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O argentino Jorge Sampaoli é a primeira opção do Palmeiras para substituir o técnico Mano Menezes, demitido após a derrota para o Flamengo por 3 a 1, no domingo (1°), pelo Campeonato Brasileiro. O nome vem sendo sugerido por conselheiros ao presidente Maurício Galiotte desde os primeiros rumores da saída do treinador do Santos ao término da atual temporada. Ele tem contrato com o clube da Baixada Santista até o final de 2020.

Sampaoli está inserido no contexto de mudança profunda que a presidência do Palmeiras pretende para o ano vem. Galiotte comentou sobre um novo modelo na forma de o Palmeiras atuar. Foi o presidente que respondeu e informou sobre as demissões de Mano Menezes e do diretor Alexandre Mattos. "O ciclo hoje (domingo) se encerra (sobre a demissão de Alexandre Mattos). O Palmeiras pensa agora num modelo diferente para o próximo ano, uma forma diferente de ver o futebol", afirmou o cartola.

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Uma das estratégias do Palmeiras para se aproximar do argentino é a contratação de Paulo Autuori para substituir Alexandre Mattos no cargo de diretor de futebol. Autuori foi superintendente do Santos. Antes de ser demitido ele já havia definido que não ficaria no clube na próxima temporada. Acabou desligado na última semana.

Contratar Sampaoli será uma tarefa difícil para o Palmeiras. O argentino já tem conversas adiantadas com o Racing, que formalizou uma oferta ao treinador assim que Eduardo Coudet, atual técnico do clube argentino, confirmou a sua saída em 2020. Para contratá-lo, portanto, o Palmeiras terá de superar a proposta do vizinho. Em entrevista à TNT Sports da América Latina, o presidente do Racing, Victor Blanco, afirmou que o clube argentino espera contar com o treinador santista na próxima temporada. "O Diego Milito (diretor de futebol do Racing) escolheu o Sampaoli e estamos todos unidos atrás disso. Estamos juntos à espera de que isso seja possível", disse o mandatário.

Um dos motivos que fizeram Sampaoli pensar em deixar o Santos é a falta de dinheiro para a construção de um grupo que possa brigar pela conquista da Copa Libertadores. Enquanto esteve na superintendência do futebol alvinegro, Paulo Autuori explicou ao treinador que o ano de 2020 seria de dificuldades financeiras.

O Palmeiras deve oferecer a Sampaoli um projeto de reformulação - com contratações baseadas no mercado sul-americano - para a disputa do torneio continental. Atualmente, o clube de Avellaneda é um dos mais poderosos do futebol argentino, competindo em condições de igualdade financeira com Boca Juniors e River Plate, vice-campeão da Libertadores.

Nesses quatro anos e meio, o Palmeiras foi campeão duas vezes do Brasileirão (2016 e 2018) e faturou a Copa do Brasil em 2015. A falta de um título da Libertadores foi fundamental para o acirramento das cobranças sobre a diretoria. Nas duas últimas partidas que faltam ao time no Brasileirão ele deverá ser comandado pelo treinador da equipe sub-20.

O volante Sandry e o atacante Kaio Jorge voltaram com moral ao dia a dia do Santos. Campeões do Mundial Sub-17 com a seleção brasileira no último domingo, os dois se reapresentaram na terça-feira (19) e nesta quarta revelaram que tiveram uma grande acolhida de seus companheiros e do técnico argentino Jorge Sampaoli, de quem esperam ter mais oportunidades no time principal.

"Título é importante, dá moral aqui no Santos, estamos focados aqui. Sánchez sempre brinca com a gente, que jogou Copa, agora brincamos que temos Mundial. É outra cabeça, mais maduros, tenho certeza que professor Sampaoli nos vê com outros olhos", afirmou Kaio Jorge, em entrevista coletiva nesta quarta-feira, lembrando da "provocação" do volante uruguaio Carlos Sánchez.

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O atacante foi o artilheiro da seleção brasileira e Chuteira de Bronze no Mundial Sub-17 com cinco gols. No Santos, no entanto, ainda teve muitas oportunidades com Sampaoli, que só o utilizou cinco vezes nesta temporada, sendo a última delas no final de maio.

O atacante e Sandry são bem avaliados pelo treinador, mas eram analisados como "crus" antes da competição mundial. "Chegamos aqui com tudo mundo brincando: 'Caraco, jogavam Copinha e agora são campeões do mundo'. Vamos trabalhar para quem sabe receber oportunidade do treinador. Ele nos parabenizou pelo campeonato, pela campanha. Desde que chegamos fomos os mais novos, mas tivemos ambição e vontade de jogar. Desde o começo buscamos, trabalhamos e esperamos a oportunidade para estar pronto e não sair mais", disse o volante.

A dupla vive a expectativa de ser relacionada para o jogo contra o Cruzeiro, neste sábado, às 21 horas, na Vila Belmiro, pela 34.ª rodada do Campeonato Brasileiro. A tendência é que apenas Kaio Jorge fique à disposição do treinador argentino.

No Santos, Kaio Jorge tem a concorrência de Eduardo Sasha, o titular, e também de Uribe, primeira opção no banco de reservas para a vaga de camisa 9 e que ainda não engrenou no clube. Em meio à falta de oportunidades, o garoto foi utilizado em alguns jogos da base antes do Mundial, mesmo integrado ao time profissional.

Depois do encerramento da sequência positiva de três vitórias no Campeonato Brasileiro com o empate sem gols contra o Internacional neste domingo (13), o Santos, garante o técnico Jorge Sampaoli, irá voltar a ter um desempenho favorável e engatar uma nova leva de bons resultados.

O treinador argentino considera que a campanha do líder Flamengo destoa das demais equipes, inclusive do Santos, lembrou do período ruim que seu time passou recentemente e disse que a ideia é conquistar a pontuação máxima possível sem pensar, ainda, no desfecho do campeonato.

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"Vencemos Vasco, Palmeiras, empatamos com o Inter, agora temos Ceará, Corinthians e Atlético-MG. Toda partida tem um sacrifício. Todos estão preparados para competir. Temos de respeitar os adversários. Flamengo está tendo um rendimento superlativo. Eles se preparam para este tipo de coisa também", avaliou Sampaoli.

"Vamos ver pelo que brigar em novembro. Tivemos um período ruim, vimos abrirem vantagem. Agora estamos tentando retomar pouco a pouco e seguir buscando", acrescentou o treinador.

Com o empate no Sul, o Santos soma 48 pontos e voltou a ocupar a terceira posição porque o Palmeiras, com o triunfo sobre o Botafogo, retomou o segundo posto, com dois pontos a mais. A diferença para o líder Flamengo aumentou para dez pontos.

O elenco do Santos se reapresenta na manhã desta segunda, no CT Rei Pelé. O treinamento terá apenas reservas em campo. Os titulares farão um trabalho regenerativo.

Haverá outras duas atividades antes do próximo duelo com o Ceará, marcado para quinta-feira, às 19h15, na Vila Belmiro, pela 26ª rodada do Brasileiro.

Nos últimos sete jogos do Campeonato Brasileiro, o Santos só conseguiu pontuar com uma vitória e dois empates e despencou na tabela de classificação. Vem de derrotas consecutivas para Flamengo e Grêmio, que o derrubaram da liderança isolada para o terceiro lugar, agora com oito pontos a menos que o rival carioca, o atual ponteiro da competição. Críticas já começaram a surgir com relação ao trabalho do técnico argentino Jorge Sampaoli, mas isso não parece abalar a confiança do presidente José Carlos Peres.

De acordo com o dirigente, o Santos conta com o treinador pata a próxima temporada e tem plena confiança em seu trabalho. "Confiamos, acreditamos nele, continuamos apoiando. Está se adaptando ao futebol brasileiro, resultados vieram até antes do que poderíamos imaginar. Planejamos um grande 2020 com ele. Queremos contar com ele e até estender por mais dois ou três anos. Confiança é total e absoluta no Sampaoli. Joga um futebol que todos gostam de assistir. Contra o Grêmio, o Santos engoliu no primeiro tempo, depois tomou gol e desestabilizou. Precisa arrumar isso", disse Peres, em entrevista à rádio Bandeirantes.

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Sobre o desempenho do time no Brasileirão, o presidente afirmou que ainda acredita em algo a mais. Para isso, segundo ele, precisa parar de perder pontos para times da parte de baixo da tabela de classificação. "É um time com grande capacidade técnica e acreditamos do fundo do coração que vai reagir logo logo. Flamengo jogará quarta e domingo, duas competições e também terá o aperto deles. Nada está decidido. Todos os times estão próximos e têm possibilidade. O que não pode é perder ponto para o Fortaleza e outros times que os grandes estão vencendo", comentou.

Outro assunto que Peres teve de falar foi sobre a divisão de jogos do Santos no estádio do Pacaembu, em São Paulo, e da Vila Belmiro, em Santos. "Estamos conversando, aquele argumento... Tudo é argumento. Entre gosto pessoal e instituição, temos que pensar na instituição. Jogador gosta da Vila porque em 10 minutos está em casa. Em São Paulo se ausenta um dia antes, vai para o hotel e perde dois dias. É questão de gosto e conforto, mas não tem essa de conforto. Todos precisam se sacrificar, time bom joga no Pacaembu, Vila Belmiro, Maracanã e Argentina", concluiu.

As constantes reclamações de Jorge Sampaoli sobre o trabalho da diretoria do Santos e o pedido para retirar a multa para rescisão do contrato provocaram dúvidas sobre a permanência do treinador no clube. O técnico argentino, porém, assegurou nesta sexta-feira que está satisfeito e adaptado à cidade e ao time. E garantiu motivação elevada para cumprir o objetivo esportivo de ser campeão na Vila Belmiro.

Sampaoli só não quis comentar sobre a sua multa rescisória. O assunto foi tema de reunião do treinador com o presidente José Carlos Peres e Paulo Autuori, diretor do departamento de futebol do Santos, no início desta semana. Apenas assegurou que isso não tem relação com o seu desejo de sair ou permanecer no time.

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"O tema da multa é algo de contrato e é privado. Estamos solucionando para que não tenhamos problemas. No futebol, nunca se sabe quanto tempo se fica em um clube. Depende de resultado. Quero estar aqui para cumprir o sonho de ser campeão com o Santos para encerrar um ciclo. Se tiver mais tempo para tentar, será melhor. Quero ganhar algo com esse clube. Estou contente a cidade, com meu trabalho e com meu elenco", afirmou.

A entrevista coletiva de Sampaoli antecedeu o duelo com o Cruzeiro, domingo, no Mineirão, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Embora tenha se mantido na liderança do torneio, o time buscará se reabilitar da derrota para o São Paulo em clássico disputado no último sábado. E o treinador prevê um confronto complicado, especialmente pela chegada do técnico Rogério Ceni ao clube mineiro.

"Não conseguimos pressionar o São Paulo como gostaríamos. Por isso saímos derrotados. Vamos tentar implementar nosso jogo contra o Cruzeiro. Será um jogo muito difícil por conta do estilo de jogo que o Rogério Ceni sugere. Temos que defender uma posição onde todos querem estar. Será um jogo difícil", disse.

Sampaoli também assegurou não ter "desistido" de Cueva. O meia peruano, contratado a seu pedido no início de 2019, teve atuações apagadas pelo clube, com a diretoria já tendo revelado o interesse em negociá-lo. Mas o treinador prometeu ajudá-lo a recuperar o bom futebol, embora tenha apontado que o drama pessoal do peruano, que sofre com os problemas de saúde da sua filha recém-nascida, afetam o seu desempenho.

"É um jogador importante, que passou por momentos difíceis desde que chegou ao Santos. O que acontece na vida pessoal tem afetado seu desempenho futebolístico. Tem que resolver seus problemas para poder voltar a focar no futebol. Estamos aqui para ajudá-lo. Se puder voltar a jogar bem neste semestre, melhor. Se não, terá de esperar", comentou.

O técnico Jorge Sampaoli descartou o gramado ruim e o forte calor em Maceió como os vilões do Santos no empate em 0 a 0 com o CSA, neste domingo, e preferiu analisar o desempenho de seus comandados, que, segundo o treinador, não tiveram contundência para vencer.

"Calor não é desculpa por não termos ganhado. Não ganhamos pois não concretizamos as chances. Buscamos a vitória. Calor e o gramado não são justificativas", destacou o treinador na coletiva após a partida. "Nos faltou contundência, definir melhor. Buscar mais variações no ataque", completou.

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Sampaoli disse que o clima e o estado do gramado não atrapalharam o time, mas explicou que foram fatores determinante para as mudanças que promoveu na escalação, além do desgaste físico de alguns atletas e da característica do adversário. Victor Ferraz, Jean Lucas e Cueva foram titulares e Carlos Sánchez, Jean Mota e Soteldo começaram o jogo no banco - Os dois último entraram no segundo tempo.

"Mesclar jogadores é pôr em jogo os que estão mais frescos e lúcidos em jogo de um gramado lento, com muito calor. Jogamos há menos de 72 horas e com longa viagem. Será assim em todo o ano, depende da forma dos que terminam os jogos. Podemos fazer variações pensando sempre no rival", explicou o treinador argentino.

O elenco vai receber folga nesta segunda e terça-feira e, sem jogos durante o meio de semana, se reapresenta aos trabalhos somente na quarta. O próximo compromisso é diante do Vasco, no Pacaembu, no domingo, às 16 horas, pela quarta rodada do Brasileirão.

O Santos assegurou a classificação às oitavas de final da Copa do Brasil na quarta-feira, mas as dificuldades enfrentadas pelo time na derrota por 2 a 1 para o Vasco, em São Januário, incomodaram o técnico Jorge Sampaoli. Para ele, o time precisará corrigir muitos erros visando os próximos compromissos no torneio mata-mata e também no Campeonato Brasileiro.

Após vencer o duelo de ida por 2 a 0, na Vila Belmiro, o time adotou postura ofensiva, com marcação adiantada, mas cometeu erros na saída de jogo e correu riscos de ser eliminado, tanto que o Vasco teve um gol nos acréscimos anulado, o que levaria o duelo para os pênaltis. Para Sampaoli, o time precisa aprender lições desse sufoco, como aprender a controlar melhor os jogos.

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"Temos de corrigir um monte de coisas. Temos que ter mais controle do jogo. Complicamos uma classificação que parecia estar muito mais tranquila. Temos que corrigir as coisas que nos prejudicaram", afirmou o treinador argentino.

Além da indefinição até os instantes finais sobre a situação do Santos no confronto, Sampaoli também precisou lidar com a tensão de ver os últimos minutos do duelo de um dos camarotes de São Januário, pois foi expulso pelo árbitro Rafael Traci.

Após a partida, Sampaoli reconheceu que se excedeu nas reclamações que o fizeram ser excluído pela primeira vez de uma partida no futebol nacional. "Foi minha responsabilidade. A partida estava muito intensa e eu fui expulso merecidamente", disse.

Classificado às oitavas de final da Copa do Brasil, o Santos vai conhecer o seu adversário seguinte na competição através de sorteio. O próximo compromisso do time será no domingo, às 11 horas, contra o Grêmio, em Porto Alegre, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.

Menos de uma semana após o Santos ser eliminado do Campeonato Paulista nos pênaltis pelo Corinthians mesmo com uma grande atuação e que ficou marcada pela ofensividade, o time voltou a exibir esse estilo agressivo no triunfo por 3 a 0 sobre o Atlético Goianiense, na noite de quinta-feira (11), na Vila Belmiro, um resultado que o garantiu na quarta fase da Copa do Brasil. Mas numa partida em que também correu riscos.

Mesmo após Rodrygo marcar o segundo gol do time no primeiro minuto da etapa final, o Santos seguiu no campo de ataque. Como havia perdido o duelo de ida por apenas 1 a 0, só era necessário sustentar o placar de 2 a 0. Ainda assim, o time cedeu espaços ao Atlético-GO, viu o adversário desperdiçar chances de marcar e só foi fazer o seu terceiro gol nos minutos finais, também após falhar em várias oportunidades claras.

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E se na segunda-feira, após o clássico contra o Corinthians, havia afirmado que não trairia seu estilo de jogo, repetiu o tom após o confronto pela Copa do Brasil. Para ele, era mais inteligente buscar o terceiro gol do que defender a vantagem adquirida.

"A gente estava dominando no ataque posicional. Fizemos os gols. Ceder esse protagonismo era ceder um jogo que estávamos dominando. Era melhor buscar o terceiro do que aguentar os 2 a 0. Se superamos o rival com essa forma de jogar, temos que continuar assim, atacando. Isso é o que a gente trata de fazer com esse grupo", avaliou Sampaoli.

Como a Vila Belmiro ficou fechada para obras por quase três meses, Sampaoli só havia dirigido o time no estádio uma vez, na vitória por 1 a 0 sobre a Ferroviária, pela primeira rodada do Campeonato Paulista. E se depender do treinador, o time não deixará tão cedo o estádio para disputar os seus jogos como mandante, que vinham sendo realizados no Pacaembu.

"A Vila Belmiro para mim é um orgulho. É como comparar estar na sua casa ou na casa luxuosa de um parente querido. Essa é a nossa casa. Nos sentimos orgulhosos de estar aqui. Jogar em outro lugar é jogar fora de casa", disse o treinador.

Classificado à quarta fase da Copa do Brasil - antes havia eliminado Altos-PI e América-RN -, o Santos vai conhecer o seu próximo adversário nesta sexta-feira (12), quando os confrontos serão determinados através de sorteio realizado pela CBF.

A confusão envolvendo membros da comissão técnica de Santos e Red Bull Brasil ao fim do jogo de ida das quartas de final do Campeonato Paulista pode causar problemas a Jorge Sampaoli. O treinador argentino foi denunciado pelo incidente e será julgado na próxima segunda-feira pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP).

Após o triunfo santista por 2 a 0, Sampaoli e Antônio Carlos Zago, o técnico do Red Bull Brasil, discutiram na saída do campo e, inclusive, precisaram ser contidos na área próxima ao túnel do estádio do Pacaembu. E o treinador do time campineiro também será julgado.

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O TJD-SP explicou que Sampaoli, assim como Zago, foi indiciado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): "Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código".

A pena prevista para esse tipo de infração varia de um a seis jogos. Isso significa que embora Sampaoli esteja liberado para comandar o Santos no duelo de ida das semifinais do Paulistão, no fim de semana, poderá até mesmo perder o restante da competição.

O Santos também enfrentará outros dois julgamentos na sessão de segunda-feira do TJD-SP. Expulso na derrota por 4 a 0 para o Botafogo, em Ribeirão Preto, pela rodada final da primeira fase, o zagueiro Lucas Veríssimo está indiciado em artigo que prevê pena de um a três jogos de gancho, sendo que ele já cumpriu suspensão automática.

Já o próprio clube enfrentará julgamento pelo atraso de dois minutos para entrar em campo no duelo com o Red Bull, realizado no Pacaembu. A punição nesse caso é uma multa, que pode chegar a até R$ 1 mil por minuto.

O argentino Jorge Sampaoli foi apresentado nesta terça-feira, em São Paulo, como o novo técnico do Santos. Em sua entrevista coletiva, citou craques que vestiram a camisa do time santista, como Pelé e Neymar, para falar que a equipe vai ter um estilo de jogo ofensivo. E foi o Rei do Futebol que deu as boas vindas, através de suas redes sociais, ao treinador.

"Bem-vindo ao Santos, Jorge. Eu espero que você tenha muito sucesso no nosso maravilhoso clube. Se eu puder ajudar, é só avisar. Boa sorte!", escreveu Pelé em sua conta oficial no Twitter.

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Jorge Sampaoli chega ao Santos cercado de expectativas após bons trabalhos pela Universidad de Chile e pela seleção do Chile. Entretanto, não teve o mesmo sucesso quando comandou a Argentina na Copa do Mundo da Rússia deste ano - sofreu para se classificar na fase de grupos e caiu nas oitavas de final para a França, que mais tarde conquistaria o título.

Em 2019, o Santos disputará o Campeonato Paulista, a Copa do Brasil, a Copa Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro. A estreia oficial está prevista para o dia 20 de janeiro contra a Ferroviária, pelo Paulistão. O adversário na primeira fase da competição continental também já está definido. Será o River Plate, do Uruguai.

Recém-contratado pelo Santos para assumir o lugar que vinha sendo ocupado por Cuca, o técnico Jorge Sampaoli foi recepcionado com festa pelos torcedores do clube na tarde deste domingo, no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (na Grande São Paulo), onde desembarcou visando o início de sua trajetória como comandante do time alvinegro.

O argentino tem uma reunião agendada com os diretores do clube nesta segunda-feira para resolver os últimos detalhes de sua transferência, assinar o contrato e ser anunciado oficialmente como novo comandante santista para as próximas duas temporadas.

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Sampaoli foi cercado por aproximadamente 200 torcedores no momento em que surgiu na área de desembarque do aeroporto, se mostrou um pouco assustado com a recepção e logo foi protegido por seguranças do Santos.

O treinador não falou com os jornalistas presentes e caminhou rapidamente para a área externa do aeroporto, onde um veículo o esperava. No caminho, tirou fotos com alguns torcedores e acenou aos santistas que ecoavam gritos de apoio.

Sampaoli, de 58 anos, estava desempregado desde que deixou a seleção da Argentina após a Copa do Mundo da Rússia, em julho passado. Seu principal título na carreira foi a conquista da Copa América de 2015 com a seleção do Chile, então inédito para a história do futebol do país. Entre 2016 e 2017, foi treinador do Sevilla, da Espanha.

Substituto de Cuca, que deixou o cargo após o término do Brasileirão para ser submetido a uma cirurgia cardíaca, o técnico argentino deverá assinar um contrato de dois anos com o Santos. Após fechar este acorde, o treinador deve iniciar o seu trabalho no clube em 2 de janeiro, quando o elenco santista volta das férias para iniciar a pré-temporada.

A Associação de Futebol da Argentina (AFA) decidiu manter o técnico Jorge Sampaoli como treinador para a partida decisiva diante da Nigéria, terça-feira, em São Petersburgo. Os jogadores haviam se rebelado e pedido a saída do técnico após a catastrófica derrota para a Croácia por 3 a 0. Sampaoli continua. A decisão foi tomada pelo presidente Claudio Tapia e informada aos atletas neste sábado.

O encontro foi confirmado pelo volante Mascherano, que voltou a criticar a imprensa. "Tivemos uma reunião para cada um poder acrescentar seu grão de areia. Poder melhorar, buscar o objetivo de classificar para as oitavas de final. Não há muito para falar. Somos conscientes de todo o ruído que existe. Isso não ajuda nada nossa realidade. Mas é assim que é, já convivemos com isso no passado, tratamos de conviver agora com isso no presente", disse o jogador em entrevista coletiva neste domingo, em Bronitsy, nos arredores de Moscou. O presidente da AFA participou da coletiva.

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Para o jogo decisivo, a Argentina precisa vencer a Nigéria e torcer para a Islândia não vencer a Croácia. Se os islandeses vencerem, os argentinos dependem do saldo de gols. Um dos líderes da equipe, Mascherano tentou minimizar a crise e classificou como "normal" o relacionamento com o treinador. Mas confirmou as reclamações.

"A relação com o técnico é totalmente normal. O que acontece é que quando sentimos incômodos dentro do campo, falamos para o técnico. É a coisa mais normal do mundo. É uma coisa em busca do coletivo. Somos 23 pessoas, estamos todos buscando pelo coletivo, não pelo individual. Inclusive quem não está jogando."

Depois de ter passado sufoco para conseguir se classificar à Copa da Rússia, conseguindo a vaga no último jogo das Eliminatórias Sul-Americanas, a Argentina empatou com a Islândia na estreia - resultado que pode ser considerado como uma zebra - e perdeu para a Croácia de maneira contundente.

"Não estamos aqui dando desculpas. Se o time não funciona, os responsáveis somos nós. Os responsáveis são os jogadores. Temos isso claro. E também está claro que todo este ruído não ajuda. Por isso tratamos de vir aqui, sermos o mais claros possível, em todos os aspectos. Para nós chegam coisas de todos os lados, e uma hora você precisa dizer: "Para, chega", porque isso é uma loucura", desabafou Mascherano.

Jorge Sampaoli, treinador da Argentina, diz que estaria disposto a trocar seu grupo na Copa do Mundo pelos confrontos sorteados para o Brasil. "Eu trocaria o meu pelo do Brasil", disse. "No caso da Argentina, temos de enfrentar um grande desafio de diferentes estilos. A Croácia vem forte, a Nigéria é imprevisível e Islândia vem com moral depois de ganhar da Inglaterra", disse.

O argentino ouviu na sexta-feira (1º), da boca de Diego Maradona, uma crítica ao time de Messi, ao vivo para todo o mundo. Mas admitiu que ele está certo. "Temos de ser mais competitivos", afirmou.

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Na avaliação do argentino, a diferença do Brasil é que, nas fases seguintes, poderá enfrentar seleções mais fortes até chegar a uma final. Isso inclui México, Suécia, Alemanha e França.

Sampaoli não escondeu que adoraria trabalhar um dia no Brasil. Ele disse que já recebeu um contrato em branco do São Paulo, apenas para assinar. Também teve quatro propostas do Flamengo e de outros clubes. "Queria recuperar o estilo do futebol brasileiro. Queria remontar o passado. Tive muitas possibilidades", disse.

O argentino ainda apontou que não gostou da forma pela qual o Grêmio jogou sua final na Libertadores. "Jogou bem. Mas eu não gosto pessoalmente. Não é a essência do futebol brasileiro", completou.

O técnico Jorge Sampaoli classificou a chave da Argentina na Copa do Mundo do ano que vem, o Grupo D, formado por Islândia, Croácia e Nigéria, como "complicado, mas não como o mais difícil". A declaração do treinador argentino foi dada logo após o sorteio dos grupos, realizado na tarde desta sexta-feira, no Palácio do Kremlin, em Moscou, na Rússia.

"A única coisa que posso dizer para os torcedores é que será um grupo muito complicado, mas não é o mais difícil. Creio que é o B (Portugal, Espanha, Marrocos, Irã). Temos que ser a Argentina que queremos ser", afirmou o treinador.

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As palavras do treinador mostram que ele está mais preocupado com sua própria equipe do que com os rivais. "Temos um grupo para conseguir a classificação. São rivais com poucas obrigações, com muito entusiasmo. Os Mundiais são únicos e exigem muita luta. Depende de nós, mas temos que dar tranquilidade ao trabalho", completou o treinador.

A estreia será no dia 16 de junho, dois dias depois da abertura do Mundial, em Moscou. O adversário será a Islândia, a grande surpresa da Eurocopa de 2016, quando avançou até as quartas de final de maneira, perdendo para a França. O segundo adversário será a Croácia, na cidade de Nizhni, no dia 21 de junho. O último jogo, no dia 26 de junho, será diante da Nigéria, velho conhecido dos argentinos, em São Petersburgo.

"Croácia tem um meio-campo excelente; Nigéria é imprevisível e possui jogadores muito rápidos e Islândia chega com poucas obrigações", analisou o treinador.

Após conquistar uma sofrida classificação para a Copa do Mundo de 2018, a Argentina vai enfrentar a anfitriã Rússia no seu primeiro amistoso de preparação para o torneio. E, nesta sexta-feira, o técnico Jorge Sampaoli anunciou a lista de convocados para o compromisso, deixando mais uma vez de fora o atacante Gonzalo Higuaín.

Além da Rússia, em 10 de novembro, em Moscou, a Argentina também pretende disputar outro amistoso no período reservado pela Fifa para compromissos das seleções nacionais, mas o adversário ainda não está determinado.

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Higuaín fez parte do grupo da Argentina que perdeu as finais da Copa do Mundo de 2014 e das edições de 2015 e 2016 da Copa América, mas não foi convocado nenhuma vez por Sampaoli, que assumiu o comando da equipe no início de junho.

Sampaoli, porém, tentou negar que o atacante da Juventus esteja fora dos seus planos para a seleção. "Caberá a nós avaliar Higuaín para ver se vai ao Mundial ou não. Higuaín é um jogador que está muito presente. Com ele, não há o que provar", disse.

O técnico promoveu o retorno do atacante Sergio Agüero, do Manchester City, que havia ficado de fora dos últimos compromissos da Argentina por causa de uma lesão, mas agora voltou a ser chamado. Além disso, o treinador chamou pela primeira vez os meio-campistas Matias Kranevitter, do russo Zenit, e Diego Perotti, da Roma.

A vaga da Argentina só veio em seu jogo final nas Eliminatórias Sul-Americanas, quando derrotou a seleção equatoriana por 3 a 1. A equipe, inclusive, chegou para a última rodada fora da zona de classificação para a Copa do Mundo, mas contou com três gols de Lionel Messi para garantir a sua classificação, ficando atrás apenas de Brasil e Uruguai na classificação.

Com a vaga conquistada, Sampaoli agora quer fazer com quer Messi e Paulo Dybala atuem juntos, ainda que o atacante da Juventus tenha declarado anteriormente que considera difícil se associar ao astro do Barcelona porque eles atuam na mesma posição.

Dybala foi chamado para os últimos dois jogos da Argentina nas Eliminatórias, assim como para os próximos amistosos, mas não saiu do banco de reservas contra Peru e Equador. "Não vejo que seja tão difícil que Messi e Dybala possam se complementar em campo. Estabelecer compatibilidade entre os jogadores é a tarefa do treinador", disse Sampaoli.

Confira a lista de convocados da seleção argentina:

Goleiros: Sergio Romero (Manchester United), Nahuel Guzmán(Tigres) e Gerónimo Rulli (Real Sociedad).

Defensores: Gabriel Mercado (Sevilla), Javier Mascherano (Barcelona), Nicolás Otamendi (Manchester City), Federico Fazio (Roma) e Germán Pezzella(Fiorentina).

Meio-campistas: Diego Perotti (Roma), Matías Kranevitter (Zenit), Ever Banega (Sevilla), Eduardo Salvio (Benfica), Emiliano Rigoni (Zenit), Lucas Biglia

(Milán), Marcos Acuña (Sporting Lisboa), Ángel Di María (Paris Saint Germain), Alejandro Gómez (Atalanta) e Leandro Paredes (Zenit).

Atacantes: Sergio Agüero (Manchester City), Paulo Dybala (Juventus), Mauro Icardi (Inter de Milão) e Lionel Messi (Barcelona).

O técnico Jorge Sampaoli declarou nesta terça-feira (25) que Lionel Messi é o "único" titular confirmado na seleção da Argentina para o decisivo duelo com o Uruguai em 31 de agosto, fora de casa, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018.

"O único titular da seleção, hoje, é Messi. Os demais jogadores serão analisados e avaliados e de acordo com a necessidade em cada partida", afirmou Sampaoli, nesta terça-feira, em entrevista na sede da Associação de Futebol Argentino antes da viagem pela Europa para encontros com jogadores que estão no seu radar para o duelo com o Uruguai. "Quando você tem o melhor do mundo, a partir daí nasce a equipe", destacou.

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O treinador revelou que vem tendo contato constante com Messi, que vai visitar em Barcelona. "Enviamos mensagens constantemente e tive a oportunidade de contar a nossa ideia de jogo. Encontrei nele boa recepção. Nossa tarefa é juntá-lo com jogadores que o potencializem". Questionado sobre outros nomes, simplesmente respondeu que "são todos convocáveis".

Sampaoli reconheceu a importância do confronto com o Uruguai, mas também colocou peso nos duelos seguintes da Argentina, a quinta colocada nas Eliminatórias, o que a levaria a disputar a repescagem mundial, com 22 pontos. Já classificado, o Brasil soma 33, seguido por Colômbia, com 24, e Uruguai e Chile, ambos com 23. "Cada uma das quatro partidas vão ser determinantes", afirmou.

O técnico, além disso, destacou a qualidade do rival e considerou uma vantagem para o Uruguai o tempo de trabalho que tem seu colega Óscar Tabárez. "Uma equipe muito valente, muito definida e com uma estrutura determinada que se mantém há muito tempo sob as ordens de Tabárez. Levam vantagem nisso". Após enfrentar o Uruguai, os argentinos vão encarar Venezuela, Peru e Equador nas últimas três rodadas das Eliminatórias para o Mundial de 2018.

O treinador Jorge Sampaoli, que estreia na seleção da Argentina no amistoso contra o Brasil, nesta sexta-feira, às 7h05 (horário de Brasília), em Melbourne, disse em entrevista coletiva nesta quinta que pretende tirar proveito da parceria entre Lionel Messi e Paulo Dybala, classificado por muitos como principal candidato a ocupar o lugar do camisa 10 argentino no futebol, para levar o país ao Mundial da Rússia, em 2018. O treinador ainda exaltou o peso que o duelo desta sexta tem para o time nacional, embora seja de caráter de preparação para a reta final das Eliminatórias Sul-Americanas.

"O entendimento no jogo de dois futebolistas como Messi e Dybala para a Argentina será muito importante. Estas partidas amistosas te dão a possibilidade de avaliá-los para ver que grau de compatibilidade podem ter", afirmou o comandante da seleção argentina, ressaltando a importância do entrosamento entre ambos para a sequência nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa da Rússia, em 2018.

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Dybala se destacou na última temporada europeia pela Juventus. O jovem, de 23 anos, levantou o título italiano, faturou a Copa da Itália e chegou à final da Liga dos Campeões com a equipe - a decisão foi vencida pelo Real Madrid, por 4 a 1, no último sábado, no País de Gales. Já Messi manteve o seu alto nível de atuações no Barcelona, mas terminou a última temporada somente com a conquista da Copa do Rei da Espanha.

O desempenho de Dybala com o clube italiano e as características dele ativam as comparações com Messi. Como o cinco vezes ganhador do prêmio de melhor jogador do mundo concedido pela Fifa, Dybala é canhoto, tem baixa estatura e também iniciou no futebol argentino no pequeno clube chamado Instituto, de Córdoba, antes de ser negociado com o Palermo, aos 18 anos, e chegar à Juventus em 2015.

"Dybala é um jogador que apareceu já com grande expectativa para o futebol argentino. Mas, além do lugar que ocupam, vão dar à equipe um potencial individual muito importante. Temos de torcer para que essa grande capacidade individual gere uma conexão que nos permita trabalhar", avaliou o comandante argentino.

O técnico Jorge Sampaoli exaltou a decisão de Messi de participar dos amistosos contra Brasil e Cingapura, enquanto algumas estrelas do futebol brasileiro - como Neymar - não foram convocadas pela comissão técnica do País para a partida desta sexta-feira.

"Temos de agradecer pelo melhor jogador do mundo venha da China e deixe suas férias. Dentro do futebol mundial, creio que foi o único jogador que participou dessa série de amistosos. O valorizo muito e isso o faz muito maior do que já é", enfatizou o treinador argentino.

Apesar de contar com Messi e outras estrelas, como Sergio Agüero, Gonzalo Higuaín e Angel Di María, a Argentina tem sofrido todo tipo de problemas no qualificatório sul-americano para o Mundial da Rússia e precisa engrenar a quatro jogos do fim desta fase de classificação.

Somente os quatro primeiros obterão vaga para a Copa do Mundo. O quinto colocado - posição ocupada pela Argentina neste momento - terá de disputar uma repescagem com o líder das Eliminatórias na Oceania. A próxima partida da Argentina pelo qualificatório sul-americano para a Copa de 2018 será no dia 31 de agosto, no Uruguai, contra o selecionado celeste.

A situação do meio-campista brasileiro Paulo Henrique Ganso na Espanha é um quebra-cabeça de difícil solução. Há quem defenda que o meia está sendo injustiçado no Sevilla e é até vítima de perseguição do técnico argentino Jorge Sampaoli. Outros indicam que o treinador não tem mais confiança em escalá-lo por considerar que o futebol do país tem uma intensidade maior do que o jogador está preparado para suportar.

O convívio entre os dois está complicado. Sampaoli expôs Ganso publicamente. "Ele não está jogando quase que por sua própria decisão", disse. Insatisfeito, o jogador está se empenhando nos treinos, mas ele teve poucas oportunidades. O meia, que até foi relacionado nos últimos jogos, está próximo de completar três meses sem atuar - o último jogo foi no dia 4 de janeiro, contra o Real Madrid, pela Copa do Rei.

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A avaliação de pessoas próximas ao jogador é de que Sampaoli não lhe permitiu o tempo necessário de adaptação. Ganso, aos 26 anos, está em sua primeira experiência fora do Brasil. O meia esteve em campo em apenas 12 jogos desde que chegou ao clube, em julho do ano passado, contratado do São Paulo por R$ 34,3 milhões, em uma aposta pessoal do treinador.

Para o jornalista Juan Antonio Pineda, da Radio Marca, que acompanha o Sevilla diariamente, o problema é outro. "Ganso não tem intensidade para atuar na Espanha, falta velocidade, falta físico", analisa. A opinião é compartilhada por José Manuel Oliva, jornalista da rádio Cadena Cope. "O Ganso está abaixo dos outros jogadores na questão de ritmo e físico. Sampaoli não tem mais confiança em escalá-lo."

Sampaoli testou Ganso praticamente em todas as funções no meio de campo. A intensidade da equipe engoliu o brasileiro. O treinador prefere escalar jogadores menos técnicos, como Iborra, N’Zonzi, Vitolo e Nasri, mas que vão manter o ritmo que o argentino imagina ser o ideal para os seus conceitos de futebol.

O bom desempenho do Sevilla na temporada também corroborou com a postura de Sampaoli em relação ao brasileiro. A equipe passou muito tempo brigando com Real Madrid e Barcelona pela liderança do Campeonato Espanhol - atualmente está na terceira colocação, oito pontos atrás dos madrilenhos e seis dos catalães - e caiu nas oitavas de final da Liga dos Campeões para o Leicester City.

Sampaoli não mudará de ideia em relação ao brasileiro. A leitura é de que Ganso só jogará efetivamente se o treinador for embora. Algo que, neste momento, parece pouco provável. O jornal Marca informou na sexta-feira que o argentino teria exigido a saída do meia para permanecer. Uma possível transferência está em compasso de espera. O Sevilla não quis negociá-lo em janeiro, quando recebeu ofertas de Valencia e Fenerbahçe. O diretor esportivo do clube, Ramón ‘Monchi’ Rodríguez, ainda tem esperança do alto investimento dar resultado.

Enquanto isso, Ganso continua trabalhando forte para receber uma chance. O técnico Juan Carlos Osorio, que comandou o meia no São Paulo e o visitou recentemente em Sevilha, fez elogios. "Ele está tranquilo, trabalhando e buscando um lugar entre os 11", afirmou o treinador da seleção do México.

O jogador também recebeu o técnico da seleção brasileira. Para Tite, o sucesso de Ganso é questão de tempo. "Ele deu um passo desafiador, precisava jogar num grande centro. Está sendo desafiado para um processo novo, dentro de um futebol altamente competitivo. Está num processo de adaptação."

Fora de campo, Ganso curte, ao lado da mulher Giovanna, os primeiros meses de vida de Stella, sua terceira filha, que nasceu em fevereiro. O casal já tinha Henrico, de dois anos. O jogador tem outra filha, Maria Victoria, de 4 anos, fruto de um relacionamento anterior. Nas redes sociais, Ganso segue ativo, publicando fotos dos seus momentos pessoais no Instagram.

Uma das primeiras opções da Associação de Futebol Argentino (AFA) para assumir o cargo de técnico da seleção da Argentina disse não. Nesta sexta-feira, em declarações dadas ao site oficial do Sevilla, o treinador Jorge Sampaoli revelou que recusou o convite dos dirigentes de seu país natal. "Telefonei para presidente da federação. Seria maravilhoso, mas seria também uma irresponsabilidade minha deixar o Sevilla", disse.

Com uma ótima campanha à frente da seleção do Chile, que culminou com o inédito título da Copa América em 2015, na competição realizada no próprio Chile, Jorge Sampaoli se destacou no cenário mundial. Fora da equipe nacional chilena após a destituição de Sergio Jaoude do cargo de presidente da Associação de Futebol Profissional (ANFP, na sigla em espanhol), no final do ano passado, o técnico estava sem trabalho até aceitar o convite do Sevilla há dois meses.

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Jorge Sampaoli assumiu o Sevilla na vaga de Unaí Emery, que conquistou três títulos da Liga Europa de forma consecutiva com a equipe espanhola e foi contratado para substituir o francês Laurent Blanc no Paris Saint-Germain. Pelo pouco tempo de trabalho na Espanha, o técnico argentino recusou a vaga na seleção de seu país para o lugar de Gerardo Tata Martino, que se demitiu após perder a final da Copa América Centenário, realizada nos Estados Unidos, para Chile, hoje dirigido por Juan Antonio Pizzi.

O treinador argentino lamentou que "os seus sonhos não chegam quando ele quer". E disse estar agora totalmente concentrado na preparação do Sevilla para a temporada 2016/2017, quando o time jogará a Liga dos Campeões da Europa mais uma vez. Em agosto, ele terá dois grandes desafios: a Supercopa da Europa contra o Real Madrid e a Supercopa da Espanha, esta em jogos de ida e volta, contra o Barcelona.

Já com relação à seleção da Argentina, outras das primeiras opções da AFA também já havia dito não: Marcelo Bielsa. Assim, isso deixa Edgardo Bauza, hoje no São Paulo, e Miguel Ángel Russo como candidatos mais fortes ao cargo. Os dois já realizaram uma espécie de "entrevista de emprego" na semana passada e aguardam uma decisão dos dirigentes.

A Argentina precisa definir o seu técnico com certa urgência, pois terá que anunciar até 14 de agosto a lista de convocados para os dois próximos compromissos pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia. Os argentinos vão receber o Uruguai em 1.º de setembro. Cinco dias depois, vão visitar a Venezuela.

Chegou ao fim nesta terça-feira (19) uma das novelas mais longas do ano até aqui: o argentino Jorge Sampaoli não é mais o técnico da seleção do Chile. A imprensa do páis vinha noticiando isso ao longo do dia e, no fim da tarde, a Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) do Chile confirmou o acordo para que o contrato válido até 2018 seja rompido.

De acordo com a ANFP, Sampaoli fez diversas concessões para se livrar do contrato que o prendia à entidade com a qual ele não pretendia mais trabalhar. Abriu mão do prêmio pelo título da Copa América do ano passado, do "bicho" pelos últimos jogos nas Eliminatórias, das férias e do salário de janeiro. Não bastasse isso, ainda vai pagar uma multa à ANFP.

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"Com este passo, a direção da ANFP cumpriu o objetivo de destravar a atual situação que afeta a seleção chilena, evitando a incerteza que implicava seguir com grandes ações judiciais", disse a entidade, em nota.

Há apenas cinco dias, a ANFP havia informado que encerrara as negociações para a rescisão amigável do contrato de Sampaoli, alegando que ele só poderia romper o vínculo se pagasse os seis milhões de euros previstos em caso de quebra do documento. Até aquele momento, o treinador se negava a pagar a multa e as duas partes pretendiam ir à Justiça.

Sampaoli viveu uma lua de mel com a seleção chilena até levá-la ao título da Copa América do ano passado, a primeira conquista importante do país na modalidade. Mas a renúncia do ex-presidente da ANFP, Sergio Jadue, acusado de envolvimento no esquema de corrupção da Fifa, e a divulgação das cláusulas do contrato do treinador com a entidade fizeram ele manifestar seu desejo de deixar o comando do Chile.

Livre no mercado, Sampaoli não deve demorar a achar emprego. O treinador já teve seu nome ligado a diversos clubes, entre eles o Porto, de Portugal. De qualquer forma, o argentino, finalista da Bola de Ouro de melhor treinador, deve ficar como alternativa aos diversos clubes que prometem buscar Pep Guardiola ao fim da temporada.

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