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Depois de mais de 40 anos do início de sua gravação, os Beatles anunciaram o lançamento de uma nova música denominada "Now and Then".

Chamada pelos produtores da banda britânica de "a última música dos Beatles", ela foi escrita e cantada por John Lennon (1940-1980), mas a versão final foi desenvolvida e trabalhada por Paul McCartney, George Harrison (1943-2001) e Ringo Starr.

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McCartney e Starr, por sua vez, conseguiram finalizar a música que será lançada simultaneamente em todo o mundo na próxima quinta-feira (2).

Lennon gravou uma versão demonstrativa de "Now and Then" no final da década de 1970. Em 1994, a viúva do músico, Yoko Ono, entregou a gravação aos três ex-integrantes da banda junto com as demos de "Free as a Bird" e "Real Love", lançadas posteriormente.

Em 1º de novembro, um documentário de 12 minutos sobre a música será lançado, já no dia 3, a canção ganhará um videoclipe. No entanto, não há muitos detalhes que foram revelados ao público.

"Now and Then", que foi mixada e produzida com o auxílio da inteligência artificial, será acompanhada por uma nova mixagem de "Love me do", música lançada em 1962. 

*Da Ansa

Uma canção inédita dos Beatles gravada com o auxílio de Inteligência Artificial (IA) para recriar a voz do falecido John Lennon será lançada este ano, anunciou Paul McCartney, que citou a "última gravação" do grupo.

O músico do lendário grupo de Liverpool, que vai completar 81 anos no dia 18 de junho, explicou em uma entrevista à BBC que para concretizar a gravação a equipe extraiu a voz de Lennon de uma antiga fita cassete.

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"Era uma demo que John (Lennon) tinha e na qual trabalhamos. Acabamos de finalizá-la", disse, antes de anunciar que a faixa será lançada até o fim do ano.

"Quando viemos fazer o que será a última gravação dos Beatles, era uma demo que John tinha (e) nós conseguimos captar a voz de John e torná-la pura por meio da IA".

"Então nós conseguimos mixar a gravação, como você faria normalmente. Isso dá algum tipo de margem de manobra", acrescentou.

Em abril de 1970, seis meses depois do lançamento do álbum "Abbey Road" e um mês antes antes do lançamento de "Let it Be", os Beatles anunciaram a separação do grupo.

Durante os 10 anos de carreira, os Beatles lançaram 14 álbuns de grande sucesso.

O ano é 1976. Paul McCartney faz uma visita inesperada a John Lennon em seu apartamento. O encontro dos músicos, um dos acontecimentos mais intrigantes para o imaginário dos fãs dos Beatles, é o mote do espetáculo musical "Dois garotos de Liverpool", do grupo A Liga do Teatro, que terá quatro apresentações nos dias 6 e 7 de maio, às 17 horas e às 19h30, no Teatro Waldemar Henrique, em Belém.

A peça, livremente inspirada no filme “Tudo entre nós” (2000), fala do dia 24 de abril de 1976, quando o apresentador de um programa de comédia na TV norte-americana fez a inusitada proposta: “Se John Lennon e Paul McCartney aceitarem se apresentar juntos, ao vivo, mais uma vez, pagamos a quantia de 3 mil dólares para eles”. De forma mais inusitada ainda, Lennon e McCartney estavam assistindo ao programa, juntos, no apartamento de John, e quase apareceram no estúdio. Os Beatles se separaram em 1970.

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Os acontecimentos que antecederam o evento, as possíveis conversas, risadas, choros, lembranças do passado e planos para o futuro são a inspiração para o musical assinado por Bárbara Gibson na dramaturgia e direção.

“Eu sou fã dos Beatles há mais de quinze anos. Lennon e McCartney são os dois artistas que eu mais admiro, duas pessoas que determinaram muito da artista que eu sou hoje. Acima de tudo, é uma homenagem sincera minha aos dois”, conta a diretora.

No protagonismo da peça, Lenno Ávila e Filipe Cunha dão vida aos dois ícones da música em uma interpretação marcada pela admiração. “Eu não consigo colocar em palavras o quão assustador e ao mesmo tempo empolgante é estar neste processo enquanto ator, porque é uma responsabilidade gigante, um projeto pensado com muito amor ao teatro, à banda e à relação que construímos com ela, com um laboratório realizado com muito cuidado”, relata Cunha.

O elenco ainda conta com Luiza Imbiriba, Paulo Jaime e Victor Azevedo, produção de Larissa Imbiriba, assistência de direção de Paulo Jaime e apoio cultural do Centro Cultural Atores em Cena.

"Dois garotos de Liverpool" é um convite aberto aos fãs de Beatles, mas também a todos que se identificam com a amizade, a música, os ideais fraternos e a história de dois dos maiores artistas que o mundo já viu.

Serviço

Espetáculo "Dois garotos de Liverpool", da A Liga do Teatro.

Dias 6 e 7 de maio, às 17h e 19h30, no Teatro Waldemar Henrique (Praça da República, s/n).

Ingressos na bilheteria do teatro ou pela plataforma Sympla – (www.sympla.com.br/evento/dois-garotos-de-liverpool/1962962)

Informações: 984250317 – Instagram: @aligadoteatro

Ficha técnica

Dramaturgia

Bárbara Gibson

Direção

Bárbara Gibson

Assistente de Direção

Paulo Jaime

Produção

Larissa Imbiriba e Luiza Imbiriba

Elenco

Filipe Cunha

Lenno Ávila

Luiza Imbiriba

Victor Azevedo

Paulo Jaime

Arte

Victor Azevedo

Fotos

Bruno Fadul

Luz

Marckson Moraes

Cenografia

Cláudio Bastos

Assessoria de Imprensa

Leandro Oliveira

Apoio Cultural

CCAC – Centro Cultural Atores em Cena

Da assessoria do espetáculo.

As imagens de um registro da única turnê dos Beatles no Japão, em 1966, foram divulgadas após uma longa batalha judicial no país.

A polícia japonesa gravou o vídeo de 35 minutos, em preto e branco e sem áudio, por questões de segurança. Agora, está disponível em acesso livre no YouTube.

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Os quatro cantores, vestidos de quimonos, saem do avião nas imagens. Em outras fotos, a banda se apresenta na frente de uma multidão enlouquecida no Budokan, em Tóquio.

Os arquivos têm, no entanto, um detalhe interessante.

Por conta do respeito à vida privada, o rosto dos Beatles e das outras pessoas filmadas estão borradas.

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Durante anos, a questão dos direitos de imagem dessas pessoas gravadas se tornou ponto de discórdia entre os fãs japoneses da banda, os defensores do direito da informação e a polícia local.

Os fãs recorreram à Suprema Corte do Japão para tentar autorizar uma versão sem censura. Eles alegam se tratar de um "documento histórico" e consideram absurdo querer "borrar" as pessoas gravadas há mais de 50 anos.

Segundo eles, é quase impossível identificar os rostos hoje em dia.

Em 2018, porém, o tribunal rejeitou esses argumentos. Ao fim, prevaleceu a proposta da polícia de tornar o documento público, mas com o rosto borrado.

Na música "When I'm Sixty Four", um jovem Paul McCartney se imaginava aposentado aos 64 anos. Mas a lenda pop britânica soprará 80 velas no sábado (17), uma semana antes de se apresentar em Glastonbury.

O ex-Beatle se tornará em 25 de junho a atração mais velha da história deste lendário festival de música britânico, que todos os anos atrai dezenas de milhares de pessoas ao sudoeste da Inglaterra.

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"A multidão de Glastonbury sempre me lembrou uma cena de batalha medieval", tuitou no final de março.

O show acontecerá dez dias após o término de sua turnê "Got Back Tour", com a qual lotou estádios nos Estados Unidos há um mês e meio.

Relutante em se afastar dos palcos, McCartney, que se apresenta solo há mais de 50 anos, teve de fazer uma pausa durante a pandemia da Covid-19.

Ele então se retirou em sua fazenda no sudeste da Inglaterra com sua filha Mary e quatro de seus oito netos. Mesmo recolhido, aproveitou para gravar o álbum "McCartney III", lançado em dezembro de 2020 e que alcançou o primeiro lugar nas paradas britânicas.

No ano seguinte, voltou a gravar acompanhado de uma constelação de estrelas da música, publicou um livro que relembra toda sua carreira - "The Lyrics" - e escreveu um livro de receitas veganas com as filhas Mary e Stella, além de um conto infantil.

Enquanto isso, o Disney+ lançou "McCartney 3,2,1" - uma série de entrevistas com o produtor Rick Rubin - e o documentário de Peter Jackson "The Beatles: Get Back".

No sábado, completa 80 anos, mas sua agenda está mais lotada do que nunca.

Apesar dos anos e dramas que marcaram sua vida, mantém o olhar travesso do "Macca" que ficou famoso com os Beatles.

Lord?

James Paul McCartney nasceu em Liverpool em 1942, em uma família modesta. Sua mãe, uma parteira, morreu quando ele tinha 14 anos.

No ano seguinte, conheceu John Lennon e tocou com ele nos Quarrymen, que mais tarde se tornariam os Beatles, com a chegada de George Harrison e Ringo Starr.

Os quatro, com seus cortes de cabelo icônicos, causaram histeria entre seus fãs. E assim "Beatlemania" varreu o mundo.

Ao lado de Lennon, McCartney escreveu sucessos como "Hey Jude", "Penny Lane" e, claro, "Yesterday", gravado em 1.600 versões diferentes.

A amizade de infância foi, no entanto, quebrada. As filmagens de "Let It Be", em torno do álbum homônimo, levaram ao fim do "Fab Four" em 10 de abril de 1970, para grande desespero de seus fãs.

McCartney formou o grupo Wings com sua esposa, a fotógrafa Linda Eastman, no teclado. Antes viciado em LSD, tornou-se um pai de família vegetariano. O casal criou quatro filhos, Mary, Stella - agora estilista - James e Heather, do casamento anterior de Linda.

Após 29 anos de casamento, Linda morreu em 1998 de câncer de mama. Com o coração partido, McCartney se dedicou a boas causas: meio ambiente, animais, direitos humanos. Tentou música clássica, pintura e escultura.

Conheceu Heather Mills, uma ex-modelo cuja perna foi amputada em um acidente, e se casou com ela em 2002. Eles tiveram uma filha, Beatrice, antes do divórcio em 2008.

Em outubro de 2011, McCartney se casou com a americana Nancy Shevell, herdeira de um rico empresário americano. O Sunday Times estima a riqueza do casal em £ 865 milhões (mais de US$ 1 bilhão).

Ao longo de sua carreira de sucesso, recebeu inúmeros prêmios, incluindo 18 Grammys, e foi nomeado "Sir" pela rainha Elizabeth II em 1997. Agora, há rumores de que poderá, em breve, ser feito "Lord", em um novo reconhecimento da marca cultural do músico prolífico.

Dos quatro Beatles, apenas ele e Ringo Starr ainda estão vivos, que aos 81 anos também segue em turnê.

Por Matheus Maio

Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band é, possivelmente, o álbum mais expressivo da carreira dos Beatles. Lançado no dia 1º de junho de 1967, o disco completa 55 anos nesta quarta-feira (1). Seu lançamento marcou uma virada nas temáticas presentes na banda, a partir dele a lisergia e a psicodelia tornaram-se pontos comuns nas músicas do grupo.

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O primeiro lançamento do disco se deu em 26 de maio de 1967, quando o álbum recebeu uma espécie de pré-lançamento no Reino Unido. Logo em seguida, em 1º de junho do mesmo ano, o álbum tornou-se o primeiro trabalho da banda a ser lançado em todo o mundo simultaneamente. No aniversário de 55 anos do acontecimento, diversos fãs e apreciadores da banda usam da data para comemorar a memória dos meninos de Liverpool.

Sgt. Pepper’s é considerado por críticos como um dos discos mais inovadores de seu tempo, além de ser um dos principais trabalhos dos Beatles. Descubra algumas curiosidades do disco a seguir:

Sgt. Pepper foi uma pessoa real

O nome Sgt. Pepper foi uma homenagem a um oficial da polícia Canadense. Segundo o site Express UK, o policial havia sido segurança em baladas, em uma das passagens da banda no país. Cheryl, neta do oficial militar, deu uma entrevista onde conta: “Meu avô supostamente os manteve longe de alguns problemas, assim, eles queriam reconhecê-lo por seu bom trabalho e sua bondade”.

A capa do álbum não foi consenso entre a banda

Paul McCartney foi quem idealizou as colagens e os uniformes para a capa do disco, porém, segundo a Rolling Stones EUA, John Lennon quis dar um toque artístico à capa, exigindo que as imagens de Hitler, Jesus e Ghandi fossem colocadas também. Mesmo sendo muito resoluto quanto a sua decisão, a ideia foi barrada pela gravadora e os outros membros da banda.

O Brasil é o quarto país que mais escuta o álbum

Segundo dados divulgados pela plataforma de streaming Spotify, o Brasil é o quarto país do mundo que mais escuta o Sgt’ Pepper, perdendo apenas para os EUA, Reino Unido e México.

Na última semana, um dos maiores e mais representativos tributos para um artista completou 30 anos. Em 1992, em Londres, ocorreu o Freddie Mercury Tribute Concert for AIDS Awareness, o concerto beneficente foi uma homenagem a Freddie Mercury, vocalista do Queen, que havia morrido em 1991. 

O concerto beneficente teve bandas como Metallica, Extreme, Guns N' Roses e U2. Além das participações dos artistas Elton John, David Bowie, Annie Lennox, Robert Plant, Phil Collen e Paul Young. Com isso, o LeiaJá separou quatro tributos marcantes da história: 

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 • The Night That Changed America (The Beatles); 

O evento foi realizado em 2014 para celebrar os 50 anos da primeira apresentação do Beatles nos Estados Unidos. O show teve mais de três horas de duração e entre os convidados estavam: Stevie Wonder, Maroon 5, Ed Sheeran, Katy Perry e Dave Grohl. 

Além disso, Ringo Starr e Paul McCartney se apresentaram e se uniram para tocar algumas músicas icônicas da banda, com Hey Jude tendo um coral de todos os presentes naquela noite. 

 • I Am The Highway (Chris Cornell); 

O concerto aconteceu em 2019, em homenagem ao vocalista Chris Cornell, que foi vítima de suicídio, em 2017. A apresentação aconteceu em Los Angeles, tendo as três bandas que o vocalista participou Soundgarden, Temple of the Dog e Audioslave. Além disso, Metallica e Foo Fighters também participaram do evento. 

O momento mais marcante da apresentação foi quando a filha do vocalista, Toni Cornell, e Ziggy Marley cantaram a música Redemption Song. 

 We're A Happy Family: Tribute To Ramones; 

O álbum lançado em 2003 traz Johnny Ramones juntando algumas bandas para fazer um álbum tributo para sua banda. O disco conta com um elenco estrelado, desde Stephen King como responsável pelos encartes e capa, até bandas escolhidas para interpretar as músicas mais famosas do Ramones. 

Entre as bandas participantes estão: Kiss, U2, Red Hot Chilli Peppers, Metallica, Green Day e Offspring. Além dos vocalistas Eddie Vedder e Marilyn Manson. 

 One Love: The Bob Marley All-Star Tribute; 

Em 1999, foi gravado um DVD tributo para Bob Marley. O show ocorreu na Jamaica e reuniu grandes talentos do Rock, Pop, Hip Hop e Reggae. A transmissão ocorreu pela rede TNT. Além de conter o show, o DVD possui bastidores e algumas cenas inéditas da família Marley. 

Entre os participantes do evento estão: Queen Latifah, Jimmy Cliff, Ben Harper, Lauryn Hill, Ziggy Marley, Busta Rhymes, Erykah Badu e Tracy Chapman. 

 

A morte de Charlie Watts, baterista dos Rolling Stones, pegou muita gente de surpresa. Nesta terça-feira (24), fãs do músico usaram as redes sociais para homenageá-lo, além de pessoas bem conhecidas do público. O ex-Beatle Ringo Starr fez uma publicação especial para Watts, que faleceu aos 80 anos.

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No Twitter, o artista postou uma foto para se despedir do amigo. Ele legendou: "Deus abençoe Charlie Watts. Vamos sentir sua falta, cara. Paz e amor à família". Aqui no Brasil, a cantora e compositora Pitty usou a mesma plataforma que Ringo para dar adeus a um dos grandes nomes do rock internacional. Ela exaltou a história do músico.

"Charlie Watts, a elegância roqueira em pessoa se vai. Sinto; mas penso que viveu bem e deixou um legado raro para qualquer ser humano. Vai com louvor, Charlinho. It's only rock n roll but I'll always love it", declarou a baiana. A morte de Charlie Watts foi confirmada por um agente. Em um comunicado, o britânico Bernard Doherty disse: "É com imensa tristeza que anunciamos a morte de nosso amado Charlie Watts. Ele faleceu pacificamente em um hospital de Londres na manhã de hoje, rodeado por sua família".

Na manhã desta quinta-feira (17) a plataforma de streaming da Disney no Brasil anunciou por meio das redes sociais que nos dias 25, 26 e 27 de novembro deste ano chega ao catálogo o novo documentário sobre a banda “The Beatles”. O conteúdo possui mais de seis horas divididos em três partes e será disponibilizado no serviço de streaming ao longo dos três dias.

Intitulado “The Beatles: Get Back”, o documentário promete trazer imagens inéditas de John Lennon (1940 – 1980), Paul McCartney, George Harrison (1943 – 2001) e Ringo Starr, uma vez que o cineasta Peter Jackson usou mais de 60 horas de conteúdo gravado que se passa no final dos anos 60, quando o grupo de Liverpool estava em gravação para o último disco antes da separação da banda: “Let It Be”.

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O diretor neozelandês tem trabalhado na composição do projeto há mais de três anos, por conta da grande demanda de material usado como base. De acordo com o cineasta, o documentário vai trazer as fragilidades humanas e a parceria do grupo, entretanto, não se trata de nostalgia, pois todo o conteúdo vai mostrar de forma honesta, crua e humana sobre o que acontecia nos bastidores da banda.

Peter Jackson já é conhecido no cenário audiovisual e tem em seu currículo,  entre outros, a trilogia de filmes “O Senhor dos Anéis”. A adaptação cinematográfica da história de J. R. R. Tolkien (1892 – 1973), trouxe “A Sociedade do Anel” (2001), “As Duas Torres” (2002) e “O Retorno do Rei” (2003) para as telonas. Este último, está empatado com “Ben-Hur” (1959) e “Titanic” (1997), como a obra de cinema com maior número de estatuetas conquistadas no Oscar, 11 no total.

 

O ex-Beatle Paul McCartney revelou, durante entrevista, se sentir muito próximo de seu antigo colega de banda, o guitarrista George Harrison, falecido em 2001. Para o músico, George mora em uma árvore que está plantada na entrada de sua casa, com a qual ele, inclusive, conversa de vez em quando. 

A árvore teria sido um presente do próprio Harrison para McCartney. O ex-guitarrista dos Beatles era um apaixonado por jardinagem e presenteou o amigo com o pinheiro que foi plantado na entrada de sua casa. “É uma árvore adorável. Ele me deu, então eu simplesmente plantei. Com o passar dos anos, toda vez que olho para ela eu digo: 'Essa é a árvore que George me deu'. Para mim, o George está dentro daquela árvore. Espero que ele esteja feliz com isso", disse o músico em entrevista à rádio americana NPR.

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Além disso, Paul disse que conversa com a árvore, para matar as saudades do amigo. “Hoje mesmo quando eu saía de casa de manhã, sai do carro, fechei o portão, olhei para ela e disse: 'Oi, George'. Ele está lá, crescendo forte". Recentemente, em outra entrevista, McCartney revelou, também, que consulta mentalmente o espírito de John Lennon na hora de compor. 

Os antigos membros dos Beatles, Paul McCartney e Ringo Starr lançaram, nesta quinta-feira (17), uma canção em parceria. A música intitulada ‘Here’s To The Nights’, faz parte do mais novo trabalho de Ringo, que também recebeu outras participações especiais.

A canção faz parte do disco ‘Zoom In’, lançado pelo artista e é uma composição de Diane Warren. Além do ex-colega de banda, Paul McCartney, também participaram Lenny Kravitz, Sheryl Crow, Corinne Bailey Rae, Joe Walsh e Dave Grohl.

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Atualmente com 80 anos, Rigo possui 20 álbuns e cerca de nove Grammys em sua carreira solo. Em seu site pessoal, o artista comemorou a nova empreitada. 

“Me parece uma música boa para encerrar um ano difícil. É o tipo de música que as pessoas gostam de cantar juntas e é maravilhoso como tantos músicos incríveis participaram. Dedico ela às noites que não lembraremos e aos amigos que não vamos esquecer e desejo a todos paz e amor para 2021”, escreveu o músico.

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A vida de John Lennon terminou brutalmente há 40 anos em Nova York, mas sua lenda continua viva, sua música continua a ser ouvida em todo o mundo e sua obra ainda é uma fonte de inspiração para outros artistas.

Talvez uma das maiores homenagens a Lennon tenha vindo das mãos de Bob Dylan, que em seu álbum "Tempest" (2012) lembra o músico assassinado em Nova York em 8 de dezembro de 1980 por um fã desequilibrado.

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Uma das faixas do álbum, intitulada "Roll on John", é um tributo de sete minutos a Lennon e sua jornada musical. Desde então, as homenagens são inúmeras e muitas vezes vêm de artistas não muito próximos musicalmente a ele.

Por exemplo, Ozzy Osbourne, vocalista do Black Sabbath, grupo de heavy metal, que fez uma versão muito pessoal de "How?", incluída no álbum de Lennon "Imagine".

No videoclipe, o artista, vestido com um longo casaco de couro preto, atravessa as ruas de Nova York para levar um buquê de flores até a placa memorial de Lennon no Central Park.

No mundo musical existem duas escolas: aquelas que se recusam a entrar no jogo da suposta rivalidade entre Lennon e Paul McCartney, e aquelas que o fazem.

"É uma bobeira. John e Paul fizeram parte do melhor grupo do mundo, que mudou a cara da música e inspira até hoje com suas harmonias", disse à AFP Sharleen Spiteri, líder do grupo Texas.

- Questionado -

Além da música, Lennon também foi uma figura contraditória que não gera unanimidade. Muitos hoje questionam sua imagem como ícone não-conformista e a sinceridade de suas posições sobre igualdade de gênero ou capitalismo.

Como já aconteceu com figuras como Ernesto Che Guevara, a imagem de Lennon, com suas frases emblemáticas e seus óculos redondos, se multiplica nas camisetas usadas por pessoas de todo o mundo.

"John ficou para a história como o provocador da banda, por exemplo com o terrível escândalo da época, quando disse que os Beatles eram mais conhecidos do que Cristo. Mas ele não se politizou e só passou a visitar galerias de arte com Yoko Ono. No início, o mais apegado à cultura, quem passeava pelas exposições, era Paul", lembra Stan Cuesta, autor de "The Beatles".

"Em Lennon existe um lado 'teddy boy' (movimento cultural jovem que surgiu em Londres nos anos 1950, com uma estética associada ao rock e à insatisfação social), mas ele é alguém que também teve um Rolls em uma época. Ele é uma pessoa muito complexa", garante Cuesta.

Eric Burdon, ex-líder do Animals, conta por exemplo no documentário "Rock'n'roll animal" que a canção "I am the walrus" dos Beatles, nasceu de uma "orgia sexual" da qual ambos participaram em Londres.

Mas voltando à música, Stan Cuesta insiste que Lennon foi um "gênio natural da música, o mais intuitivo dos Beatles e o único capaz de compor um clássico como 'Strawberry fields forever'".

Nova York, 8 de dezembro de 1980, pouco antes das 23h00. John Lennon e sua esposa Yoko Ono voltavam para casa após uma sessão de gravação, quando um homem aparece na frente do prédio e atira no músico cinco vezes.

Gravemente ferido, Lennon é levado às pressas para um hospital no banco de trás de um carro da polícia. Mas ele havia perdido muito sangue e "não tinha chances de sobreviver", explicou um médico.

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"O ex-Beatle John Lennon foi assassinado na segunda-feira em frente à sua casa em Nova York": o primeiro despacho daquela noite deu início a uma ampla cobertura da AFP sobre o trágico assassinato de um artista cuja popularidade era planetária.

O assassino, preso no local do crime, se chama Mark Chapman, tem 25 anos e diz que não resistiu às "vozes" que o levaram a matar Lennon.

Horas antes de passar ao ato, Chapman havia se juntado a outros fãs na frente da casa do cantor, que autografou para ele uma cópia de "Double Fantasy", seu novo disco.

Aos 40 anos, o músico britânico voltava à ribalta após vários anos de silêncio. Mas ninguém o havia esquecido, mesmo 10 anos após o fim dos Beatles, conforme os arquivos da AFP revelam sobre as homenagens prestadas.

- "Grande tragédia" -

É uma "grande tragédia", afirmou o então presidente eleito dos Estados Unidos, Ronald Reagan, logo após o anúncio da morte do músico, enquanto milhares de pessoas se reuniam próximo ao Central Park, em frente ao prestigioso "Dakota Building" onde residia Lennon com Yoko Ono e seu filho Sean.

Apesar dos anos de silêncio, John Lennon - que causou escândalo anos antes ao comparar a popularidade dos Beatles com a de Jesus - recebeu homenagens massivas.

Em 14 de dezembro, entre 100.000 e 200.000 pessoas enfrentaram o frio no Central Park, a dois passos da cena do crime, para prestar homenagem ao artista.

Em Miami, Los Angeles, Chicago, Seattle ou Boston, dezenas de milhares de admiradores se reuniram "em parques, praças, estacionamentos ou no anfiteatro natural de Red Rocks, nas Montanhas Rochosas, onde os Beatles deram um show em 1964".

Centenas de rádios americanas transmitiram incessantemente a música dos Beatles durante um dia inteiro e observaram os dez minutos de silêncio desejados pela viúva do músico.

- Até Moscou -

"É preciso voltar à trágica morte de John Kennedy ou do pastor Martin Luther King na década de 1960 para encontrar tamanha comoção com a morte de uma personalidade", disse a AFP naquele dia.

No Reino Unido, o impacto foi enorme. Em Liverpool, cidade natal do músico pacifista, "cerca de 20.000 pessoas cantaram juntas 'Give Peace a Chance'" ao final de um concerto organizado em sua homenagem em 14 de dezembro.

Como nos dias da Beatlemania, os fãs choravam e desmaiavam. "John Lennon não está morto. Enquanto sua música viver, ele não morrerá", disse o ex-empresário do grupo, diante da multidão enlutada.

As homenagens chegaram a Moscou, onde a polícia teve que intervir para dispersar centenas de jovens reunidos perto da universidade, carregando retratos de Lennon.

A União Soviética não ficou de fora do fenômeno dos Beatles, o grupo pop do século, cujos álbuns importados eram vendidos no mercado negro.

Décadas após sua morte, algumas das relíquias de John Lennon ainda estão sendo vendidas a preços elevados em leilões.

O piano com o qual compôs "Imagine" foi vendido em 2000 em Londres por 2,45 milhões de euros (2,95 milhões de dólares) e uma de suas guitarras por mais de 2 milhões de dólares (1,66 milhões de euros) nos Estados Unidos em 2015.

Alguns nostálgicos também não hesitaram em pagar 137.500 libras (152.000 euros, US$ 182.000) por um par de seus famosos óculos de sol redondos e até US$ 35.000 no Texas em 2016 por uma mecha de seu cabelo.

A lenda britânica da música pop, o ex-Beatle Paul McCartney, revelou nesta quarta-feira (21) que lançará um novo álbum solo este ano, após ter 'ressuscitado' e retrabalhado músicas inacabadas durante o confinamento pelo coronavírus.

O último álbum do ex-Beatle, "McCartney III", será lançado em 11 de dezembro após vários meses de trabalho em seu estúdio caseiro em Sussex, no sul da Inglaterra.

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As canções foram escritas e executadas por McCartney, que afirmou que não tinha planos de lançar um álbum em 2020 até que a pandemia o obrigou a ficar em casa por vários meses.

"Tinha algumas coisas nas quais trabalhei ao longo dos anos, mas o tempo passou e as deixei na metade, então voltei ao que tinha", disse McCartney, em comentários publicados pela agência de notícias britânica Press Association.

"Tratava-se de fazer música para mim mesmo, ao invés de fazer música por trabalho (...) Nunca pensei que tudo isso pudesse acabar em um disco", comemorou o artista de 78 anos.

Seu lançamento coincide com o 50º aniversário do lançamento de seu primeiro projeto solo, após a separação dos Beatles em 1970. Esse álbum foi seguido uma década depois por outro álbum "McCartney II".

"McCartney III", que fecha o tríptico, revela canções inéditas em que o ex-Beatle toca piano, bateria ou violão, além de cantar. Este é seu 18º álbum solo.

O Cavern Club de Liverpool, onde os Beatles fizeram sua estreia, reabriu, após meses de fechamento devido ao confinamento, bem a tempo para o início da Semana Internacional dos Beatles, a Beatleweek, que este ano será transmitida de forma virtual respeitando as medidas restritivas.

"É genial estar de volta", disse à AFP Peter Naylor, um grande fã dos "Fab Four", depois de assistir a um dos primeiros concertos organizados na quinta-feira (27) para celebrar o 50º aniversário da lendária banda pop inglesa. "Um clube emblemático como este, música de qualidade. Sentimos falta de vir aqui", afirmou.

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Descrito como "o clube mais conhecido do mundo" e "o berço da música pop britânica", o Cavern Club havia sido fechado no final de março por causa do confinamento. Sua reabertura coincidiu com o primeiro dia deste festival anual, que se prolonga até o dia 1º de setembro.

A banda, é uma das mais populares da história da música pop internacional, atuou 274 vezes no local entre fevereiro de 1961 e agosto de 1963. Este ano a maioria dos eventos habituais do festival foram cancelados, mas os concertos continuaram sendo transmitidos ao vivo pela internet.

"É mais parecido com um cabaret do que com o Cavern como o conhecíamos", disse seu diretor Bill Heckle. "Mas é genial estar de volta e ver os rostos sorridentes e os músicos tocando essas músicas extraordinárias novamente".

Para o cantor britânico Paul Jones, foi "uma honra" e "um privilégio" iniciar os concertos. Os Beatles cobravam inicialmente 5 libras por concerto - atualmente pouco menos de 100 libras -, cifra que sofreu um aumento de 300 libras assim que alcançaram a fama mundial.

Segundo o relatório semestral da Nielsen, transcrito pela I Heart Radio, a banda britânica The Beatles vendeu 1,09 milhão de discos em 2020 e tornou-se o grupo de rock com o maior número de vendas de álbuns do ano.

O conjunto de "Hey Jude" ganhou uma larga vantagem em relação aos demais colocados. Na segunda posição está a banda Queen, com 768 cópias vendidas, em terceiro Imagine Dragons, com 593 mil, em quarto FleetwoodMac, 565 mil e quinto Metallica, com 551 mil.

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The Beatles surgiu em 1960, com John Lennon (1940-1980), Paul McCartney, George Harrison (1943-2001) e Ringo Starr, e é considerada uma das bandas mais influentes no mundo da música.

Em 2021, o conjunto será homenageado pelo documentário "The Beatles: Get Back", produzido por Peter Jackson, que contará como foi a volta do grupo aos palcos em 1969 após um hiato de três anos.

Com "uma pequena ajuda dos amigos", como diz a música, o ex-baterista dos Beatles Ringo Starr fará um show online ao vivo nesta terça-feira, para marcar seu aniversário de 80 anos.

O músico britânico costuma comemorar seus aniversários com apresentações reunindo colegas e centenas de fãs, mas a pandemia frustrou seus planos para este ano.

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"Eu amo aniversários", disse Ringo recentemente à revista "Rolling Stone". "Este ano será um pouco diferente. Não haverá um grande encontro, mas estamos organizando este show juntos. Uma hora de música e conversa. É um grande aniversário."

Está programada uma reunião virtual entre Ringo e Paul McCartney, que se uniram no ano passado para uma apresentação surpresa em Los Angeles, como parte da turnê "Freshen Up" deste último. Ben Harper, Dave Grohl, Sheila E. e Sheryl Crow também devem estar entre as celebridades que irão comemorar a data com Ringo, que mora em Los Angeles.

A grande festa online começará às 21h de Brasília. O evento irá arrecadar fundos para as instituições Black Lives Matter Global Network, The David Lynch Foundation, MusiCares e WaterAid, segundo o site do músico. A sonda Curiosity, da Nasa, tuitou do espaço uma mensagem desejando feliz aniversário ao ex-Beatle.

Na entrevista à Rolling Stone, Ringo falou sobre priorizar a saúde, à medida que caminha para a nona década de vida. O músico revelou que se exercita de qualquer lugar, de três a seis vezes por semana, faz longas caminhadas e mantém uma dieta vegetariana, em que come "brócolis com tudo e mirtilo todas as manhãs."

Ringo disse que não saiu de sua residência em Los Angeles em cerca de 11 semanas de quarentena, e que convidou um engenheiro uma única vez, para uma sessão musical improvisada. "Faço um pouco disso e tenho uma sala de pintura, uma pequena sala de artes. Fico lá, pintando e fazendo coisas. E adoro me sentar para pegar sol. Eu amo Los Angeles."

Eles partiram milhões de corações quando se separaram no início dos anos 1970, mas meio século depois os Beatles mantém sua popularidade e continuam a reinar no mundo da música pop.

Em 10 de abril daquele ano, o dia não oficial da separação, Paul McCartney anunciou indiretamente que os "Fab Four" não voltariam a gravar juntos. Cinquenta anos depois, ainda são onipresentes.

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"Os Beatles são considerados a aventura mais fabulosa do século XX, mas ninguém poderia prever que tal sucesso duraria até o próximo século", disse à AFP Mark Lewisohn, historiador do grupo.

Cinco décadas depois, "os Beatles continuam no mais alto nível artístico e levam outros a tentar superá-los", diz o autor de "The Beatles: All These Years".

A separação nunca foi anunciada oficialmente.

Em uma entrevista publicada naquele fatídico dia de abril, pouco antes do lançamento do primeiro álbum solo de McCartney, ele simplesmente respondeu "não" quando perguntado se via uma retomada do trabalho com o não menos lendário John Lennon.

"McCartney rompe com os Beatles", publicou imediatamente o New York Times.

Posteriormente, a dissolução de seus vínculos comerciais em um tribunal britânico selou definitivamente a separação.

Milhões de fãs ficaram arrasados, lembra Philip Norman, autor da biografia oficial de McCartney publicada em 2016.

"Uma geração inteira cresceu com os Beatles. Eles lançaram um novo álbum para cada etapa importante da vida", enfatiza.

"Muitas pessoas pensaram que o futuro seria sombrio sem eles, era realmente um sentimento generalizado", acrescenta.

Mas hoje, ainda são os artistas mais vendidos de todos os tempos e seu catálogo, de "I Want to Hold Your Hand" a "Hey Jude", passando por "Yesterday" ou "Let It Be", continua popular.

"Estão por toda parte", diz Norman, "na linguagem cotidiana, nos títulos na mídia (...) são citados sem parar e sua música continua sendo tocada". E assegura: "O encanto é simplesmente indestrutível".

No final da década de 1960, o grupo de Liverpool - Lennon, McCartney, o baterista Ringo Starr e o guitarrista George Harrison - se tornou um fenômeno social "mais famoso que Jesus Cristo", segundo Lennon.

Mas a Beatlemania teve seu preço: em uma entrevista recentemente descoberta, Lennon confessou que a música "Help!", composta em 1965, era um pedido de ajuda no sentido literal.

"Era real, eu estava gritando 'socorro!'", afirmou. "Não há como desconectar, é 24 horas por dia (...) todo mundo quer um pouco de você".

As tensões, principalmente entre Lennon e McCartney, acabaram destruindo a banda.

Quando McCartney deixou saber do rompimento, passou quatro anos sem fazer um show.

Starr e Harrison já haviam lançado álbuns solo, Lennon e sua esposa - a japonesa Yoko Ono - já haviam formado a Plastic Ono Band.

Por sua parte, McCartney formou Wings com sua esposa Linda no final de 1971.

Lennon e Ono passaram a se concentrar cada vez mais no ativismo pacifista.

Em meados da década de 1970, quase se reuniram, mas enfrentaram questões insolúveis de direitos, segundo Norman.

E então, em 1980, a tragédia ocorreu. Lennon foi assassinado em frente à sua casa em Nova York por um desconhecido que queria se tornar famoso.

Em uma entrevista em 2016, McCartney revelou o alívio de ter se reconciliado antes da morte.

Em 1982, ele escreveu a música "Here Today", concebida, explicou, como uma mensagem de amor para Lennon. Ambos tinham sido a força motriz do grupo.

"Lennon e McCartney eram gigantes e juntos produziram algo mágico", diz Norman.

Na opinião de Lewisohn, os Beatles continuam se destacando no pop de hoje porque "existe um abismo entre a celebridade passageira (...) e os verdadeiros artistas como os Beatles, cujos talentos criativos alimentam a alma e inspiram alegria".

j-acc/es/mr

O "Philharmonic Dining Rooms" já era uma instituição em Liverpool, onde os Beatles costumavam se reunir. Nesta quarta-feira (12), tornou-se o primeiro bar inglês da época vitoriana a ser classificado como monumento histórico de primeira categoria.

"Phil", como é carinhosamente chamado nesta cidade do oeste de Inglaterra, foi construído em 1898 pelo arquiteto Walter Thomas. A época foi a idade de ouro da construção dessas tabernas conhecidas como "public houses", ou simplesmente "pubs".

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Situado de frente para a sala de concertos filarmônicos de Liverpool, distingue-se por sua exuberante fachada de pedra talhada e seu interior profusamente decorado.

Uma vez, John Lennon reclamou que a pior consequência da fama dos Beatles era "não poder mais ir beber uma cerveja no Phil".

Em uma viagem em 2018 à cidade onde surgiu o lendário grupo, seu companheiro Paul McCartney surpreendeu os clientes do local com uma apresentação improvisada.

Desde 1955, o estabelecimento estava classificado como monumento histórico de segunda categoria. A partir de hoje, passa a fazer parte das grandes joias arquitetônicas do patrimônio, como o Palácio de Buckingham.

Na opinião de Duncan Wilson, diretor-geral da Historic England, organismo encarregado destas classificações, o "Philharmonic Dining Rooms" é uma amostra excepcional da época vitoriana.

Seu ingresso na primeira categoria histórica "permitirá preservar seu interior excepcional e seu exterior" extravagante, ornado com florões em forma de obelisco, chaminés, torres e uma sacada no segundo andar, acrescentou.

Feita de ferro forjado dourado, sua porta principal é considerada uma das mais charmosas obras modernistas da Inglaterra. No interior, sua barra em forma de ferradura está cercada de complexos vitrais.

Seu proprietário, Eamonn Lavin, considerou a nova classificação uma "verdadeira honra" para este edifício com "uma história muito rica", visitado por "gente do mundo todo" para admirá-lo e "provar algumas cervejas".

Nesta segunda-feira (23), uma cena inusitada dentro de um metrô causou burburinho nas redes sociais. Um vídeo, que acabou viralizando na internet, mostra uma mulher discutindo com uma senhora que estava pregando o evangelho para os passageiros do vagão.

Nas imagens, a mulher que estava falando palavras bíblicas acabou irritando a viajante que tentava ouvir músicas dos Beatles. Incomodada com a situação, ela grita com a pregadora: "Cala a boca, filha da pu**". 

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E continuou: "Tá vendo que é doida? É doida. Remédio para doido é um outro doido batendo na porta. Deixa eu escutar Beatles, Rolling Stones. Jesus tá querendo se livrar de você".

Internautas afirmam que a situação teria acontecido no Recife. Porém, o LeiaJá entrou em contato com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que em resposta afirmou desconhecer do conteúdo divulgado na web.

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