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A média dos núcleos no âmbito do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio desacelerou e ficou em 0,51%, contra 0,53% em abril. O cálculo foi feito pelo Besi Brasil, que enviou os números logo após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informar a taxa oficial de inflação de 0,37%, contra 0,55% em abril. O resultado da média dos núcleos ficou no teto das estimativas (de 0,46% a 0,51%, com mediana de 0,49%).

Na abertura dos núcleos, o Besi mostrou que o IPCA-EX ficou em 0,49% na comparação com alta de 0,52%. O resultado ficou no teto das previsões dos analistas consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,45% a 0,52%, com mediana de 0,47%, para este núcleo, que exclui do cálculo geral preços de alimentos com comportamentos mais voláteis e combustíveis.

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O IPCA-DP, abreviação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Dupla Ponderação, atingiu 0,50%, de acordo com o banco. A taxa veio exatamente igual à mediana da pesquisa, cujas expectativas eram de elevação de 0,47% a 0,52%. No IPCA de abril, houve alta de 0,53%. O IPCA-DP responde pelos pesos de alguns itens, dando menor peso aos que apresentaram maior volatilidade em um período de 48 meses passados.

Quanto ao IPCA-MS, tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, o Besi informou que a variação foi de 0,52% em maio frente à de 0,53% apurada anteriormente. Para esta medida de núcleo, as projeções estavam entre 0,42% e 0,53%.

A partir deste intervalo de expectativas, a mediana atingiu 0,51%. As medidas de núcleos do IPCA são tradicionalmente calculadas pelas instituições do mercado financeiro logo que o IBGE divulga o indicador, uma vez que são acompanhadas de perto pelo Banco Central, que tem como um dos seus principais objetivos o cumprimento das metas de inflação.

Os resultados encontrados podem variar ligeiramente de instituição para instituição, mas sempre indicam o caminho que os núcleos estão tomando, auxiliando o mercado e o próprio BC no monitoramento da inflação.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,35% em maio, após ter registrado alta de 0,59% em abril, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 7.

Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,02% no ano e de 6,95% nos 12 meses encerrados em maio. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos, chefiadas por assalariados.

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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,37% em maio, ante 0,55% em abril, informou nesta sexta-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa entre 0,33% e 0,44%, com mediana de 0,38%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,88% e, em 12 meses, a variação é de 6,50%. O índice ficou no limite superior de tolerância da meta de inflação, que é de 6,50%.

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A BM&FBovespa divulgou nesta quinta-feira o balanço operacional de maio, de acordo com o qual o segmento Bovespa apresentou volume médio diário de R$ 7,73 bilhões, o que corresponde a uma queda de 5,96% contra o registrado em abril, de R$ 8,22 bilhões. Em maio de 2012, o volume diário ficou em R$ 7,44 bilhões. O volume financeiro total no mês passado atingiu R$ 162,35 bilhões, recuo de 10,3%.

O maior giro financeiro foi registrado pela Vale PNA, de R$ 13,3 bilhões, seguido pelas ações Petrobras PN, com R$ 11,5 bilhões, e Itaú Unibanco PN, com R$ 6,68 bilhões. A média diária de negócios caiu 0,51%, de 944.620 em abril para 939.710 em maio. No total, o número de negócios chegou a 19.733.908 ante 20.781.632 em abril.

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No mês passado, o valor de mercado das 365 empresas com ações negociadas na BM&FBovespa foi de R$ 2,46 trilhões, queda de 0,80% contra abril, quando ficou em R$ 2,48 trilhões, referente a 366 companhias. No que se refere ao empréstimo de ações, o número de operações atingiu 147.512 em maio ante 153.870 em abril. O volume financeiro totalizou R$ 88,28 bilhões, ante R$ 100,57 bilhões no mês anterior.

Segmento BM&F

No segmento BM&F, foram negociados em maio 83.570.611 contratos, alta de 3,8% na comparação com o total de 80.471.467 em abril.

A caderneta de poupança registrou captação líquida positiva de R$ 5,625 bilhões em maio, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC), nesta quinta-feira, 6. Os depósitos no mês passado somaram R$ 119,324 bilhões, enquanto os saques totalizaram R$ 113,699 bilhões. O volume de ingresso líquido na poupança em maio ficou 10,17% abaixo do verificado em maio e 2012, quando houve um recorde de R$ 6,262 bilhões da série histórica do BC, iniciada em 1995. Foi justamente em maio de 2012 que o governo alterou as regras de rentabilidade da poupança.

No acumulado de janeiro a maio de 2013, os depósitos superaram os saques em R$ 18,822 bilhões, acima do recorde anterior de R$ 10,369 bilhões verificado nos cinco primeiros meses de 2012. A captação líquida representa crescimento de 81% no ano até maio em relação ao mesmo período de 2012. Neste ano até o mês passado os depósitos somaram R$ 555,131 bilhões e os saques, R$ 536,308 bilhões. tadao.com)

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A carga de energia elétrica cresceu 2,1% em maio de 2013 frente ao mesmo período de 2012, para 60,28 mil MW médios, de acordo com números divulgados nesta quinta-feira, 6, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Contudo, esse volume representa uma queda de 3,6% em relação ao mês de abril deste ano. No acumulado dos últimos 12 meses, o operador registrou crescimento de 3,4% na carga. Os dados da carga, que é soma do consumo de energia com as perdas da transmissão, são preliminares.

Segundo o ONS, a carga de energia em maio deste ano foi influenciada principalmente pelo desempenho das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que representam 60% da carga do Sistema Interligado Nacional (SIN). "A carga desse subsistema tem sido fortemente afetada pelo baixo desempenho do setor industrial, em especial o das commodities de exportação do setor de metalurgia", afirmou o operador. Temperaturas amenas no Nordeste também contribuíram para o comportamento da carga no mês passado.

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Apesar da performance mais fraca da indústria, o ONS destacou que os dados divulgados pela Fundação Getulio Vagas (FGV) mostram que o nível de utilização da capacidade instalada avançou 0,4 ponto porcentual em maio, atingindo 84,6%, o maior nível desde janeiro de 2011 (84,7%). Isso "pode indicar uma retomada do ritmo da atividade do setor industrial, influenciando no aumento da carga", projetou o operador.

Em relação às regiões do País, o operador apurou ligeiro aumento de 1% na carga nas regiões Sudeste e Centro-Oeste em maio de 2013 ante o mesmo mês de 2012, para 36,33 mil MW médios. No Sul, a alta foi de 3,1%, para 10,21 mil MW médios. No Nordeste, o crescimento verificado foi de 5,3%, para 9,45 mil MW médios. No Norte, a expansão registrada foi de 2,5%, para 4,28 mil MW médios.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou em quatro das sete capitais pesquisadas na quarta quadrissemana de maio em relação à terceira. No geral, o IPC-S registrou variação de 0,32% no fechamento do mês ante 0,40% na quadrissemana imediatamente anterior.

Por região, o IPC-S recuou em Salvador (de -0,30% para -0,46%), Belo Horizonte (de 0,57% para 0,45%), Porto Alegre (de 0,41% para 0,30%) e São Paulo (de 0,49% para 0,36%). Os índices se repetiram em Brasília (0,59%) e no Rio de Janeiro (0,44%). O IPC-S avançou apenas no Recife (de 0,51% para 0,59%).

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As vendas de autos e comerciais leves somaram 300.614 unidades em maio, alta de 9,58% sobre as 274.334 unidades emplacadas em igual mês do ano passado e queda de 5,07% sobre o total de 316.685 veículos de abril, informou na noite desta segunda-feira, 3, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

No acumulado do ano, foram comercializados 1,405 milhão de unidades de autos e comerciais leves, alta de 8,77% sobre o acumulado de janeiro a maio de 2012, quando haviam sido emplacados 1,292 milhão de veículos.

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Em maio deste ano, as vendas de caminhões e ônibus atingiram 15.611 unidades, queda de 8,41% em relação a abril e alta de 19,05% sobre maio de 2012. No acumulado de 2013, as vendas desses veículos atingiram 75.441 unidades, alta de 5% sobre as 71.853 unidades de igual período de 2012.

Se forem somados motocicletas, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros veículos emplacados, o total de veículos vendidos em maio de 2013 chegou a 460.194 unidades, baixa de 6,03% sobre as 489.704 unidades de abril e alta de 2,24% sobre os 450.091 veículos de maio de 2012.

No acumulado de 2013, os emplacamentos de veículos somaram 2,170 milhões de unidades, 1,12% superiores aos 2,146 milhões de unidades de igual período de 2012.

O ritmo lento da atividade econômica deverá contribuir para que a confiança do empresário do comércio complete um ano de piora no próximo mês, segundo o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC) Fabio Bentes. Após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) relativo ao primeiro trimestre deste ano, no último dia 29, que veio aquém das expectativas do mercado, a confiança do setor ficou ainda mais abalada, o que deverá comprometer a perspectiva de investimento e contratação.

Até o mês passado, o recuo do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) era pautado pela decepção com a recuperação da economia. Mas, em maio, pesou também a frustração com o desempenho do próprio comércio, que até então, vinha se sustentando no crescimento da renda da população, disse Bentes.

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No mês passado, o setor sentiu os efeitos da inflação e a perspectiva é de piora, com a alta da taxa básica de juros de 7,5% para 8%, na última semana. "No curto prazo, a tendência (com a alta dos juros) é de gerar sequências de resultados negativos. Mas, se surtir efeito sobre a inflação, vai, lá na frente, ajudar o comércio, porque boa parte da queda das vendas é explicada pela inflação, principalmente, em alimentos", disse o economista.

Do Icec de maio, Bentes destacou a avaliação do empresário do comércio sobre a economia. O indicador desse item caiu 14,1%, comparado a maio do ano passado. Em abril, o mesmo índice registrou queda de 6,7%. "A estatística é anterior à divulgação do PIB, portanto não será surpresa se completarmos um ano de queda da confiança do empresário em junho", disse o economista da CNC.

Em maio, a confederação registrou queda em oito dos novos quesitos que compõem o Icec. A exceção foi o indicador relativo a investimento com funcionários, que subiu 4,1%. Ainda assim, a avaliação de Bentes é que o ritmo de contratação está mais lento neste ano e que o crescimento da mão de obra é de reposição, para acompanhar o crescimento das vendas, estimado em 5% neste ano. Em 2012, o comércio avançou 8,4%, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

A CNC espera que, neste ano, sejam criados 90 mil postos de trabalho a menos do que no ano anterior. Em 2012, o comércio abriu 390 mil vagas e, em 2013, deve abrir 300 mil, segundo a estimativa da confederação. "O índice não está tão baixo, porque as expectativas ainda estão altas. Mas devemos experimentar nos próximos meses, quedas nas expectativas", disse Bentes.

O empresário do comércio está menos confiante em 2013 se comparado ao ano passado. Em maio, o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec) recuou 3,3% em relação a igual mês do ano passado.

Essa foi a 11ª queda consecutiva do índice e a maior para essa base de comparação registrada desde agosto de 2012, informou a Confederação Nacional do Comércio (CNC), nesta segunda-feira, 3.

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Segundo a confederação, o destaque negativo foi o subitem que mede as condições atuais, cujo indicador retrocedeu 6,9% e está abaixo de 100 pontos pela primeira vez em nove meses. Também pioraram as expectativas futuras dos empresários, que registraram queda de 3,3%.

Já a intenção de investimento se manteve praticamente inalterada em comparação a maio de 2012, tendo registrado alta de 0,2%.

O resultado do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de maio foi beneficiado pela tarifa de ônibus, item com maior pressão negativa na última quadrissemana do mês. Da terceira quadrissemana de maio para a última, a tarifa de ônibus urbano acentuou a queda de -1,22% para -1,34%. No mesmo período, o IPC-S desacelerou de 0,40% para 0,32%. No fechamento de abril, a taxa de variação do índice foi de 0,52%.

A próxima coleta do IPC-S já trará, contudo, o aumento nas tarifas em várias capitais, que começou a valer no domingo, 2. A divulgação será feita no dia 10, com preços coletados até dia 7.

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Completam a lista das maiores influências negativas no último mês tomate, que saiu de taxa de -12,53% na terceira quadrissemana do mês para -9,25% na última, tarifa de eletricidade residencial (de -1,20% para -1,11%), tangerina (de -2,00% para -24,31%) e gasolina (de -0,32% para -0,48%).

No movimento contrário, a lista de itens de maior pressão de alta no indicador no fechamento de maio é composta por refeições em bares e restaurantes (de 0,63% para 0,57%), mão de obra para reparos em residência (de 0,97% para 1,78%), leite tipo longa vida (de 3,91% para 3,47%), aluguel residencial (de 0,53% para 0,59% e mamão papaia (de 8,11% para 20,44%).

Entre os grupos, a maior contribuição para a desaceleração do IPC-S veio de Saúde e Cuidados Pessoais (1,26% para 0,72%), puxado pelo comportamento de medicamentos em geral (de 2,59% para 1,16%).

Também registraram decréscimo os grupos Alimentação (0,54% para 0,36%), Vestuário (0,96% para 0,91%), Transportes (-0,15% para -0,19%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,20%), com destaque, respectivamente, para frutas (3,85% para 2,01%), roupas femininas (1,59% para 1,24%), serviço de reparo em automóvel (1,16% para 0,96%) e clínica veterinária (0,73% para 0,43%).

A taxa de variação do grupo Educação, Leitura e Recreação foi a mesma da terceira quadrissemana do mês: 0,28%. As classes de despesa Habitação e Comunicação apresentaram acréscimo em suas taxas. A primeira saiu de 0,24% para 0,39%, enquanto a segunda foi de -0,04% para 0,10%. A FGV destaca, em cada um dos grupos, os itens móveis para residência (-0,02% para 1,12%) e tarifa de telefone residencial (-1,05% para -0,49%).

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,32% no encerramento do mês de maio, informou nesta segunda-feira, 3, a Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerando ante a última leitura de abril, que registrou alta de 0,52%. No acumulado de 12 meses até maio, o indicador subiu 5,96% e, no ano, de 2,93%.

O IPC-S de maio ficou dentro do intervalo das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,30% a 0,41%, e abaixo da mediana projetada, de 0,34%. Na comparação com a terceira quadrissemana do mês passado, houve um recuo de 0,08 ponto porcentual do IPC-S, já que, na ocasião, a taxa fora de 0,40%.

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Das oito classes de despesas analisadas, cinco registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços, da terceira quadrissemana do mês para a quarta: Saúde e Cuidados Pessoais (1,26% para 0,72%), Alimentação (0,54% para 0,36%), Vestuário (0,96% para 0,91%), Transportes (-0,15% para -0,19%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,20%).

No sentido contrário, registraram acréscimo os grupos Habitação (0,24% para 0,39%) e Comunicação (-0,04% para 0,10%). Educação, Leitura e Recreação repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,28%. O IPC-S divulgado nesta manhã pela FGV é referente aos preços coletados entre os dias 1º e 31 de maio.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 0,4% em maio, na comparação com abril, e 1,5% em relação a maio do ano passado, segundo o Escritório Federal de Estatísticas. Os resultados ficaram acima da previsão dos economistas consultados pela Dow Jones, de alta mensal de 0,2% e anual de 1,3%.

Em termos anuais, o preço da energia aumentou 1,5% e o dos alimentos cresceu 5,3%, enquanto os custos dos serviços tiveram alta de 1,5% e os dos produtos avançaram 1,9%.

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O CPI alemão harmonizado para a União Europeia subiu 0,3% em maio ante abril e 1,7% ante maio do ano passado. As informações são da Market News International.

O grupo Alimentação teve a principal contribuição para o decréscimo na taxa de variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que compõe o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgado nesta quarta-feira, 29, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). De maio para abril, o IPC passou de 0,60% para 0,33%. No mesmo período, o grupo Alimentação desacelerou de 1,26% para 0,36%. A FGV destaca o comportamento do item hortaliças e legumes, que passou de alta de 10,48% no mês anterior para queda de 3,03% neste mês.

Outras quatro classes de despesa, das oito analisadas, também registraram decréscimo nas taxas de variação. Habitação saiu de 0,52% para 0,22%, Transportes foi de 0,26% para -0,12%, Comunicação passou de 0,04% para -0,08% e Despesas Diversas variou de 0,25% para 0,24%. Nestes grupos, as maiores contribuições para o resultado vieram de tarifa de eletricidade residencial (0,23% para -1,20%), tarifa de ônibus urbano (0,25% para -1,21%), tarifa de telefone residencial (-0,78% para -1,17%) e acesso à internet em loja (1,29% para 0,00%), respectivamente.

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No movimento contrário estão os grupos Saúde e Cuidados Pessoal (de 0,80% em abril para 1,21% em maio), Vestuário (de 0,53% para 0,93% no período) e Educação, Leitura e Recreação (-0,27% para 0,05%). Puxaram o resultado destas classes de despesa os itens medicamentos em geral (1,41% para 2,65%), roupas (0,69% para 1,23%) e show musical (-2,42% para 1,62%).

Estão entre as maiores influências negativas no IPC tomate (de 11,69% para -14,06%), tarifa de ônibus urbano (de 0,25% para -1,21%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,23% para -1,20%), tangerina (de -2,61% para -25,42%) e tarifa de telefone residencial (de -0,78% para -1,17%).

Já entre as maiores pressões de alta aparecem refeições em bares e restaurantes (de 0,58% para 0,60%), leite tipo longa vida (de 3,57% para 3,75%), vasodilatador para pressão arterial (de 1,58% para 3,16%), plano e seguro de saúde (de 0,64% para 0,63%) e aluguel residencial (de 0,57% para 0,51%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou alta de 1,24% em maio, acima do resultado de abril, de 0,84%. Materiais, equipamentos e serviços subiram 0,56 neste mês ante alta de 0,50% no mês passado. Já o custo da mão de obra subiu 1,88% ante 1,15% em abril.

Entre as maiores influências positivas do INCC estão servente (de 0,89% em abril para 2,51% em maio), ajudante especializado (de 1,37% para 1,18%), carpinteiro (fôrma, esquadria e telhado) (de 1,05% para 2,35%), pedreiro (de 1,30% para 1,99%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 1,16% para 3,21%).

Na lista de maiores pressões negativas estão condutores elétricos (de -0,91% para -1,17%), vale-transporte (de 0,40 para -0,40%), tijolo/telha cerâmica (de -0,03% para -0,03%) e tinta a óleo (de 0,96% para -0,04%).

O índice de confiança da indústria (ICI) subiu 0,8% em maio ante abril, passando de 104,2 pontos para 105,0 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta terça-feira, 28. Depois de duas quedas consecutivas, o ICI voltou a ultrapassar a média histórica recente (104,2), devolvendo a queda registrada em abril e voltando ao mesmo nível de março.

Entre os subíndices que compõem o ICI, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,1%, passando para 105,7 pontos. O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, recuou 0,7%, para 104,2 pontos. "Apesar de permanecer acima da média, o IE mantém a trajetória de queda e atinge o menor nível desde novembro", diz a instituição.

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O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu 0,4 ponto porcentual em maio e chegou a 84,6%. Este é o maior resultado desde janeiro de 2011 (84,7%) e fica acima da média histórica recente (83,5%).

O Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) subiu 1,24% em maio, mostrando aceleração ante a alta de 0,84% de abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira, 27. A taxa ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (0,70% a 1,25%) e acima da mediana (0,87%). No ano, o índice acumula avanço de 3,59%. Em 12 meses até maio, a alta acumulada é de 7,19%.

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,56% em maio, de 0,50% apurado na leitura do mês anterior. O índice relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,65% neste mês, ante 0,46% em abril, enquanto o referente a Serviços avançou 0,19% em maio, ante 0,67% em abril. O índice referente à Mão de Obra, por sua vez, subiu 1,88% no quinto mês ano. Em abril, a taxa havia sido de 1,15%. O INCC-M foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de abril e 20 de maio.

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Capitais

Três das sete capitais analisadas para o cálculo do INCC-M apresentaram aceleração no indicador na passagem de abril para maio. O índice geral passou de 0,84% para 1,24% no período.

As capitais que registraram aceleração foram Brasília (de 0,13% para 0,22%), Recife (de 0,11% para 0,17%) e São Paulo (de 0,30% para 2,09%). Salvador (de 3,89% para 0,27%), Rio de Janeiro (de 2,88% para 2,44%) e Porto Alegre (de 0,33% para 0,29%) registraram desaceleração e Belo horizonte manteve estabilidade, repetindo a marca de 0,13%.

A desaceleração da inflação observada na divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), de 0,51% em abril para 0,46% em maio, tira um pouco da pressão sobre a política monetária no que se refere ao comportamento da inflação no curto prazo, avaliou o economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank (Besi Brasil), Flávio Serrano.

No entanto, segundo ele, o Comitê de Política Monetária (Copom) não deve alterar seu planejamento, uma vez que o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, falando a parlamentares na terça-feira (21), em Brasília, deixou claro que a condução da política monetária está focada no combate da inflação no médio e longo prazos.

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Serrano esperava uma variação de 0,49% para o IPCA-15 de maio e atribuiu a diferença de 0,03 ponto porcentual, em relação ao índice efetivo de 0,46% do indicador, à maior desaceleração dos preços dos alimentos. Serrano espera um IPCA fechado deste mês entre 0,30% e 0,40%.

Serviços

O grupo Serviços apresentou alta de 0,52% no IPCA-15 de maio, segundo o Besi. No IPCA-15 de abril, a taxa atingiu 0,51%. O comportamento do grupo veio exatamente como mostrava a mediana das expectativas dos economistas consultados pelo AE Projeções, obtida a partir do intervalo de estimativas que iam de 0,42% a 0,62%.

O item remédios foi destacado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como o que liderou os principais impactos na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de maio. A alta de 2,94%, após 0,93% em abril, refletiu o reajuste vigente desde 4 de abril, de 2,70% a 6,31%. Com isso, "os remédios levaram saúde e cuidados pessoais ao mais elevado resultado de grupo, atingindo 1,30% contra 0,63% do mês anterior", informou o IBGE.

Já os alimentos e bebidas desaceleraram de 1,00%, em abril, para 0,47%, em maio. Este foi o grupo que mais contribuiu para a desaceleração do IPCA-15 na passagem do mês. O impacto do grupo passou de 0,24 ponto porcentual para 0,12 ponto porcentual.

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Vários produtos apresentaram desaceleração. Entre os destaques estão o açúcar refinado (-6,46%) e o cristal (-2,37%), além do óleo de soja (-2,23%), café (-1,92%), arroz (-1,78%), frango (-1,72%) e carnes (-0,75%).

O IBGE ainda deu destaque ao tomate, "cujos preços chegaram a cair 12,42% no mês". Em contrapartida, outros produtos importantes no orçamento tiveram aumentos significativos, como o feijão carioca (10,13%), cebola (5,63%), batata inglesa (5,45%), leite em pó (3,32%), leite longa vida (3,14%), frutas (2,33%) e pão francês (1,50%).

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da Sondagem da Indústria de maio apontou uma alta de 1,1% em relação ao resultado de abril. "A melhora da percepção sobre o presente, combinada ao avanço do Nível de Utilização da Capacidade (Nuci), sugere a aceleração do ritmo de atividade do setor no mês", informou a Fundação Getulio Vargas, em nota.

A prévia de maio mostra que o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 2,8%, para 106,4 pontos, maior nível desde janeiro de 2013, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,6%, para 104,3 pontos. O Nuci atingiu 84,6% em maio, o maior nível desde janeiro de 2011 (84,7%). Em abril, o Nuci foi de 84,3%. A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 805 empresas entre os dias 2 e 16 deste mês.

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A 7ª edição do Festival Palco Giratório, que começou no dia três de maio, continua sua programação neste final de semana e segue até o dia 31 de maio.  Os espetáculos estão sendo encenados em seis teatros do Recife (Marco Camarotti, Capiba, Barreto Júnior, Hermilo Borba Filho, Apolo e Santa Isabel), a preços populares. Nesta sexta (17), o espetáculo Boi, da SerTão Teatro Infinito Cia (GO), que conta a história do personagem Zé Argemiro e do seu boi Dourado, se apresenta às 20h, no Teatro Hermilo Borba Filho. Além disso, no mesmo horário, a peça Coração Randevú, do Rio Grande do Sul, também se apresenta – porém, no Teatro Apolo.

Já no sábado (18), o espetáculo de sombras De íris ao arco-íris voltado para as crianças, se apresenta às 16h, no Teatro Marco Camarotti, com direito a bate-papo com o público presente. Além disso, às 20h, Eduardo Severino Companhia de Dança(RS), exibe Tempostepegoque Delícia e Bundaflor, Bundamor, no Teatro Capiba. 

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Os ingressos custam R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Confira toda programação no site do evento.

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