Tópicos | manifestantes

Mesmo depois dos confrontos entre ativistas e policiais militares na tarde da última terça-feira (17), o grupo contrário ao Projeto Novo Recife disse que permanecerá acampado no Cais José Estelita, no bairro de São José, área central do Recife. A informação foi divulgada pelos protestantes durante uma reunião realizada nesta quarta-feira (18). Diferente de ontem, o cenário no local, hoje, é de tranquilidade.

A advogada do Movimento Ocupe Estelita, Liana Cirne, esteve presente no encontro e esclareceu pontos considerados negativos pelos acampantes. “Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro que em nenhum momento a ação violenta da PM se deu em prol de uma ordem judicial. Isso foi um pretexto usado pelo comando à sociedade. Além disso, os ativistas não tiveram direito a saída, o que só reforça que a atitude da polícia foi completamente cruel. Por fim, eu garanto que o oficial de justiça e o comandante da operação tinham ciência de que a área invadida por eles (policiais), onde os protestantes estavam, era de domínio da União”, disse a advogada. 

##RECOMENDA##

Outro ponto que revolta os manifestantes, segundo Cirne, é o descumprimento de palavra do Governo do Estado com a situação. “Através da Secretaria de Direitos Humanos e Secretaria de Defesa Social (SDS), o Governo se comprometeu a avisar, antecipadamente, qualquer ato que poderia vir a ser realizado no Cais. Mas, infelizmente, isto não aconteceu. Os policias invadiram o espaço e retiraram todos que estavam aqui”, contou a representante do Poder Legislativo. Ainda de acordo com a advogada, o grupo vai procurar seus direitos com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para esclarecer o pedido de reintegração de posse. 

Durante o debate, a ativista Cristina Gouveia também demonstrou insatisfação com o andamento do caso e ainda falou das injustiças cometidas. “Até o momento, 35 pessoas já ficaram feridas pelos artefatos usados pelos policias. O pior desta história é que seis pessoas já foram detidas, contando comigo. Porém, o que mais me revolta é saber que dos seis, apenas um, que é negro, foi direto para o Cotel (Centro de Triagem de Abreu e Lima). Os outros cinco foram conduzidos até a delegacia, assinaram um TCO (Termo de Circunstanciado de Ocorrência) e foram liberados. Queremos a soltura de Deysson Aguiar”, gritou o protestante. 

Além disso, o grupo expulso pelos policiais de suas barracas afirma que todos os pertences pessoais, incluindo computadores e celulares, sumiram. “Queremos saber onde nossos eletrônicos foram parar. Quando a PM chegou para nos expulsar, colocaram tudo dentro de um caminhão e não disseram o destino deles. Em alguns computadores, contêm diversos vídeos e fotos dos nossos movimentos, que podem ser grampeados pelo poder público”, disse o ativista Chico Ludermi.

O Projeto Novo Recife prevê a instalação de dez benefícios para a capital pernambucana. São eles:

- Construção de um parque público de 90.000 metros quadrados, o equivalente a 1,2 Parques da Jaqueira;

- Construção de uma biblioteca pública para atender as comunidades da região;

- Impacto positivo no perfil sócio-econômico do bairro de São José;

- Geração de 24 mil empregos, diretos e indiretos, ao longo das obras e 2 mil permanentes após sua conclusão;

- Criação de uma ciclovia que vai interligar a Via Mangue à AV. Norte;

- Restauração da Matriz de São José. Uma das mais importantes da cidade;

- Criação de novas vias de acesso ente a Zona Sul e o Centro do Recife;

- Preservação dos armazéns da antiga rede ferroviária federal, criando assim um centro cultural e um novo polo de atividades para a cidade;

- Demolição do Viaduto de Cinco Pontas e construção de um túnel, que vai devolver ao Recife a integridade visual e histórica do forte de cinco pontas;

- Aumento da arrecadação de impostos para a Prefeitura do Recife que terá mais recursos para investir em outras áreas da cidade.

Apesar de parte dos recifeses não aceitar as propostas do projeto, uma pesquisa realizada pelo Consórcio Novo Recife mostra que 80% dos recifenses aprova a nova arquitetura para cidade. O levantamento foi realizado com 600 pessoas, entre os dias 11 e 13 de junho deste ano. 

 

 

 

 

 

Na manhã desta quarta-feira (18), a sessão ordinária da 4° Câmara Cível, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), julgou válida a reintegração de posse do terreno do Cais José Estelita, no bairro de São José, ocorrida na manhã desta terça. Três desembargadores participaram da reunião, entre eles o relator do processo, o magistrado Márcio Aguiar, que decidiu, no último dia 29, pela reintegração.

O presidente da 4ª Câmara, Francisco Tenório, e o desembargador Carlos Moraes também fizeram parte da sessão. Eles julgaram válida a decisão de reintegração expedida em maio e consideraram que o Ministério Público e o Movimento Ocupe Estelita perderam o objeto da petição, já que, de acordo com eles, os dois pedidos eram contra a reintegração de posse que já foi cumprida ontem.

##RECOMENDA##

A sessão acontece todas as terças-feiras. Os desembargadores julgam os assuntos relevantes em pauta na capital. De acordo com O TJPE, o processo continua tramitando na 7ª Vara da Fazenda Pública.

 

[@#galeria#@]

Depois da tempestade, a calmaria. No dia posterior à reintegração de posse do Cais José Estelita e os vários confrontos entre manifestantes e a Polícia Militar, o clima na manhã desta quarta-feira (18) é de tranquilidade sob a alça do Viaduto Capitão Temudo, novo “abrigo” do Ocupe Estelita. O momento, segundo os ocupantes, é para reerguer o movimento e analisar as consequências do dia anterior. 

##RECOMENDA##

Aproximadamente 50 pessoas levantaram barracas embaixo do viaduto e acampam no local. Fotos, apenas de longe; equipes de imprensa não são permitidas a registrar de dentro da denominada Vila Estelita. De acordo com um ocupante que pediu para não ser identificado, pessoas do movimento estão sendo perseguidas e a falta de segurança faz com que alguns não queiram mostrar o rosto. 

Único representante que atendeu a reportagem, Renato Feitosa confirmou o saldo dos embates com o Batalhão de Choque, na terça (17): mais de 35 pessoas foram ao Instituto de Medicina Legal (IML) para realizar exame de corpo de delito, após terem sido agredidas durante os confrontos. Das 11 pessoas detidas ao longo do dia, apenas um jovem, morador da comunidade do Coque, permanece preso no Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Representantes jurídicos do Ocupe estão mobilizados para libertar o manifestante. 

“É desgastante. Tô cansado, porque foram muitas rondas de madrugada. A ação da Polícia nos deixou um sentimento de insegurança. Todo movimento nos deixava em alerta. Mas o movimento não enfraqueceu”, afirmou Renato Feitosa. A proposta, segundo o ocupante, é trazer para o novo local as mesmas atividades realizadas no terreno dos antigos armazéns, como aulas públicas, apresentações culturais e debates. 

Na manhã desta quarta, apenas uma viatura da Patrulha do Bairro do Pina estava posicionada próxima ao viaduto; de cima do elevado, era possível ver a movimentação de carros e pessoas no terreno onde, até esta terça, serviu de acampamento para os ocupantes. Porém, não há movimentação de máquinas no local. 

Para explicar os próximos passos do Ocupe Estelita, integrantes do movimento convocaram a imprensa para uma entrevista coletiva, no próprio acampamento. A reunião acontecerá às 15h desta quarta-feira.

Na noite desta terça-feira (17), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou uma nota de repúdio contra a reintegração de posse do terreno do Cais José Estelita, no bairro de São José, ocorrida na manhã de hoje.

No documento oficial, a Ordem denuncia a ausência de leis da Prefeiura do Recife e pede investigação para os excessos de violência durante o cumprimento do mandado judicial para tirar os ocupantes do local.  Por último, a nota ainda pede para que a Prefeitura cumpra o acordo de revisão do Projeto Novo Recife a partir de pesquisas democráticas. 

##RECOMENDA##

Confira a nota na íntegra:

"Entendemos que a principal causa do litígio instaurado entre as partes diz respeito ao evidente vazio legislativo existente no Município do Recife, quanto ao disciplinamento eficaz e moderno do uso e ocupação do espaço urbano, notadamente no que concerne à ausência de um Plano Urbanístico para nossa cidade, com a regulamentação da exigência do Estudo de Impacto de Vizinhança dentre outros mecanismos de disciplinamento das intervenções do mercado imobiliário de forma integrada em nosso território;

A ausência de leis e instrumentos mais eficazes para consecução de uma política de desenvolvimento urbano é agravada por um claro desmantelamento, ao longo das últimas décadas, da estrutura administrativa da Prefeitura no seu papel de planejamento urbano;

Contudo, compreendemos que o respeito às decisões judicias é um pressuposto essencial do Estado Democrático de Direito;

Reconhecemos, no entanto, a legitimidade política da atuação do Movimento Ocupe Estelita, que congrega indivíduos de diversos segmentos sociais, unidos em um propósito vanguardista de discutir e tencionar a ocupação sustentável dos espaços urbanos de nossa cidade, pelo que nos colocamos contrários a tentativa de criminalização da conduta de seus integrantes;

Repudiamos, ainda, os excessos e uso indiscriminado da violência no cumprimento do mandado judicial de reintegração de posse, o que deve ser rigorosamente apurado pelas instâncias próprias da Secretaria de Defesa Social e Poder Judiciário;

Renovamos, por fim, a crença em uma solução consensual, objetivada pelo fórum instituído e coordenado pelo Prefeito do Recife, através da revisão do projeto apresentado pelo Consórcio Novo Recife, a partir de diretrizes urbanísticas a serem determinadas após consultas democráticas próprias, para que a revitalização e o desenvolvimento daquela importante área urbana de nossa cidade atendam aos interesses da coletividade e não dependa de futuras e incertas decisões judiciais."

[@#galeria#@]

A confusão é grande no Cais José Estelita, na manhã desta terça-feira (17). A cavalaria e o batalhão de Choque da Polícia Militar de Pernambuco interviram na ocupação que já se estendia há quase um mês no terreno dos antigos armazéns e retiraram os manifestantes acampados no local. A ação se resguarda na liminar de reintegração de posse emitida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, no dia 29 de maio.

##RECOMENDA##

Segundo membros do movimento Ocupe Estelita, a ação descumpre os acordos firmados com a Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) e com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Há relatos de pessoas presas e até feridas, já que houve uso de força policial. Os ocupantes não param de postar mensagens sobre a ação nas redes sociais. 

“Se houver qualquer incidente de violência no cumprimento ilegítimo desse mandado, vamos responsabilizar o governador pelos abusos. Até ontem à noite tínhamos a certeza de que o mandado não seria cumprido passando por cima dos protocolos estabelecidos em acordo firmado com o movimento e com os demais participantes”, publicou a advogada Liana Cirne Lins, na página Direitos Urbanos, no Facebook. 

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) do Recife informou que o acesso à Avenida Engenheiro José Estelita está bloqueado nos dois sentidos, por conta das mobilizações na área. Condutores vindos da Zona Sul devem seguir pela Avenida Agamenon Magalhães.

Um grupo de candidatos ao concurso da guarda municipal do Recife realizou um protesto, nesta segunda-feira (16), na frente da sede da Prefeitura do Recife (PCR), no bairro do Recife. O motivo da manifestação é a anulação do concurso, divulgada no último dia 10. Os presentes solicitaram a listagem com os aprovados na primeira prova e que apenas os candidatos que se sentirem lesados refizessem o certame. Entenda.

Segundo Valnice dos Santos, uma das candidatas, apenas os que levaram ponto de corte e os que faltaram à prova foram beneficiados com a anulação. Também foram levantadas as contradições na organização do concurso. Um dia após a prova, em 2 de junho, o Instituto de Planejamento e Apoio Tecnológico (Ipad) havia divulgado que o concurso não seria cancelado. No dia 10, data da divulgação do resultado, a PCR divulgou nota sobre a anulação do certame, contrariando o posicionamento anterior. 

##RECOMENDA##

Milena Gomes, uma das candidatas presentes no protesto, comentou a decisão da Prefeitura. “Apenas o judiciário pode bater o martelo. Isso não pode se transformar em uma decisão política”, comenta. Também foi questionado o posicionamento mercadológico dos cursos preparatórios para o concurso, que, segundo os manifestantes, apoiam a anulação. 

Os manifestantes se reuniram com o comandante da guarda municipal e o secretário de segurança urbana do Recife. Um encontro com o Ministério Público está marcado para a próxima terça-feira (17), às 14h, na sede do MPPE. Na quarta-feira (18), os candidatos vão realizar um protesto na Avenida Conde da Boa Vista, centro do Recife.

Com informações de Alexandre Cunha

[@#galeria#@]

Cerca de 50 pessoas decidiram liberar a Avenida Norte, que estava bloqueada desde às 7h desta quarta-feira (4). Eles estão seguindo em caminhada para a Prefeitura do Recife (PCR), no centro da cidade, onde esperam ser recebidos por representantes de gestão municipal.

##RECOMENDA##

Os manifestantes cobram da PCR uma resposta sobre a desapropriação de 400 imóveis da Vila Esperança I e II (localizadas na Rua Castro Alves), e da Vila da Família (na Rua Alfredo Carvalho). “Tivemos 400 famílias que foram despejadas e até agora nada de resposta da Prefeitura do Recife”, afirmou o líder comunitário, Alexandre Alves.

Uma comissão de sete pessoas foi formada para representar as famílias na Prefeitura do Recife. Por conta do protesto, o trânsito na Avenida Norte ficou completamente parado por quase duas horas, o que ocasionou um longo congestionamento no local.

[@#galeria#@]

Após quatro horas de protesto, os passageiros concordaram em liberar a entrada do Terminal Integrado (TI) Barro. A confusão no local começou por volta das 7h desta terça-feira (3) e, segundo os manifestantes, foi ocasiona pelos recorrentes atrasos das linhas de ônibus.

##RECOMENDA##

A auxiliar de serviços gerais Elizabeth Cristina, de 34 anos, relatou momentos do tumulto. “O ônibus tava demorando e aí quando chegou outro veículo as pessoas saíram correndo pra entrar. Com o tumulto, veio um fiscal e pediu pra todo mundo descer e disse que nenhum ônibus da linha sairia”. Algumas pessoas tentaram linchar o fiscal.

O capitão da Polícia Militar, Alexandre Jorge, foi o responsável por mediar a negociação com os manifestantes. Por volta das 11h o TI foi reaberto e os primeiros ônibus começaram a deixar o terminal. “Eles concordaram que já teriam atingido o objetivo, que era mostrar o problema que ocorre no local”, explicou.

Um dos representantes dos passageiros, o funcionário público José Carlos da Silva, adiantou que o acordo é válido apenas para hoje. “Se o Grande Recife não se manifestar nós iremos voltar e isso vai durar até resolver o problema”, concluiu.

Com informações de Jorge Cosme

Manifestantes do Movimento Ocupe Estelita realizaram um protesto no Viaduto Capitão Temudo, na Zona Sul do Recife, na noite desta quinta-feira (29). De acordo com a Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU), a manifestação deixou o trânsito intenso.

Os manifestantes ocuparam a faixa sentido cidade, mas logo foi liberada e o fluxo voltou ao normal. Abaixo, acompanhe o trânsito em tempo real na Avenida Agamenon Magalhães: 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

 

Pelo menos quatro pessoas foram presas durante o protesto realizado em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quarta-feira (7). Por conta da confusão causada pelos passageiros, que fecharam o Terminal Integrado (TI) de Camaragibe, o Batalhão de Choque foi enviado ao local.

Os manifestantes interditaram a Avenida Belminio Correia com pneus, entulhos e muito fogo. Os policiais militares jogaram bomba de efeito moral e reagiram com bala de borracha. Segundo o major da Polícia Militar (PM) Cleidson Canel, a medida foi necessária pois a própria sociedade cobrava atitude.

##RECOMENDA##

“Esses manifestantes são muito intransigentes, não queriam negociar. O Choque só começou a atirar após grupos atirarem pedras”, comenta o oficial. Apesar do relato do major, antes da ação policial a equipe do LeiaJá não havia identificado nenhum comportamento de vandalismo ou depredação.

Renato da Silva, de 21 anos, estava no estabelecimento comercial onde trabalha como atendente quando foi atingido por um disparo. “Estou com minha perna machucada e uma mulher grávida também foi atingida”. Um homem também estava com o rosto machucado. Uma senhora que passou mal foi socorrida por uma viatura da PM.

Durante o confronto, pelo menos quatro pessoas foram presas. Entre os detidos está Jefferson Neves, integrante da Frente de Luta pelo Transporte Público. Ele foi detido logo após a chegada do Batalhão do Choque. Jefferson discursava quando policiais o arrastaram da multidão, levando o jovem até a viatura.

No momento em que era detido, um dos PM’s gritava repetidamente a frase “vocês sãos responsáveis pela violência”. Os agentes alegaram que Jefferson foi preso por incitar os manifestantes contra os policiais. Uma estudante começou a questionar aos agentes por que Jefferson estava sendo preso e também foi detida.

Natália Miranda Bezerra, professora, afirmou que antes da confusão, o grupo esperava alguma satisfação do metrô por conta da demora. “Toda semana o trem quebra. Queremos o direito de sair para trabalhar com qualidade”, critica. 

A via foi liberada por volta das 10h, mas pouco tempo depois novos tiros de borracha puderam ser ouvidos. Uma estudante foi socorrida com o olho machucado. De acordo com a professora Marcela Miranda, que estava com a estudante no momento dos disparos, o grupo foi agredido deslealmente.

“A PM não tem condições de controlar uma situação dessas. Nós não estávamos fazendo nada. Disseram que fazíamos vandalismo, mas vandalismo é o que a gente sofre nas estações todos os dias”, diz a professora, que teve a boca machucada durante a correria.

Sobre a segunda onda de disparos, o major Cleidson Canel esclareceu que o objetivo era evitar as depredações de ônibus. Dentro do TI, o LeiaJá flagrou um pequeno grupo de pessoas arremessando pedras na direção do Choque. Uma bomba de gás lacrimogêneo foi lançada dentro do terminal, oferecendo risco aos populares.

Para tentar controlar os transtornos dentro da estação de metrô, as portas do terminal só são abertas quando o trem chega à plataforma. Os passageiros embarcam e novamente as portas são fechadas.

Com informações de Jorge Cosme

[@#galeria#@]

Nesta quinta-feira (1º), data que marca o Dia do Trabalhador, a Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) realizou uma passeata no Centro do Recife, com o intuito de cobrar ao Governo do Estado melhorias condições de trabalho. A diminuição da carga diária de trabalho é a primeira e mais importante exigência da classe.

##RECOMENDA##

Com concentração em frente ao Monumento Tortura Nunca Mais, localizado na Rua da Aurora, área central do Recife, os cerca de 200 manifestantes estavam com uma pauta em mãos, contendo 18 reivindicações. A exigência com maior prioridade, de acordo com o presidente da CUT, Carlos Veras, é a redução da jornada de trabalho. “Queremos que a carga horária por dia trabalhado passe de oito para seis horas. Com isso, os trabalhadores terão mais qualidade de vida e tempo para se dedicar a outras atividades”, comentou Veras.  Além disso, outros pedidos integraram a pauta, como aumento de salário, igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias, valorização dos serviços públicos e outros. 

Segundo o funcionário público da rede estadual de ensino, João Alexandrino de Oliveira, de 63 anos, o salário mínimo em todo país deveria ser de R$ 1,2 mil. “É um absurdo o brasileiro sobreviver com R$ 724. Temos família para sustentar, filhos para cuidar e outros afazeres. O Governo precisa rever isto”, disse o trabalhador. 

O ato, que fez parte da Semana da Classe Trabalhadora, teve início às 9h de hoje e foi encerrado na Praça Nossa Senhora do Carmo, às 12h. Durante o percurso, os trabalhadores realizaram panfletagem e caminharam com faixas e cartazes, em prol das exigências. 

 

 

A organização internacional encarregada de ajudar a amenizar a crise na Ucrânia irá reforçar seu contingente, com mais duas centenas de monitores, para tentar convencer ativistas pró Rússia e pró Europa a se retirarem dos prédios que ocupam em protesto por toda a Ucrânia.

A Organização pela Segurança e Cooperação na Europa (OSCE, na sigla em inglês), que engloba 57 países incluindo a Rússia e Ucrânia e funcionou por muito tempo como mediadora de tensos conflitos, enviou o vice-chefe da missão de monitoramento da Ucrânia para Donetsk neste sábado (19), para resolver quais serão os passos a serem tomados para promover a desocupação.

##RECOMENDA##

O OSCE tem 100 monitores em toda a Ucrânia, mas pretende ampliar esta equipe para 300, que, em último caso, pode chegar a 500, disse o porta-voz da missão especial de monitoramento na Ucrânia, Michael Borciurkiw.

O acordo conjunto assinado em Genebra em 17 de abril pelos Estados Unidos, Rússia, União Europeia e Ucrânia pede aos ativistas que entreguem suas armas e desocupem os prédios invadidos.

O OSCE ficou encarregado de assumir papel de liderança na assistência as autoridades ucranianas e das comunidades locais para uma imediata implementação do acordo. Durante quatro semanas, as equipes do OSCE vêm monitorando a situação em terra no leste da Ucrânia, região que mais recentemente se rebelou contra Kiev, desde que os ativistas deram início as ocupações de prédios municipais e de segurança no começo do mês.

"As equipes têm tido acesso", disse Borciurkiw. "Existem algumas barreiras humanas, pontos de checagem e coisas deste tipo. Na maioria dos casos, com alguma negociação, as equipes conseguem permissão para entrar", acrescentou.

Em uma reportagem divulgada neste sábado, a organização descreveu a situação nas regiões ao leste de Donetsk e Luhansk como "tensa, devido à contínua atividade de oponentes armados do governo central". O OSCE disse que o restante do país, ao sul e leste, a situação é "estável e relativamente calma".

Na capital, Kiev, o relato do OSCE diz que "progressos estão sendo obtidos em relação a desocupação de prédios e remoção de barricadas" tanto dentro quanto nos arredores da praça da Independência, onde muitos manifestantes pró Europa estão acampados.

Não há relato do mesmo progresso no leste do país, onde ativistas pró Rússia ocuparam prédios em Donetsk e pedem por um referendo sobre o futuro da região. Oficiais do OSCE se reuniram com muitas das pessoas em ocupação, como parte do trabalho da missão, mas a organização não informou como pretende convencê-los a sair dos edifícios.

As autoridades da Ucrânia têm acusado a Rússia de organizar a invasão aos edifícios para prejudicar o governo de Kiev, o qual a Rússia tem recusado reconhecer. A Rússia nega as acusações.

No final da sexta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia ainda tem forças estacionadas próximo à fronteira com a Ucrânia. "Obviamente, temos tropas em várias regiões - e temos tropas na região da fronteira da Ucrânia", afirmou Peskov em entrevista na TV russa. "Estas tropas se direcionaram para lá - algumas em condição permanente, algumas por conta do que ocorre na Ucrânia", acrescentou.

Peskov descreveu a Ucrânia como um país que sofreu um golpe armado e observou que a Rússia tem todo o direito de mover suas tropas internamente para qualquer parte de seu território como precaução. Segundo ele, as tropas na fronteira não estão influenciando manifestantes para que invadam edifícios.

O presidente russo, Vladimir Putin, por sua vez, disse que o deadline de um mês anunciado na quinta-feira por ele para que a Ucrânia comece a pagar as dívidas relacionadas a compra de gás da Rússia não tem relação com o cronograma das eleições presidenciais ucranianas. As eleições estão marcadas para o dia 25 de maio, uma semana depois do fim do prazo imposto para a liquidação do compromisso relativo ao gás da Ucrânia com a Rússia.

"Não associamos processos econômicos com políticos na Ucrânia", disse em entrevista neste sábado para a TV estatal russa. Mas acrescentou que a Rússia não pode esperar para sempre pelos US$ 525 milhões que ele diz que a Ucrânia deve para a Rússia desde 7 de abril pela entrega de gás durante o mês de março.

Se a Ucrânia não der sinal de pagamento desta dívida em um mês, a Rússia apenas fornecerá gás a Ucrânia que for pago antecipadamente, Putin advertiu na quinta-feira. Dois dias depois, no sábado, Putin sugeriu que estava impondo um limite, ao destacar que a dívida da Ucrânia em gás fornecido e não pago está em US$ 2,2 bilhões. "Não podemos colocar no orçamento da Rússia e dos contribuintes russos a responsabilidade de manter um país forte de 45 milhões de pessoas", disse Putin.

Putin anunciou ainda que os militares russos que ajudaram a Crimeia a realizar o referendo que levou a anexação da região à Rússia serão condecorados.

A Ucrânia matou três manifestantes pró-Rússia, feriu outros 13 e prendeu 63 durante um confronto em uma base da guarda nacional na cidade de Mariupol, informou o ministro do Interior, Arsen Avakov, em relato no Facebook.

Os militares recusaram as demandas dos manifestantes e atiraram para o alto como sinal de alerta. Quando os manifestantes tentaram invadir a base mediante um ataque agressivo, os oficiais abriram fogo, disse o ministro.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Os manifestantes, estudantes em sua maioria, se encontraram em uma praça na zona leste de Caracas. A região é considerada um reduto da oposição, fica perto do centro da cidade, área dominada pelo chavismo. Vestidos de branco ou levando a bandeira da Venezuela, os manifestantes marcharam sob o slogam '' libertem Leopoldo ''. Nesse sábdo Leopoldo Lopes completa 45 dias na prisão.

##RECOMENDA##

Foi na praça Piom que Lopes se entregou a polícia em 18 de fevereiro. Leopoldo Lopes é um economista de 42 anos, formado em Harvard, e líder do partido Vontade Popular.

Usuários do Terminal Integrado (TI) da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, fizeram um novo protesto no local, no início da noite desta quinta-feira (3). A demora na chegada dos ônibus foi o motivo para os manifestantes se aglomerarem na entrada do terminal, bloqueando o acesso e saída de veículos.  

De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, o atraso nas viagens foi ocasionado por um acidente automobilístico na Estrada do Passarinho, impossibilitando a passagem dos ônibus para o TI. A Polícia Militar enviou agentes para controlar o trânsito na área e dialogar com os manifestantes para organizar a situação. 

##RECOMENDA##

Com a normalização do trânsito na Estrada do Passarinho, os ônibus começaram a chegar ao Terminal da Macaxeira e a população mobilizada se dispersou, pouco a pouco. Segundo o Grande Recife, o protesto durou aproximadamente 30 minutos. 

Protestos constantes – As mobilizações se tornaram habituais no TI da Macaxeira. No dia 12 de fevereiro deste ano, um grande protesto, também impulsionado pela demora dos ônibus, provocou retenções na estação. Segundo a população, uma hora e meia era o tempo médio de espera pelos veículos. No dia 25 do mesmo mês, o mesmo motivo fez com que a população se mobilizasse, porém o protesto foi de menor proporção. 

Depois de manter bloqueados por mais de seis horas os dois sentidos da BR-101 Sul, nas proximidades da cidade de Escada, Zona da Mata Sul de Pernambuco, manifestantes liberaram a rodovia. A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo o órgão, preocupados com a quantidade de atropelamentos ocorridos na rodovia – sendo o último registrado na semana passada – moradores decidiram chamar a atenção da gestão estadual para a situação. Eles pedem a construção de uma passarela no local.

##RECOMENDA##

Por volta das 3h30 o grupo ateou fogo em pneus e entulhos. Uma equipe da PRF acompanhou a manifestação para orientar os condutores. O congestionamento provocado pelo bloqueio atingiu a zona rural da cidade.

Pelo menos 41 pessoas, incluindo jornalistas estrangeiros, foram presas ontem em Caracas, na Venezuela, quando forças de segurança enfrentaram manifestantes contrários ao governo. As forças de segurança utilizaram canhões de água e bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes, que eram liderados por estudantes. Em resposta, encapuzados levantaram barricadas e responderam lançando pedras e coquetéis molotov.

De acordo com números do próprio governo de Nicolás Maduro, 18 pessoas morreram em três semanas de protestos no país. Sem sinais de avanço na crise política, o governo dos Estados Unidos pediu que Maduro converse com os manifestantes.

##RECOMENDA##

"Eles precisam ter um diálogo, unir as pessoas e resolver seus problemas", disse em Washington o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que também criticou "as prisões e a violência nas ruas". Kerry disse ainda que os Estados Unidos estavam trabalhando com a Colômbia e outros países para reforçar os esforços de mediação.

Maduro, por sua vez, rotulou os protestos que começaram em 4 de fevereiro como uma tentativa de "golpe". Ele diz que os líderes da oposição radical se uniram a estudantes para derrubar o governo.

Oito dos detidos pelas forças de segurança são, de acordo com a TV estatal VTV, estrangeiros ligados ao terrorismo internacional. A associação venezuelana de jornalismo SNTP disse que um dos estrangeiros é o repórter free lance Andrew Rosati, que escreve para o Miami Herald. Rosati foi detido por meia hora e liberado após ser "atingido no rosto e no abdômen" por forças de segurança, informou a SNTP pelo Twitter.

A associação também disse que a fotógrafa italiana Francesca Commissari, que trabalha para o jornal local El Nacional, havia sido presa. Oficiais do governo não deram informações ou detalhes sobre a prisão de estrangeiros. Fonte: Dow Jones Newswires

Manifestantes desinterditaram a BR-101, KM 196, no município de Palmares, por volta das 11h30 desta quarta-feira (26). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), moradores da localidade iniciaram o protesto na manhã de hoje porque serão despejados de suas moradias para construção da Transnordestina.

Com a liberação da rodovia, o trânsito voltou a fluir normalmente nos dois sentidos.  

##RECOMENDA##

Homens armados a bordo de uma picape atacaram manifestantes contrários ao governo durante um protesto na região leste da Tailândia, matando uma menina e ferindo dezenas de pessoas. O ataque aconteceu na noite de sábado na província de Trat, onde cerca de 500 manifestantes que exigem a renúncia a primeira-ministra Yingluck Shinawatra realizavam um evento. Trat fica cerca de 300 quilômetros a leste de Bangcoc.

Foi o mais recente ataque de uma série de incidentes violentos registrados nos últimos três meses no país, que já deixaram 16 mortos e dezenas de feridos. Os manifestantes querem que Yingluck deixe o cargo para abrir caminho para que um governo interino, não eleito, implemente reformas.

##RECOMENDA##

As informações sobre as vítimas continuam confusas. Meios de comunicação tailandeses informam que três pessoas morreram no ataque em Trat e que vários feridos estão em estado grave, mas o chefe do Conselho Nacional de Segurança, tenente-general Paradorn Pattanathuabutr disse que houve apenas uma vítima fatal, uma menina de 8 anos. Já uma enfermeira do hospital de Trat, Nantiya Thientawatchai, disse que a vítima fatal tem 5 anos.

O tenente da polícia Thanabhum Newanit declarou que homens não identificados dispararam contra a multidão e que dois artefatos explosivos foram detonados. Não estava claro, porém, se o grupo de manifestantes, que tem guardar armados, revidou o ataque. O tenente e outras autoridades disseram que mais de 30 pessoas ficaram feridas.

Partidários e opositores do governo, assim como a polícia, têm sido vítimas da violência política no país, que até antes de sábado estava praticamente confinada em Bangcoc. Na noite de sexta-feira, seis pessoas ficaram feridas quando homens não identificados lançaram uma granada contra um grupo de manifestantes na capital.

Segundo Paradorn, "neste momento não sabemos quem está por trás do ataque, mas há vários fatores a serem levados em consideração na investigação", afirmou.

"A primeira-ministra expressou suas preocupações e pediu ao chefe da polícia nacional que acelere a investigação". Fonte: Associated Press.

Os aprovados no concurso de 2009 para soldado da Polícia Militar realizaram uma passeata nesta quarta-feira (5) com o objetivo de “lembrar” ao Governador do Estado, Eduardo Campos, de que ainda estão esperando para ser convocado para a função. O movimento saiu da Praça do Derby, região central do Recife, e foi em direção ao Centro de Convenções, localizado no município de Olinda, Região Metropolitana do Recife. Certa de 19 mil pessoas foram aprovadas, mas só 7 mil foram chamadas para exercer o cargo. A PM e a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) acompanharam o movimento, mas não precisaram intervir.

O diretor da Comissão dos Aprovados, Jackson Santiago contou que a validade para ser chamado era em fevereiro de 2013, mas o governador, prorrogou para o mesmo mês de 2015. “A validade para ser chamado em um concurso é de cinco anos, e o governador prorrogou para fevereiro de 2015, então acredito que ele tem a intenção de chamar os aprovados”, disse.

##RECOMENDA##

Sobre a convocação de novos soldados, Jackson citou a cidade de Petrolina que faz 6 anos que a PM local não contrata novos homens. “O Major da polícia lá de Petrolina falou que não chega nenhum efetivado a 6 anos”, falou. Segundo o diretor, pessoas de quase todos o nordeste estavam presente. “Tem gente da Bahia, João Pessoa, Rio Grande do Norte, entre outros estados”, acrescentou.

Ailton Vicente, outro aprovado no concurso, afirmou que o número atual do efetivo da polícia é muito pequeno, principalmente no interior do estado. “O que queremos é ser policiais. Zelar pelo patrimônio. Você vai na cidade de Aliança e tem três policiais de plantão para tomar conta de aproximadamente 38 mil pessoas e desses três agentes, um fica no presídio fazendo a segurança ai fica os outros dois tem o dever de deixar uma cidade inteira em segurança e nós estamos aqui, esperando. Deveriam nos chamar”, revelou.

A quantidade de policiais que fazem rondas em Recife também foi criticada por Ailton. “Você acha que dois homens dentro de uma viatura vão fazer a segurança de um subúrbio? Claro que não. O que eles fazem ali é andar no ar condicionado e fazer lanche. Dois homens são poucos para ronda, tem que ter mais e nós estamos aqui esperando”, contou.

No final da tarde, quatro participantes da passeata entraram para uma reunião com Pedro Pontual, chefe de gabinete da Casa Civil. O chefe revelou que a seleção ainda está em andamento. “O prazo original expirou, mas como o governador estendeu o prazo até fevereiro de 2015, por tanto, estamos dentro do prazo legal”, contou. Sobre os que não foram chamados, o chefe de gabinete foi rápido e direto. “Ao longo do prazo, vamos chamando os aprovados”, ponderou. Pedro falou que o único problema é que o número de aprovados foi maior do que a quantidade de vagas publicada no edital. “O número de convocados foi superior ao número de vagas anunciada no edital, por tanto, o governo irá examinar a demanda e ver o que pode fazer”, falou.

Pedro afirmou que os números divulgados pelos concursados não são oficiais. “Toda as informações de número de contingentes são deles. A SDS e a Secretaria de Administração do Estado irá apurar e quando estiver de posse das informações, entraremos em contato com o movimento”, explicou.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando