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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) iniciou nesta terça, 5, o segundo dia de discussões envolvendo o projeto de lei (PL) de privatização da Sabesp. A ideia, nesta terça-feira (5), é concluir o prazo mínimo de discussões que um PL em regime de urgência precisa para ser votado, neste caso, seis horas.

Com duas sessões extraordinárias de duas horas e meia, a expectativa é que a pauta vá até à meia noite. O governo pretende encerrar a sessão com o roteiro de votação do PL definido. A votação, que deve ocorrer nesta quarta-feira (6), teria o seguinte roteiro: projeto, emendas, e subemendas.

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Nesta segunda, 4, as duas sessões extraordinárias foram dominadas, principalmente, pela oposição, que reclamou da falta de clareza em diversos pontos do projeto, como a falta de informações sobre quanto a desestatização da empresa deve arrecadar para os cofres públicos, além da ausência de detalhes sobre como se daria a redução da tarifa prometida pelo governo.

Ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) mostrou confiança na aprovação do projeto. "Para mim é ponto pacífico. Vai passar, não tem erro não", disse o dirigente.

Os primeiros candidatos que terminaram as provas do segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, neste domingo (12), começam a sair dos locas de avaliação a partir das 15h30. Neste horário, no entanto, ainda não é permitido se retirar do local portando o caderno de questões das disciplinas de Matemáticas e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 

Este não foi um problema para o candidato Guilherme Henrique, de 20 anos, que saiu assim que os portões foram liberados pelos fiscais, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, área central do Recife. Prestando o exame pela segunda vez, Guilherme não enxergou grandes dificuldades em responder às questões, mas também não achou a prova tão fácil. “Foi mais ou menos”, afirmou rapidamente à reportagem. Guilherme pretende seguir carreira no teatro. 

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Outra aluna que saiu logo que os portões reabriram foi Emily Elaine, de 18 anos. Fazendo o Enem pela primeira vez, a jovem, moradora do bairro de Casa Amarela, na zona Norte do Recife, vai tentar uma vaga no curso de psicologia. “Foi bem calma a prova, estava consideravelmente fácil”, disse, apesar de ter ponderado que achou Matemática e suas Tecnologias a mais complicada de todas as matérias de hoje. 

Em comparação com o primeiro dia do exame, no último domingo (5), que contou com a prova de redação, Emily achou as questões de Natureza e matemática mais tranquilas de resolver. “[O primeiro dia] foi mais difícil por conta dos textos, é bem complicado. E o curto período de tempo, para tanto tempo, fica complicado administrar”, relembra. 

Emily, 18 anos, prestou o Enem pela primeira vez. Foto: Rachel Andrade/LeiaJá 

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Colegas de sala na escola e no Enem 

Aplicantes pela primeira vez, Mayane Soares, de 18 anos, e Daniel Freitas, de 17, moradores do bairro da Linha do Tiro, na zona Norte da capital pernambucana, estudam na mesma escola e decidiram se deslocar juntos, já que foram designados para o mesmo local de prova. Para Mayane, que pretende cursar enfermagem, a maratona de questões deste domingo foi mais fácil, apesar de ter sido uma carga pesada. 

Daniel e Mayane, colegas de escola. Foto: Rachel Andrade/LeiaJá 

“Cansativa. Complicada, mas deu pra ‘desenrolar’ um pouquinho”, balanceou, complementando ainda que as provas do primeiro dia foram mais fáceis. Mesmo sendo um desafio para a maioria dos aplicantes, a jovem achou a prova de Matemática e suas Tecnologias mais tranquila de resolver. Daniel, que deseja cursar história, também achou as questões de matemática mais fáceis de responder.

Neste domingo (12), os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 realizam o segundo dia de provas. Na ocasião, os candidatos responderão a 90 questões, sendo 45 de Ciências da Natureza e 45 quesitos de Matemática. Nessa segunda etapa do certame, os candidatos devem ficar atentos ao horário de término da avalição, que é menor do que o primeiro dia.

Assim como no primeiro dia do Enem 2023, os portões abrem às 12h e se fecham, pontualmente, às 13h. Após esse horário, nenhum candidato poderá entrar nas instituições de realização do certame. Em seguida, às 13h30, os estudantes podem iniciar a prova.

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A saída da sala, sem o caderno de questões, é a partir das 15h30 e a finalização do último dia do exame é às 18h30, 30 minutos a menos do que o primeiro dia. A diminuição do tempo é devido à ausência da redação, prova realizada no domingo anterior (5), cujo tema foi “Desafios para o Enfrentamento da Invisibilidade do Trabalho de Cuidado Realizado pela Mulher no Brasil”.

Neste domingo (12), candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 realizam o segundo dia de provas do certame, que conta com questões de Ciências da Natureza e Matemática. No dia da avaliação, os participantes devem ficar atentos aos horários, principalmente, o de acesso aos locais de aplicação das provas. 

Assim como no primeiro dia dos Enem 2023, os portões abrem às 12h e se fecham, pontualmente, às 13h. Após esse horário, nenhum candidato poderá entrar nas instituições de realização do certame. Confira todos os horários da avaliação:

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12 de novembro

Abertura dos portões: 12h

Fechamento dos portões: 13h

Início das provas: 13h30

Término das provas: 18h30

Enem 2023

No último domingo (5), os participantes resolveram 90 questões, sendo 45 de Ciências Humanas e outras 45 de Linguagens, além de uma redação. A prova iniciou às 13h30 e teve duração de 5h50, finalizando às 19h. No dia 12 de novembro, os candidatos responderão a mais 90 quesitos, sendo 45 de matemática e outros 45 de Ciências da Natureza. A prova será aplicada das 13h30 às 18h30. Confira a cobertura completa do Enem 2023 no www.vaicairnoenem.com.

Em depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello voltou a dizer que é favorável a medidas preventivas contra a Covid, mas foi confrontado em seguida com o episódio em que entrou num shopping em Manaus sem máscara, em desrespeito a recomendações sanitárias de combate à pandemia. O general foi fotografado sem o equipamento de proteção e o caso ganhou repercussão no Twitter, e foi relembrado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM).

Pazuello tentou justificar o caso, afirmando que, no momento em que foi fotografado, estava a caminho de um quiosque para comprar uma nova máscara.

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Segundo a versão do ex-ministro, ele levou o equipamento ao shopping, mas que a máscara teria ficado inutilizável ao ser "pisada" dentro do carro.

"Tem imagens da minha chegada, o shopping de Manaus tem entrada lateral, fui levar minha filha, claro que fui de máscara, ela ficou dentro do carro, pisada, ficou inutilizada, e na porta falei estou sem mascara, tem como comprar? Ela falou nesse quiosque em frente, oito metros até quiosque, fui fotografado", afirmou Pazuello.

Antes de responder a Eduardo Braga, o ex-ministro buscou se defender das críticas feitas na quarta pela cúpula da CPI, de que Pazuello dissimulou durante o depoimento e faltou com a verdade. "Compromisso de dizer a verdade está muito além da CPI. Sou oficial general, e não posso faltar à verdade", disse ele.

No início dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito da (CPI) Covid, nesta quinta-feira (20), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o senador e médico Otto Alencar (PSD-BA) conversaram sobre o episódio da quarta-feira (19), quando, durante um intervalo dos trabalhos da comissão, Pazuello passou mal e foi atendido pelo senador. O ex-ministro esclareceu que não teria sido este o motivo para a suspensão de sua oitiva que continua nesta quinta-feira.

Pazuello agradeceu o atendimento de Otto Alencar, que, segundo ele, foi "muito atencioso" em ajudá-lo.

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O senador, por sua vez, aproveitou a oportunidade para brincar com o ex-ministro. "Eu fiz a consulta pelo [Sistema Único de Saúde] SUS, não precisa me pagar nada", disse o médico.

A CPI da Covid abriu, na manhã desta quinta-feira (20), a sessão em que ouve, pelo segundo dia, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Iniciado na quarta-feira (19), o depoimento até o momento foi marcado por uma tentativa do general em blindar o presidente da República, Jair Bolsonaro. Pazuello distorceu fatos sobre a condução da crise sanitária pelo governo, disse inverdades ao negar a ordem de Bolsonaro para cancelar a compra da vacina Coronavac e foi desmentido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao afirmar que havia restrições da Corte à compra de imunizantes da Pfizer

Até o momento, as declarações de Pazuello não agradaram o relator Renan Calheiros (MDB-AL).

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Nem ele nem o presidente, Omar Aziz (PSD-AM), e o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), se mostraram satisfeitos com as respostas, e contestaram a veracidade das informações prestadas a exemplo do depoimento do ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro e empresário Fabio Wajngarten.

Assista ao vivo a oitiva:

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As provas da versão impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 foram realizadas neste domingo (24), quando os alunos responderam questões de Ciências da Natureza (química, física e biologia) e matemática. Essa última, segundo o professor Edu Coelho, foi “extremamente boa para quem estudou com as questões antigas do Enem”. 

Para Edu, alunos que estudaram bem ao longo do ano não tiveram dificuldades em uma prova “sem surpresas”. “Os assuntos ficaram dentro daquela mesma abordagem que se esperava. Muitas questões com razão, de gráfico, de função. Teve questão de logaritmo, mas de fácil resolução. Geometria espacial também sempre presente, com questões fáceis e medianas, além de análises combinatórias  e probabilidade sempre presente. Ou seja, foi uma prova clássica”, disse o professor.  

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Segundo o professor Ricardinho Rocha, a prova de matemática “foi nivelada de forma tranquila”. “Tem questões consideradas muito simples, de nível fundamental mesmo como cálculo de operações básicas”, avaliou o docente.

Ricardinho apontou surpresa apenas com a presença de questões sobre volumes e, de forma geral, o aumento do espaço dado pela prova a questões de geometria. “O tópico geometria está crescendo com muita evidência na prova do Enem, geometria está presente com muita força. Outros conteúdos que caíram: como sempre, razão e proporção. Análise de gráfico, logaritmo, probabilidade e anagramas, que faz muito tempo que não caía na prova. No geral, foi uma prova com conteúdos previsíveis, nada diferente”. 

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Durante entrevista coletiva concedida na noite deste domingo (24), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, alegou que foi importante o Brasil manter o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), quando muitos países desistiram de fazer seus exames. O planeta sofre com os efeitos da pandemia da Covid-19.

Questionado se valeu a pena manter a prova na data prevista, mesmo diante de um índice histórico de abstenções (55,3%), o presidente do órgão organizador do Enem afirmou que essa pergunta deveria ser feita “aos 2 milhões, 470 mil participantes que fizeram a prova neste domingo e aos 160 mil amazonenses que farão a reaplicação”. 

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"Tivemos milhões de pessoas interessadas em fazer o Enem, que foram, se prepararam, foram até o local da prova, fizeram. E porque fizeram a prova do Enem vão concorrer às vagas do Sisu [Sistema de Seleção Unificada] do primeiro semestre de 2021. Essas pessoas que fizeram a prova vão ter o benefício de poder concorrer às vagas e as pessoas mais vulneráveis ao sistema de cotas das universidades públicas", disse Lopes.

Ele afirmou ainda que “a sociedade precisa que o Inep não pare". "A sociedade precisa que o Inep continue trabalhando, entregando suas operações, suas estatísticas, seus trabalhos”, acrescentou.

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A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) impresso 2020 foi realizada neste domingo (24), composta pelas disciplinas de matemática e Ciências da Natureza (química, física e biologia). Em química, de acordo com professores da disciplina, a avaliação foi bem feita e apresentou um bom nível de dificuldade.

Na opinião do professor Francisco Coutinho, os alunos se depararam com assuntos já esperados em uma prova de nível acentuado. “Foi uma prova bem distribuída entre os assuntos já previstos de cair, que são comuns na prova, como combustão, química verde, estequiometria, radioatividade, separações de mistura e química orgânica”, disse ele. 

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No que diz respeito à dificuldade, o professor afirma que o aluno “precisa ter estudado pelo menos um pouco”. “Ao meu ver, uma prova com um nível acentuado, um nível bom. Não tão difícil, não achei a prova complexa, difícil. Uma prova que o aluno precisava ter estudado pelo menos um pouco, mas a grosso modo, uma boa prova que abordou muitos temas importantes”, disse Francisco.

O professor de química Berg Figueiredo afirmou que “como de costume, foi uma prova bem conteudista, cobrando do aluno conhecimentos específicos para poder responder às questões”, mas ainda a considera bem elaborada e atual. 

“Foi uma prova bem elaborada, trabalhando conteúdos bem atuais como óleos essenciais que está na moda e relacionou com identificação dos grupos funcionais. Teve também uma questão de cinética química, que nos últimos anos do Enem foi muito presente. Há três anos consecutivos, quatro com esse, vêm questões de cinética química”, disse o professor. 

Berg também apontou a presença de outros quesitos bem conectados com o presente. “Outras questões também bem atuais, como questões de carro elétrico, fazendo uma comparação de carros elétricos com carros a combustível, a etanol. Uma prova bem elaborada, o aluno que estudou, se dedicou, tenho certeza que fez uma boa prova”, disse ele. 

Já o professor Josinaldo Lins destacou a questão sobre química verde, pontuando que ela é um conjunto de princípios e não necessariamente sinônimo de química ambiental. “Tem que se enxergar que a química verde não é um sinônimo de química ambiental, mas sim um dos ramos da química ambiental que trabalha em cima da eficiência na produção. Por exemplo, um medicamento pode ser produzido, de acordo com os preceitos da química verde, em menos etapas, causando menor dano ao ambiente, além de um descarte menor de substâncias tóxicas”, disse ele.

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Passado o primeiro dia de provas da versão impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, os participantes voltam suas atenções para a próxima etapa. Neste domingo (24), os inscritos responderão às questões de matemática e Ciências da Natureza (física, química e biologia). Como ponto preocupante, existe pandemia de Covid-19 em plena ascensão de casos e mortes, junto a uma aplicação com recorde de abstenção (51,5% de faltosos) e relatos de alunos impedidos de fazer a prova mais importante para o ensino superior do País por lotação de salas. 

Em meio a relatos preocupantes e aglomerações na entrada e saída de pontos de aplicação do Exame pelo país, as expectativas de estudantes e professores às vésperas do último dia de Enem impresso neste ano são as mais variadas. Lucas Alves tem 20 anos, veio de Petrolina (PE) para o Recife no ano de 2014 e há dois anos está estudando para entrar no curso de medicina. O jovem conta que gostou das questões e da redação no primeiro dia de provas e se sente animado para a próxima etapa. 

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“O conteúdo eu consegui ver, pois os professores fizeram um trabalho maravilhoso, a assistência deles foi incrível. Eu pequei um pouquinho na revisão, mas vi os assuntos. Eu sinto um pouco de ansiedade para colocar em prática aquilo que eu me esforcei tanto para aprender, e um pouquinho de insegurança também por não ter me preparado tão bem como gostaria, por conta dessa confusão toda”, disse o estudante. 

No que diz respeito à pandemia, o distanciamento e necessidade de estudar remotamente atrapalharam, mas não impediram a conclusão dos conteúdos nem abalaram a confiança do aluno. “Embora seja um ano atípico, com bastante adversidades, deu para aprender bastante coisa. Tem gente que vive numa situação bastante confortável, mas não é o meu caso. É cachorro latindo, irmã fazendo barulho, mãe pedindo para fazer as obrigações da casa, fim de namoro e um vestibular de medicina para dar conta”, disse ele.

A insegurança sobre a saúde, no entanto, foi inevitável para Lucas. “Embora tenha uma abstenção de 51,8%, ainda assim são milhões de pessoas realizando a prova e faltaram alguns métodos de prevenção à doença. Na minha sala ninguém mediu a temperatura de ninguém, não teve detector de metais e deixaram as cadeiras a critério de quem foi fazer a prova. Fiz em São Lourenço da Mata, numa escolinha chamada Hermínio Moreira Dias”, relatou. “O Enem deveria ser realizado num momento mais calmo, mais seguro, após a vacinação”, acrescentou .

André Luiz Vitorino é professor de biologia e espera que a prova da disciplina seja “a mais acessível” dentre as questões de Ciências da Natureza. “Que os alunos possam caminhar por ela de maneira tranquila. Que seja como vem sendo, que tenha muitas questões de ecologia, citologia, genética, saúde e biotecnologia, que são os conteúdos que mais caem. Tenho essa expectativa de uma prova tranquila, serena e com bom nível de conteúdos”. 

Apesar de otimista com a elaboração da prova, o professor também afirma estar apreensivo com a realização do Enem durante a pandemia e o alto número de abstenções que esse fato ocasionou no primeiro dia de provas. “Me surpreendeu a abstenção do primeiro dia. Eu achava que ia ter menos gente, agora teve ‘menos demais’. Foi uma surpresa nacional. As pessoas estão muito assustadas, com interrogações, todo mundo com medo de tudo e isso interferiu. Eu acredito que o segundo dia vai ser mais tranquilo. Os alunos que chegarem à prova vão fazer com tranquilidade, que vai ser mais tranquilo que o primeiro”, disse André.

Já Carlos Bravo, que ensina biologia há cerca de 35 anos, espera uma prova que aborde os temas que costumam cair tradicionalmente no Enem. No que diz respeito aos participantes, ele acredita que a abstenção, já recordista no primeiro dia, cresça ainda mais. 

"Deve ter muitas faltas nesse segundo dia. Não nas proporções do primeiro, mas vai ter porque é normal o aluno que não se deu bem no primeiro não ir mais no segundo. E as notícias da pandemia estão cada vez piores, isso pode afastar alguns alunos da presença neste segundo dia. Se você tem uma abstenção monstruosa dessa, imagine o prejuízo financeiro para o País”, afirmou o professor.

Niedja Carneiro, 27, tem muitos anos de experiência fazendo a prova do Enem e deseja entrar no curso de direito da Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A estudante afirma que não se sente pressionada para obter uma pontuação muito alta no segundo dia de provas devido ao sistema de pesos utilizado na seleção de alunos pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

“Por conta do meu curso e da faculdade que escolhi, o segundo dia é praticamente para ‘cumprir tabela’, já que o segundo domingo de prova corresponde a apenas 20% da minha nota geral de acordo com os pesos. Então acredito que vai ser bem mais tranquilo, já que não vai haver a pressão de não poder negligenciar nenhuma questão”, contou ela. 

A estudante também fez críticas à estrutura da prova. “Na minha opinião, o Enem é uma prova que não faz muito sentido. Não é com relação ao nível da prova, mas sim, a forma como ela é aplicada, como precisa ser feita. Se é uma prova para medir conhecimento, não precisa ser uma prova traumática e tão cansativa. Porque é isso que acaba sendo: traumática e cansativa!”.

No que diz respeito à data em que a prova está sendo realizada e ao quadro crítico da pandemia no Brasil no início deste ano, Niedja afirma que não se sente tranquila com a realização do Enem agora. “Acho que qualquer pessoa que tenha o mínimo de bom senso coletivo sabe que essa situação não é propícia para estar dentro de uma sala com dezenas de desconhecidos por horas e horas. Essa aplicação do Enem, em meio à pandemia de Covid-19, é um verdadeiro desastre. Se o exame sempre foi elitista, esse ano então... é indiscutível! Os dados oficiais sobre a abstenção estão aí para comprovar isso”, afirmou ela.

Na avaliação do professor de física Nilson Lourenço, “a prova de domingo, pelo retrato da prova passada, deve ter o mesmo estilo de prova, ou seja, textos longos e muito cálculo” por reunir questões de física, química e matemática em um só dia. Nilson criticou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) que organiza o Enem, por não ter pensado em meios de adaptar a prova à realidade de pandemia.

“Na Unicamp, na prova da primeira fase são 90 questões gerais, ela reduziu para 72. Tirou os textos e colocou textos menores para que o aluno fizesse a prova mais rápido e saísse do ambiente mais rápido. O Inep não se preocupou com isso”, disse o professor. 

Questionado sobre a segurança sanitária da aplicação, Nilson afirma ver mais problemas fora do que dentro dos locais de aplicação. “O aumento do número de casos não vai ser por causa da prova. É pelo transporte, porque o aluno vai se deslocar para lá e a gente sabe que a maioria é de escola pública e depende do transporte. Tem gente que se desloca por duas para chegar ao local de provas. Pode aumentar o número de contaminados? Claro que pode, mas acho que por causa do transporte”, afirmou o professor.

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Igor de Angeli tem 21 anos, mora em Vitória (ES) e faz as provas do Enem desde 2016. O jovem atualmente cursa medicina em uma faculdade privada e deposita no Enem a esperança de mudar para uma universidade pública. 

“Pelos gabaritos extraoficiais, fui muito bem na prova do primeiro dia, e isso deu ainda uma maior motivação para a prova deste próximo domingo! Minha expectativa é que a prova venha bem conteudista, ao perceber que os anos anteriores ficaram bem mais elaboradas as provas de Natureza e Matemática, mas estou muito confiante”, disse o estudante.

Apesar da confiança quanto aos estudos, Igor se sente inseguro no que diz respeito à organização da prova, devido a problemas que ocorreram ao longo do processo de inscrição, no primeiro dia de aplicação e no Enem 2019.

“Durante o período das inscrições, eu mesmo participei de um grande movimento na internet chamado ‘Cadê o Beto', pois eu e milhares de outros estudantes não recebemos o boleto! Graças a Deus, deu certo. Meu medo é que haja novamente problemas com a correção e rodagem dos TRI’s por causa de confusão na correção dos gabaritos igual no Enem 2019. Espero que corra tudo dentro da normalidade”, declarou.

A pandemia de Covid-19 em alta também preocupa muito o estudante, que sente medo de se contaminar com o vírus durante o Enem. “Realmente, a situação voltou a ficar insustentável e há muito medo e tristeza acerca de tudo que a pandemia de coronavírus deixou no Brasil. E para nós, estudantes de maneira geral, é uma sensação de impotência, pois a prova do Enem é a única porta de entrada para inúmeros candidatos. E a realização dela neste momento, acende até mesmo para o risco a pessoas com comorbidades, como câncer, asma, bronquites e etc. Ou seja, acabou que o sonho de milhões de pessoas. Fiquei muito sentido pelo enorme número de abstenções, eu fui morrendo de medo”, contou Igor.

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Nesta quinta-feira (21), a  juíza federal Marisa Gonçalves Cucio, da 12ª Vara Cível Federal de São Paulo-SP, negou um pedido de adiamento do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, na versão impressa, marcado para o próximo domingo (24). A magistrada também concedeu a tutela de urgência para determinar a reaplicação da prova realizada no último domingo (17), nos dias 23 e 24 de fevereiro, para todos candidatos que compareceram ao exame, mas não tiveram acesso às salas de prova por lotação superior a 50% da capacidade. 

A ação foi movida pela Defensoria Pública da União (DPU), alegando que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) descumpriu o percentual de alunos por sala que havia determinado. “O ocorrido no último domingo demonstra, com clareza, que a prova não poderia ter sido realizada, já que os protocolos de segurança e prevenção estabelecidos unilateralmente pelos réus não puderam ser cumpridos por eles próprios”, sustentou a DPU, usando como base da alegação a possibilidade de abstenção de participantes ainda mais alta que no primeiro dia, que registrou o recorde de 51,5%. 

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A União Federal e o Inep se defenderam alegando que o planejamento estratégico da prova estava adequado e apresentando medidas sanitárias. Em sua decisão, a juíza Marisa Gonçalves Cucio salientou que o pedido de adiamento do Enem já foi apreciado pela Justiça, com decisão proferida em grau de recurso pelo TRF3. 

Ela também alegou que os fatos novos apresentados pela DPU não foram suficientes para o alterar a decisão no segundo dia de provas, por falta de provas cabais de descumprimento de protocolos durante a realização do exame. “A juntada de duas notícias publicadas na imprensa não pode ser suficiente para o acolhimento do pedido para suspensão da prova à qual se submeterão quase três milhões de candidatos”, disse a juíza em sua decisão.

Cucio também determinou que, caso fique comprovado que o Inep mentiu ao Juízo no que diz respeito à existência de plano de ocupação de 80% da capacidade das salas ao invés dos 50%, haverá penalidades legais por eventual violação ao dever de lealdade processual, que podem ser apuradas até o final do processo. Para mais detalhes, confira a ação na íntegra.

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A Comvest realizou, nesta quinta-feira (7), o segundo dia de provas do Vestibular Unicamp 2021, que registrou 77 mil inscritos na disputa pelo ingresso na Universidade Estadual de Campinas. Os candidatos enfrentaram questões da área Biológicas/Saúde; na visão do professor Luis Gustavo Megiolaro, diretor adjunto de Unidades Escolares do Poliedro, o processo seletivo se apresentou atual e contextualizado, abordando temas como a pandemia da Covid-19, racismo, desmatamento, entre outros assuntos.

De acordo com o professor, ao se deparar com a prova da Unicamp, os candidatos puderem reviver vários momentos acontecidos em 2020. “Assim como foi a prova de ontem, foi muito atual e contextualizada, surpreendeu positivamente os candidatos, porque a Unicamp conseguiu abordar temas bem atuais que aconteceram em 2020. O aluno que estava fazendo a prova, com certeza, foi lendo a prova e revivendo momentos de 2020. Apareceram diversos temas, principalmente pandemia, coronavírus nas mais diferentes áreas do conhecimento. Questões que contextualizavam o coronavírus. Apareceram alguns temas também como racismo, SUS, epidemias no geral, feminismo negro. Tivemos também diversas questões falando sobre desmatamento e queimadas. Uma prova muito atual”, comentou o docente do Poliedro.

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Apesar de ter menos quesitos nesta edição, o Vestibular da Unicamp exigiu dos participantes bastante atenção ao tempo. “O aluno precisava ter uma gestão do tempo, porque antes eram 90 questões com cinco horas e agora passou para 72 questões, com quatro horas. Apesar dessa diferente, tem a questão de passar o gabarito, de revisar a prova, então alguns alunos reclamaram muito sobre não ter tempo de terminar a prova e passar o gabarito”, revelou.

No áudio a seguir, Luis Gustavo Megiolaro descreve mais detalhes a respeito dos conteúdos cobrados na seleção:

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Nessa quarta-feira (6), primeiro dia do vestibular, os candidatos responderam questões da área de Ciências Humanas/Artes e de Exatas/Tecnológicas. A prova de ontem também foi considerada atual e contextualizada.

O Vestibular Unicamp 2021 oferta mais de 3 mil vagas. Os candidatos lutam pela aprovação em 69 cursos da graduação da instituição de ensino.

Os problemas com as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 podem ter afetado também as do primeiro dia de aplicação. Inicialmente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou que a inconsistência nas notas tinha afetado apenas as provas do segundo dia, referente às áreas de matemática e Ciências da Natureza. 

Na sexta-feira (17), após liberar as notas, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, comemorou o resultado do exame, mas diversas queixas de participantes na internet em relação a notas muito baixas levaram o ministério a reconhecer a inconsistência nas notas devido a um erro da gráfica Valid, contratada em 2019. No entanto, no domingo (19), a assessoria de imprensa do Inep afirmou que também está analisando as provas do primeiro dia do exame. 

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“A força-tarefa realizada pelo Inep busca identificar as possíveis inconsistências na correção das provas do Enem 2019, tanto do primeiro quanto do segundo dia. Na segunda-feira, 20, o instituto divulgará os resultados da ação", afirmou o Inep. A análise dos dois dias de provas, segundo o órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), tem por objetivo tranquilizar os participantes do Enem que pediram, através das redes sociais, que todas as provas fossem reavaliadas. 

No entanto, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, funcionários do Inep afirmaram, sob a condição de manutenção do sigilo da fonte da informação, que já foram encontrados erros na correção de provas do primeiro dia de aplicação. O Inep disponibilizou um e-mail para que os estudantes que acreditam ter recebido notas erradas entrassem em contato até às 10h desta segunda-feira (20) e anunciou que dará novas declarações sobre o caso ainda nesta tarde. O calendário do Sistema de Seleção Unificado (Sisu), que se baseia na nota do Enem e inicia o prazo de inscrições na terça-feira (21), segue inalterado

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Centenas de iraquianos bloquearam neste domingo, pelo segundo dia consecutivo, o acesso a um campo de petróleo no sul do país, onde várias cidades permanecem paralisadas por um movimento de protesto iniciado há três meses.

O campo de Nasiriya, a 300 km ao sul de Bagdá, que produz 82.000 barris por dia, foi fechado por um protetos de manifestantes que exigem empregos, disseram autoridades do setor de petróleo.

Esta é a primeira suspensão da produção de um campo de petróleo no Iraque, o segundo produtor da OPEP, desde que as manifestações contra as autoridades, acusadas de corrupção e incompetência e seu parceiro iraniano, começaram em 1º de outubro.

No sul do país, a maioria das administrações e escolas está fechada há quase dois meses quase continuamente.

Neste domingo, em Diwaniya, os manifestantes declararam novamente uma "greve geral" para pressionar as autoridades.

Também houve várias manifestações e piquetes de greve nas cidades de Kut, Hilla, Amara e Najaf, confirmaram os correspondentes da AFP.

Após o movimento, o primeiro-ministro Adel Abdel Mahdi renunciou no final de novembro, mas desde então as principais instituições não chegaram a um consenso sobre quem deveria substituí-lo.

Os atos violentos que marcaram o protesto deixaram quase 460 mortos e 25.000 feridos, a maioria manifestantes.

Com o objetivo de cursar uma graduação na Universidade de Pernambuco (UPE), candidatos enfrentam, na manhã desta segunda-feira (18), o segundo dia de provas da terceira etapa do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da instituição. No total, o SSA 2019 teve 61.474 inscritos, dos quais 12.828 realizam a terceira fase do vestibular seriado.

As provas do segundo dia, que tiveram início às 8h15 e seguem até às 12h45, abordam assuntos de biologia, química, física, história, geografia e sociologia. “Gostei bastante da prova de ontem. O tema da redação não foi um tema esperado, mas deu pra desenvolver bastante. Creio que hoje vai ocorrer tudo bem na parte de Exatas e Ciências da Natureza.”, declara a estudante Rayangrid Rocha, 16, que sonha em cursar Direito. 

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Ao todo, a UPE oferece 1.740 vagas em 54 cursos como administração, história, medicina, enfermagem, odontologia, entre outros, distribuídos nos campi espalhados por Pernambuco. Para Maria Clara Câmara, 17, a expectativa é de que a prova desta segunda-feira (18) seja tranquila. “Como domino mais as disciplinas de hoje, acredito que irei me sair bem”, explica a aluna, que pretende garantir uma vaga no curso de medicina.

O SSA da UPE é uma das formas de ingresso na instituição e conta com três etapas, realizadas no primeiro, segundo e terceiro anos do ensino médio. A nota para concorrer a uma vaga só é obtida ao concluir todo o processo seletivo. Para o cálculo da nota final, os resultados do SSA 1 (primeiro ano) e do SSA 2 (segundo ano) são multiplicados por três. Já a nota do SSA 3 (terceiro ano) é multiplicada por quatro. Os resultados das três contas são somadas e divididas por dez. Por fim, o  resultado final dessa operação é a nota com qual o candidato concorre a uma vaga na UPE.

Questão de segundos 

Com fechamento dos portões às 8h, quem estava presente na Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco (FCAP), um dos locais de aplicação de prova, presenciou a dura realidade dos irmãos Gabriel Bezerra, 18, e Andreza Silveira, 17, que se atrasaram por conta do engarrafamento. Os dois não conseguiram chegar ao local a tempo de encontrar os portões ainda abertos. “O sentimento é de tristeza. Passamos três anos fazendo e no último dia não conseguimos, mas temos fé que com as outras pontuações alcançadas, possamos passar”, disse Gabriel.

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Um suposta imagem de uma prova do segundo dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vazou na internet neste domingo (10). As imagens circulam desde a tarde nos grupos de WhatsApp em todo o Brasil, horário anterior ao permitido para que os estudantes saíssem com os caderno de questões. 

De acordo com informações de um fonte que não teve a identidade revelada, a prova teria supostamente vazado do estado de Alagoas. Após o suposto vazamento da prova azul, a reportagem do LeiaJá confirmou que as questões que circulam na internet são iguais às das demais cores das provas originais. 

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Procurado, o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira informou que, até o momento, não tinha conhecimento do vazamento da prova e estava apurando a situação. 

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Prontos para o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), vários estudantes ainda carregam a expectativa de finalizar o ano de dedicação aos estudos. Neste domingo (10), feras de todo o Brasil realizam as provas das áreas de Ciências da Natureza, composta pelas disciplinas de física, química e biologia, e matemática, e encerram um ciclo de atividades voltadas à aprovação no principal meio de acesso ao ensino superior no país.

Aos 17 anos, Matheus André da Silva pretende cursar enfermagem. “Estou confiante, espero que a prova seja tranquila e que eu passe”, disso o estudante, aos risos. Já Anderson Lima, 18, revela que sente um pouco de medo do que vai encontrar na prova. “Quero fazer ciência política, sou de Humanas, então não tem como eu ficar com um pouco de receio neste segundo dia”, alega o jovem. 

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Na companhia dos amigos, está a aluna Débora Fernanda Lima, 18, que pretende ser fisioterapeuta. “Venho estudando desde o começo do ano, então a minha expectativa é que eu passe e consiga realizar meu sonho”, disse a garota. Com objetivo de ser biomédica, Vitória Gabriela da Silva tem 18 anos e diz que se preparou mais para o segundo dia de provas do Enem. “Eu confesso que estudei mais para Exatas, que tem maior peso na minha área, então espero realizar uma boa prova”, revela a garota. 

Aos 29 anos, o técnico em radiologia Jefferson Cardoso vai fazer o Enem pela primeira vez. “Quero cursar algo na área de saúde por já trabalhar com isso”, disse. Já sobre sua expectativa, o rapaz confessou que não estudou, mas que se sente preparado. “Infelizmente não estudei durante o ano, mas eu estou bastante confiante para essa prova de hoje”, disse, em entrevista ao LeiaJá.

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