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O pai de Tiago Leifert entrou na treta com Ícaro Silva e publicou um textão em defesa do apresentador. Gilberto foi diretor comercial da TV Globo por 30 anos, mas garantiu que a ascensão do filho na emissora foi conquistada por seu esforço próprio.

Na postagem de Tiago sobre a homenagem da Globo no último episódio do The Voice da temporada, Gilberto reforçou que jamais beneficiou o filho, como sugeriu o ator Ícaro Silva. 

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"Quem conhece a Globo sabe que nenhum jovem jornalista, com apenas 28 anos, 'ganha' a responsabilidade e o desafio de editar o Globo Esporte de São Paulo, porque é filho de um funcionário graduado", apontou.

"Meu ex-colegas, que foram seus chefes, reconheceram desde logo seu talento, seu preparo e dedicação", acrescentou o ex-diretor.

Gilberto lembrou que seu cargo não tinha relação com o Jornalismo e, por isso, não tinha poder de decisão no setor. "Eu já mais poderia contratar alguém para o jornalismo, por exemplo. Foram as suas qualidades que impulsionaram e sustentaram a sua carreira na Globo", escreveu.

Tiago começou como repórter de campo voluntário, aos 16 anos, na afiliada TV Gazeta. Depois foi estudar nos Estados Unidos como lembrou o pai: "Lá, você não era 'o filho do diretor da Globo' quando, por algumas vezes, seu nome foi inscrito na 'Dean List' [a relação dos melhores alunos da Universidade de Miami]".

Ele ainda o aconselhou Tiago a não ligar para quem nega "nossos méritos e desmerece nossas conquistas" e disse que focasse em seus projetos pessoais e na carreira. "Preocupe-se, sim, em defender suas crenças, ser honesto, leal, decente, generoso, bom patrão, bom amigo, bom filho, bom marido e bom pai, como, aliás, tem sido", sugeriu.

Gilberto ainda ironizou sobre a facilitação proposta por Ícaro, que foi rebatido pelo apresentador após chamar o Big Brother Brasil de medíocre. 

"Sei que você tem especial fascínio pelo espaço sideral. Outro dia mandei meu currículo para o Jeff Bezos e para o Elon Musk. Se eu for contratado, vou arrumar uma boquinha de comandante de nave para você", brincou.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) não deixou por menos a declaração do presidente nacional do partido, o senador Romero Jucá, de que vai dissolver a atual direção do PMDB em Pernambuco. Jucá, nesta terça-feira (19), garantiu que vai dar espaço para o senador Fernando Bezerra Coelho tirando a presidência do vice-governador do estado, Raul Henry, e a liderança política-eleitoral de Jarbas. 

Na Câmara dos Deputados, o discurso de Jarbas pode ainda piorar o clima já instaurado. O deputado não apenas chamou Romero Jucá de “crápula” como disse que espera, em breve, ver o senador sair do Congresso Nacional algemado. “Sou um homem que tem esperança no futuro. E confio na Justiça. Por isso tenho esperança de ver, em breve, esse senador sair daqui algemado por uma decisão soberana da Justiça do nosso país”, disparou. 

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Jarbas também falou que foi um dos fundadores da sigla em Pernambuco e afirmou que tem decência e honradez. “Não é a figura medíocre, desqualificada, mesquinha e desonrada desse senador Romero Jucá que vai nos amedrontar nesse momento. Essa figura torpe, oportunista, que se serviu de todos os governos que passaram pelo Palácio do Planalto, não tem autoridade política, muito menos moral, para nos ameaçar”. 

“Quem é Romero Jucá para ameaçar o PMDB de Pernambuco? O PMDB de Pernambuco é um partido forte e atuante. Foi a secção estadual que mais cresceu nas últimas eleições municipais. Tem um Diretório Estadual democraticamente eleito, do qual fazem parte seus deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças regionais”, ressaltou. 

Críticas a FBC

As críticas se estenderam a Fernando Bezerra Coelho chamando-o de desleal. “O PMDB de Pernambuco também é um partido de portas abertas. Tem recebido a filiação de novas lideranças e de lideranças já consolidadas na política estadual. Abriu as portas, inclusive, para esse senador Fernando Bezerra Coelho, que respondeu ao nosso gesto de boa vontade com deslealdade e traição”. 

O peemedebista avisou que vai ter luta. “E mais, lutarei em todas as frentes para manter a integridade, a verdade e a história do PMDB de Pernambuco, que, repito mais uma vez, se confunde com minha própria história. Sempre zelamos pela nossa coerência política. Tenho votado, aqui, na Câmara dos Deputados, a favor das reformas propostas pelo Presidente Temer, por entender que elas são necessárias ao país. Votado por uma questão de absoluta responsabilidade, sem nenhum tipo de barganha”. 

 

 

A três dias do início do recesso parlamentar na Câmara dos Deputados, o deputado Federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) se antecipou e fez nesta terça-feira (14) um balanço das ações do primeiro semestre. Em pronunciamento, o peemedebista fez duras críticas ao presidente da Casa Legislativa, Eduardo Cunha (PMDB) e a analisou de forma negativa o período marcado por “remendos e manobras regimentais”. 

Sem medir palavras, o parlamentar alfinetou a atuação do correligionário e classificou como precárias e medíocres as votações e discussões colocadas em prática na Câmara.  “A presidência quer passar uma imagem de que a Casa está atuando da forma devida. Mas não está. O período foi marcado por pautas, agendas e votações cheias de remendos e manobras regimentais”, disparou.

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O peemedebista pontuou à falta de discussões de alguns temas importantes na Casa e criticou o Projeto de Lei 4.333/04 que trata da terceirização. “O que foi aprovado na Casa em relação à terceirização não agradou nem os trabalhadores nem os empregadores. Os pontos da reforma política que já passaram são vergonhosos. Não houve nenhuma reforma até agora. E o tema da maioridade, onde dois lados da questão têm argumentos válidos, não podia ter passado com uma discussão rasa e remendada como ocorreu”, cravou.

Outros aspectos analisados pelo deputado são em relação aos horários de apreciações da matéria. Muitos deles se estenderam pela madrugada e para Jarbas significam “mostrar serviço à população” de forma equivocada. “Isso, na verdade, mostra como estamos trabalhando de forma precipitada e desordenada, atropelando as discussões e fazendo com que temas extremamente importantes para o País sejam votados de forma precária”, avaliou.

Cobrando o resgate do debate de qualidade e que o trabalho na Câmara dos Deputados seja organizado e decente, Vasconcelos finalizou o discurso classificando a atuação do primeiro semestre como medíocre. “Numa Casa onde está em jogo projetos e ações que mexem na vida da população brasileira, não é correto trabalhar de forma medíocre e confusa, como foi feito neste primeiro semestre”, destacou. 

Após o lançamento do Programa “Pernambuco 2035”, nesta terça-feira (1º), o governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), criticou a falta de planejamento do Governo Federal e apontou as taxas de crescimento econômico como “medíocres”. Além disso, Campos garantiu que já está analisando um projeto parecido com o lançado no estado para âmbito nacional. 

“Estamos fazendo este debate agora, nas diretrizes. Já falamos exatamente desta visão de longo prazo também. Não é uma visão imediata, para quatro anos de governo, mas uma visão que faz o lastro e sustenta uma visão de curto prazo para os primeiros seis meses de 2015 e 2016, mas com uma visão em perspectiva. É fundamental, para você ter acertos no curto prazo e saber para onde está indo”, ponderou, em conversa com os jornalistas. 

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Para Campos, o país tem pagado um preço muito alto com a falta de visão estratégica do Governo Federal. “Vimos como foi 2013 e como é que vai 2014, acho que a população deseja a preservação das conquistas. Esta questão da inflação, da economia, preocupa muito as pessoas, você não vai melhorar a vida delas se o desenvolvimento econômico não se sustentar, com essas taxas medíocres de crescimento, inflação indo para cima e juros”, cravou. “Precisamos que o crescimento vá para cima e inflação e juros para baixo”, continuou. 

Segundo o presidenciável, para instalação de estratégias para modificar a realidade do país é necessário “um movimento completamente inverso do que está acontecendo”. “Como é que você faz isso? Não é por decreto ou voluntarismo, se faz isso na base do dever de casa, de longo, médio e curto prazo”, afirmou.

Dono da última fala que fechou a Conferência de Cidades da América Latina, em São Paulo, nesta segunda-feira (25), o governador Eduardo Campos (PSB) deu sinais de como deve atuar no período eleitoral deste ano. Durante discurso o socialista contextualizou a situação do Brasil desde as ‘Diretas Já’ até o momento, mas também focou principalmente, em criticar o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), chamando-o inclusive, de ‘medíocre’ em alguns momentos. 

Com voz postada e tom firme, o presidenciável começou a palestra pontuando as conquistas que o Brasil obteve durante todos esses anos. “O Brasil soube avançar em ciclos importantes, isso aconteceu com forte movimentação social que expressa o pacto político e o esgotamento do regime autoritário. Depois dos ciclos, a campanha das ‘Diretas Já’ e na sequencia a assembleia nacional constituinte”, relembrou.

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Seguindo a conversa, ele frisou os avanços na estrutura de políticas públicas como a inserção de crianças nas escolas e posteriormente descreveu vários pontos que necessitam melhorar. “Entra na agenda nacional a questão da desigualdade, a necessidade de o Brasil ter um mercado interno mai amplo. O debate de 2010 vira um debate de nós e ele, descamba para um debate que não consiste sobre a produtividade, qualidade de educação, consistência das políticas macro econômica, ou seja, o que é enfretamento a crise é uma ação tática, mas deveria ser uma ação estratégica”, alfinetou. 

Elevando o tom de críticas a gestão petista, Eduardo Campos impetrou um discurso mais duro do meio de sua fala por diante. “A principio havia uma esperança que a presidente pudesse inaugurar um novo pacto político com a existência do segundo turno, porque os grandes centros votaram numa candidata que tinha um minuto de televisão. Ela (Marina Silva) foi à expressão da população que tínhamos que mudar. No primeiro momento se imaginava que essa leitura estava sendo feita pelo governo, mas se o governo leu fez um o movimento ao contrário e esse movimento frustrou a nação”, citou relembrando as últimas eleições presidenciais. 

“Vivermos um 2012 medíocre de frustração com gestos que não corresponderam à realidade e com o conjunto de mudanças que resultaram um resultado muito baixo (...). Existe no Brasil uma crise de expectativas e de confiança e pode se traduzir numa crise política. A dificuldade do Brasil interagir com empresários, sociedade e as instituições. Há uma dificuldade de ver qual a narrativa tomar”, acrescentou. 

Proposta como candidato - Aproveitando o espaço oferecido, o socialista usou parte de sua palestra para lembrar dos protestos de rua e se colocar como candidato. “O nosso desejo é oferecer ao país uma visão que preserve a compreensão dessas últimas décadas. As conquistas relevantes, repactuar o país num programa que preste a crença de que o Brasil tem de ir muito longe. Sair da crise que entrou e ser um exemplo para outros países. Para isso, acabamos de divulgar as diretrizes para um programa de governo que queremos apresentar a população ate junho próximo. As conquistas de ontem, melhoram a democracia”, completou.

Ao término da palestra do líder nacional do PSB ele foi sabatinado pelos participantes da conferência e entre os assuntos tratou de reforma ministerial como principal medida se for presidente, política externa, desigualdade, setor energético, entre outras coisas. 

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