As razões e os porquês do Grupo de Lula Cabral dizer não a Jarbas. Não há fato isolado em política, nem seríamos grandes, se fizéssemos política com o fígado, como muitos. Todavia, não há mais o voto vinculado e, um líder pode até influenciar no voto, mas não faz bem, fazer os liderados deglutir um prato indigesto. Para nosso time, o prato indigesto tem o nome no cardápio e, chama-se Jarbas Vasconcelos, direi as razões e os porquês. Não se trata de veto, nem tão pouco uma atitude caprichosa. A política e as relações carecem de reciprocidade. Em 1999, nosso líder e atual Prefeito do Cabo, Lula Cabral assumiu seu primeiro mandato como Deputado Estadual. Nesse ano, chegara à Assembleia as Contas do Ex-Governador Miguel Arraes. Lula Cabral não possuía qualquer relação com Arraes, nem muito menos com Eduardo Campos. Lula recebeu ordem palaciana para votar pela reprovação das Contas de Arraes, sem qualquer razão ou justiça, apenas para impingir no velho Arraes a pecha de desonesto. Eu mesmo, que à época, era Chefe de Gabinete, conversando com Lula Cabral senti nele o desconforto, vez que sempre ouvia de seu Pai, o Senhor Luiz Cabral que Arraes era homem de bem, de honra e moral irreprochável. Diante desse fato, o Deputado Estadual Lula Cabral foi à Brasília e visitou os Gabinetes de Arraes e Eduardo, já que ambos eram Deputados Federais e, disse a ambos que votaria pela aprovação de suas contas por uma questão de justiça. Arraes agradeceu e Eduardo Campos passou a nutrir grande amizade e consideração ao nosso Prefeito. Fez-se Justiça e Arraes que entrou pela porta que saiu, também saiu da política e da vida sem nenhuma mácula. A Assembleia legislativa fez justiça e as Contas do velho mito, foram aprovadas. Noutra esteira, Jarbas nunca mais aceitou Lula Cabral e, em 2000, mesmo sendo candidato a Prefeito do Cabo pelo PMDB sofríamos boicotes do Partido e dele, que sequer vinha ao Cabo e nos dava qualquer apoio, nos preterindo por nossos adversários, tudo pelos sentimentos mesquinhos do ódio e da vingança. Enfim, em 2004, Lula Cabral fora eleito Prefeito do Cabo e, entre 2005/2006, estivemos na Prefeitura e Jarbas como Governador do Estado. Nada era enviado para o Cabo. Nunca fomos recebidos em Palácio. Nem as relações institucionais entre os Municípios e o Estado mantinham-se saudáveis, para beneficiar o povo do Cabo. Ninguém mora no Estado e, sim, nos Municípios e, seja qual for o lado dos políticos os interesses do povo tem que está acima das questiúnculas. Nas nossas campanhas, no Cabo, Jarbas e Henry sempre aliaram-se aos nossos adversários. Como se não bastasse, eles sempre vieram com discursos odientos e agressivos, inclusive contra a nossa honra e idoneidade. Até mesmo em 2016, mesmo depois que Eduardo ajudou na sua ressurreição política, mesmo assim, veio ao Cabo junto com Raul, que mesmo sendo vice de Paulo, atacar o candidato do PSB. Como Deputado Federal, mesmo sendo bem votado no Cabo, Jarbas nunca mandou um centavo para nosso Município. Um líder não pode impor nada aos seus liderados. Ele atua sempre no convencimento. E nós que integramos o Grupo de Lula Cabral, temos um grande respeito por ele e, por ele somos respeitados. Não aceitamos o nome de Jarbas para Senador. Não nos sentimos bem ao lado dele. São essas as razões e os porquês que nosso Grupo não votará no Candidato Jarbas Vasconcelos para o Senado. Todo conteúdo acima é assinado pelo secretário de governo do Cabo, o advogado Paulo Farias.
Guerra de letras
O deputado estadual José Humberto Cavalcanti rebateu as declarações do presidente do PSB de Pernambuco, Sileno Guedes, sobre vídeo divulgado nas redes sociais que mostra o apoio do PSB ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Quando eles falam em esquecer o passado e discutir o futuro, querem censurar o povo, mas o povo não é bobo e não vai esquecer o sofrimento dos últimos três anos e sete meses somente porque o PSB quer”, comentou José Humberto, presidente do PTB estadual.
Mais pancada
Para ele, "o PSB quer limitar o debate e esconder o desastre causado pelo governo Paulo Câmara, que fez Pernambuco andar para trás”. “É censura, querem fazer da mesma forma como impuseram à retirada da candidatura da vereadora Marília Arraes”, prossegue o deputado.
Segue a briga
Segundo José Humberto, "quando o presidente do PSB fala em turma de Temer, fala com autoridade de quem conhece de perto, o processo por dentro, como cúmplice". "O PSB pernambucano foi decisivo para derrubar a presidente Dilma, com o governador Paulo Câmara liberando seus secretários para votar a favor do impeachment", explicou.
Paulo
“Eles escondem que o governador Paulo Câmara e o PSB apoiaram a candidatura de Aécio Neves em 2014, que foi um dos líderes do impeachment”, enfatiza. “É importante, portanto, ouvir o presidente do PSB com atenção quando o assunto é ‘Turma de Temer’: Eles são especialistas no tema.”
Lula vai?
O prazo final para o registro dos candidatos à Presidência é hoje, dia 15. Espera-se que o PT tente registrar Lula como seu candidato, sabendo embora que é inelegível, para que haja impugnação, recursos, embargos, e a coisa se arraste até 15 de setembro, fim do prazo de programação da urna eletrônica. O objetivo é colocar nome e foto de Lula na urna, mesmo que o candidato seja Haddad, para que o eleitor vote em Haddad pensando que vota em Lula.
E agora?
O Partido dos Trabalhadores (PT) registra nesta quarta-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no primeiro passo da batalha jurídica do partido para tentar evitar que o ex-presidente fique de fora disputa presidencial.