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No início da manhã desta terça-feira (13), representantes de mais de mil pessoas atingidas por barragens em cinco estados brasileiros estão acampados no pátio interno do prédio da Companhia do São Francisco (Chesf), no Recife.

Nesta tarde, em reunião fechada com dirigentes da estatal eles pretendem reivindicar, entre outros itens, a redução de tarifa de energia.

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Pela manhã, a equipe do LeiaJá esteve no local e fez imagens essas imagens exclusivas da mobilização.


Um movimento de protesto em Moscou está pedindo novas eleições presidenciais para substituir a votação vencida por Vladimir Putin, a qual, alega o movimento, foi manchada por fraudes generalizadas. A União Europeia (UE) viu "problemas" no pleito, mas as autoridades reconheceram a "clara vitória" de Putin.

"Queremos o fim da repressão política, uma investigação sobre as fraudes maciças e a antecipação das eleições parlamentares e do pleito presidencial", disse o líder da oposição Vladimir Ryzhkov, prometendo a continuação dos protestos até que as demandas sejam atendidas.

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Em São Petersburgo, a polícia prendeu dezenas de manifestantes nesta segunda-feira que realizavam um protesto contra a vitória de Putin, de acordo com um jornalista da France Presse (AFP). Os detidos, entre eles deputados locais do partido liberal Yabloko, estavam entre cerca de 1.500 pessoas que realizavam no centro da cidade uma manifestação não autorizada pelas autoridades, afirmou o jornalista.

Por outro lado, Maja Kocijancic, porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, disse que a UE partilha da avaliação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE, na sigla em inglês), que alegou nesta segunda-feira que a eleição foi "claramente enviesada" para favorecer Putin. Entretanto, disse ela, a UE não está levantando questionamentos sobre a validade da vitória de Putin. As informações são da Dow Jones.

Cerca de 50 moradores interditam na manhã desta quarta-feira, 29, a Rodovia BR-116, na região de Chorozinho, no Ceará, por conta de um atropelamento de um pedestre no começo da manhã.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o acidente aconteceu por volta das 8h30, no km 65, e revoltou os moradores da região, que fecharam a pista com pneus e atearam fogo.

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Os policiais rodoviários federais organizaram e sinalizaram um desvio emergencial, mas os manifestantes agiram e interromperam também as vias que dão acesso ao desvio. Os moradores reivindicam a instalação de um sensor de velocidade com o intuito de minorar as ocorrências de atropelamentos no local. O trânsito no local está completamente parado, segundo a PRF.

Segundo a PRF, os manifestantes aglomerados no km 65 da rodovia só vão negociar com a presença da imprensa. Ainda não há informações sobre a vítima do atropelamento.

Com informações do repórter Anderson Souza

Os manifestantes que se encontravam no protesto nesta quarta-feira (25), contra o aumento de 6,5% no valor das passagens de ônibus, se dirigiram ao Palácio do Governo, no bairro de Santo Antônio, no início desta noite, onde um grupo de estudantes já se encontrava em reunião com o governador do Estado, Eduardo Campos.

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Segundo a assessoria de imprensa, cerca de 27 representantes de seis unidades estudantis estão reunidas com o governador, o Secretário Estadual da Casa Civil, Tadeu Alencar, o Secretário das Cidades, Danilo Cabral, o Secretário de Articulação Social e Regional, Sileno Guedes. Alguns estudantes começaram a dispersar, mas a grande parte continua em frente ao Palácio.

Na rede social Facebook, uma das manifestantes postou um texto a respeito de uma foto sua que circula na internet desde o início da semana. A fisioterapeuta Juliana Sant' Anna foi arrastada pelo pescoço por um Coronel, e demonstrou sua indignação através de uma mensagem postada para os usuários da rede e publicada em seu perfil.

Confira, na íntegra, a mensagem da estudante:

O INSUSTENTÁVEL PESO DO ESTADO

Meu nome é Juliana, sou aprendiz de parteira e doula, formada em fisioterapia, mulher cearense erradicada no Recife... cidadã do mundo. Logo depois que o dia 23/01/2012 me acordou com seus raios solares, programei meu dia e se tudo ocorrese bem seria um dia normal, normal, normal. Mas graça ao insustentável peso do estado meu dia foi um tanto atípico. Lá estava eu indo almoçar na casa de um amigo quando cruzei a boa vista e vi a passeata. O confroto com o choque já havia acontecido. Como qualquer outro cidadão que utliza o meio de transporte coletivo senti que devia cumprir meu dever de quem acredita que ainda pode ser diferente e segui a passeata. Meus planos era desviar o caminho, assim que fosse possível, para manter a programação. Segui a passeata até o cruzamento da Boa Vista com a rua da Soledade e nesse momento os manifestantes, que já eram poucos, haviam decidido que continuariam a caminhada até o Derby. O tempo foi passando e a notícia que o choque estava se aproximando foi alterando os ânimos. Houve mudança de planos e iniciou-se a dispersão.

Alguns manifestantes, inclusive eu, entraram na contra-mão da rua da Soledade para se dispersar. Por algum motivo o Coronel se alterou bastante e começou a agredir verbalmente e tentou impedir fisicamente os manifestantes de continuarem a caminhar. Continuei na contra-mão (o único crime que cometi =) ) na rua da Soledade achando que daqui a alguns minutos meu dia, que já não estava mais tão normal assim, continuaria caminhando conforme a programação. Passei pelo Coronel e quando já estava de costas senti uma dor no meu braço. Foi muito rápido. Já estava presa e sendo carregada. Demorou alguns segundos até cair a ficha: peraí um momento, se eu não fiz nada porque estou sendo presa???

Era real e eu estava sentindo fisicamente o insustentável peso do estado. Um sorriso de aceitação me escapou da boca. Se vão me levar que seja com dignidade. E a partir daí resisti. Foram minutos que duraram uma eternidade. Consegui escapar das mãos do Coronel, mas minha liberdade durou muito pouco. Se eu estava achando que meu braço estava dolorido era porque eu ainda não havia experimentado o tal do "mata-leão". As lembranças ficam um pouco confusas, mas eu lembro perfeitamente a sensação de ser levantada do chão puxada pelo pescoço. Dói. Nesse momento a indignação correu meu corpo e foi nessa hora também em que mais senti medo. Nessa hora você não pensa em nada e tudo ao seu redor some. Você só quer sair dali. Eles apertam pra faltar oxigênio e fazer você perder as forças. Você pensa em tudo e nada ao mesmo tempo. A sensação não tem como descrever. É assustador. Resisti como pude, mas a luta não é justa quando seu oponente possue força pra te arrastar com apenas um braço. O tempo todo gritava: porque estou sendo presa? Fui levada até o carro, onde já estavam os outros dois detidos.

Dentro do carro a adolescente, de apenas 14 anos, estava em estado de choque. Vi seu medo e seu dessespero escorrendo através de suas lágrimas. Ela havia recebido spray de pimenta diretamente na cara. Estava em pânico. O outro rapaz, 19 anos, mesmo tendo recebido também spray estava bem tranquilo. Quando o Coronel entrou no carro a viatura partiu. O mais irônico nesse momento vou ter presenciado a tentativa dos policias em acalmar a garota. Inuteis! Fomos levados, inicialmente, para a delegacia mais próxima, mas não poderíamos ficar ali porque existia uma de menor detida. Já nessa delegacia o Coronel, que ganhou alguns arranhões no braço durante a confusão, falou em me acusar de lesão corporal e de dano ao patrimônio porque no meio da confusão seu celular de trabalho havia sido quebrado.

Acusada de lesão corporal e dano ao patrimônio??????? Como assim??? Impotência...

Fomos levados a delegacia para criança e adolescente. Nesse meio tempo as fotos já circulavam pelas redes sociais e o poder da internet (que o estado tbm quer controlar) demonstrou do que pode ser capaz. O tempo de espera foi loooooooooooongo. Acusações, tensão, falta de fome, espera, falta de informação, impotência, dor de cabeça, hematomas, boca seca, borboletas no estômago, espera... logo chegaram nossos advogados, foi logo três de uma vez. Peeeense que estávamos bem assessorados! Deixo aqui meus agradecimentos a Pedro, Natali e John. A presença deles deixou nossos corações mais tranquilos, pois agora tinha alguem que entendia a língua deles.

Enquanto estava dando meu depoimento para o delegado o mesmo recebeu uma ligação que disse ser da Coordenadora dos Plantões. Eles discutiram sobre o artigo 262 do código penal.
Art. 262 - Expor a perigo outro meio de transporte público, impedir-lhe ou dificultar-lhe o funcionamento:
Pena - detenção, de um a dois anos.
§ 1º - Se do fato resulta desastre, a pena é de reclusão, de dois a cinco anos.
§ 2º - No caso de culpa, se ocorre desastre:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Forma qualificada

Pelo que entendi da conversa ela estaria sugerindo que fossemos enquadrados nesse atigo. Contudo, o delegado afirmou que pela conversa que tinha dito com o coronel não cabia tal artigo, pois não havia ocorrido nenhum fato que justificasse tal acusação. Ainda vivemos na ditadura, meu povo, onde ordens são dadas através de ligações! A pressão estava vindo direto da SDS. No final das contas a acusação de lesão corporal foi dada para a menor e esqueceram a acusação de dano ao patrimônio. Vai saber o que se passou, né? Resumindo, fui acusada de desacato, desobidiência e resistência a prisão. Neguei todas as acusações, mas vou responder a um TCO (termo circunstancial de ocorrencia).

O corpo acordou dolorido, com alguns hematomas e ainda estou engolindo com dor. As marcas ficam e a luta segue...

Peço desculpa pela demora na resposta, mas estava sem net e no outro dia do ocorrido tive que viajar. Gratidão por todas as mensagens. Gratidão pela preocupação. Gratidão pela força. Gratidão pelo companheirismo. Gratidão pelo cuidado. Gratidão pelo amor.

Hoje vivemos a ditadura da democracia. É a democracia relativa. Tudo depende de quanto você pode pagar. E aí, vai pagar quanto?

Viva a liberdade de expressão!
Todo poder ao povo!
Resistir até o fim!

Namastê!
Mente vasta
Céu Infinito

(Juliana Sant' Anna)

São Paulo, 1 - O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, decidiu permanecer no país, desistindo do plano de deixar o território iemenita, informou seu partido neste sábado. A medida parece ter como objetivo manter seu controle sobre o regime, após a série de revoltas internas manifestações de rua.

Num sinal do desgate, o filho e o sobrinho de Saleh lançaram uma repressão contra supostos dissidentes no interior das forças de segurança de elite comandadas por eles. A Guarda Republicana, liderada por seu filho, e a Central de Segurança, comandada pelo sobrinho, são as principais forças que atuam na repressão ao levante contra o Saleh no último ano.

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Centenas de iemenitas marcharam pelas ruas da capital Sanaa e de outras cidades do país ontem, exigindo que Saleh seja julgado pelas mortes de manifestantes pela repressão desde fevereiro. "Não vamos permitir que você escape", gritavam os manifestantes, carregando pôsteres do presidente com uma corda ao redor do seu pescoço.

Saleh assinou um acordo de transferência de poder no início de novembro, que visava facilitar sua saída do comando do país após quase 33 anos e de acalmar os tumultos que há meses chacoalham o pobre país árabe. Pelo acordo, Saleh entregaria seus poderes a seu vice e se comprometeu a renunciar formalmente assim que o Parlamento garantisse a ele imunidade contra a Justiça. Mas seus opositores afirmam que desde a assinatura ele tem tentado manter sua influência por meio de homens leais ao seu partido e por meio das forças de segurança comandadas por sua família.

Seu partido, o Partido do Congresso, mantém poder considerável como parte do governo de compartilhamento com a oposição. Críticos afirmam que a legenda tem trabalhado para prejudicar o vice-presidente Abed Rabbo Mansour Hadi. As informações são da Associated Press. (Priscila Arone)

Disparando balas de borracha e usando gás lacrimogêneo, a Polícia do Egito enfrentou manifestantes pelo segundo dia hoje. Enquanto isso, manifestantes atiravam pedras nos policiais e exigiam que o governo militar rapidamente anuncie uma data para entregar o poder a um governo eleito. Às 12h15 (hora local), o índice EGX30 da Bolsa do Egito, que funciona aos domingos, recuava 2,45%. Operadores disseram que o clima de instabilidade política no país era o responsável pelo recuo na bolsa.

A polícia enfrentou cerca de 5 mil manifestantes na região do centro do Cairo, na Praça Tahrir, berço do levante de 18 dias que derrubou o regime autoritário de Hosni Mubarak em fevereiro. Ontem, duas pessoas foram mortas e pelo menos 676 ficaram feridas em confrontos similares na capital e em outras cidades. No dia 28 começará a primeira rodada de eleições para a Câmara dos Deputados no país, porém o público está insatisfeito com a demora nas reformas e com aparentes tentativas do comando militar de manter o poder mesmo sob um futuro governo civil.

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"Temos uma exigência simples: o marechal deve renunciar e ser substituído por um conselho civil", afirmou o manifestante Ahmed Hani, referindo-se ao marechal Hussein Tantawi, chefe militar do Egito e durante muito tempo ministro da Defesa de Mubarak.

Os manifestantes usavam as redes sociais na internet para convocar adesões. Os militares dizem que entregarão o poder a um governo civil, mas não estabelecem uma data para isso. Segundo um cronograma aventado pela liderança militar, uma eleição presidencial pode ocorrer no final do ano que vem ou no início de 2013. Os manifestantes, porém, dizem que esse prazo é muito longo e acusam os militares de demorarem na transição. Eles querem que a entrega do poder ocorra logo após o fim do processo de eleições parlamentares, previsto para março. As informações são da Associated Press.

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