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Vinte e três pessoas, a maioria estudantes, morreram em um incêndio que atingiu uma escola religiosa em Kuala Lumpur, na Malásia, na madrugada desta quinta-feira, na maior tragédia deste tipo em várias décadas no país.

O incêndio aconteceu na escola religiosa Tahfiz Darul Quran Ittifaqiyah, localizada em Datuk Keramat, antes do amanhecer. Os bombeiros seguiram imediatamente para o local, mas o incêndio prosseguiu por mais uma hora.

O corpo de bombeiros confirmou o balanço de 21 estudantes e dois professores mortos no incêndio. De acordo com a polícia, os alunos eram todos homens, com idades entre 11 e 17 anos.

"Eu acho que este é um dos piores desastres de incêndios do país nos últimos 20 anos. Agora estamos investigando a causa do fogo", disse à AFP Khirudin Drahman, chefe do Departamento de Bombeiros e Resgate de Kuala Lumpur.

Outro funcionário do Departamento de Bombeiros no local disse que o incêndio atingiu os quartos antes do amanhecer, e que bombeiros chegaram na escola em poucos minutos.

Fotografias publicadas pela imprensa local mostram as camas queimadas e a fumaça no local. Testemunhas relataram como os jovens tentaram, em vão, escapar das chamas e os vizinhos ouviam seus gritos, impotentes.

"As crianças tentaram desesperadamente escapar das chamas, mas as grades impediram sua saída do prédio", declarou à TV o ministro dos Território da Federação Malaia, Tengku Adnan Tengku Mansor. O chefe da polícia de Kuala Lumpur, Amar Singh, declarou que "os corpos ficaram completamente carbonizados".

"Infelizmente, havia apenas uma saída e não conseguiram escapar. Todos os corpos foram encontrados amontoados", revelou Singh, acrescentando que os alunos eram meninos de 11 a 17 anos.

O jornal The Star informou que vizinhos da escola realizavam uma oração de madrugada quando ouviram gritos de pedido de ajuda enquanto o andar superior do prédio era devorado pelas chamas. Khirudin Drahman afirmou que esta é a maior tragédia provocada por um incêndio no país em 20 anos.

"A escola religiosa não tinha licença de funcionamento concedida pelas autoridades locais. A escola não possuía nem o aval das autoridades religiosas locais. Numerosas outras escolas religiosas no país" operam ilegalmente, destacou o ministro dos Territórios.

O vice-ministro dos Territórios da Federação Malaia, Loga Bala Mohan, manifestou seu pesar aos familiares das vítimas e pediu que as causas da tragédia sejam apuradas rapidamente. As escolas tahfiz são institutos religiosos nos quais os jovens estudam o Corão na Malásia, onde mais de 60% da população é muçulmana.

O jornal The Star informou que as autoridades já haviam alertado para o risco de incêndio pela falta de medidas de segurança em outras instituições. Desde 2015 foram registrados 211 incêndios em centros de ensino similares em todo o país.

Em agosto, 16 pessoas escaparam das chamas em um tahfiz de Baling, no estado de Kedah (norte). O país tem 519 escolas tahfiz, a maioria sem licença, de acordo com o jornal. Um incêndio em 1989 no estado de Kedah matou 27 alunas.

No sudeste da Ásia, o presidente Barack Obama adotou um tom mais suave sobre os temas direitos humanos e corrupção, em uma parte do mundo que é apontada por grupos e organizações como recorrente em abusos.

Advogados especialistas em governança pública dizem que os países da região precisam de receber estímulos e pressão de países desenvolvidos. Mas Obama, na maior parte do tempo, tem evitado desafiar líderes da região. Em vez disso, ele tem falado amplamente sobre a necessidade de transparência e de respeitar direitos universais.

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Funcionários da Casa Branca dizem que Obama rotineiramente levanta a questão dos direitos humanos e as preocupações sobre responsabilidade sempre que ele se encontra com líderes estrangeiros, e que esta viagem para as Filipinas e Malásia não é exceção.

No entanto, mesmo que Obama esteja tocando no assunto, tem feito em reuniões privadas com os líderes, embora a história mostre que tais apelos diplomáticos são mais eficazes quando feitos de uma forma que coloque pressão pública sobre os políticos. Grupos de direitos humanos dizem que isso é especialmente verdadeiro na Ásia.

Na Malásia, onde o primeiro-ministro Najib Razak está sob investigação por um escândalo financeiro US$ 700 milhões, Obama manteve seus comentários limitados a um contexto mais geral, para tornar o governo "mais responsável, mais aberto, mais transparente, para erradicar a corrupção". Na parte pública do seu encontro com Najib, Obama evitou mencionar diretamente a repressão às liberdades de imprensa e a grupos de oposição, temas sobre os quais foi advertido por autoridades americanas.

Em uma reunião na prefeitura, quando uma jovem perguntou a Obama sobre as alegações de corrupção, o presidente disse que os EUA devem ser humildes, "porque houve momentos em que fizemos a coisa errada".

"Haverá ocasiões em que vou visitar países com os quais os Estados Unidos têm relacionamento e cooperação, mesmo que seu histórico de direitos humanos não seja bom", disse Obama. "Mas eu quero garantir que em todos esses encontros, sempre vou levantar estas questões".

Obama tem tentado manter o foco em promover o que ele chama de esforços bem-sucedidos para expandir os laços dos EUA com a Ásia, especificamente o pacto de comércio Trans-Pacífico. O acordo de livre comércio recentemente concluído aguarda ratificação pela Malásia, Estados Unidos e outros países que o assinaram.

Ao visitar um centro de refugiados na capital da Malásia, neste sábado, Obama lamentou a situação dos Rohingya, o grupo étnico muçulmano que tem enfrentado violência em Myanmar, país que tem recebido ajuda da administração Obama para sair de décadas de ditadura militar. Obama não mencionou que o líder da oposição Aung San Suu Kyi, um aliado de Obama cujo partido venceu nas eleições recentes, tem sido criticado por ignorar a perseguição aos Rohingya.

A discussão sobre direitos humanos estava ausente de comentários públicos de Obama em Manila, com o presidente filipino Benigno Aquino. Antes da visita de Obama, a organização Human Rights Watch disse que o governo de Aquino havia detido centenas de pessoas desabrigadas, sem encargos para limpar a cidade durante a visita de líderes mundiais.

A defesa mais direta Obama para a melhoria dos direitos humanos no Sudeste Asiático veio hoje, durante uma reunião com líderes da sociedade civil. A sessão em Kuala Lumpur, que teve participação de alguns dos críticos mais proeminentes de Najib, incluindo um ativista dos direitos dos homossexuais e um defensor dos direitos humanos que foi acusado este ano de organizar uma manifestação anti-governamental. Fonte: Associated Press

A polícia da Malásia anunciou hoje a prisão de 17 militantes por supostamente estarem planejando ações terroristas em Kuala Lumpur, capital e maior cidade do país. As detenções foram efetuadas neste domingo. Segundo o inspetor-geral da polícia malaia, Khalid Abu Bakar, dois dos suspeitos haviam acabado de voltar da Síria.

As últimas detenções elevou para 92 o total de pessoas presas desde o ano passado por supostamente apoiarem o grupo extremista Estado Islâmico, disse Bakar.

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Recentemente, o Ministério do Interior da Malásia propôs duas novas leis antiterroristas para a reintrodução de detenções por tempo indefinido e sem julgamento e o confisco de passaportes de suspeitos de colaborarem para ações terroristas. O Parlamento do país vai debater as propostas nesta semana. Fonte: Associated Press.

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Durante um encontro com parentes de passageiros chineses, o embaixador da Malásia em Pequim, Iskandar Sarudin, informou que "tudo bem" e "boa noite" foram as últimas palavras pronunciadas por um dos pilotos do voo MH 370.

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Segundo a imprensa de Cingapura, no momento do contato, a aeronave que viajava entre  Kuala Lumpur e Pequim deixava o espaço aéreo malaio para entrar no do Vietnã. A informação veio em um momento em que as autoridades estão sendo cada vez mais pressionadas pelos familiares a apresentarem alguma resposta pelo misterioso desaparecimento do avião. 

Sarudin, chegou a dizer ainda que "não chegou o momento" de revelar informações transmitidas por militares às autoridades civis. O Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, desapareceu em algum ponto entre o leste da Malásia e o sul do Vietnã. Segundo o governo da Malásia, apesar da mobilização de recursos sem precedentes, as buscas não apresentaram resultados até agora.

O lutador Gregor Gracie já tem data para voltar a lutar. Ele participará da quarta edição do ONE FC, que acontecerá no dia 23 de junho, no estádio Negara, em Kuala Lumpur, na Malásia. O brasileiro vai enfrentar o local Adam Kayoom.

Esta será a oitava luta profissional de Gregor no MMA. Até o momento, ele teve seis vitórias e uma derrota, há mais de quatro anos. Desde então, ele somou quatro triunfos consecutivos. O carioca é conhecido por suas habilidades do jiu-jitsu, e entra como favorito na lua por conta da inexperiência do rival, que possui apenas três lutas no MMA, com duas vitórias e uma derrota.

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O ONE FC 4 está marcado para o dia 23 de junho com a presença de outro brasileiro bastante conhecido no mundo das lutas. O veterano Renato Babalú será protagonista do evento no combate contra o japonês Tatsuya Mizuno.

 

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