Tópicos | manifestantes

Cerca de 200 manifestantes, de acordo com a Polícia Militar (PM), saíram do Theatro Municipal, no centro de São Paulo, na tarde desta sexta-feira, 31, em passeata contra os excessos da polícia e o uso de armas letais em manifestações. Os manifestantes também pediam retratação do governo de São Paulo em relação ao caso do estoquista Fabrício Chaves, de 22 anos, baleado durante protesto no sábado, 25, na capital paulista. A passeata teve a participação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do coletivo Periferia Ativa, do Fórum Popular de Saúde, do Grupo de Apoio a Protestos Populares (Gapp) e do Movimento Sem Direitos, Não Vai Ter Copa.

Os manifestantes caminharam de forma pacífica até a Secretaria de Segurança Pública, onde cinco representantes foram escolhidos para reunião com o secretário adjunto, Antônio Carlos Pontes. Os representantes pediram um encontro com o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira. Foi prometido o agendamento da reunião, mas a data não foi definida.

##RECOMENDA##

"Fomos atendidos por um homem-forte do governo (Pontes). Ele tentou escorregar para cá, fugir para lá, cair para um buraco, mas nós apertamos ele", comunicou o militante do MTST Guilherme Simões, aos demais manifestantes. Contra a ação violenta da polícia, Simões disse ainda que "a Secretaria de Segurança Pública vai ficar pequena se o governo não parar de bater nos trabalhadores". Após as 18 horas, os manifestantes começaram a se dispersar.

O magnata americano do Vale do Silício Tom Perkins provocou uma polêmica nas mídias sociais na segunda-feira ao comparar as manifestações contra os ricos com as perseguições dos nazistas aos judeus.

A declaração de Perkins levou a empresa de investimentos que leva seu nome, Kleiner Perkins Caufield and Byers, a afirmar que não se expressava em seu nome.

"Tom Perkins não está envolvido com a KPCB há anos", afirmou no Twitter a empresa que Perkins ajudou a criar.

Por sua vez, Perkins afirmou na segunda-feira que confirmava o que havia escrito em uma carta publicada pelo Wall Street Journal e que desencadeou a controvérsia no fim de semana.

"Escrevendo desde o epicentro do pensamento progressista, San Francisco, quero destacar o paralelo da fascista Alemanha nazista e sua guerra contra seu 'um por cento', sobretudo seus judeus, com a dos progressistas contra o um por cento americano, ou seja, os ricos", afirmou Perkins no início da carta.

Perkins apontou as ações realizadas pelo movimento Occupy Wall Street em San Francisco, sobretudo contra o Google.

Em um tuíte, o movimento Occupy Wall Street afirmou que as declarações do multimilionário eram dementes.

Os manifestantes contrários ao governo ucraniano saíram nesta segunda-feira do prédio do Ministério da Justiça, após terem invadido o edifício durante a noite, o que levou a ministra da pasta a ameaçar pedir a imposição de estado de emergência. Embora tenham deixado o prédio, os participantes do protestos continuaram as manifestações do lado de fora, pedindo a renúncia do presidente Viktor Yanukovych.

Três importantes prédios do governo no centro da capital ainda estão ocupados pelos manifestantes, dentre eles a prefeitura. A ministra da Justiça Elena Lukash disse na manhã desta segunda-feira que pediria ao Conselho Nacional de Segurança que impusesse um estado de emergência se os manifestantes não saíssem do prédio, embora não tenha determinado um prazo final para que isso acontecesse.

##RECOMENDA##

Lukash disse que os "chamados manifestantes" tomaram o prédio quando funcionários do Ministério estavam trabalhando em medidas para conceder anistia aos participantes dos protestos e para fazer mudanças na Constituição, que levariam o país de volta a um sistema no qual os poderes do primeiro-ministro são mais fortes.

Apesar da declaração de Lukash na manhã desta segunda-feira, o ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Leonid Kozhara, disse aos jornalistas que o país não tem planos para a imposição de um estado de emergência no país.

"Hoje, não estamos considerando a hipótese da introdução do estado de emergência. Atualmente, esta medida não está sobre a mesa", afirmou ele, acrescentando que espera que o Parlamento adote, na terça-feira, quando será realizada uma sessão extraordinária, leis que aliviem a crise. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires

O ex-primeiro-ministro tailandês Abhisit Vejjajiva, atualmente líder do principal partido de oposição, foi indiciado nesta quinta-feira pela morte de manifestantes durante a repressão dos protestos em Bangcoc em 2010.

O porta-voz da procuradoria, Nanthasak Poonsuk, confirmou o indiciamento pela violenta repressão das manifestações dos chamados "camisas vermelha" contra o governo de Abhisit, que deixou mais de 90 mortos e 1.900 feridos.

O anúncio da acusação formal - prevista há vários meses - foi feito no momento em que a violência política volta a sacudir a capital tailandesa, com manifestantes apoiados pelo partido de Abhisit que pedem a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e o fim da influência de seu irmão, o ex-premier Thaksin.

O atual líder das manifestações, Suthep Thaugsuban, também deve ser indiciado pelos incidentes, mas não compareceu nesta quinta-feira ao tribunal.

Abhisit e Suthep são acusados de terem autorizado o uso de balas reais contra os manifestantes pró-Thaksin.

Em 2010, quase 100.000 "camisas vermelhas", seguidores do ex-primeiro-ministro no exílio Thaksin Shinawatra, ocuparam durante dois meses o centro de Bangcoc para exigir a renúncia de Abhisit. O exército terminou por desalojar os manifestantes.

Esta crise foi a mais grave da Tailândia na era moderna, com mais de 90 mortos.

Nas últimas semanas, manifestantes, de uma aliança heterogênea das classes altas de Bangcoc vinculadas à oposição e de grupos ultramonárquicos, pedem nas ruas o fim do que chamam de "sistema Thaksin".

A primeira-ministra Yingluck Shinawatra se negou a ceder à pressão dos manifestantes que continuam pedindo sua renúncia, apesar do anúncio de eleições antecipadas, e defendeu o fim da "revolução popular".

Os manifestantes que exigem há semanas a saída do governo tailandês entraram à força nesta sexta-feira (29) na sede do Comando das Forças Terrestres, indicou à AFP um porta-voz militar. Há um mês, manifestantes organizam protestos regulares contra a chefe de Governo, Yingluck Shinawatra, e seu irmão Thaksin, ex-primeiro-ministro deposto em 2006 por um golpe de Estado, mas que continua no centro da política, apesar do exílio.

Mas esta semana a mobilização ganhou força com a ocupação de vários prédios oficiais, incluindo o Ministério das Finanças. Nesta sexta, os manifestantes forçaram o portão às 12h10 (3h10 no horário de Brasília) e entraram no complexo", mas não nos edifícios.

Um jornalista da AFP no local contabilizou milhares de pessoas presentes no local. Segundo os manifestantes, a intenção é pedir aos militares para que se juntem a eles. "Queremos mostrar ao Exército que o povo é forte e corajoso (...) Nós queremos saber se o Exército ficará ao lado das pessoas", disse um dos líderes do protesto, Amorn Amornrattananont. "Não queremos um golpe de Estado militar", acrescentou.

Uma possibilidade que não é absurda em um país que viveu 18 golpes de Estados ou tentativas desde o estabelecimento da monarquia constitucional, em 1932. Milhares de outros manifestantes fizeram uma passeata em direção à sede do partido Puea Thai no poder.

A situação no início desta tarde era tensa em frente ao prédio protegido por dezenas de policiais, segundo jornalistas da AFP. A revolta da oposição foi provocada por uma lei de anistia, especialmente redigida segundo os manifestantes para permitir a volta do irmão de Yingluck e evitar uma condenação a dois anos de prisão por fraude financeira.

Após semanas de mobilização, os manifestantes não dão mostras de desistência, e para esta sexta-feira novas manifestações estão previstas. As manifestações são as mais importantes desde 2010, quando 100.000 partidários de Thaksin, os "camisas vermelhas", ocuparam o centro de Bangcoc durante dois meses para reclamar a saída do governo da época, dirigida pelo democrata Abhisit Vejajiva.

Os manifestantes que exigem a queda do governo na Tailândia cortaram nesta quinta-feira a energia elétrica na sede da polícia nacional, em pleno centro de Bangcoc.

"Os manifestantes cortaram a energia elétrica no quartel-general da polícia nacional. Estamos usando um gerador", explicou à AFP o policial Prawut Thavornsiri.

Quase mil manifestantes estão reunidos diante do edifício, o que impede o tráfego em uma das áreas mais movimentadas de Bangcoc.

O hospital da polícia, ao lado da sede da corporação, foi afetado pelo corte de energia elétrica.

A primeira-ministra tailandesa Yingluck Shinawatra voltou a fazer um apelo por negociação.

Depois de semanas de mobilização, os manifestantes intensificaram a pressão esta semana ao ocupar ou cercar ministérios, o que provoca temores de distúrbios na capital, abalada por episódios de violência política nos últimos anos.

Nesta quinta-feira eles seguiram para outros prédios oficiais, como a sede da polícia nacional.

Os manifestantes protestam contra um projeto de lei de anistia que, segundo eles, permitirá o retorno do irmão de Yingluck, Thaksin Shinawatra, ex-primeiro-ministro derrubado por um golpe de Estado em 2006.

Cerca de 60 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) interditaram a BR-428, em Lagoa Grande, no Sertão de Pernambuco, nesta terça-feira (26). Eles atearam fogo em pneus e entulhos para impedir a passagem dos veículos.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que está no local, os manifestantes reivindicam a conclusão de um projeto de irrigação na área. 

##RECOMENDA##

Os motoristas que precisam transitar pela BR-232 estão enfrentando dificuldades na manhã desta terça-feira (19). Trabalhadores rurais atearam fogo em entulhos e pneus bloqueando os dois sentidos da via, na altura do quilômetro 29, próximo ao Parque Aquático do município de Moreno, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motivo do protesto seria a construção de uma barragem no local. O grupo está na via desde às 7h50 e o congestionamento já passa de quatro quilômetros. Equipes da PRF estão no local para monitorar o trânsito e negociar a liberação da via. 

##RECOMENDA##

Cerca de 50 moradores da comunidade Jardim Jordão bloquearam a BR-101, na altura do quilômetro 10h, na entrada de Muribeca, próximo a empresa Rapidão Cometa, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Segundo a Polícia Rodoviária de Pernambuco (PRF), eles estão protestando contra a perda do mandato do vereador Nivaldo do Gás.

Os manifestantes atearam fogo em entulhos e pneus para impedir a passagem dos veículos. Conforme a PRF, os condutores que seguem no sentido Cabo de Santo Agostinho/Recife devem desviar por Prazeres, pela Estrada da Batalha. Uma equipe do Corpo de Bombeiros (CBMPE) foi acionada para apagar as chamas.

##RECOMENDA##

Por volta das 12h, os manifestantes liberaram a via. Agentes da Polícia Rodoviária de Pernambuco estão no local para orientar os motoristas.

Um protesto do Movimento Passe Livre (MPL), na zona sul da capital paulista, durante a noite dessa quarta-feira (23), teve confronto entre policiais e manifestantes. Segundo informações da Polícia Militar, 23 pessoas foram conduzidas ao 101º Distrito Policial.

De acordo com a PM, 400 manifestantes participaram do protesto, que teve atos de vandalismo. Lojas, agências bancárias, uma banca de jornal e o vidro traseiro de um veículo da Polícia Civil foram depredados. No início do protesto, os manifestantes também queimaram uma catraca.

##RECOMENDA##

O movimento pedia linhas circulares de ônibus entre os bairros 24 horas por dia, a volta das linhas diretas dos bairros para o centro da cidade e a construção imediata de estações de trem nos terminais Varginha e Parelheiros, na zona sul.

A manifestação começou às 17h40, interditando a Avenida Belmira Marin, na região do Grajaú. Posteriormente, os manifestantes seguiram pela Avenida Senador Teotônio Vilela e Avenida Atlântica. O protesto acabou por volta das 2h.

Cerca de 150 manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal, pertencentes a movimentos sociais e trabalhadores do setor de petróleo, continuam ocupando a entrada do prédio do Ministério de Minas e Energia (MME), impedindo a movimentação de servidores e visitantes. Eles pedem a suspensão da leilão do campo de Libra, marcado para a próxima segunda-feira (21) e querem ser recebidos pelo ministro Edison Lobão, que não está no prédio.

O diretor de comunicação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Francisco José de Oliveira, explica que o movimento defende que o campo de Libra seja destinado à exploração exclusiva da Petrobras, sem a participação de empresas estrangeiras. A FUP é filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). O protesto também conta com a presença de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

##RECOMENDA##

A ocupação ocorre desde as 7h15 da manhã. O mesmo prédio abriga, também, o Ministério do Turismo. O Mtur, inclusive, alerta em seu site que "desde o início da manhã de hoje (17/10) os servidores estão impedidos de entrar no edifício sede da pasta devido a manifestações de movimentos sociais".

[@#galeria#@]

O estudante de história da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Bruno Torres Mendes, 19, que foi detido ontem (18) durante a manifestação promovida pela Frente de Luta do Transporte Público, continua preso e foi encaminhado na manhã desta quinta-feira (19) para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel). O jovem está sendo acusado pelos crimes de desobediência, dano ao patrimônio público e corrupção de menores. A somatória das penas pode chegar a sete anos e seis meses, o que impede o delegado de estipular fiança.

##RECOMENDA##

Os manifestantes que davam apoio aos 16 detidos no Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente (CPCA), inclusive levantando o dinheiro para o pagamento das fianças, informaram que a polícia agiu de maneira arbitrária, especialmente no caso de Mendes.  De acordo com eles, uma das equipes de reportagens que cobriam o evento filmou o momento em que pedras foram atiradas em direção ao posto do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM).

O vídeo, que está disponibilizado no youtube, foi entregue ao Delegado que está à frente do caso, Antônio Carlos, e segundo dizem, mostra claramente Bruno Mendes segurando uma bandeira no momento do confronto, sem atirar nenhum objeto ou incitar qualquer pessoa ao ato. A estudante de 17 anos, Marina Yumi contou detalhes da ação policial. “Eles começaram a atirar e deram voz de prisão. Essas prisões são arbitrárias, eles pegaram quem eles viram pela frente. É claro que todos iam correr, já que eles estavam atirando”, disse.

Advogados voluntários também foram ao GPCA, para defender e promover a soltura dos detidos. Eles também declaram que as ações da polícia foram desastrosas. Marcos Bezerra de Lima Junior, um dos advogados do caso, disse que o vídeo mostra com clareza, que Mendes não participou das ações violentas, mas, mesmo assim, houve prevalência do depoimento dos policiais.

“O delegado se deteve ao depoimento policial que tem fé pública. O Bruno está o tempo todo longe, somente segurando a faixa, podemos ver isso claramente no vídeo, é um absurdo o que a ROCAM fez. A Polícia Militar agiu de maneira exemplar até o momento do confronto. Esses policiais mancharam todo o procedimento exemplar que a PM fez ontem”, falou o advogado.

A partir de agora a defesa irá tentar provar a inocência de todos os detidos. Em relação ao estudante de história, uma nova equipe de advogados já se dirigiu ao Cotel e encaminhará o mais rápido possível a solicitação de fiança ao Juiz para que o jovem tente provar a sua inocência em liberdade. 

 

Milhares de pessoas protestaram neste sábado em Berlim contra a violação da vida privada pela espionagem das comunicações realizada pelos serviços secretos, como a Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos.

A manifestação, que tinha como lema "a liberdade antes do medo", foi convocada por um grupo de organizações, incluindo o Partido Verde, a esquerda radical Die Linke e o Partido Pirata.

##RECOMENDA##

Segundo os organizadores, 20.000 pessoas compareceram ao protesto. A polícia não divulgou um número de participantes.

Apesar de dirigida contra todas as violações da vida privada, a manifestação teve como alvo particular a NSA, cujos métodos generalizados de espionagem foram denunciados pelo americano Edward Snowden, ex-consultor da NSA refugiado em Moscou.

Os manifestantes também criticaram o governo alemão, pois consideraram muito leve a reação de Berlim às revelações de espionagem americana, que afetou instituições europeias e alemãs.

O jornalista Ueslei Marcelino, da empresa Reuters, foi mordido em uma das pernas por um cachorro da Polícia Militar do DF, em Brasília. O jornalista acompanhava os protestos que acontecem na capital federal na região próxima ao estádio Mané Garrincha, onde a Seleção Brasileira realiza um amistoso contra a Austrália às 16h.

Neste momento o jornalista está sendo atendido pela própria Polícia Militar, no canteiro central da Esplanada dos Ministérios.

##RECOMENDA##

Foto: Renata Martins/EBC

[@#galeria#@]

Um pequeno grupo de manifestantes já começa a se concentrar na Praça do Derby, na tarde deste sábado (7). Cerca de 50 pessoas aderiram ao chamado via rede social para participar do protesto Op7 (Operação 7 de setembro). Até o momento as pessoas ainda não informaram o percurso do ato público.

##RECOMENDA##

A concentração segue pacífica e reivindica a existência da corrupção, a demora pelo julgamento do Mensalão, entre outras coisas. Segundo o estudante Tecio Lima, o ato e apoiado por ser um veto cidadão. Ele também destacou algumas cobranças. "A questão da mobilidade e o cumprimento da lei que pune os envolvidos no mensalão”, diz.

Para manter a segurança no local, policiais da Rocam e da Polícia Civil, além da Cavalaria já estão circulando na praça do Derby. No entanto, alguns manifestantes e o promotor de justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Quintino Geraldo Diniz de Melo, reclamam que os policiais estão sem identificação. "Qualquer servidor público tem que se identificar. Os que estão aqui podem fazer fotos e entrar com uma ação na procuradoria geral de justiça", afirmou ele, que conversou com os PMs e ouviu a jusitificativa de que o colete à prova de balas estava em cima do nome dos mesmos.

Ainda segundo Melo, não é legal a proibição ao uso de máscaras, que estão sendo recolhidas pelos policiais. "O cidadão tem que se identificar, porque é vedado o anonimato, mas independente se estar mascarado ou não, será obrigado à prestar esclarecimentos apenas se fizer algo de errado, como vandalismo", disse.

Com informações de Élida Maria e Rhayana Fernandes

 

 

Diversos grupos de manifestantes estão reunidos nas ruas do Recife para a 19ª edição do Grito dos Excluídos, que tem como tema: Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular. Eles saíram da praça Oswaldo Cruz, no bairro da Soledade e seguem em direção ao pátio da Igreja do Carmo. Cerca de 500 pessoas estão neste momento na Av. Conde da Boa Vista, movimentos como o Sintel, Sintepe, CSP Com lutas, estão nas ruas. Os grupos possuem reivindicações particulares, as principais delas são o direito ao passe livre e a PEC 300.

O estudante Gabriel Itajara do grupo Levante Popular da Juventude está participando do prostesto. "Nós lutamos sem gritos de guerra e nem palavras de ordem, levamos na música e na cultura a mensagem da conscientização para os jovens, pois a juventude precisa se politizar", disse. 

##RECOMENDA##

Para o aposentado Gilson Ferreira, 66, Pernambuco precisa se reestruturar, “Abaixo a privatização da Compesa, a universalização do saneamento básico e a revogação imediata do aumento de água. Nosso governador não passa de um mentiroso”, afirmou o aposentado.

Com informações de Moriael Bandeira

Depois de 10 dias alojados na Câmara de Vereadores de Petrolina, Sertão de Pernambuco, um grupo de manifestantes deverá ser retirado imediatamente. A decisão partiu do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Ricardo Paes Barreto, assinada na noite dessa sexta-feira (6). O pedido havia sido negado pelo Juízo de 1º Grau anteriormente. O documento foi encaminhado à Secretaria de Defesa Social e ao Comando da Polícia Militar do Estado para cumprir a determinação. 

A ocupação das pessoas na Casa Plínio Amorim teve início no dia 27 de agosto. Segundo informações prestadas pela diretoria da Casa Municipal, não se trata de cidadãos que ingressam nas galerias do plenário, no horário reservado ao acesso público para defender uma ideologia e reivindicar os anseios políticos e sociais, mas ocupação desordenada, prejudica o desenvolvimento das atividades parlamentares. 

##RECOMENDA##

A decisão do TJPE determina a expedição de mandado de reintegração de posse e a imediata retirada dos manifestantes das dependências da Câmara Municipal dos Vereadores de Petrolina a serem cumpridos em regime de urgência. O desembargador destacou que os movimentos devem respeitar as instituições públicas, cabendo ao Estado garantir a ordem. 

“Desse modo, considerando a caracterização dos elementos que configuram o esbulho possessório, bem como a necessidade de preservação do patrimônio imobiliário do poder público, com base na análise minuciosa dos documentos acostados ao recurso ora interposto, por vislumbrar a presença da fumaça do bom direito e do perigo da demora, requisitos legais elencados no art. 558, do CPC, defiro a pretensão excepcional requerida”, alegou Barreto no documento.

Com informações do TJPE

 

Alojados na Câmara Municipal de Petrolina, Sertão do Estado, desde o último dia 27 de agosto, um grupo com aproximadamente 15 pessoas deve desocupar o plenário da Casa Plínio Amorim nesta quinta-feira (5). O presidente da Casa, vereador Osório Ferreira Siqueira (sem partido), enviou uma portaria interna determinando a saída dos manifestantes de forma ‘pacífica’ até no máximo às 13h, desta quinta.

Os jovens que estão na Câmara Municipal reivindicam a criação das Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs) para investigar superfaturamento do São João de Petrolina e ainda os valores da construção do Hospital de Traumas do município.

##RECOMENDA##

De acordo com a assessoria de imprensa da Casa Legislativa, não foram acatadas pelo judiciário nenhuma das solicitações de Siqueira em relação à reintegração de posse do prédio da Câmara e, por isso, o vereador apresentou a portaria. Na visão jurídica, a retomada do espaço cabe à Câmara de Petrolina, por se tratar de uma decisão administrativa. Caso os protestantes não acatem a ordem da portaria, serão tomadas outras providências.

Uma das justificativas da presidência é que como o grupo ‘Resistência Petrolinenses’ está instalado no plenário da Câmara, onde dormem, fazem suas refeições, e até, andam de skate, entre outras atitudes suspeitas, impedem o funcionamento da Casa. Segundo o Regimento Interno, o presidente da Câmara tem a prerrogativa de poder “determinar a retirada de todos os assistentes se a medida for julgada necessária”.

Procurado pela equipe de reportagem do LeiaJá para esclarecer melhor os fatos e falar sobre o tempo em que a Casa Legislativa está com as atividades parlamentares comprometidas, como a realização de sessão plenária, por exemplo, a assessoria do vereador Osório Siqueira disse que estava em uma reunião e não poderia atender no momento. 

A criação da CPI do São João de Petrolina foi aprovada ainda no mês de agosto, restando apenas a instauração por meio da composição dos vereadores.

Confira vídeo dos manifestantes dentro da Câmara. As imagens foram cedidas pela assessoria de imprensa:

Como não conseguiram ter acesso à residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), um grupo de treze manifestantes faz neste sábado (17) um protesto na frente da casa do senador José Sarney (PMDB-AP). No entanto, Sarney está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Simbolicamente, foi montada uma barraca na frente da casa do senador e um grupo de policiais militares está posicionado em frente ao portão da residência.

##RECOMENDA##

Mais cedo, foi montada uma barreira de segurança na rua onde vive Renan Calheiros. A polícia legislativa faz o controle da entrada dos moradores que ocupam nove casas no local. A polícia militar também tem circulado pela região para monitorar o acesso dos manifestantes.

O protesto foi organizado por meio de redes sociais e o objetivo inicial era ocupar a rua de Calheiros. O grupo faz parte do movimento "Fora Renan".

Cerca de 70 manifestantes chegaram na noite desta quinta-feira à Praça Mauá, no Rio. Um deles foi detido, sob acusação de ter cuspido num policial militar. Enquanto ele era levado, os militantes gritavam: "Mais um Amarildo". O clima é tenso no local. O grupo estava reunido na Cinelândia, quando foi espalhado boato de que o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e o governador Sérgio Cabral (PMDB) participariam de um evento no Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá.

Eles seguiram pela contramão da Avenida Rio Branco em direção ao museu. A assessoria de Cabral negou que o governador estivesse no MAR. Paes está no Centro de Operações Rio, onde participa de uma conversa com integrantes de organizações não governamentais (ONGs) transmitida ao vivo pela internet.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando