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A apresentadora Fátima Bernardes retornou ao comando da apresentação do seu programa matinal nesta segunda-feira (4), após ter tirado uma licença médica para tratar de um câncer no útero. 

Nesta manhã, Fátima fez um relato emocionante e bastante reflexivo com o seu público."Eu absorvi, mas é como se eu ainda não tivesse refletido muito bem sobre tudo que aconteceu. Desde a cirurgia, que graças a Deus deu tudo certo, eu fiquei pensando assim: 'no que eu mudei?'. E eu ainda não encontrei a grande mudança", disse. 

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"Eu sempre fui medrosa, então eu sempre fui cuidadosa com a saúde. Eu sempre me cuidei. Sempre fui ansiosa, continuo ansiosa. Eu fico tentando achar alguma transformação, mas talvez seja perceber que parar, contemplar, ficar um pouco à toa, também é uma forma de viver. Também é possível para trazer coisas boas", falou.

A apresentadora, de 58 anos, descobriu a doença em 2 de dezembro e precisou se ausentar para o tratamento médico. Na época, Fátima também dividiu com o público como descobriu a doença.

"Eu realmente me cuido, mas também tive muita sorte do olhar atento da minha médica, porque eu não tinha nenhum sintoma além do leve espessamento do endométrio. Vale a pena você investir e lutar pra ficar viva".

Fátima ainda comentou algumas dificuldades, mas também falou sobre todo o suporte recebido, pela família e do namorado, o deputado federal Túlio Gadelha.

"Não é fácil pra ninguém, claro, até para os amigos, achei que foi um dos momentos mais difíceis, contar para as pessoas que você ama tentando ser forte, isso é puxado. Tem horas que você dá uma baqueada, mas eu tive, nesse momento da baqueada, um total suporte", finalizou a apresentadora.

A apresentadora Ana Maria Braga aproveitou o início do ' Mais Você', nesta terça-feira (22), para negar os boatos de que estaria se aposentando do programa. Segundo Ana, ela terá um pequeno período de afastamento apenas para tirar férias. 

"Quem está de plantão nas fofocas, presta atenção: eu não estou me aposentando... Só estou me preparando para tirar pequenas férias no começo do ano. Eu também sou filha de Deus, também mereço", disse ela sendo aplaudida por sua equipe de trabalho.

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Ana também revelou que durante este período em que ficar longe, cerca de duas semanas, o matinal exibirá programas inéditos feitos por ela, para o público. 

"Estamos trabalhando bastante para que vocês vejam coisas inéditas, vocês vão viajar junto comigo, vão curtir muito", disse a apresentadora. 

A apresentadora Fernanda Gentil usou suas redes sociais, na noite da última quarta-feira (2), para negar que irá substituir Fátima Bernardes no comando do programa 'Encontro’. Isso porque a Fátima irá se ausentar por um período para realização de uma cirurgia após ter sido diagnosticada com câncer no útero.

Em seu perfil, Fernanda escreveu um texto em apoio à amiga e pediu que o público se unisse em orações para que Fátima se recupere rapidamente e retorne ao matinal. Fernanda também aproveitou para dizer que não vai substituir a apresentadora.

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“Assim que a Fátima postou, recebi muitas mensagens da imprensa perguntando se ficaria no Encontro durante este período. Não fico, entro de férias na sexta. Patrícia comanda o Encontro nos próximos dias. E na verdade nada disso tem importância nem espaço perto da corrente de amor e orações que vamos fazer pra essa pessoa tão querida”, explicou Fernanda.

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A apresentadora Ana Maria Braga surgiu com a mão direita enfaixada na edição desta segunda-feira (26) do Mais Você. No programa, Ana revelou que precisou passar por uma cirurgia na mão, no fim de semana, após ter sido diagnósticada com a síndrome do carpo, após sentir uma dor muito forte e uma sensação de dormência na mão há cerca de 20 dias.

Ana contou que demorou para saber qual o problema que tinha na mão, porque muitos pacientes que apresentam os sintomas confundem a doença com má circulação e levou um tempo até ser encaminhada a um neurologista, que é a especialidade correta para tratar o problema.

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A apresentadora aproveitou para explicar alguns dos sintomas da síndrome do carpo e suas possíveis causas. Além disso, ela comemorou por estar livre do problema, mas revelou que ainda está sentindo algumas dores devido ao procedimento cirúrgico e que precisará de um pouco de repouso.

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A Band está preparando um novo programa matinal voltado para o público feminino. O Superpoderosas tem previsão de estreia para março e pretende tratar de assuntos como empreendedorismo, mercado de trabalho e autoestima, entre outros. A maior peculiaridade da produção, destinada às mulheres, talvez seja sua equipe, formada majoritariamente por homens.

Nesta terça-feira (20), o diretor da atração, Claudio Cordeiro, publicou em seu Instagram a foto de uma reunião de trabalho da equipe da nova atração da emissora. Na imagem, aparecem 11 homens e apenas quatro mulheres. O programa terá apresentação da jornalista Natália Leite e também contará com Ana Paula Padrão. 

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Superpoderosas é baseado na plataforma de empoderamento 'Escola de Você', desenvolvido pelas duas jornalistas que integram a equipe. O objetivo da plataforma é despertar o público feminino para assuntos como os que serão tema para o matinal. 

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O programa ‘Mais Você’, da Globo, foi diferente nos últimos dois dias, fato que chamou muita atenção e chateou alguns telespectadores. Na quarta-feira (13), o Louro José não esteve presente na atração, algo que se repetiu nesta quinta-feira (14). Diante dos questionamentos, Ana Maria explicou a situação.

Segundo a apresentadora, o papagaio (manipulado e dublado por Tom Veiga) está doente. “Está tudo bem, mas o médico falou que é melhor ele ficar um pouco em casa para repousar”, disse ela, que ressaltou que esta é a primeira vez em 20 anos que os dois não apresentam um programa junto por dois dias seguidos. A dupla começou a parceria ainda na Record, no antigo ‘Note e Anote’, antes de se transferirem para a Globo.

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Na primeira ausência do Louro José, ninguém parecia saber do seu paradeiro. No início do programa de quarta Ana Maria tentou arrumar uma explicação, e disse que provavelmente a ave estava presa no trânsito. Mais tarde, depois de alguns lamentos pela ausência do mascote, ela voltou a tentar justificar e afirmou que o Louro estava com dor de barriga e preso no banheiro, algo que não convenceu muito os telespectadores.

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A diversidade da gastronomia popular de Pernambuco é capaz de deixar qualquer um com água na boca. Dentre a infinidade de comidas regionais, um biscoito doce de forma arredondada, cor amarelada e com a consistência firme se destaca pela simplicidade e sabor. Conhecido como "tareco" entre os pernambucanos, a iguaria é feita basicamente com ovos, açúcar e farinha de trigo. É encontrada em padarias, lojas de doces, na beira das estradas que ligam a capital ao interior do estado e até em barraquinhas mais simples no Centro da cidade.

Não há um consenso sobre a origem do tareco, mas pesquisadores argumentam que provavelmente surgiu em Pernambuco e ganhou o Nordeste ao longo dos anos. Na Bahia, por exemplo,  a comida é conhecida por “biscoito paciência” e segue uma receita semelhante ao consumido em Pernambuco. A fama do tareco é tão grande que a iguaria deu título à canção ‘Tareco e Mariola’, do compositor Petrúcio Amorim.

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Seja pelas receitas tradicionais das avós, nos lanches feitos em padarias acompanhados de café ou no consumo durante uma viagem para o interior do estado, quase todo pernambucano já comeu tareco. O biscoito tem muitos anos de história, mas por causa da carência de fontes, pouco se sabe sobre quando começou a ser vendido em Pernambuco. De acordo com o professor de gastronomia João Lima, a culinária do Estado sofre direta influência dos portugueses, africanos e indígenas, mas o tareco parece ter surgido de um “erro de culinária”.

“Muitas coisas na gastronomia nasceram de alguns erros, como o brownie e o petit gateau. Acho que o tareco pode ter alguma história semelhante, justamente porque a receita é parecida com a de um bolo, mas sem o fermento. Talvez, a primeira pessoa pode ter esquecido do fermento e aí se originou o tareco como conhecemos hoje”, explica.

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Tradição no Recife

No bairro da Boa Vista, a padaria Santa Cruz, uma das mais antigas da cidade e com mais de cem anos de história, vende o biscoito pelo menos desde o ano de 1959. O responsável pela produção da iguaria há 17 anos é o pasteleiro Jairo da Costa. Atento aos procedimentos do preparo, ele conta que aprendeu a cozinhar o biscoito quando veio trabalhar na padaria, mas antes do ofício já gostava de comer o tareco durante a infância. De acordo com Fidelis Amorim, dono do estabelecimento, são produzidos 40kg do biscoito por mês e as vendas continuam fortes após anos.

Na Padaria Imperatriz, também no bairro da Boa Vista, a produção do tareco é uma tradição e a responsabilidade  fica por conta do pasteleiro Genival de Amorim, o funcionário mais antigo da casa, desde 1969. “Aprendi a fazer o tareco com a primeira pasteleira da padaria. Acho que ao longo dos anos a produção caiu um pouco porque hoje em dia nem todo mundo conhece o biscoito, mas a tradição ainda é forte, principalmente entre os mais velhos”, conta.

Para ele, não tem um segredo para se fazer a massa do biscoito, mas o cozinheiro tem que estar atento as medidas corretas dos ingredientes. A produção leva cerca de vinte minutos, entre o preparo da massa e o processo no forno. Quem retira os biscoitinhos quentes do fogão insdutrial é o ajudante de pasteleiro João Batista, funcionário da Padaria Imperatriz. Ele conta que sua família adora quando ele leva tareco para casa, principalmente as crianças. “Não sei se a moda voltou entre os mais novos, mas meu filho adora levar para lanchar na escola”. 

O tareco é tão querida em Pernambuco que além da fabricação manual para quantidades menores, existem fábricas que vendem o biscoito em larga escala. Em Bezerros, no Agreste do Estado, a fábrica ‘Produtos Matinal’ produz o biscoito há dez anos em escala industrial. De acordo com Pedro Guaraná, idealizador da empresa, o tareco é feito em uma máquina de pingadeira para biscoitos e pode seguir mais de uma receita.

“As receitas podem variar dependendo do equipamento, manual ou industrial, e do público que se quer atingir. Nossa empresa produz o tipo popular, o que mais vende, e um mais rico na receita, com leite e ovos, para um público mais exigente”, explica.

Como uma forma de preservar a cultura, anualmente no mês de junho, há oito anos, é realizada em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, a ‘Festa do Tareco e Mariola’, no bairro de Vassoural. Este é um dos eventos da tradicional Festa das Comidas Gigantes da cidade. Ao som de muito forró, a população sai em caminhada pelo bairro e no fim se deliciam com mais tarecos gigantes de 50 centímetros, além demais de 30kg do biscoito distribuídos em saquinhos menores.

Para o professor João Lima, é inegável que o tareco traz uma série de lembranças nostálgicas da infância e sua preservação representa a resistência da culinária nordestina. “A gastronomia faz parte da nossa identidade e dos nossos hábitos. Um povo sem a preservação da história de seus alimentos não tem cultura”.

Fotos: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

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