramo automobilístico.

Festa carnavalesca é o que não falta na capital pernambucana. Porém, nem só de frevo vive o recifense neste período de carnaval. Pensando nisso, o O’lucky Irish Pub promove nesta quinta (24) e sexta (25), a partir das 17h, shows com bandas que misturam rock, pop rock e reggae.

A noite desta quinta (24) será animada pelo Dj Valois e a banda Violação, que trazem em seu repertório músicas que vão de Janis Joplin a Mano Chao.  Já na sexta (25), a diversão da casa fica por conta da banda Bora Johnny e Betty Boop que interpretam os grandes sucessos das bandas The Strokes, Coldplay, Paralamas, além da cantora Alanis Morisette e Adele.

##RECOMENDA##

 

Serviço:
Happy Hour O'Lucky Irish Pub
Quinta (24) e Sexta (25), a partir das 17h
O’lucky Irish Pub (Rua Álvares Cabral, 142 – Recife Antigo)
Preço: R$ 10

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando