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ARACAJU (SE) - Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgou neste terça (4) o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica período 2011-2012. De acordo com o resultado das pesquisas, Sergipe é o quinto Estado do País entre os maiores destruidores da Mata Atlântica. A informação foi divulgada nesta terça-feira (04), pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica período 2011-2012. 

Com isso, o estado eliminou 839 hectares ano passado, estando entre os quatro estados com maior cobertura de mangue na Mata Atlântica (são 22.959 hectares). Os estado de Minas Gerais, Bahia, Piauí e Paraná estão acima, em ordem decrescente.

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A organização não governamental aformou que 1.826.949 hectares (o equivalente a 12 vezes a área da cidade de São Paulo) foram perdidos nos últimos 12 anos. O atlas é divulgado anualmente e tem entre suas finalidades fornecer aos poderes públicos informações para planejamento e ocupação de territórios.  

O Dia da Mata Atlântica, celebrado nesta segunda-feira (27), serve de alerta para a necessidade do desenvolvimento de ações urgentes voltadas para conservação deste bioma. Segundo dados do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan), na Região Nordeste, mais precisamente ao norte do Rio São Francisco, identificou-se a maior ameaça de extinção.

De acordo com um mapeamento feito pelo Cepan, na área conhecida como Corredor da Biodiversidade do Nordeste, o cenário de degradação da Mata Atlântica é preocupante. A região que engloba Tamandaré, Palmares, Água Preta e São José da Coroa Grande, na Zona da Mata de Pernambuco, as APPs do Rio Una perderam quase 97% da sua cobertura florestal. 

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Os números fazem parte do resultado da Fase I do Projeto Memorial Descritivo para as Ações de Restauração Florestal da Bacia Hidrográfica do Rio Una, apresentado em 2012. Na próxima quarta-feira (29) o Cepan e a Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) realizam os Diálogos pela Mata Atlântica. O evento acontece no Auditório do CEAGRI, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFPE).

O objetivo do encontro é discutir o cenário atual da floresta atlântica do Corredor da Biodiversidade do Nordeste e as principais iniciativas de conservação deste bioma, que estão em curso na região. Na programação, além de palestras com representantes do Cepan e da CPRH, haverá um debate sobre o A nova Lei Florestal Brasileira e suas implicações para a conservação da Floresta Atlântica, com a advogada Liza Baggio.

Com informações da assessoria

Esta segunda-feira (27) é o Dia Nacional da Floresta Atlântica e marca o início das inscrições para o Concurso Fotográfico “Olhares sobre a Mata Atlântica”, promovido pelo Parque Dois Irmãos, do Recife. Os interessados em participar da competição educativa podem se inscrever gratuitamente, até o dia 2 de junho. As imagens em tamanho padrão 20 por 30 centímetros devem ser entregues ou enviadas pelos Correios, ao Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação Ambiental (CEA), do parque. O endereço é Praça Farias Neves, sem número, no bairro de Dois Irmãos (CEP: 52.171–011). 

Além do concurso, será realizada uma exposição das fotos participantes, do dia 5 a 26 de junho, no próprio zoológico. Os donos das três imagens sobre a mata atlântica mais votadas ganharão um curso básico de fotografia, uma diária em pousada na cidade pernambucana de Bonito e um livro de fotos da natureza. Outros detalhes informativos sobre a seleção podem ser obtidos por meio do site do parque.

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Abordando o tema “Assim Caminha a Humanidade", alunos do colégio Santa Emília irão promover mais uma edição da Exposição Cultural (Expoc), neste sábado (24), das 8h às 13h. A entrada é gratuita.

No programação, os visitantes vão conhecer projetos desenvolvidos pelos estudantes ao longo do ano com destaque para a Mata Atlântica. A ideia do evento, que já se encontra na sua 21ª edição, nasceu de uma visita feita pelos alunos à reserva do engenho Aparauá, que fica em Goiana - a 70 quilômetros do Recife, a qual apresenta um resquício de Mata Atlântica no Estado. 

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Serviço

Exposição Cultural (Expoc)

Local: Colégio Santa Emília - Olinda

Endereço:     Rua Marfim, 375 - Jardim Atlântico Olinda

Datas: 24 de Novembro: 8h às 13h

Aberto ao público em geral - Entrada gratuita

 

O bioma Mata Atlântica perdeu 13.312 hectares de área em um ano no Brasil, o que corresponde a 133 quilômetros quadrados (km²), segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe) e pela Fundação SOS Mata Atlântica, que analisa o período de 2010 para 2011. Minas Gerais liderou o desmatamento, com 6.339 hectares.

A Bahia ficou na segunda posição, com desflorestamento de 4.686 hectares. Na sequência vêm Mato Grosso do Sul (588), Santa Catarina (568), Espírito Santo (364), São Paulo (216), Rio Grande do Sul (111), Rio de Janeiro (92), Paraná (71) e Goiás (33).

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O ritmo de desmatamento é inferior ao registrado no Atlas anterior, que analisou dois anos até 2010, quando o bioma perdeu ao todo 31.195 hectares.

Os Estados de Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo foram avaliados parcialmente no estudo, por causa da cobertura de nuvens que prejudicou a captação de imagens por satélite. O estudo analisou dez dos 17 Estados que possuem o bioma, que representam 93% da área total de Mata Atlântica.

"Embora tenha tido uma leve queda, provavelmente o índice apresentado hoje seria maior se não tivéssemos problemas com nuvens. O (ritmo de) desmatamento continua estável, o que é preocupante", disse a coordenadora do Atlas pelo SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, em referência a Minas Gerais e Bahia, que encabeçam o ranking dos que mais desmataram no período.

Em relação aos municípios, os pesquisadores alertam para a região que chamam de "triângulo do desmatamento", entre Bahia e Minas Gerais. No ranking dos municípios, cidades dos dois Estados ficam no topo.

Nos últimos 25 anos, a Mata Atlântica perdeu 1.735.479 hectares, ou 17.354 km², ficando reduzida a 7,9% de sua área original, se considerados os remanescentes florestais em fragmentos acima de 100 hectares, representativos para a conservação de biodiversidade.

A Polícia Federal está investigando um suposto esquema de venda de créditos ambientais gerado pelas áreas de Mata Atlântica do Estado de São Paulo em benefício de empresas, prefeituras, funcionários públicos e organizações não governamentais.

De acordo com denúncia protocolada na delegacia da Polícia Federal de Sorocaba, um grupo formado por advogados, ONGs e agentes públicos do setor ambiental convence os prefeitos de cidades com matas a criarem unidades de conservação (UCs), como parques e reservas. Em seguida, a gestão da unidade é transferida para uma ONG que vende créditos de carbono a empresas nacionais e estrangeiras a título de compensação ambiental. O valor total do negócio pode passar de R$ 1 bilhão.

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A ação do grupo foca principalmente os municípios do Vale do Ribeira, região que concentra as maiores reservas de Mata Atlântica do Estado. Pelo menos 20 prefeituras já fizeram decretos visando à criação de reservas municipais. As áreas transformadas em parques incluem matas fechadas particulares ou da União, como territórios quilombolas e de comunidades tradicionais.

O simples decreto de utilidade pública da área basta para que o contrato seja firmado entre a ONG e as empresas. Ainda conforme a denúncia, as cotas correspondentes a um hectare de mata seriam vendidas por R$ 13 mil, sendo que R$ 11 mil ficariam com a ONG incumbida da gestão da unidade. Os R$ 2 mil restantes seriam divididos entre a prefeitura e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Juntas, as áreas com decreto somam 200 mil hectares no Estado.

Decreto - Um dos casos citados na denúncia envolve a prefeitura de Apiaí, a 322 km de São Paulo. Em dezembro de 2011, o prefeito Emilson Couras da Silva (DEM) baixou decreto criando o Parque Municipal de Apiaí, com 18,5 mil hectares. O decreto foi baixado sem discussão prévia e houve protestos. O prefeito revogou a criação do parque, mas, em fevereiro, baixou novo decreto delimitando uma reserva biológica de 29 mil hectares. A assessoria de Silva informou que o objetivo é garantir a preservação da área para eventual criação de unidades municipais de conservação.

A prefeitura de Iporanga também declarou de utilidade pública uma área de 14,3 mil hectares. Com a mobilização de ambientalistas contrários à proposta, o decreto também foi revogado, mas a prefeitura editou outro, com área de 5,2 mil hectares, em fevereiro deste ano. A então secretária municipal do Meio Ambiente, Janayna de Oliveira, que se opôs à proposta, foi demitida.

Segundo o prefeito Ariovaldo da Silva Pereira (DEM), a criação do parque permitirá ao município se beneficiar do sistema de compensação da reserva legal, previsto no novo Código Florestal. A ideia consiste em desonerar o agricultor da necessidade de prover a reserva legal dentro de sua propriedade e averbá-la a uma área verde municipal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rio de Janeiro - O revéillon de Copacabana no Rio de Janeiro vai ter a sustentabilidade como tema desse ano. Serão cinco palcos que receberão projeções de imagens da biodiversidade e da Mata Atlântica.

De acordo com o secretário municipal de Turismo do Rio de janeiro, Antônio Pedro Figueira de Mello, cerca de 2 milhões de pessoas devem acompanhar a queima de fogos que será distribuída em 11 balsas e terá a duração de 16 minutos. Ele informou que o espetáculo terá mais de 27 mil bombas com sistema de disparo computadorizado e fogos com alcance entre 90 e 350 metros.

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Por causa da grande quantidade de lixo que todo ano é recolhido depois da festa, o secretário sugere que o público que for assistir ao espetáculo leve um saco para recolher o lixo.

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