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A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras no mês de maio foi de 2.601.223 barris de óleo equivalente por dia (boed), volume 1,9% maior do que o produzido em abril. Os dados levam em conta a produção no Brasil e no exterior.

Puxaram a alta o retorno à operação de plataformas que estavam em manutenção em abril e a entrada de mais um poço produtor ligado ao FPSO (navio-plataforma) Cidade de Angra dos Reis, no Campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos.

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A produção nessas áreas compensou a parada em Frade, em campo operado pela Chevron, na Bacia de Campos. Em abril, a parada de Frade contribuiu para a queda de 1,8% na produção na comparação de abril contra março.

Em maio, os campos no Brasil produziram, em média, 2.350.476 boed, indicando um aumento de 2% em relação à produção do mês anterior. No exterior, a produção foi de 250.747 boed, um aumento de 1,7%, comparado a abril.

Do total produzido no Brasil, 1.989.210 barris/dia foram exclusivamente de petróleo, volume 1,4% acima da produção de abril do corrente ano. A produção de gás natural alcançou, em maio, 57,437 milhões de metros cúbicos, volume 4,9% acima dos 54,748 milhões de metros cúbicos/dia produzidos em abril.

No exterior, a produção média de petróleo, no mês, chegou a 149.740 barris/dia, permanecendo praticamente estável. A produção de gás natural chegou a 17,161 milhões de metros cúbicos/dia, com um acréscimo de 4,4% em relação a abril. Segundo a Petrobras, o aumento na produção de gás natural se deu em função da maior demanda pelo gás boliviano.

A demanda do transporte aéreo internacional de passageiros caiu 2,7% em maio de 2012 em relação a maio de 2011, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A oferta registrou redução de 3,4% no mesmo período. De janeiro a maio de 2012, a demanda registrou crescimento de 0,8% e a oferta caiu 2,4% quando comparadas com o mesmo período de 2011.

A Gol apresentou redução de 12% na demanda de maio de 2012 em relação ao mesmo mês do ano anterior, enquanto a TAM registrou queda de 0,31% no mesmo período.

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A TAM, com 91,7%, e a Gol, com 8,3%, representaram a totalidade da participação das empresas brasileiras no transporte aéreo internacional de passageiros em maio de 2012. A TAM registrou um aumento na sua participação em relação ao mesmo mês de 2011, da ordem de 2,5%, enquanto a Gol registrou queda de 9,6% no mesmo período.

A taxa de ocupação dos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras alcançou 79,8% em maio de 2012, contra 79,2% do mesmo mês de 2011, representando uma variação positiva de 0,7%. Segundo a Anac, o resultado é o melhor aproveitamento para o mês de maio desde o início da série, em 2000. O aproveitamento da TAM em maio foi de 82,9%, enquanto o da Gol ficou em 56,3%.

A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros cresceu 5,7% em maio de 2012 na comparação com o mesmo mês de 2011, segundo informou nesta segunda-feira a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A demanda acumulada nos cinco primeiros meses de 2012 apresentou crescimento de 6,5% em relação ao mesmo período de 2011.

Segundo a Anac, entre as empresas que apresentaram participação no mercado doméstico superior a 1%, Avianca e Trip tiveram as maiores taxas de crescimento da demanda, da ordem de 83% e 66%, respectivamente, em maio de 2012 em relação a maio de 2011, enquanto TAM registrou redução de 7,9% e a Gol aumento de 0,8% no mesmo período.

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Já a oferta no mercado doméstico apresentou crescimento de 5% em maio de 2012 em relação a maio de 2011. Nos primeiros cinco meses do ano, o crescimento foi de 9,3% também na comparação com o mesmo período do ano passado.

Conforme nota da Anac, o resultado de maio de 2012 representou o maior nível de oferta e de demanda do transporte aéreo doméstico para o mês de maio desde o início da série, em 2000.

Participação

TAM e Gol lideraram o mercado doméstico em maio de 2012, com participação de 38,7% e 33,8%, respectivamente. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2012, a participação das duas empresas alcançou 39,4% e de 34,3%, respectivamente. A soma do market share das líderes em maio de 2012 (72,5%) registrou queda de 9,3% em relação ao mesmo mês de 2011, quando essas empresas somavam, juntas, 79,9% de participação.

A participação das demais empresas apresentou crescimento de 36,7% no período, passando de 20,1% em maio de 2011 para 27,5% em maio de 2012. Nos primeiros cinco meses de 2012, o market share das demais empresas acumulou alta de 34,8% em relação ao mesmo período de 2011.

Entre as empresas que apresentaram participação no mercado doméstico superior a 1%, Avianca e Trip registraram o maior crescimento de maio de 2012 ante maio de 2011. A Avianca passou de 2,95% para 5,1% (crescimento de 73,2%) e a Trip de 3% para 4,7% (expansão de 57%), respectivamente. Nos primeiros cinco meses de 2012, TAM e Gol acumularam perda de participação de mercado de 8,2% e de 8,7%, respectivamente, quando comparada ao mesmo período de 2011.

A taxa de ocupação dos voos domésticos de passageiros foi de 67,6% em maio de 2012, contra 67,1% em maio de 2011. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2012, houve uma redução de 2,5% quando comparada ao mesmo período de 2011. Entre as seis empresas que apresentaram participação no mercado doméstico superior a 1%, as maiores taxas de ocupação em maio de 2012 foram alcançadas por Azul e Avianca, com 78% e 75,9%, respectivamente.

As vendas no varejo cresceram 5,1% em maio ante igual mês do ano passado, de acordo com levantamento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). A expansão do setor varejista foi fundamentada, basicamente, pelo aumento da rede de lojas, uma vez que no conceito mesma loja houve recuo de 2,81%.

"O crescimento das vendas do varejo no último mês sustentou-se na expansão das redes de lojas e pela introdução de novos produtos e reflete a perda de ritmo de crescimento da atividade econômica, já que desde o final do ano passado, o cenário econômico tem se mostrado inconstante", analisou o presidente do IDV, Fernando de Castro, em nota à imprensa.

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Para junho, os associados do IDV estimam alta nas vendas de 8,2%. De acordo com Castro, apesar dos resultados pouco animadores da economia, os varejistas acreditam no crescimento sustentável da economia brasileira e continuam investindo na modernização dos sistemas de logística, no atendimento e na expansão da rede de lojas. "Isso permite aos associados do IDV estimar para julho e agosto crescimento da ordem de 9,8% e 10,8%, respectivamente", disse.

O levantamento do IDV aponta aceleração das vendas totais do varejo (incluídas as novas lojas) a partir de junho em todos os segmentos, em especial nos de bens não duráveis e duráveis. A primeira categoria deve apresentar forte aceleração, com alta de 7,6% em junho. Da mesma forma, para os meses seguintes, observa-se que o segmento estima desempenho excepcional, com taxas na casa dos 15% para julho e agosto.

O varejo de bens duráveis (como móveis, eletrodomésticos e material de construção) aponta alta de 9,7% para junho, enquanto para os meses subsequentes as taxas de crescimento devem ficar em 9,2% e 10,7% em julho e agosto, respectivamente, graças à contínua expansão da oferta de crédito, somada às medidas de queda da taxa de juros ao consumidor pelos bancos, acompanhando o movimento dos bancos estatais, explicou o presidente do IDV.

Já o setor de bens semiduráveis (como vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos) estima um desempenho mais comedido para os próximos meses. "Devido à expectativa do Dias dos Namorados e, em menor escala, à chegada do outono/inverno, as vendas devem ter expansão entre 8,2% e 8,9% de julho a agosto", destacou Castro.

As importações brasileiras de produtos químicos atingiram US$ 3,5 bilhões em maio, alta de 14,3% em relação a abril e maior nível de 2012. Apesar disso, o resultado foi 2,7% inferior ao registrado em maio do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Com a aceleração das importações, o setor registrou déficit comercial de US$ 2,2 bilhões no mês, uma vez que as exportações somaram US$ 1,3 bilhão no período.

As vendas externas brasileiras do mês passado apresentaram alta de 7,5% em relação a abril, mas ficaram 7,9% abaixo das registradas em maio de 2011. As exportações do setor entre janeiro e maio alcançaram US$ 6,2 bilhões, acréscimo de 2% em relação a igual intervalo do ano passado.

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As importações no mesmo período somaram US$ 15,8 bilhões, alta de 3,3% em igual comparação. Com isso, o déficit acumulado do setor está em US$ 9,6 bilhões no ano. O resultado representa um acréscimo de 4,1% em relação a 2012. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em maio, o déficit alcança US$ 26,9 bilhões.

Volume - As importações brasileiras, em volume, alcançaram 2,436 milhões de toneladas em maio, expansão de 22,1% em relação a abril deste ano, mas queda de 18,9% ante maio de 2011. As exportações alcançaram 1,167 milhão de toneladas, alta de 7,3% ante abril e queda de 10,6% ante maio do ano passado.

Entre as importações, destaque para a alta de 38,2% em maio de intermediários para fertilizantes na comparação com abril; ante maio o indicador encolheu 31,8%, para 1,226 milhão de toneladas. As compras de resinas termoplásticas alcançaram 170,4 mil toneladas, com alta de 12,9% sobre abril e queda de 13,2% ante maio do ano passado.

Dentre as exportações, destaque novamente para o segmento de resinas termoplásticas, que somaram 127,5 mil toneladas. O resultado é 13,4% superior a abril deste ano e 16,8% maior do que maio do ano passado.

No acumulado do ano, as importações encolheram 15,5% ante os cinco primeiros meses de 2011, para 13,199 milhões de toneladas. O resultado foi puxado pela queda de 25,8% das compras de intermediários para fertilizantes (6,998 milhões de toneladas) e de 4,7% das resinas termoplásticas (872,5 mil toneladas).

As exportações entre janeiro e maio cresceram 8,3% para 5,282 milhões de toneladas, beneficiadas pela alta de 13,8% das resinas termoplásticas. As vendas externas do produto somaram 548,6 mil toneladas segundo a Abiquim.

No segundo dia da 33ª SPFW, na última terça (12), o verão pernambucano ganhou forma nas peças da estilista Tininha da Fonte, dona da Movimento. A grife pernambucana colocou na passarela maiô e biquíni com estampa da campanha turística Recife Te Quer, que já atingiu agência de viagens, operadoras de turismo e apaixonados por futebol.

O Secretário de Turismo do Recife, Carlos Braga, acompanhou todo o desfile e ressaltou a intenção de divulgar a cidade de um jeito inovador para um público formador de opinião do mercado da moda. Segundo ele, em release divulgado à imprensa, a "identidade visual do Recife Te Quer tem desenhos, cores e aplicações mais modernas e alegres para promoção do turismo de lazer na capital pernambucana".

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O militarismo tropical permeou toda a coleção da grife, que apostou na estampa de camuflagem com cores alegres, florais, paisagens e pássaros. O sutiã triângulo e faixas com recortes e amarrações marcaram a ênfase no busto. Mas a peça-chave foi, sem dúvida, o maiô, do mais comportado, com babadinhos, ao mais ousado com recortes em diversos tamanhos e modelos, capaz de agradar a todos os tipos de mulheres. Os acessórios como maxipulseiras, viseira dourada e brincos grandes com estrelas penduradas ganharam destaque na passarela. O ponto alto da coleção foram as peças com bordado dourado, correntes e estrelas, que lembra condecorações militares.

No segundo dia também subiram na passarela as coleções para o verão 2013 de Paula Raia, Iódice, Ellus e Ronaldo Fraga que fechou a noite com um dos desfiles mais aguardados dessa temporada de moda. O mineiro apresentou sua coleção em passarela irregular, coberta por vegetação inspirada na selva amazônica. Estampas diversas com plantas, pássaros, madeiras, e mandalas ganharam espaço no evento. O ponto alto da coleção foram as bijoias, pulseiras e colares de sementes desenvolvidas por artesãs da cidade de Tucamã, no sudeste do Pará. Roupas de alfaiataria inspiradas no guarda roupa dos anos 20 de Mário de Andrade também comporam a nova coleção. Fraga também bordou texturas de madeira queimada, folhagens,desenhou guarás e brincou com a machetaria.

O terceiro dia do evento ficou por conta das grifes Água de Coco assinada por Liana Thomaz, Uma Raquel Davidowicz, Adriana Degreas e Forum.  A 23ª edição do SPFW vai até o pr´´oximo sábado (16).

 

O movimento no comércio brasileiro avançou 4,1% em maio ante abril, a maior variação mensal desde agosto de 2007, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio divulgado nesta terça-feira. Na comparação com igual período de 2011, a alta foi de 9,8%.

Entre janeiro e maio, a atividade no varejo cresceu 7,1% sobre os mesmos cinco meses do ano passado.

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Os economistas da Serasa Experian atribuíram o desempenho positivo do comércio em maio à redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no segmento de veículos e à volta dos feirões, que impulsionaram não apenas a venda de carros, mas também de motos e peças. O segmento automotivo sozinho avançou 4,9% no mês passado, melhor desempenho desde agosto de 2011.

Maio é também o mês do Dia das Mães, segunda melhor data para o comércio, atra´s apenas do Natal. A data elevou em 3,2% as vendas de móveis, eletroeletrônicos e produtos de informática.

Além desses segmentos, os demais setores do varejo nacional também tiveram expansão, destacando-se o de material de construção, com alta de 3,1% frente ao mês anterior. Já os segmentos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, combustíveis e lubrificantes e de tecidos, vestuário, calçados e acessórios apresentaram evoluções mais modestas (0,8%, 0,3% e 0,2%, respectivamente).

Os grupos Alimentação, Despesas Pessoais e Saúde foram os grupos que fizeram mais pressão sobre o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na capital paulista, que fechou o mês de maio com alta de 0,35%. Os três encerraram o mês passado com variação de, respectivamente, 0,74%, 0,81% e 0,76%. De acordo com o coordenador do IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Rafael Costa Lima, apenas o grupo Alimentação deve seguir pressionando o índice em junho, já que os outros dois vêm mostrando tendência de queda.

Dentro do grupo Alimentação, os preços dos produtos semielaborados subiram 1,21% em maio na comparação com abril, influenciados por carnes bovinas (1,34%) e cereais (5,70%). Entre os sete principais itens que contribuíram para o IPC mais elevado em maio, três fazem parte do grupo Alimentação: feijão, responsável por alta de 0,03 ponto porcentual no índice do mês; arroz, que contribuiu com 0,04 ponto porcentual; e óleo de soja, com 0,03 ponto porcentual.

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No caso de Despesas Pessoais, o reajuste do preço do cigarro, em razão do recente aumento tributário sobre o produto, ainda pesou no IPC em maio, mas segundo Costa Lima o item deve deixar de impulsionar o índice em junho. "Na próxima quadrissemana, a primeira de junho, o cigarro deve sair totalmente da composição do índice", diz.

O mesmo deve se ver com os preços dos medicamentos, produtos que mais contribuíram para a alta de 0,76% no grupo Saúde em maio ante abril. Os remédios apresentam alta de 1,39% no período. "O repasse dos reajustes dos medicamentos já chegou a todas as farmácias. A taxa desse item deve zerar já na segunda quadrissemana de junho", afirma Costa Lima.

Os grupos Vestuário, que registrou variação negativa de 0,12% em maio ante abril, e Educação, com alta de 0,05% no período, não devem exercer pressão sobre o IPC de junho, assim como foi verificado em maio, afirmou.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,35% em maio. O número representa uma desaceleração em relação ao mês de abril, quando apresentou 0,47%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 17 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,30% e 0,44%, e bem próximo da mediana de 0,36%. Na comparação com a terceira quadrissemana de maio, o IPC também teve desaceleração, pois o índice apresentou inflação de 0,41% naquela prévia.

O grupo Habitação seguiu em ligeira alta, saindo de 0% em abril, para 0,05% na terceira leitura de maio e fechando o mês com 0,09%. O grupo Alimentação também seguiu a tendência de aceleração: passou de 0,45% no encerramento de abril para 0,54% na terceira quadrissemana e agora, na conclusão de maio, teve inflação de 0,74% - foi o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

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Já Transportes teve queda. Saiu de 0,18% em abril para uma inflação de 0,09% na terceira quadrissemana de maio e uma deflação de 0,01% no final do mês passado. O item Despesas Pessoais apresentou desaceleração e menor pressão sobre o índice, conforme esperado pelos economistas. Após inflação de 1,94% em abril, recuou para 1,40% na terceira prévia de maio e encerrou o mês com 0,81%.

O índice Saúde apresentou 0,73% na leitura de abril, subiu para 0,95% na terceira quadrissemana de maio e agora recuou para 0,76%. No mesmo comparativo, o segmento Vestuário teve queda. Passou de 0,89% em abril para 0,26% no terceiro levantamento do mês passado e encerrou maio com deflação de 0,12% - foi ainda o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação, também conforme esperado pelos economistas.

Por fim, o segmento Educação seguiu praticamente estável. Depois de uma inflação de 0,04% em maio, foi para 0,07% na terceira pesquisa de maio e terminou o mês com 0,05%.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no mês de maio:

Habitação: 0,09%

Alimentação: 0,74%

Transportes: -0,01%

Despesas Pessoais: 0,81%

Saúde: 0,76%

Vestuário: -0,12%

Educação: 0,05%

Índice Geral: 0,35%

A Caixa Econômica Federal anunciou na noite desta sexta-feira que as cadernetas de poupança da instituição terminaram maio com saldo positivo de R$ 2,6 bilhões, novo recorde para o mês. Maio foi o primeiro mês em que vigoraram as mudanças nas regras da rentabilidade das cadernetas.

Segundo a Caixa, a captação registrada foi três vezes superior ao que se viu em maio do ano passado. No acumulado dos cinco meses do ano, a captação líquida positiva chega a R$ 5 bilhões, o que representa participação da Caixa de 62% do mercado.

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Em nota, o vice-presidente de pessoa física do banco, Fábio Lenza, afirma que o desempenho nos primeiros dias após as novas regras de remuneração pode ser atribuído, em parte, pela rentabilidade de maio, que ficou torno de 72% do DI. Além disso, o executivo observa que as mudanças foram bem recebidas pelos clientes. "Houve uma rápida compreensão da população de que a nova regra da poupança mantém a atratividade do produto, é favorável ao poupador e necessária ao País."

Com o juro básico da economia em 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança passou a ser de 70% da taxa Selic nesta semana. Lenza diz que, mesmo assim, a caderneta segue competitiva. "Isso ocorre porque a poupança é isenta de imposto de renda e não cobra taxa de administração dos clientes."

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,41% na terceira quadrissemana de maio. O número representa uma desaceleração em relação à segunda prévia do mês, quando apresentou 0,48%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 26 analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,38% e 0,50%, e abaixo da mediana de 0,44%. Já na comparação com a terceira quadrissemana de abril, o IPC teve aceleração, pois o índice apresentara inflação de 0,37% naquela prévia.

O grupo Habitação teve ligeira alta no comparativo entre a segunda e a terceira leitura de maio, passando de 0,01% para 0,05%. Já o grupo Alimentação, conforme esperado pelos economistas, foi um dos principais índices a exercer pressão sobre o indicador. Na segunda quadrissemana do mês, o item apresentou inflação de 0,30%, índice que avançou para 0,54% na terceira quadrissemana.

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Transportes teve desaceleração. Saiu de 0,23% na segunda prévia para uma inflação de 0,09% na terceira quadrissemana de maio. O item Despesas Pessoais também teve desaceleração. Após inflação de 2,05% no levantamento anterior, recuou para 1,40% nesta prévia - mesmo assim, foi o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período, também conforme esperado pelos economistas.

O índice Saúde também recuou. Na segunda leitura do mês, apresentou inflação de 1,19%, porcentual que caiu para 0,95% na terceira quadrissemana. No mesmo comparativo, o segmento Vestuário teve forte recuo, de 0,73% para 0,26%.

Por fim, o segmento Educação apresentou estabilidade. Depois de uma inflação de 0,07% no segundo levantamento de maio, manteve o porcentual na terceira pesquisa - foi ainda o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na 3ª quadrissemana de maio:

Habitação: 0,05%

Alimentação: 0,54%

Transportes: 0,09%

Despesas Pessoais: 1,40%

Saúde: 0,95%

Vestuário: 0,26%

Educação: 0,07%

Índice Geral: 0,41%

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da Alemanha, medido pela Markit Economics, apresentou contração na leitura preliminar de maio. Foi a primeira baixa em seis meses, sob o peso de uma forte queda no setor manufatureiro, informou hoje a empresa de pesquisas econômicas. A estimativa preliminar do PMI composto - que mede a produção de todo o setor privado - caiu para 49,6 em maio, ante 50,5 em abril.

Uma leitura acima de 50,0 indica que o setor está em expansão, enquanto uma leitura abaixo disso revela que ele está se contraindo.

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O PMI manufatureiro recuou para 45,0 em maio - a maior baixa em quase três anos -, de 46,2 em abril, enquanto o PMI de serviços manteve-se inalterado, no comparativo entre os meses, em 52,2. O resultado destoou da consulta feita pela Dow Jones com economistas, que estimavam uma alta para 47,0 do PMI de produção e uma baixa para 52,0 do PMI de serviços. As informações são da Dow Jones.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e economista da Fundação Instituto de Pesquisa (Fipe) Rafael Costa Lima informou nesta quinta-feira que a projeção para a inflação na capital paulista em maio é de 0,41%. Caso a taxa seja confirmada, ela será menor que a registrada em abril (0,47%), mas superior à verificada em maio de 2011, quando atingiu 0,31%.

Costa Lima acredita que o IPC no mês será pressionado pelos grupos Despesas Pessoais (previsão de 0,87% para maio), Saúde (0,76% previsto) e Alimentação (0,54% previsto). Despesas Pessoais e Saúde, segundo ele, devem sofrer influência do reajuste de cigarros e remédios, respectivamente. Já Alimentação pode ser pressionada por aumentos nos preços de feijão e leite longa vida e por recuos menores nos preços de carne bovina. "Feijão e cigarro contribuíram com a metade da inflação de abril", destacou Costa Lima.

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Para o índice fechado de 2012, Costa Lima acredita que o IPC ficará entre 5% e 5,5%, considerando a incerteza em relação à expectativa de retomada da economia brasileira no segundo semestre. "Embora o governo esteja agindo para incentivar a economia doméstica, é importante lembrar que há muitas dúvidas quanto à crise internacional e seus efeitos sobre a inflação brasileira", afirmou.

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