Tópicos | maio

A preocupação das famílias com sua situação financeira no momento atual e no futuro foi o que mais pesou na queda de 3,3% na confiança do consumidor em maio ante abril. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a deterioração recente na percepção das famílias sobre a economia como um todo já levou o índice ao menor patamar desde abril de 2009.

O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira pessoal recuou 3,8% em maio ante abril, ao passar para 105,1 pontos. Na mesma trajetória do indicador geral, este quesito chegou ao menor nível desde agosto de 2009 (104,9 pontos). A FGV apontou ainda que a proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 22,5% para 19,2%. Por outro lado, a fatia dos que a julgam ruim aumentou de 13,2% para 14,1%.

##RECOMENDA##

A preocupação dos consumidores com relação ao orçamento doméstico se estende aos próximos meses. O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira familiar futura caiu 3,4%, para 124,7 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2010 (124,0 pontos). Foi o quesito que mais influenciou a perda de confiança este mês. A parcela de consumidores projetando melhora caiu de 35,6% para 32,0%, enquanto a proporção dos que preveem piora subiu de 6,5% para 7,3%.

Os veículos explicam a queda na intenção de compra de bens duráveis, medida pelo índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que caiu 2,3% em maio ante abril, para 122,4 pontos, como informou nesta quinta-feira, 22, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

"A compra de veículos é muito relacionada à confiança, pois ela compromete a renda", afirma Juliana Serapio, economista da CNC, lembrando também do impacto da retirada dos estímulos por meio de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos carros.

##RECOMENDA##

Na pesquisa do ICF, o quesito "Momento para Duráveis" teve a maior queda: 4,9% na comparação com abril e retração de 13,6% em relação a maio de 2013. Segundo Juliana, o ICF vem caindo desde o início do ano, afetado por incertezas causadas pelas eleições e pela inflação pressionada, girando em torno do teto da meta do governo.

A economista da CNC ainda relaciona a queda na confiança com o comportamento da renda. Embora o mercado de trabalho siga aquecido, com a taxa de desemprego nas mínimas históricas (4,9% em abril, como informou nesta quinta-feira o IBGE), a "massa salarial" já está sendo "comprimida" pelo aumento do endividamento e das taxas de juros. A renda média real caiu 0,5% em abril ante março, segundo o IBGE.

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 2,3% em maio ante abril, para 122,4 pontos, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), nesta quinta-feira, 22. Em relação a maio de 2013, houve recuo de 4,2%. O resultado derrubou o indicador ao pior nível de toda a série histórica, iniciada em 2011.

"A inflação pressionada, principalmente de serviços e de alimentos, os juros altos e as incertezas sobre o futuro próximo mantiveram o ritmo da intenção de consumo em queda", justificou a CNC. A Confederação ponderou, contudo, que o índice se mantém acima dos 100 pontos, o que indica nível ainda favorável.

##RECOMENDA##

Segundo a CNC, a queda na intenção de consumo das famílias foi influenciada pelo recuo, tanto na comparação mensal quanto anual, de todos os componentes da pesquisa. Os que apresentaram maior retração foram Momento para Duráveis, Perspectiva Profissional e Perspectiva de Consumo.

O item Momento para Duráveis foi o mais prejudicado nesta conjuntura, com queda de 4,9% na comparação com abril e retração de 13,6% em relação a maio de 2013. "O cenário de pessimismo causado pelas inseguranças até o final do ano e o elevado nível de endividamento combinado com a tendência de alta da taxa básica de juros vêm desaquecendo o consumo", observou a CNC.

O componente Nível de Consumo Atual também alcançou em maio o menor resultado da série (97,9 pontos), após queda de 0,4% em relação a abril e de 2,6% em relação a igual período do ano passado. A maior parte das famílias declarou estar com o nível de consumo igual ao do ano passado (36,6%).

Diante das condições atuais e da perspectiva para o futuro da economia doméstica, a Divisão Econômica da CNC prevê expansão de 4,9% nas vendas do varejo em 2014. A projeção já havia sido ajustada após o resultado das vendas de março, quando houve retração de 0,5% no volume comercializado pelo varejo restrito (que não inclui automóveis e materiais de construção).

O fluxo cambial está negativo em US$ 1,358 bilhão no mês de maio até o dia 16, segundo o Banco Central (BC). As operações financeiras respondem por uma saída líquida de US$ 452 milhões, diferença entre entradas de US$ 25,456 bilhões e saídas de US$ 25,908 bilhões.

No comércio exterior, o saldo foi negativo em US$ 906 milhões, com importações de US$ 10,110 bilhões e exportações de US$ 9,204 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 1,661 bilhão em ACC, US$ 1,943 bilhão em PA e US$ 5,599 bilhões em outras entradas.

##RECOMENDA##

No acumulado do ano até 16 de maio, o fluxo está positivo em US$ 3,483 bilhões, sendo positivo em US$ 1,649 bilhão no financeiro e positivo em US$ 1,843 bilhão no comercial. No mesmo período de 2013, o fluxo total estava positivo em US$ 7,775 bilhões.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,58% em maio, após avançar 0,78% em abril. O resultado, divulgado nesta quarta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,45% e 0,62%, mas abaixo da mediana de 0,55%. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula taxas de 3,51% no ano e de 6,31% nos últimos 12 meses até maio.

O Índice de Estoques apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) ficou em 113,2 pontos em maio, revelando piora na avaliação em relação a 2013, mas estabilidade em relação a abril, permanecendo nos patamares mais baixos registrados desde o início da pesquisa, em junho de 2011.

De acordo com a Federação, o resultado "revela claramente uma tendência de crescimento na proporção de empresários que julgam seus estoques acima do ideal para os padrões atuais de vendas". O indicador, divulgado mensalmente em primeira mão pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, mostrou que, na comparação com maio de 2013, houve aumento de 23,6% na quantidade de entrevistados que dizem ter estoques acima do necessário. Na margem, o avanço de comerciantes com mais mercadoria armazenada do que o necessário cresceu 1,6%.

##RECOMENDA##

Conforme a metodologia adotada pela FecomercioSP, a escala do Índice de Estoques varia de 0 a 200 pontos - 0 representa insatisfação com o volume de mercadorias em estoque e 200, satisfação. Em maio, o indicador avançou 0,2% ante abril, variação dentro da margem de erro da pesquisa, e recuou 10,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a 2013 também houve queda na proporção de comerciantes que avaliam que os estoques estejam adequados, de 63,4% para 55,2%.

Fábio Pina, assessor econômico da FecomercioSP, destaca essa trajetória de aumento da quantidade de comerciantes que consideram a situação atual dos estoques "inadequada acima". A proporção de entrevistados nessa situação avançou de 20,60%, em maio de 2012, para 23,1% no mesmo mês do ano passado e atingiu 28,6% neste mês, o valor mais alto já registrado. "Como os estoques são feitos com antecedência, à medida que a situação da economia se deteriora, o estoque permanece alto por algum tempo", explicou. "Nos próximos meses, vamos ter uma colocação menor de pedidos, com a percepção de realinhamento de projeções para abaixo para se fazer um ajuste".

Na avaliação do assessor econômico, a redução no volume de pedidos já ocorre desde que as perspectivas econômicas brasileiras começaram a apresentar piora. "A percepção não se restringe a determinado segmento. É generalizada. Todos estão revisando as previsões de crescimento de PIB e de consumo para baixo", disse Pina. O especialista acredita, no entanto, que o Índice de Estoques não deve continuar caindo aceleradamente. "A única ressalva é se as condições da economia se deteriorarem mais rápido que as revisões das estimativas para baixo".

A balança comercial registrou um superávit de US$ 563 milhões na terceira semana de maio, resultado de exportações de US$ 5,155 bilhões e importações de US$ 4,592 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (19) pelo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

No acumulado do mês, o saldo comercial está positivo em US$ 789 milhões. As vendas externas somam US$ 11,379 bilhões e as importações, US$ 10,590 bilhões. Com o resultado de maio, o déficit comercial no acumulado do ano caiu para US$ 4,777 bilhões, com exportações totalizando US$ 80,691 bilhões e as importações somando US$ 85,468 bilhões.

##RECOMENDA##

Pela primeira vez esse ano, a média diária mensal das exportações está acima da marca de US$ 1 bilhão. Segundo os dados divulgados nesta segunda, a média diária das vendas externas até a terceira semana de maio é de US$ 1,035 bilhão. Em abril, a média diária fechou em US$ 986,2 milhões, até então a maior do ano. Ainda assim, o valor desse mês representa uma retração de 0,5% em relação à média diária de maio de 2013, quando foi de US$ 1,039 bilhão.

As exportações de produtos semimanufaturados caíram 13,5%, pelas quedas nos embarques de açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro e aço e ferro-ligas. As vendas externas de manufaturados tiveram uma redução de 7,8%, por conta de automóveis de passageiros, aviões, açúcar refinado, autopeças, motores para veículos e partes, e veículos de carga. Por outro lado, cresceram 7% as vendas de básicos, puxadas, principalmente, por minério de cobre, petróleo em bruto, carne bovina e suína, café em grão, soja em grão e farelo de soja.

Nas importações, a média diária até a terceira semana de maio é de US$ 962,7 milhões, 4% abaixo da média de maio de 2013 (US$ 1,003 bilhão). Recuaram as compras brasileiras no exterior, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-27,6%), borracha e obras (-10,1%), farmacêuticos (-7,1%), veículos automóveis e partes (-6,5%) e equipamentos mecânicos (-5,7%).

A alta dos preços do etanol e da gasolina apresentou desaceleração no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) entre a primeira leitura e a segunda quadrissemana de maio. De acordo com divulgação feita nesta sexta-feira (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o etanol subiu 0,66% na segunda medição do mês, que representou o período de 30 dias terminado em 15 de maio. Na primeira quadrissemana, que correspondeu ao período de 30 dias encerrado em 7 de maio, a elevação havia sido de 1,11%.

O preço da gasolina, por sua vez, ficou muito próximo da estabilidade. Saiu de um aumento de 0,31% para uma variação positiva de apenas 0,13% entre a primeira e a segunda leituras de maio. No mesmo período de apuração, o IPC-S saiu de uma taxa de 0,84% para uma inflação de 0,78%. O índice de inflação da FGV abrange sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

##RECOMENDA##

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, afirmou que os combustíveis foram importantes para aliviar a inflação do período, tanto no indicador geral da FGV como do grupo Transportes. Entre a primeira e a segunda quadrissemanas de maio, a alta dessa classe de despesa passou de 0,61% para 0,52%.

A queda do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) no âmbito do IGP-10 de maio em 0,22% ante uma alta de 1,42% em abril, bem como a desaceleração da inflação dos Bens Finais de 2,64% em abril para 0,42% em maio se deram, basicamente pela desaceleração dos preços dos alimentos in natura.

Os preços deste segmento desaceleraram de uma alta 15,79% em abril para 1,18% em maio. O Índice relativo aos Bens Finais (ex), que exclui os alimentos in natura e combustíveis registrou variação de 0,46%. Em abril, a taxa tinha sido de 1,19%.

##RECOMENDA##

Já o índice do grupo Bens Intermediários do IGP-10 encerrou o mês de maio mostrando uma variação negativa de -0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,36%. Quatro dos cinco subgrupos apresentaram desaceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,25% para -0,62%.

O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de -0,28%. No mês anterior, foi registrada variação de 0,35%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do IGP-10 medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em maio registrou variação de 0,76%. Em abril, o indicador havia registrado alta de 0,88%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. O principal destaque partiu do grupo Alimentação (1,71% para 1,16%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 15,65% para 2,72%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,71% para -0,16%); - Transportes (0,62% para 0,50%); e Vestuário (1,08% para 0,81%). Nestas classes de despesa, de acordo com os técnicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destacam-se os itens: passagem aérea (5,92% para -14,62%), gasolina (0,97% para 0,28%) e roupas (1,34% para 1,08%), respectivamente.

##RECOMENDA##

Em contrapartida, o indicador apresentou acréscimo das taxas de variação em Saúde e Cuidados Pessoais (0,72% para 1,43%); Habitação (0,56% para 0,65%); Comunicação (-0,09% para 0,15%); e - Despesas Diversas (0,35% para 0,39%).

As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens medicamentos em geral (0,84% para 2,40%), tarifa de eletricidade residencial (0,06% para 2,54%), tarifa de telefone residencial (-0,66% para 0,39%) e alimentos para animais domésticos (0,90% para 1,21%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 1,06% em maio, acima do resultado de abril, de 0,39%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O INCC é um dos grandes grupos que compõem o IGP-10. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,67%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,64%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 1,41% ante 0,15% no mês anterior.

O cenário para a balança comercial brasileira neste ano tem "viés de déficit", afirmou nesta segunda-feira (12), o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto Castro. A AEB ainda não revisou sua projeção (feita em dezembro, que aponta superávit de US$ 7,2 bilhões), mas deverá fazer isso em julho. O maior risco é a crise na Argentina.

Segundo Castro, como o país vizinho precisa gerar superávit comercial de US$ 10 bilhões e suas exportações estão em queda, a única saída será segurar as importações. Sendo o Brasil a principal origem das importações argentinas, a tendência é haver redução de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões nas exportações brasileiras para os argentinos.

##RECOMENDA##

Para evitar o pior, Castro defendeu um acordo com a Argentina, sobretudo para o setor automotivo. O atual acordo, que vence no próximo 30 de junho, permite ao Brasil exportar US$ 1,95 para cada US$ 1,00 exportado pela Argentina. "O mais importante é viabilizarmos as exportações. Não temos mercados alternativos (para automóveis)", afirmou Castro, pouco antes do início do XXVI Fórum Nacional, no Rio de Janeiro.

As exportações brasileiras somam US$ 75,536 bilhões no acumulado do ano até a segunda semana de maio, com média diária de US$ 868,2 milhões. Na comparação com a média diária do período equivalente de 2013 (US$ 888,2 milhões), as exportações mostram uma queda de 2,3%, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, 12, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

As importações totalizaram US$ 80,876 bilhões, com média diária de US$ 929,6 milhões. O valor está 1,6% abaixo da média registrada no mesmo período de 2013, de US$ 944,9 milhões.

##RECOMENDA##

No acumulado do ano,a balança comercial registra um déficit de US$ 5,340 bilhões. No mesmo período em 2013, o saldo era negativo em US$ 5,042 bilhões.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 226 milhões nas duas primeiras semanas de maio (até dia 11). Na primeira semana, com apenas um dia útil, houve um saldo positivo de US$ 246 milhões. Na segunda semana, com cinco dias úteis, foi registrado um déficit de US$ 20 milhões.

As exportações em maio, até o dia 11, totalizam US$ 6,224 bilhões e as importações, US$ 5,998 bilhões. No ano, o déficit acumulado é de US$ 5,340 bilhões, resultado de exportações de US$ 75,536 bilhões e importações de US$ 80,876 bilhões.

##RECOMENDA##

Os reajustes em três preços administrados com grande peso no orçamento das famílias de baixa renda impulsionaram a inflação em abril. Medicamentos, tarifa de energia elétrica e tarifa de ônibus urbano fizeram com que o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) chegasse a 1,05% no mês passado, contra 0,85% em março. Apesar disso, é esperado um arrefecimento no IPC-C1 em maio. O índice capta a inflação das famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos.

"Ao longo deste mês, deve haver um efeito menor de medicamentos. A energia também deve pesar menos", ressaltou o economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). No caso das tarifas de ônibus, é possível que o aumento em Belo Horizonte entre no radar do indicador e pese na inflação.

##RECOMENDA##

"Os medicamentos respondem por 5% do índice, enquanto tarifas de ônibus urbano são 7%, e tarifa de energia elétrica pesa 3,5%", disse Braz, numa aproximação dos porcentuais. "O índice acumulou alta de três administrativos potentes", justificou.

Os medicamentos subiram 2,45% em abril, refletindo os reajustes concedidos pelo governo. Já as tarifas de energia elétrica avançaram 2,41% no mês passado, reflexo dos aumentos em Belo Horizonte, Salvador e Recife. No caso da tarifa de ônibus urbano, a alta foi de 0,80%, puxada pelo reajuste em Porto Alegre.

"Esses gastos oneram mais o orçamento das famílias de baixa renda", explicou Braz. No caso da energia elétrica, ele explica que esse preço administrado será uma pressão inflacionária constante ao longo deste e do próximo ano. "Não há como fugir. Os aumentos são permanentes, dificilmente revisados para baixo", disse.

Alimentos

Apesar de não terem sido um destaque de desaceleração, já que o grupo Alimentação passou de 1,85% para 1,69%, o viés para os alimentos é de baixa. Apesar de pães, óleos, carnes e leite ainda terem ganhado força em abril, Braz espera que esses alimentos desacelerem ao longo de maio, a exemplo do que já ocorreu com as hortaliças e legumes. "Vai ser o caminho inverso, vai desacelerar. Pode continuar com taxa positiva, mas sem ganhar força", afirmou o economista. A sinalização é importante, já que o grupo compromete 30% do orçamento das famílias de baixa renda.

Em 12 meses, a inflação medida pelo IPC-C1 acumula alta de 5,57%, abaixo da taxa média de 6,36% apurada entre todas as famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos. A tendência, no entanto, é de que a diferença entre as duas fique cada vez menor, e ambas se posicionem ao redor de 6% anualizada. "Nesta época do ano passado, as taxas foram muito baixas", explicou Braz.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou nesta terça-feira, 06, que projeta para maio uma taxa de inflação menor que a de abril na cidade de São Paulo. De acordo com o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, o indicador deverá encerrar o quinto mês do ano com uma variação positiva de 0,43%, o que representaria uma desaceleração de 0,10 ponto porcentual ante a taxa de 0,53% de abril.

Em entrevista à imprensa para detalhar o IPC do mês passado, ele disse que a expectativa de uma taxa de 0,43% em maio ainda não pode ser classificada como algo favorável. "Não é um bom sinal, pois esses são os meses nos quais a inflação já deveria não estar num nível tão alto", comentou.

##RECOMENDA##

Para efeito de comparação, em maio de 2013, o IPC registrou taxa de apenas 0,10%. Em 2012 e 2011, o indicador mostrou altas de 0,35% e de 0,31%, respectivamente, no quinto mês.

Segundo Costa Lima, com a taxa projetada de 0,43%, é bem provável que o resultado acumulado em 12 meses continue em processo de aceleração em maio. Entre março e abril, a taxa passou de 4,93% para 5,20%. "Com a nossa previsão para o mês, ela deverá chegar perto dos 5,5%", calculou.

A taxa de 5,5% é idêntica à projeção que a Fipe tem para o IPC de 2014. O coordenador preferiu manter a expectativa, apesar do cenário atual de inflação ainda em nível considerado longe do ideal. Entre janeiro e abril deste ano, o indicador acumulou taxa de 2,76%, número maior do que o observado no mesmo período do ano passado, quando subiu 1,47%.

Especificamente para maio, a Fipe espera uma alta menor do grupo Alimentação, de 0,55%. Em abril, ainda pressionado por itens industrializados e semielaborados, o grupo subiu 1,23% e respondeu por 52,65% de toda a inflação captada pelo IPC.

De acordo com Costa Lima, a taxa de 0,55% prevista para Alimentação ainda não é a ideal e tende a gerar pressão para o IPC. Outros grupos que devem trazer impacto de alta para o índice são os de Despesas Pessoais, em função da parte de viagens, e o de Saúde, ainda refletindo o reajuste dos remédios.

Para Despesas Pessoais, que avançou 1,00% em abril, a Fipe prevê elevação de 1,06% em maio. Para Saúde, que mostrou variação positiva de 1,15% no quarto mês de 2014, o instituto aguarda aumento de 1,10% neste mês.

Entre os grupos que devem ajudar o IPC em maio, o destaque deve continuar sendo o de Habitação, que teve alta de apenas 0,04% em abril em função de alívio gerado pelas tarifas de telefonia e de energia. Para maio, a projeção para o grupo é de variação positiva de apenas 0,03%, já que a Fipe incorporará, para a tarifa de água, o desconto que a Sabesp está concedendo aos consumidores que estão economizando água em São Paulo.

O terceiro e último DLC do game The Last of Us chegará para os players do PlayStation 3 em 6 de maio. Intitulado de "Grounded Bundle", o pacote extra será composto por conteúdo singleplayer e multiplayer e trará novas armas e níveis de jogo.

O destaque da expansão fica por conta do "Grounded Mode", nível de dificuldade adicional descrito como "o maior desafio que os jogadores vão enfrentar na vida". Caso o player queira comprar só este modo, vai precisar pagar US$ 5.

##RECOMENDA##

O pacote também traz quatro novos mapas e armas, além de oito novas habilidades para os personagens. No total, o conteúdo multiplayer será vendido a US$ 24.

O Season Pass que dá direito a todos os conteúdos deste pacote e também aos anteriores será vendido até o dia 13 de maio por US$ 19,99.

Lançado em março deste ano, Titanfall está prestes a ganhar uma expansão. Chamado de Expedition, o DLC chegará ao mercado em maio e apresentará três novos mapas que trarão a continuação do enredo original do título eletrônico. O pacote será lançado por US$9,99 - aproximadamente R$22,03.

Os novos mapas se chamam Swampland, Runoff e War Games. O primeiro deles levará o jogador a um cenário repleto de árvores. O segundo, por sua vez, terá a água como elemento principal. Já o terceiro trará uma área onde os pilotos dos titãs treinam.

##RECOMENDA##

"Titanfall" custa R$ 250 no Xbox One e R$ 100 no PC. No Xbox 360, o jogo sai por R$ 200. O game é a estreia da Respawn, desenvolvedora fundada pelos criadores da aclamada série Call of Duty. O game traz batalhas protagonizadas por robôs gigantes contra humanos, tudo em um cenário apocalíptico. 

Contrariando rumores, a Ubisoft finalmente divulgou, nesta quinta-feira (6), através do seu Facebook, a data de lançamento de Watch Dogs. O dia será 27 de maio e a estreia será mundial. O game, que é um dos mais esperados do ano, estará disponível para as plataformas PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360, Xbox One, PC e Wii U.

Além disso, a publisher divulgou um novo trailer do título eletrônico. O clipe começa com protagonista Aidan Pearce falando sobre como ele costumava ser o melhor hacker, mas tudo mudou quando ele tropeçou em algo que ele nunca teve a intenção de ver, o que o levou a organização desconhecida.

##RECOMENDA##

No game, o jogador entra na pele de Aiden Pearce, hacker anti-herói altamente qualificado que consegue se infiltrar no sistema operacional CtOS, utilizado em vários dispositivos da cidade de Chicago. Todo o enredo será formado em torno de crimes da nova era da tecnologia da informação (TI), onde o protagonista precisará realizar suas missões e terá a ajuda do advento tecnológico para tal.

Confira o trailer:





MACEIÓ (AL) - O mês de maio registrou queda no estoque de empregos com carteira assinada, em Alagoas, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira (29), pelo Instituto da Federação do Comércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD). Para este resultado, foi realizada uma análise sobre o ritmo e a dinâmica do emprego no comércio ampliado no Estado e no setor de serviços que se diferencia do comércio varejista, pois o ampliado inclui também as lojas de material de construção e de peças e veículos.

Com a redução de 227 postos de trabalho no comércio alagoano, maio teve uma queda após um leve aumento nos postos de trabalho no mês de abril, decorrente das preparações do setor para as vendas do Dia das Mães. A tendência na redução vem sendo observada desde dezembro de 2012. De abril até maio deste ano, o estoque de empregos no comércio passou de 63.543 trabalhadores para 62.337; uma queda de 1,9% no período.

##RECOMENDA##

Também foi constatado que seis setores do comércio geraram emprego em 2012, enquanto sete desempregaram mais do que contrataram, onde são eles as lojas de departamento, variedades e duty free, que são lojas localizadas no interior de salas de embarque e desembarque de aeroportos onde são vendidos produtos com isenção ou redução de impostos, com 12,4% dos postos de trabalho; as óticas e relojoarias, com 3%; e lojas de itens multimídia (cine-foto-som-informática), com 2,6%. Já os estabelecimentos de material de construção respondem por 0,6% das contratações, enquanto combustíveis, lubrificantes e GLP registraram 0,2%.

Por sua vez, a redução do emprego ocorreu nos seguintes setores do comércio: calçados (-12,9%); vestuário (-7,3%); concessionárias de veículos (-4,1%); móveis e decoração (-3,7%); produtos alimentícios e bebidas (-3,5%); autopeças (-1,6%); tecidos (-1,4%); e farmácias, perfumaria e higiene pessoal (-0,2%).

Já no o setor de serviços, Alagoas chegou a registrar, em maio, 74.192 trabalhadores com carteira assinada; 78 a menos que em junho, quando o número absoluto foi de 74.270 trabalhadores. A redução vem sendo observada desde fevereiro deste ano, quando o setor chegou a empregar 74.481. Comparando-se os números de fevereiro a maio, há uma variação negativa de 0,38%.

 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando