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Depois de quatro horas de protesto pacífico, um grupo de manifestantes que protestava contra os escândalos de corrupção nas Companhias do Metropolitano (Metrô) e Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) invadiu a Câmara de São Paulo, por volta das 18h50. Cerca de 400 manifestantes, entre anarquistas, sindicalistas e estudantes estavam na frente da Câmara, e parte deles conseguiu furar um bloqueio feito pela Polícia Militar (PM).

A manifestação começou às 15 horas no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, e é organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL) e pelo Sindicato dos Metroviários. O segundo ato, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), começou às 17 horas em frente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O objetivo é pressionar pela abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigue o envolvimento de tucanos no esquema de formação de cartel no Metrô e na CPTM.

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Antes, ao chegar à Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, na Rua Boa Vista, onde entregaram uma carta com reivindicações a um assessor da pasta, os manifestantes permaneceram no entorno da Prefeitura, perto da Praça do Patriarca. A entrega da carta seria o ato final do protesto, mas cerca de 3 mil manifestantes seguiram mobilizados na região, de acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior. A PM dá um número menor: 1,2 mil pessoas.

Iniciado às 17 horas, o ato em frente à Alesp reuniu 600 manifestantes, segundo a PM, e transcorreu pacificamente. Em minoria na Alesp, os deputados estaduais do PT decidiram se revezar no microfone da tribuna da Casa com discursos sobre o caso Siemens. A estratégia visa obstruir a pauta do dia e constranger a base do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a aprovar a CPI. No entanto, com ampla maioria, o governo de São Paulo barra a criação da comissão. A oposição conta com 26 das 32 assinaturas necessárias, mas não consegue avançar.

Tropas egípcias reprimiram manifestantes que apoiam o presidente deposto do Egito, Mohammed Morsi, na manhã desta quarta-feira na tentativa de desmantelar dois locais de protestos no Cairo. Os relatos sobre o número de mortos variam bastante. Segundo Mohammed Soltan, chefe do serviço de ambulâncias do Ministério da Saúde, 10 civis foram mortos e 98 ficaram feridos.

Já o Partido Liberdade e Justiça, o braço político da Irmandade Muçulmana e do qual presidente deposto faz parte, disse que hospitais de campo que o grupo instalou nas duas praças registraram mais de 300 mortos. O Ministério do Interior egípcio disse que um policial morreu e nove ficaram feridos por disparos feitos para dispersar os manifestantes.

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As ações nas praças Raba'a al Adiwiya e Nahda paralisaram o Cairo, as principais vias foram fechadas e há tanques nas ruas, na medida em que o governo se prepara para uma retaliação de partidários da Irmandade Muçulmana. Os líderes do grupo prometeram convocar seus partidários para uma passeata até prédios do governo caso os dois pontos de protestos fossem atacados.

Imagens fornecidas pela televisão estatal e pelo escritório de imprensa da Irmandade mostram fumaça no ar, helicópteros fazendo sobrevoos, francoatiradores do governo nos telhados e grande quantidade de manifestantes sendo detido pela polícia. Elas também mostram corpos ensanguentados sendo levados para um hospital de campo montado pela Irmandade em Raba'a.

Segundo a agência oficial de notícias, a Mena, 200 manifestantes foram detidos nos dois pontos de protestos por posse de armas. Forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo e munição de verdade contra manifestantes desarmados, dentre eles mulheres. Uma mulher mais velha, que foi intoxicada pelo gás, gritava: "Deus, nos ajude! Estamos desarmados!"

O Exército egípcio impediu os jornalistas de chegar ao local, violando promessas anteriores feitas pela polícia de convidar a imprensa e ativistas de direitos humanos para observar o desmantelamento dos locais de protestos, em razão dos temores de que a polícia agiria com brutalidade.

Grupos de direitos humanos condenaram o uso da força bruta pela polícia durante manifestações. O Human Rights Watch disse que pelo menos 130 manifestantes morreram em confrontos com a polícia no último mês e pediu que as forças de segurança evitem o uso da violência. Fonte: Dow Jones Newswires.

O pedido para anular a sessão que aprovou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus “é a primeira e talvez a mais forte reivindicação que os manifestantes que ocupam a Câmara Municipal desde ontem levarão ao presidente da Casa, Jorge Felippe (PMDB), em encontro deste sábado (10). A informação foi dada pelo advogado Marino D'Icaray, que apoia os manifestantes, entre os quais tem um filho universitário.

A segunda exigência  é que a recomposição da comissão seja feita com a participação apenas de vereadores que apoiam a proposta de instalação da CPI. Outro pleito, informou o advogado, é que haja “ampla participação dos manifestantes e do povo nas sessões públicas da CPI, tanto na comissão quanto no plenário”.

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Segundo o advogado, os manifestantes querem garantir também a presença da imprensa.

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Um grupo de manifestantes entrou em conflito verbal com os cristãos reunidos na noite deste sábado na praia de Copacabana, durante a Vigília dos mais de 2 milhões de fiéis que aguardavam a volta do papa Francisco, no domingo às 10h, para a missa final da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. O embate, embora sem violência física, quebrou o clima de tranquilidade entre os cristãos acampados no local.

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Vários grupos muçulmanos da Malásia pediram nesta sexta-feira ao governo a expulsão do núncio do Vaticano, o arcebispo Joseph Marino, considerado "inimigo do Estado" por apoiar o uso da palavra "Alá" por não muçulmanos.

Dezenas de manifestantes se reuniram em frente à missão do Vaticano em Kuala Lumpur, a capital da Malásia, de maioria muçulmana, após a tradicional oração de sexta-feira para pedir a expulsão do representante diplomático da Santa Sé.

Marino, que chegou a Kuala Lumpur há menos de seis meses, recebeu recentemente uma advertência do governo depois de ter falado em uma conferência religiosa sobre o direito de traduzir "Deus" por "Alá" em uma Bíblia escrita em malaio.

O governo considera que a palavra "Alá" só pode ser usada por muçulmanos e teme que a tradução de "Deus" por "Alá"" nas Bíblias em malaio crie confusão e seja uma forma de proselitismo da Igreja católica.

Na terça-feira, Marino foi convocado no ministério das Relações Exteriores para explicar suas palavras, e depois se desculpou, mas não parece ser suficiente para as organizações muçulmanas da Malásia.

"Marino deve sair da Malásia", disse Hassan Ali, líder do grupo islâmico JATI, que pede que o governo encerre a missão e não aceite nenhum outro enviado do Vaticano.

A Malásia tem mais de 2,5 milhões de cristãos e uma população total de 28 milhões de habitantes, 60% deles muçulmanos.

O comandante da Polícia Militar (PM) do Rio, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, afirmou nesta terça-feira que a corporação limitará o uso de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes e combater atos de vandalismo durante protestos promovidos na cidade. Ele admitiu que o gás foi usado de forma exagerada pela PM em alguns momentos dos últimos protestos. O coronel afirmou que os policiais que cometeram abusos serão identificados. Um deles já foi afastado do Batalhão de Choque.

Em duas manifestações a PM lançou gás lacrimogêneo na porta de hospitais (no Hospital Estadual Souza Aguiar, em 20 de junho, e na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em 11 de julho). Nessas ocasiões, o gás invadiu essas unidades e causou incômodo a pacientes e funcionários. A PM alega que, no caso mais recente, usou as bombas para impedir que manifestantes invadissem o hospital.

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Policiais do Batalhão de Choque e de áreas onde os protestos são mais comuns, como a região central, serão submetidos a um curso de capacitação promovido pela Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.

Uma pauta com reivindicações de todas as Centrais Sindicais que estão participando na tarde desta quinta-feira (11), de uma mobilização nas ruas centrais do Recife, será entregue ao representante do governo. O repasse do documento deverá ocorrer ainda nesta tarde, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Quem receberá a carta aberta é o secretário de Articulação Social e Regional de Pernambuco, Aluísio Lessa e alguns deputados que estiverem na Casa Joaquim Nabuco. 

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Segundo o presidente da Força Sindical, Aldo Amaral, o intuito é que o governo atenda as solicitações expostas na carta. “Vamos levar essa pauta para o governo do Estado e esperamos que ele resolva”, enfatizou.

Durante o percurso da manifestação, os participantes farão uma parada em frente à sede dos Correios Central, próximo a Avenida Guararapes, para discursar e apresentar à população as exigências trabalhistas. 

Com informações de Giselly Santos

Vários trechos de rodovias do país, bloqueadas por manifestantes nesta quinta-feira (11), já começam a ser liberadas. Em Pernambuco, nos quilômetros 6, em Goiana, e 23, em Itapissuma, da BR-101, os motoristas conseguem transitar de forma tranquila.

O mesmo acontece na BR-104, em Agrestina,  e na BR-116, em Salgueiro, onde os bloqueios também foram liberados. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os carros seguem sem problemas na BR-104, em Caruaru, BR-408, Belém de São Francisco, e BR-232, em São Caetano.

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Ainda conforme a PRF, há bloqueios em andamento em Santa Maria da Boa Vista, na BR-428, e Águas Belas, na BR-423.

 

JOÃO PESSOA - Seis cidades da Paraíba estão com rodovias interditadas por manifestantes, segundo informou a Polícia Rodoviária Federal. O ato faz parte do Dia Nacional de Luta, que acontece nesta quinta-feira (11) em todo país.

De acordo com a PRF o protesto interrompeu a passagens de veículos em Cajazeiras, no KM 503 da BR-230, em Sousa, no KM 458 da BR-230, em Cabedelo, no KM 0 da BR-230, em Olho D’água, no KM 60 da BR-361, em Caaporã, no KM 127 da BR-101 (posto fiscal na divisa dos estados da Paraíba e Pernambuco) e em Mamanguape, no KM 30 da BR-101.

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A Polícia está acompanhando os manifestos que acontecem com tranquilidade.

O número de manifestantes que participou do ato unificado “Vem pra luta UFPE”, na manhã desta quarta-feira (10), no Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), não chegou nem perto dos mais de 800 internautas que confirmaram no Facebook a participação no protesto. Somente cerca de 30 ativistas, entre estudantes, professores e técnicos administrativos da instituição de ensino, reivindicaram por melhorias na universidade.

A princípio, ainda nesta manhã, os manifestantes iriam caminhar do Campus Recife até a Reitoria da UFPE, ambos localizados no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste da capital pernambucana. O objetivo era entregar uma carta de reivindicações ao reitor Anísio Brasileiro. Porém, os representantes do ato decidiram ficar em frente ao Restaurante Universitário e divulgar as pautas do protesto.

Segurança no Campus Recife, melhorias nas condições de trabalho, garantia de acessibilidade para deficientes físicos e mais democracia na universidade são algumas das reivindicações do ato. Logo mais, às 14h, alguns manifestantes protocolarão a carta e tentarão entregá-la ao reitor.

Para um dos organizadores do “Vem pra luta UFPE”, Nelson Barros, mesmo com a pouca participação de ativistas, o ato foi positivo. “A gente não entende que o movimento foi fraco. O saldo foi positivo. Muita gente não veio até por motivos pessoais”, justificou Barros. Segundo ele, na próxima semana os representantes do ato realizarão uma reunião para decidirem quando ocorrerá o próximo manifesto.





O maior oleoduto da Líbia foi fechado por um protesto local, disse uma autoridades nesta sexta-feira, em um momento em que conflitos políticos no Egito já deixam os mercados de petróleo em alerta.

Desde a tarde de quinta-feira, protestos interromperam o oleoduto de Es Sider, que normalmente exporta 300 mil barris por dia de petróleo, disse a autoridade. A quantidade corresponde a cerca de um quarto dos 1,2 milhão de barris por dia que a Líbia exportou no ano passado, segundo estimativa de analistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Um protesto de caminhoneiros bloqueou as duas pistas da Rodovia Marechal Rondon (SP-300), no quilômetro 522, às 10h57 desta segunda-feira. Os manifestantes, que pediam a redução na tarifa de pedágio, permitiam a passagem de veículos leves pelo acostamento. Em seguida, os manifestantes seguiram em comboio pela pista leste da rodovia, numa "operação-tartaruga", rodando em baixa velocidade. No km 501, em Glicério, na região de Araçatuba (SP), houve nova parada com o fechamento das duas pistas. A pista foi liberada por volta das 15h30.

CARUARU (PE) - O Prefeito de Caruaru, José Queiroz, reuniu nesta quinta (27) a imprensa para uma entrevista coletiva sobre os protestos que tem acontecido na cidade. No mais recente protesto, os manifestantes se reuniram em frente ao prédio onde o prefeito mora, pedindo soluções para as pautas. Entre os temas abordados está a tarifa das passagens de ônibus.

De acordo com o chefe do executivo municipal, muitas ações foram antecipadas. “Nos antecipamos em não permitir o aumento da passagem, em março, com o Conselho Municipal de Transporte (COMUT) e na hora de assinar o decreto, agora em junho, nós não assinamos antes mesmo de qualquer mobilização popular”, disse. Sobre os manifestos, Queiroz revelou que considera as de Caruaru legítimas e pacíficas.  “Não concordo com o que está acontecendo em outros lugares do país, com atos de vandalismo, destruição de patrimônio público. Os de Caruaru estão sendo pacíficos, seja eles onde for, inclusive na porta da minha casa”, afirmou.

A secretária de Participação Popular, Louise Caroline, também esteve na coletiva e se prontificou a ser mediadora de diálogos entre os manifestantes e o prefeito, que demonstrou interesse em ouvir propostas e buscar soluções. “Até agora, recebemos uma única solicitação oficial de diálogo com o governo e atenderemos durante a tarde. Os próprios manifestantes devem buscar representantes para que possam ser interlocutores do diálogo”, disse a secretária. 

Em frente ao Centro Administrativo, onde foi realizada a coletiva de imprensa, um grupo de manifestantes protestava e não concordava com a realização da reunião com a secretária. Segundo eles, as pessoas que enviaram o ofício para ela, não representa o movimento. “São pessoas que tem interesse pessoal e político e que não representam as reivindicações do nosso movimento”, disse Rik Daniel, um dos mobilizadores dos protestos.

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Um grupo de manifestantes, que foi apreendido na tarde desta quarta-feira (26) durante o protesto, ainda se encontra na delegacia do bairro de Santo Amaro, na área central do Recife, local onde foram levados. Segundo os policiais, os protestantes apreendidos estavam se aproveitando da manifestação para cometer atos de vandalismo e desacato às autoridades.

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No local, outros protestantes aguardam a liberação do grupo, que de acordo com eles, são: Crislayne Farias da Silva, Igor Alves Calado, de 28 anos e Lara de Oliveira, 22. Os manifestantes também relatam que alguns policiais responsáveis pela segurança da mobilização estavam sem identificação.

Já o sargento Ubiratan da Cipmoto defendeu os militares: "a gente não pode divulgar o procedimento de identificação (dos policiais). O problema é que eles (manifestantes) querem colocar ordem na gente (policiais)", argumentou. Os policiais ainda afirmaram que há manifestantes portando explosivos e depredando o patrimônio público no Recife.

Segundo o tenente Dantas da Cipmoto, um dos três manifestantes presos, Igor, estava depredando o patrimônio público e ao ser abordado pela polícia, tentou agredir um dos agentes. "Por isso foi preciso tomar uma atitude mais rigorosa (prisão)", disse. O tenente, também negou que te os soldados estivessem sem identificação.

A todo o momento, chegam populares para tentar negociar a soltura dos manifestantes. Pelas redes sociais, jovens propõem fazer vigília na noite desta quinta em frente à delegacia.





*Com informações de Nathan Santos























 

O grupo de manifestantes que realiza protesto desde às 10h no Recife e já havia bloqueado a avenida Agamenon Magalhães, segue lentamente em direção à Olinda, no entanto, se dividiram e impedem a circulação de veículos em pontos alternados, fazendo um rodízio de bloqueios. Neste momento, estão em frente ao Bompreço, do Parque Amorim, que fechou as portas, e ainda decidem o que fazer.

Não chega a 200 o número de manifestantes. O comerciante Eduardo Sandro de Albuquerque, 40 anos, estava trabalhando em frente aos semáforos do cruzamento com a Avenida Joaquim Nabuco, onde vende canetas e outras miudezas há 20 anos. "Vou seguir com o protesto porque eu me esforço para pagar a educação do meu filho e quando chego em casa vejo um monte de políticos corruptos na televisão. Isso é uma vergonha, o povo precisa protestar", disse ele, que é deficiente físico, cadeirante e depende de transporte especial.

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O estudante Davi Andrade comemorou a participação do comerciante. "Ótima atitude. Deixou de trabalhar para estar conosco. Ele é um exemplo de pessoa que precisa de um transporte público digno", afirmou.

Com informações de Nathan Santos. Mais detalhes em instantes

O clima começa a ficar tenso no protesto que acontece desde o fim da tarde desta sexta-feira (21), na área central do Recife. Vários manifestantes entram em conflito com cerca de 100 policiais, que já utilizam spray de pimenta, cassetete e armas com bala de borracha na tentativa de encerrar o protesto.

"Já estava virando algazarra, uma desordem no trânsito, de tudo. Só fizemos isso para contê-los, estamos fazendo somente o nosso trabalho", afirma o soldado Teles, da Polícia Militar (PM). Na Praça do Derby, as pessoas gritam palavras de ordem como: "O povo, unido, jamais será vencido".

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Além do spray e armas, a PM começa a empurrar os manifestantes, que chegam a sair das calçadas e ir para as ruas. O cenário de guerra se forma a cada momento no centro da capital pernambucana.

Com informações de Moriael Bandeira

A Turquia indiciará mais 18 pessoas pelos recentes protestos contra o governo, com suspeita de participação em grupos terroristas, disseram advogados e imprensa nesta quinta-feira.

Os 18 estão entre os 90 membros de um pequeno grupo de esquerda Partido Socialista dos Oprimidos (ESP), que foram presos durante os protestos que apresentaram o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan.

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Eles são acusados de participar de "uma organização terrorista" e de "prejudicar as propriedades públicas" e podem pegar vários anos de prisão se forem condenados, informou a NTV.

O grupo é um dos vários que tem participado ativamente dos protestos antigovernamentais e seus membros foram detidos em uma operação da polícia na terça-feira. Até o momento, 24 pessoas serão processadas por participar dos protestos. Observadores indicam que esse número ainda pode subir.

A Turquia adotou uma postura contrária aos manifestantes que tem protestado desde 31 de maio contra o governo de Erdogan, que é visto como cada vez mais autoritário e conservador.

A polícia usou gás lacrimogêneo, canhões de água e balas de borracha para acabar com os protestos, deixando milhares de feridos e quatro mortos.

Protestos em Istambul evoluíram para manifestações passivas e workshops políticos, mas centenas continuam a colidir esporadicamente com a polícia em outras cidades, inclusive na capital Ancara. Fonte: Dow Jones Newswires

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SALVADOR (BA) - Na tarde desta quinta (20), mais de 20 mil pessoas, do movimento Passe Livre Salvador, se concentraram na Praça do Campo Grande, no bairro de mesmo nome, às 14h. Com cartazes, faixas, mascarás, mochilas equipadas com panos, vinagre e óculos de natação, os manifestantes seguiram em direção à Itaipava Arena Fonte Nova, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). Na assembleia realizada por integrantes do movimento, durante a concentração, foram definidos 24 pontos de pauta.

Além das pautas, os integrantes do Passe Livre Salvador também se posicionavam contra o projeto de Cura Gay, aprovado na Câmara dos Deputados, nesta terça (18), que pretende liberar psicólogos e psiquiatras para medicar a população gay no Brasil. As faixas sinalizavam críticas à corrupção e também houveram participantes questionando o lema do Passe livre ‘o gigante acordou’. Na entrada do Dique do Tororo, no Vale da Graça, com acesso para Arena Fonte Nova, o Comando da Polícia entrou em confronto com os manifestantes.

Precauções e Prevenções – Os manifestantes do movimento Passe Livre Salvador lançaram, nesta segunda (17), um documento, via internet, informando formas de precaução, preparo e prevenção pra quem participasse da manifestação. Mafá Santos, de 22 anos, participou pela primeira vez do protesto. Ela disse não saber dos comandos da polícia no percurso de acesso à Arena Fonte Nova, em Salvador. “Fiquei impressionada quando vi tanto policial na subida pra cá”, afirmou ela.

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A manifestante não esperava que acontecesse atos violência durante o protesto. “Se algo acontecer eu não tenho certeza se estou preparada. A gente sempre pensa que vai agir de uma forma e acaba agindo de outra”, afirmou. “O pessoal do movimento lançou na internet um documento que ensinava a trazer vinagre por causa do gás lacrimogênio e andar em grupos ”, conta. Ela não levou o vinagre, mas estava em um grupo de nove pessoas e recrutando mais.

A experiência também conta – Paulo Victor, de 19 anos, participou da Revolta do Busú, também em Salvador, no ano de 2009. De acordo com ele, participar da manifestação o fez perceber a discussão de mobilidade urbana e aprender coisas práticas em caso de uma manifestação de rua. “A Revolta do Busú não estava associada ao Passe Livre, mas aprendi a importância do transporte urbano”, explicou. “Aqui, inclusive, tem alguns juristas e equipes médicas preparadas para estar no ato”, enfatizou. O manifestante estava de calça de jeans, bandana no pescoço, blusa de manga e mochila nas costas.

O confronto – Por volta das 16h, as pessoas envolvidas no movimento encontraram a Polícia Militar da Bahia (PM-BA), a Tropa de Choque de Salvador e a Cavalaria, no Vale dos Barris. Ao tentar ter acesso à rua, a PM-BA disparou bombas de gás lacrimogênio e em seguida tiros de borracha sobre os manifestantes. Uma pessoa, que não quis revelar o nome, informou que por volta das 18h, alguns manifestantes deitaram no chão e a Cavalaria passou sobre eles.

“As pessoas deitaram pedindo paz e a Cavalaria as pisoteou ”, informou. Ainda às 19h, o acesso aos ônibus na Avenida Heitor Dias, no largo do Campo Grande, foi interrompida devido ao tratamento da Polícia de Choque. “Aqui não tá pegando ônibus, tem que descer para o Vale do Canela”, avisou uma manifestante que estava passando. Meia hora depois, ouvia-se os estouros das bombas de gás na Praça do Campo Grande.

Na Avenida Sete de Setembro, lojas foram arrombadas e saqueadas. O confronto policial seguiu os manifestantes até o Farol da Barra e no Shopping Iguatemi. Em nota, a PM, informou que as ações desenvolvidas estão em consonância com os padrões técnicos e legais do uso progressivo da força.

PAUTAS DEFINIDAS PELO MOVIMENTO PASSE LIVRE SALVADOR

Confira a lista de reivindicações:

1. O Passe Livre é pauta prioritária do movimento

2. Assegurar Passe Livre para estudantes e desempregados

3. Auditoria das contas do metrô

4. Auditoria das contas “caixa-preta” do SETPS

5. Reativação do Conselho Municipal de Transporte

6. Estabelecer o Conselho da Cidade com caráter deliberativo

7. Lutar contra a privatização da Estação da Lapa

8. Lutar pela municipalização do transporte

9. Lutar pela estatização das empresas de transporte

10. Assegurar transporte 24 horas

11. Lutar por uma melhor política de mobilidade urbana

12. Implantação de ciclovias em toda a cidade

13. Lutar pela Tarifa Zero

14. Auditoria dos gastos da Copa

15. 10% do PIB para educação pública, gratuita, e de qualidade

16. Anulação da PEC 37

17. Lutar contra a criminalização dos movimentos sociais

18. 100% do Pré-sal e da Petrobrás para financiamento estatal

19. Aumento em mais de 100% nos alimentos de Cesta básica

20. O repúdio do movimento à mídia golpista, que busca manipular o movimento

21. O movimento se articulará com as pautas das manifestações que estão ocorrendo nacionalmente

22. Fazer uma carta aberta com as pautas do movimento

23. Mobilizar de forma criativa, dialogar com grupos artísticos

24. Convocar demais movimentos sociais para compor as manifestações

Um protesto pacífico tomou as ruas do centro do Recife. Cinquenta mil segundo a Secretaria de Defesa Social, mais de cem mil segundo a imprensa e os organizadores. Os manifestantes, na maioria jovens, desejavam protestar contra a corrupção e exigir melhores condições na educação, saúde e transporte público, entre outros.

Nossa equipe acompanhou o trajeto dos manifestantes, da praça do Derby, passando pelas Avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes, chegando na Assembléia Legislaiva de Pernambuco.

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Conversamos com manifestantes que demosntraram toda a indignação com o momento atual em que vivemos, e vimos pessoas entregando flôres para a polícia, num dos maiores protestos da história de Pernambuco.

Protesto na cidade do Recife aconteceu  nessa última quinta-feira(20) levando milhares de pessoas às ruas do Recife para protestar contra corrupção, PEC 37, aumento das passagens, entre outras causas.

Segundo informações da polícia, cerca de 52 mil pessoas estiveram presentes no local. Segundo os organizadores do protesto, o número passou dos 100 mil.

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No vídeo, conferira algumas imagens aéreas que a equipe do Portal LeiaJá fez durante a Manifestação. 

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