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O quinto e último acusado pela morte da turista alemã, Jennifer Kloker, em 2010, foi considerado culpado pelo júri popular no julgamento realizado durante esta quarta-feira (27), no Fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife.

Depois de quase 8 horas, o juiz José Wilson Soares Martins, que presidiu a sessão condenou o réu a 26 anos de prisão, sendo 24 por homicídio duplamente qualificado e dois por crime de formação de quadrilha, que inicialmente será comprido em regime fechado. Durante a apresentação da defesa, os advogados de Alexsandro afirmaram que o cliente se e associou ao grupo apenas para cometer o crime do golpe do seguro.

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Ante o resultado da condenação de Alexsandro, o advogado de defesa, Armando Gonçalves, diz que vai recorrer. “Já fizemos o requerimento e vamos apelar porque a condenação é manifestamente contraria ao que consta nos autos, tanto é que embora ele não tenha confessado que o conselho de sentença fosse composto por pessoas não leigas Alexsandro sairia daqui, hoje, absorvido”, diz o advogado.

Para o promotor do caso, André Rabelo "a pena em si é bastante razoável pelos crimes que ele foi acusado". Acredito que se fosse o magistrado que decidisse a pena ele não condenaria o acusado”, avaliou.

Ainda segundo ele, “a pena foi de acordo com o que foram condenados os outros acusados. E é o que lei previne e eu continuo achando que a penalização no Brasil deve ser revista, porque é um absurdo um sujeito ser condenado a 26 anos e cumprir apenas 9 em regime fechado”.

Os outros quatro envolvidos no crime, Delma Freire, Ferdinando e Pablo Tonelli e Dinarte Dantas, foram condenados em dezembro do ano passado.

PENA DOS OUTROS - Já estão presos os outros acusados pela morte da turista. A pena Delma Freira, sogra de Jennifer, foi de 32 anos (30 de reclusão e 2 de detenção). Pablo e Ferdinando Tonelli, foram condenados a 25 anos e 6 meses, cada. A pena de Dinarte Dantas foi de 14 anos e quatro meses de reclusão.

 

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Durante a tréplica iniciada por volta das 18h10, o advogado de defesa, Armando Gonçalves, voltou a afirmar que Alexsando não efetuou os disparos e que o crime teria sido cometido por outra pessoa. "Quem cometeu o homicídio foi Pablo, uma vez que foi encontrada pólvora nas mãos dele e de Ferdinando. Se Alexsandro soubesse que teria sido cometido um homicídio ele iria abandonar o carro próximo a delegacia, seria muita ingenuidade”, afirmou o advogado.

Como tem feito desde começo da manhã desta quarta-feira (27), Gonçalves voltou a assegurar, durante a tréplica, que Alexsandro não efetuou os disparos contra Jennifer."O que passaram pra ele é que o carro pertencia a Delma e que ele executaria o golpe do seguro. Pelo desespero ele entrou nessa roubada e está aqui hoje sentando no banco dos réus, sendo tratado como marginal, de forma corajosa encarando todos aqui para provar que é inocente", enfatiza.

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"O depoimento do policial de ter visto uma mulher na BR-408 e ter visto ela morta posteriormente basta", contou o advogado que termina a seção pedindo uma avaliação mais rigorosa do júri. “Eu peço que analisem os fatos reais. Que os senhores julguem com imparcialidade, esqueçam o que foi dito e falado, mas analisem o que foi apresentado”, conclui. A tréplica foi encerrada por volta das 18h50 sem questionamentos do júri que se reunirá para dar o veredito final. 

Começou por volta das 17h10 a réplica do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que deve durar cerca de uma hora. Neste momento, o promotor André Rabelo continua alegando que Alexsandro Neves dos Santos efetuou os disparos contra Jennifer Kloker.

"Através da perícia eu mostro que os cerca dos dois minutos apontados pelo GPS do veículo, tempo em que o carro permaneceu parado, foi mais do que suficiente para que o acusado executasse o crime", afirmou Rabelo. O promotor utilizou também os depoimentos de duas testemunhas, um caminhoneiro e um policial militar, que alegam ter visto na BR-408 dois homens e uma mulher.

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Um deles, segundo o promotor, assistiu as imagens de uma câmera de segurança do Shopping Recife, onde aparecem Pablo e Ferdinando, e conseguiu identificar que nenhum daqueles homens que estavam na BR-408 eram os dois acusados. "Se Pablo confessou participação no crime, que interesse ele teria de apontar um inocente como o responsável pelos disparos?", indagou o promotor. 

Segundo André Rabelo, a promotoria está mostrando ao júri que o tempo em que o carro permaneceu parado foi suficiente para o acusado cometer o crime. “Se o que consta nos autos não for suficiente para condenar esse homem, rasguem esses processos".

O promotor ainda termina fazendo um pedido: “Eu peço a condenação dele, não só pelo homicídio, mas também pela formação de quadrilha. Quem mata gente merece ser condenado e ir para a cadeia”. A defesa do acusado entra com a tréplica e deve durar cerca de uma hora.

A promotoria segue acusando Alexsandro dos Santos de ter atirado e matado, a turista alemã, Jennifer Kloker, em 2010. De acordo com o promotor, André Rabelo, os outros quatro réus foram beneficiados pela confissão. 

"Você fez o que pior pode fazer que é um ser humano matar por dinheiro. Aquilo era uma terça-feira de Carnaval, você poderia estar em um bloco, mas você preferiu, por R$2.500, tirar a vida de uma jovem de 22 anos. Privaram uma criança de dois anos de ver a mãe pelo resto da vida”, relatou.

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No dia do crime, segundo o promotor, para não deixar digitais no carro, Alexsandro dirigiu com as palmas das mãos e para fechar a porta, fez isso de punho fechado, por isso, as digitais encontradas no carro foram as de Pablo, que teria conduzido o veículo antes do acusado. "Nos autos, consta que todos os outros quatro acusados disseram ter participado da morte de Jennifer, mas quem atirou foi Alexsandro. Cada um dá as suas razões, pediram para ser condenados, mas todos quatro, sem exceção, disseram que Alexsandro efetuou os disparos", esclareceu o promotor. 

"Os outros acusados foram beneficiados pela confissão. Mas você perdeu, Alexsandro, de ter a sua pena diminuída porque você não teve a dignidade de assumir os seus atos. Mas ele não está respondendo só por esse crime não, ele está respondendo por formação de quadrilha. Os senhores e as senhoras são os juízes hoje aqui. E a única coisa que promotoria pede hoje aqui julguem de acordo com a lei. Tudo o que estamos pedindo é que esse homem seja condenado pela morte de Jennifer Kloker, pois foram os tiros que ele disparou que tiraram a vida daquela jovem", concluiu o promotor, André Rabelo. 

Após os depoimentos, será iniciado o debate entre a promotoria e a defesa. Cada parte terá uma hora e trinta minutos. Em seguida, pode haver réplica do MPPE e a tréplica da defesa, que garantem mais uma hora para cada.

A promotora Ana Cláudia Walmsley, que acompanha o caso da morte da alemã Jennifer Kloker, em 2010, fez um apanhado do ocorrido e narrou como tudo aconteceu, durante o julgamento do último acusado, Alexsandro Neves, apontado como o homem que atirou na turista, na tarde desta quarta-feira (27). 

Ela afirma que Alexsandro não teria outra posição a não ser a de matador, já que ele havia sido contratado para outro crime. “Consta nos autos que a filha de Delma afirma que o filho de Jennifer, que mora atualmente com ela na Itália, diz constantemente: um homem preto matou a minha mãe três vezes. Alexsandro confessou na frente do próprio advogado que atirou contra Jennifer. Ele não foi torturado", relatou. 

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Segundo ela, o crime foi premeditado, por conta de um seguro de vida de 500 mil euros. Ainda de acordo com a promotora, por ser agredida constantemente, Jennifer queria retornar para a Alemanha. Os familiares de Pablo, marido da vítima, queriam que a mulher assinasse um documento, passando a guarda do filho do casal para eles. "Ele confirmou ter atirado contra Jennifer. Não existe nenhuma dúvida de que o acusado matou a vítima. Os três mataram a vítima, um pela criança, outro por ciúme e Alexsandro por dinheiro", afirmou Ana Cláudia. “O acusado já havia sido contratado, inclusive, para matar Ferdinando”, completou.

Durante a acusação, a promotora é enfática: "Não existe nos autos nada que exclua a participação de Alexsandro. Ele podia ter escolhido meios de vida diversos. O MP vai pedir aos senhores que o condene. Ele cometeu um crime duplamente qualificado. Ele matou por motivo torpe e por traição. O que o acusado disse aqui hoje não tem nenhuma afirmação nos autos. Após a prática do crime eles apertaram as mãos para comemorar o crime. E por isso as mãos de Pablo e Ferdinando tem pólvora. Como Alexsandro foi preso um mês depois não foi encontrado resquícios nas mãos dele. O fato de uma pessoa não ter antecedentes não quer dizer que ela nunca cometeu um crime. Uma pessoa não escolhe outra para praticar um homicídio por acaso. O plano de Delma era casar com Ferdinando no Brasil, só que ao mesmo tempo Ferdinando era o beneficiário do seguro e por isso ela já teria acertado a morte dele,” concluiu a promotora. 

O julgamento de Alexsandro dos Santos, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife, retomou após uma pausa para o almoço nesta quarta-feira (27). O homem acusado de atirar e matar a turista alemã, Jennifer Kloker, em 2010, conheceu Dinarte Dantas, irmão de Delma Freire, no bairro onde moravam. 

Alexsandro afirma que foi contratado para levar a família para Fortaleza por R$ 3 mil. Mas essa viagem não aconteceu. “Desconfio que tenha sido Pablo que matou Jennifer pois no dia do fato, quando ele disse que não teria mais a viagem, ele disse que queria dar o golpe no seguro do carro. Seria como um furto do veículo”, relatou. “Ele (Dinarte) disse que o carro era da irmã e não falou nada que o veículo era alugado”, completou o acusado.

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Ainda segundo ele, o carro seria pego no bairro do Curado, no Recife, e de lá seguiria para São Lourenço. O veículo ficaria escondido para posteriormente ser desmanchado. “Eu só fiquei sabendo da morte no outro dia. Deixei todos os quatro na BR, eu não sabia que teria uma criança, deixei o carro perto da Delegacia, peguei um ônibus e voltei para casa”, afirmou.

O acusado relatou que Dinarte, irmão de Delma Freira, ainda o ameaçou. “Não diga nada, pois você não tem nada a perder. E a família dele teria mais a perder do que ele”, descreveu o acusado.

Os advogados de defesa ainda questionaram o acusado sobre como teria sido o período na cadeia, que afirmou ter sido torturado. "Não tinha cama. Dormia numa folha de jornal, quando me deixavam dormir. Eles jogavam muita água. E quando eu não sabia responder algumas perguntas era colocado de pé, algemado na grade", disse ele, no julgamento que ocorre neste momento no Fórum de São Lourenço da Mata.

A promotoria não fez perguntas ao acusado e seu depoimento foi encerrado às 13h44.

 

 

O juiz José Wilson deu uma pausa de 40 minutos (para almoço) no julgamento de Alexsandro Neves, que está acontecendo no Fórum de São Lourenço da Mata. Antes de pausa, a promotora Ana Cláudia interregou o delegado Alfredo Jorge, sobre o momento em que Dinarte (irmão Delma Freire, mentora de sogra de Jennifer) confessou a participação dele e de Alexsandro no crime.

"Deixamos ele contar várias mentiras e depois, de posse das provas, ele retornou, tirou vários pertences do bolso e afirmou que ficaria preso porque passaria a contar a verdade", disse o delegado em depoimento.

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Ainda segundo o delegado, Dinarte teria apresentado Alexsandro a Delma, Pablo e Ferdinando, e que pelo crime seria pago 5 mil reais, dos quais a metade já haviam sido pagos."O pagamento ocorreu em uma estação de metrô", afirmou o delegado.

Com informações de Damares Romão

O júri do Conselho de Sentença foi formado com cinco mulheres e dois homens.Estavam programadas para esta manhã as ouvidas de Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, delegados responsáveis pela investigação do crime, relacionados pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) como testemunhas de acusação. No entanto, a promotoria solicitou a dispensa da delegada e a defesa solicitou a dispensa de um perito. Há um outro perito que será ouvido. Às 10h, começou o depoimento do delegado Alfredo Jorge que ainda está em curso.

Já houveram quatro quedas de energia no Fórum onde está sendo realizado o julgamento, no entanto, elas não interferiram no processo, que segue acontecendo.

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Com informações de Damares Romão

 Os advogados de defesa de Alexsandro Neves dos Santos, acusado de ser o assassino da turista alemã Jennifer Kloker, afirmam que ele não é o responsável de ter efetuado os disparos contra a vítima. Eles não negam a participação do cliente no crime, mas alegam que a função dele na ação seria outra: dar o golpe do seguro do carro.

Questionado sobre o fato de inicialmente Alexsandro ter confessado ser o atirador, o advogado Armando Gonçalves informa que o cliente temia pela vida de seus familiares e admitiu a culpa. “Em depoimento, ele afirmou que estava sendo ameaçado”.

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A defesa promete que mostrará ao corpo de jurados fragilidades das acusações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). “Nada indica que foi Alexsandro que efetuou os disparos. Na verdade a prisão dos acusados só começou quando foi detectado resíduo de pólvora nas mãos de Pablo e Ferdinando. Se foi detectado isso, como que Alexsandro pode ser acusado?”, questionou Josias Domingos, outro advogado de defesa.

O juiz que presidirá a sessão, José Wilson Soares Martins, já está presente no Fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife. O julgamento deveria começar às 8h30 desta quarta-feira (27), a espera no momento é pela chegada dos 25 convocados, de onde serão escolhidas sete pessoas, que formarão o júri popular. A juíza Marinês Marques Viana que condenou os outros quatro acusados pela morte da alemã, também está no local. 

 

O acusado de ser autor dos disparos que matou a turista alemã, Jennifer Kloker, em 2010, chegou ao Fórum de São Lourenço da Mata, onde vai ser julgado nesta quarta-feira (27). Alexsandro Neves foi levado ao julgamento em uma van do sistema penitenciário, escoltada por duas viaturas da Polícia Militar (PM). 

O homem é acusado do homicídio e deveria ter sido julgado em dezembro do ano passado, junto com os outros acusados pelo crime, Delma Freire, Ferdinando e Pablo Tonelli e Dinarte Dantas. Mas como advogado responsável pela defesa de Alexsandro não compareceu, impedindo o direito do réu à defesa, o julgamento foi adiado para fevereiro de 2013. 

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O último acusado do assassinato da turista alemã Jennifer Kloker, em 2010, vai ser julgado nesta quarta-feira (27), no Fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Alexsandro Neves é acusado de ter disparados os tiros contra a alemã. 

O promotor André Rabelo já chegou ao local e acredita que a exemplo dos demais, Alexsandro também será condenado. “Ele principalmente, por que ele foi quem efetuou os disparos. Os outros tiveram motivos diferentes, um por dinheiro, outro por que queria ficar com o neto, e outro por que se sentia traído. Alexsandro não, ele praticou o crime por dinheiro. Ele é o tipo que a gente chama de matador profissional. É o pistoleiro que recebe dinheiro pra matar, um dos mais perigosos”, relatou. 

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A expectativa do promotor é que o caso seja concluído ainda hoje. “A gente espera que o conselho de sentença de São Lourenço da Mata  também o condene. Por ser uma pessoa só, não há por que utilizar outras provas além das que já foram apresentadas. A expectativa é que no final da tarde de hoje seja concluída”, concluiu Rabelo.  

Com informações de Damares Romão

O quinto acusado da morte da turista alemã Jennifer Kloker vai ser julgado nesta quinta-feira (27), no fórum de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O juiz José Wilson Soares Martins presidirá a sessão que deve começar às 8h30. 

Serão ouvidas as testemunhas de defesa e acusação, os delegados responsáveis pela investigação do crime, Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, e um perito do Instituto de Criminalística (IC) que foi relacionado pela defesa do réu.

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Alexsandro Neves é acusado do homicídio e deveria ter ido a julgamento em dezembro do ano passado, junto com os outros acusados pelo crime, Delma Freire, Ferdinando e Pablo Tonelli e Dinarte Dantas. Mas como advogado responsável pela defesa de Alexsandro não compareceu ao fórum, impedindo o direito do réu à defesa, o julgamento foi adiado para fevereiro de 2013. 

Já estão presos os outros acusados pela morte da turista. A pena Delma Freira, sogra de Jennifer, foi de 32 anos (30 de reclusão e 2 de detenção). Pablo e Ferdinando Tonelli, foram condenados a 25 anos e 6 meses, cada. A pena de Dinarte Dantas foi de 14 anos e quatro meses de reclusão.

Julgamento – No início da sessão, haverá a escolha dos sete jurados entre os 25 convocados, o depoimento das testemunhas de acusação e o interrogatório do réu. Após os depoimentos, será iniciado o debate entre a promotoria e a defesa. Cada parte terá uma hora e trinta minutos. Em seguida, pode haver réplica do MPPE e a tréplica da defesa, que garantem mais uma hora para cada.

Com informações da assessoria

A juíza Marinês Marques Viana acabou de ler a sentença dos acusados da morte da alemã Jennifer Kloker, assassinada em fevereiro de 2010. Durante a leitura a juíza afirmou que Delma Freire é fria e calculista, além de ser uma péssima mãe, e de ter uma “índole maléfica”.

A pena definida para ré é de 32 anos em regime fechado. Pablo Tonelli, companheiro da vítima, terá pena de 25 anos e seis meses. Ferdinando Tonelli (sogro de Jennifer) também cumprirá pena de 25 anos e seis meses em regime fechado. Dinarte de Medeiros (irmão de Delma) colaborou com as investigações e por isso teve a pena diminuída em seis anos, ele cumprirá pena de 14 anos e quatro meses em regime fechado.

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No final da sessão, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) relatou que “a justiça foi feita”.

O terceiro dia do julgamento do caso da alemã Jennifer Kloker foi caracterizado por revelações. Além de admitirem ter participação no assassinato, Delma Freire e Fernando Tonelli confirmaram a motivação do crime, que teria sido o comportamento da jovem. Os dois acusaram a vítima de se prostituir, maltratar o filho, espancar a mãe de Ferdinando, ser viciada em heroína e trair Pablo com outros homens.

O réu Ferdinando também confessou ter planejado com Delma e Pablo o homicídio da alemã ainda na Itália, e que ainda deu R$ 2.500 para que Dinarte Dantas contratasse alguém para efetuar o crime. Já Delma foi mais além em seu depoimento,  afirmou que Pablo dirigiu o carro até o local onde ocorreu o homicídio e que Ferdinando deu R$ 2.500 a Dinarte para que ele contratasse Alexsandro Neves,  em troca de um táxi e um ponto credenciado desses veículos.

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Os promotores Ana Claudia Walmsley e André Rabelo pediram a condenação dos quatro acusados pelos crimes de homicídio e formação de quadrilha e ainda por fraude processual para Delma. Os advogados da defensoria solicitaram aos réus que os quatros fossem condenados pelos crimes que confessaram, e que desconsiderassem as acusações pelo crime de formação de quadrilha.

O terceiro dia do julgamento do caso Jennifer Kloker foi marcado por muitas revelações. A ré Delma Freire, sogra de Jennifer, assumiu pela primeira vez participação no crime que vitimou a turista alemã, em 2010. Em novo interrogatório, solicitado pela defesa e concedido pela juíza Marines Marques Viana, Delma confessou ter planejado o crime. 

A motivação seria o comportamento de Jennifer. Conforme a ré, a alemã era usuária de drogas, maltratava o filho e traia o marido. Delma também contou que o crime foi arquitetado ainda na Itália e que daria um táxi ao irmão, Dinarte Medeiros, para participar da execução, pois ele era a “única pessoa errada que ela conhecia no Brasil”.

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Antes dela, Ferdinando Tonelli prestou depoimento no Fórum de São Lourenço da Mata. Ele também confessou ter planejado o crime, ao lado do filho adotivo Pablo e Delma ainda na Itália. O motivo seria o “amor ao neto”, já que na versão apresentada pela dupla, Jennifer era uma mãe violenta. 

Caso – A turista alemã Jennifer Kloker, de 23 anos, foi assassinada com três tiros, às margens da BR-408, no município de São Lourenço da Mata, Grande Recife, no dia 16 de fevereiro de 2010. Jennifer, o filho de três anos, Pablo Tonelli (marido), Ferdinando Tonelli (sogro) e Delma Freire (sogra), vieram da Itália passar as férias no Brasil. A família da turista relatou na época que o carro em que estavam havia sido abordado por dois assaltantes na BR-408 e que Jennifer teria sido assassinada.

As investigações identificaram várias contradições nos depoimentos. Os cinco acusados da morte de Jennifer foram indiciados por homicídio triplamente qualificado e quatro deles tiveram a prisão preventiva decretada: Pablo Tonelli, Ferdinando Tonelli, Delma Freire – apontada como mentora do crime – e Alexsandro Nunes dos Santos, que teria sido contratado para matar a turista. Apenas Dinarte de Medeiros (irmão de Delma), acusado de ter comprado a arma do crime, responde o processo em liberdade.

Mais informações em instantes.

No segundo dia do julgamento da turista alemã assassinada em fevereiro de 2010, foram ouvidos os quatro acusados da morte de Jennifer Kloker. Delma Freire de Medeiros, sogra da vítima; Ferdinando Tonelli, o sogro; Alexsandro Neves dos Santos, que teria efetuado os disparos contra a alemã; e Dinarte Dantas de Medeiros (irmão de Delma) e por último, terminando às 18h40 Pablo Richardson Tonelli, o marido que afirmou mais uma vez não ter praticado o crime, mas disse saber do desejo de Delma de executar a turista.

Durante a tarde o irmão de Delma, Dinarte Dantas de Medeiros, admitiu ter participado do crime. Ele contou que teria apresentado Alexsandro Neves a Delma com objetivo de planejar o crime. Foram Interrogados pela manhã a sogra de Jennifer, que se negou a responder as perguntas do júri e utilizou o direito de permanecer em silêncio e Pablo Tonelli.

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Delma, que também será acusada por fraude processual, por tentar mudar os rumos da investigação, apontando um falso assassino negou qualquer envolvimento com o ex-presidiário Fabiano Siqueira (conhecido como Pink). Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Pink teria recebido dinheiro da sogra de Jennifer para assumir o homicídio. Pablo Tonelli, filho de Delma, afirmou que a mãe havia tomado a decisão de planejar o assassinato e que teria contado com a ajuda de seu tio, Dinarte Dantas.

O Julgamento será retomado na manhã dessa quarta-feira (12) e terá início com um debate entre MPPE e a defesa dos réus. Os promotores André Rabelo e Ana Cláudia Walmsley vão iniciar os trabalhos e terão o tempo de quatro horas para apresentar a tese de acusação. Depois, a defesa dos réus terão seis horas para expor seus argumentos, sendo que cada um dos quatro advogados terão uma hora e trinta minutos.

 

De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a Juíza Marinês Marques Viana, que preside a sessão do caso Jennifer Kloker, concedeu na manhã desta segunda-feira (10), o pedido feito pela defesa e pela promotoria de aumentar o tempo na fase de debate para 6h, sendo 1h30 para cada advogado.

O julgamento do caso da alemã assinada a tiros no Carnaval de 2010 começou hoje (10). Agora à pouco foi encerrado o depoimento da Delegada Gleide Ângelo , e nesse momento está sendo ouvido o delgado Alfredo Jorge. Estão sendo julgados os réus Delma Freire, Dinarte Dantas, Fernando Tonelli e Pablo Richardson. O advogado do acusado Alexandre Neves não compareceu, por esse motivo Neves foi dispensado da audiência.

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Com informações de Pollyanne Brito

O tempo de defesa dos réus, julgados na manhã desta segunda-feira (10), pela morte de Jennifer Kloker, aumentou em uma hora, por decisão da juíza Marinês Marques Viana. O tempo inicial era de meia hora para cada um.

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Com isso, o tempo da promotoria também aumentou. Assim, os promotores André Rabelo e Ana Cláudia Walmsley terão quatro horas para apresentar as provas contra os réus. Já a defesa dos outros quatro réus deve ser feita em seis horas. O julgamento de Alexsandro Neves, que confessou ter atirado na alemã, foi adiado para fevereiro de 2013, pois a defesa não compareceu ao local.

Com informações de Pollyanne Brito

O júri popular do caso Jennifer Kokler, que começou nesta segunda-feira (10), já teve um julgamento adiado: o de Alexsandro Neves dos Santos, réu confesso, que disparou os tiros contra a alemã, em fevereiro de 2010.

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Ele será julgado no dia 27 de fevereiro de 2013, pois a defesa não compareceu ao Fórum. Sete das 24 pessoas escolhidas para o júri popular devem acompanhar o caso no ano que vem.

Com informações de Pollyanne Brito

Após quase três anos da morte de Jennifer Kloker, o julgamento dos cinco réus acusados de matarem a alemã começa nesta segunda-feira (10), com mais de uma hora de atraso, na comarca cível de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR). O caso será julgado pela juíza Marines Marques Viana.

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A delegada responsável pelo caso, Gleide Angelo, já chegou ao local. "Eu não tenho a menor dúvida que todos os cinco serão condenados nesse júri. Eu espero que não tenha adiamento", afirmou. Para o promotor, André Rabelo, não há motivo para adiamento do caso. “As provas são contundentes e cada acusado teve uma participação delimitada e comprovada. Três anos depois do caso, vamos mostrar a sociedade que a justiça existe sim”, explicou. Ainda de acordo com o promotor, os cinco planejaram tudo e não há dúvidas e nem porque adiar o julgamento.

Já o advogado de Delma Freire, sogra de Jennifer, disse que não há provas para acusá-la."Não há provas suficientes que Delma seja a culpada, não só ela, como todos os outros acusados, por isso, não há como ter uma condenação", afirma José Carlos Penha.

Os acusados, Alexsandro, Pablo e Ferdinando e Delma Freire chegaram ainda há pouco no Fórum de São Lourenço em viaturas. A movimentação neste momento é tranquila em frente ao Fórum, alguns curiosos estão no local. Cerca de 50 policiais militares e 18 guardas estão a postos para garantir a segurança. O advogado de Pablo Almeida, um dos acusados, acaba de chegar no Fórum, mas não falou com a imprensa.

Entenda o caso – A turista alemã Jennifer Kloker, de 23 anos, foi assassinada com três tiros, às margens da BR-408, no município de São Lourenço da Mata, Grande Recife, no dia 16 de fevereiro de 2010. Jennifer, o filho de três anos, Pablo Tonelli (marido), Ferdinando Tonelli (sogro) e Delma Freire (sogra), vieram da Itália passar as férias no Brasil. A família da turista relatou na época que o carro em que estavam havia sido abordado por dois assaltantes na BR-408 e que Jennifer teria sido assassinada.

As investigações identificaram várias contradições nos depoimentos. Os cinco acusados da morte de Jennifer foram indiciados por homicídio triplamente qualificado e quatro deles tiveram a prisão preventiva decretada: Pablo Tonelli, Ferdinando Tonelli, Delma Freire – apontada como mentora do crime – e Alexsandro Nunes dos Santos, que teria sido contratado para matar a turista. Apenas Dinarte de Medeiros (irmão de Delma), acusado de ter comprado a arma do crime, responde o processo em liberdade.

Mais informações em instantes.

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