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Os interessados em participar do processo seletivo do primeiro semestre de 2024 do Programa Universidade para Todos (Prouni) poderão se inscrever até as 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira (2).

O Prouni oferta bolsas de estudo (integrais e parciais) em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. 

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Nesta edição do primeiro semestre, o Ministério da Educação (MEC) oferecerá 406.428 bolsas de estudo, sendo 308.977 integrais (100% do valor da mensalidade) e 97.451 parciais (50%), distribuídas em 15.482 cursos, de 1.028 instituições de educação superior privadas.    

O prazo final de inscrições foi ampliado em um dia, após anúncio do MEC na quinta-feira (1º). 

Anualmente, o Prouni tem duas edições, com oferta de bolsas no primeiro e no segundo semestres, para ingresso no ensino superior.

Inscrições

As inscrições para concorrer às bolsas de estudo devem ser feitas exclusivamente pela internet, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do ProUni,  no ícone “Inscreva-se”. Para acessá-lo, é preciso entrar com login e senha, na conta no site Gov.br , de serviços digitais do governo federal.  As inscrições são gratuitas.

A inscrição no processo seletivo do Prouni é condicionada ao cumprimento dos requisitos de renda, exceto para o candidato que é professor da rede pública de ensino. 

O candidato que atender a todos os requisitos exigidos para concessão da bolsa de estudo deverá preencher seus dados pessoais e o questionário socioeconômico disponibilizado.

Em seguida, deve escolher até duas opções de cursos de graduação, na ordem de preferência, com a indicação do nome da instituição de ensino pretendida, a localidade (município e unidade federativa) e o turno.

O MEC disponibilizou um vídeo com o passo a passo para fazer a inscrição e para esclarecer dúvidas. 

Requisitos

Criado em 2004, o ProUni tem como público-alvo o estudante sem diploma de nível superior.

De acordo com a legislação (Lei 1.096/2005) que determina os requisitos de renda para quem quer concorrer ao ProUni, a bolsa integral da mensalidade da universidade privada é destinada ao estudante com renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio.

Para a bolsa parcial (50% do valor), o candidato precisa comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até três salários mínimos.

Além disso, o candidato deverá obrigatoriamente ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023 ou o Enem 2022 e alcançado, pelo menos, 450 pontos de média e nota diferente de zero na redação.

Os treineiros — candidatos que não concluíram o ensino médio e participam do exame para se autoavaliar — não podem utilizar a nota obtida no exame para ingressar em universidades públicas ou privadas.

Também é preciso atender a pelo menos uma das seguintes condições:  ser pessoa com deficiência (PcD); ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica; cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública ou ser egresso da rede privada de ensino, mesmo que não tenham estudado com bolsas integrais.

Resultado

Até o fim desta sexta-feira, último dia de inscrição, o candidato pode acompanhar a classificação parcial no site. A nota de corte do ProUni será a média do Enem do último candidato pré-selecionado para a bolsa de estudo em determinado curso.

O processo seletivo do primeiro semestre do Prouni 2024 terá duas chamadas. A divulgação da lista da primeira chamada dos candidatos pré-selecionados está prevista para 6 de fevereiro, também no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do ProUni. O resultado da segunda chamada será conhecido em 27 de fevereiro. 

De acordo com o cronograma do Prouni 2024/1, a próxima etapa do processo será a comprovação dos dados informados pelos pré-selecionados nas instituições de ensino, no período de 6 a 20 de fevereiro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que as propostas legislativas que contribuem para a transição energética e para uma economia focada na sustentabilidade do País estão entre as prioridades dos deputados neste semestre. Segundo ele, a pauta tem consenso entre os líderes partidários. Lira participou nesta segunda-feira (4), em Recife, do Fórum do Nordeste, que debateu os desafios e as oportunidades nos setores de biocombustíveis, etanol e energias limpas.

A chamada transição energética caracteriza-se pela mudança nos processos de geração e consumo de energia de fontes não renováveis e mais poluentes (petróleo, carvão, por exemplo), para fontes de energias renováveis (energia solar, eólica, biomassa).

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“A pauta verde está entre as grandes prioridades do segundo semestre, planejamos dar andamento às deliberações de matérias relacionadas à energia sustentável, para o Brasil alcançar resultados significativos em termos de preservação ambiental e sustentabilidade”, afirmou.

Lira destacou que, entre os projetos que devem ser analisados pelos parlamentares, está o que regulamenta o mercado de créditos de carbono. A proposta permite às empresas compensarem a emissão de gases de efeitos estufa e comprar em créditos umas das outras. O governo espera vê-la aprovada no Congresso Nacional até a COP-30, a Conferência da ONU sobre Mudanças do Clima prevista para 2025, em Belém (PA).

O presidente da Câmara também destacou a aprovação da proposta que estabeleceu mudanças nas regras da lei de gestão de florestas públicas por concessão, permitindo a exploração de outras atividades não madeireiras e o aproveitamento e comercialização de créditos de carbono. A MP 1151/22 foi convertida na Lei 14.590/23.

Lira afirmou ainda que a região Nordeste tem forte potencial para o fortalecimento da transição energética, com geração de energia limpa e sustentável. “Acreditamos que seja necessário buscar o desenvolvimento do uso da energia limpa do segmento industrial, possibilitando uma nova onda de industrialização brasileira. Temos o potencial de criar empregos, atrair investimentos e gerar riquezas econômicas em benefícios do País”, afirmou.

*Da Agência Câmara de Notícias

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A diversão rolou solta, nesta quinta-feira (9), na UNAMA - Universidade da Amazônia, unidade Alcindo Cacela, em Belém. Os alunos dos cursos criativos de Comunicação Social (Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Marketing, Design Gráfico e Filmmaker) curtiram uma programação especial, cheia de animação e brincadeiras. O Labcom Folia, como foi chamado o evento, contou com banda de fanfarra, bloquinho de carnaval e karaokê.

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O coordenador do Curso de Comunicação Social da Unama, professor Hans Costa, falou sobre o evento e destacou o objetivo das brincadeiras. “O Labcom Folia é uma iniciativa da coordenação e dos professores que visa promover o acolhimento dos nossos alunos nesse início de jornada acadêmica. Essa atividade se trata de uma manhã interativa de descontração para nós brincarmos e curtirmos esse período de carnaval, por meio de uma analogia simbólica, promovendo uma ocupação do espaço do Laboratório de Comunicação e trazendo os alunos da universidade para conhecer os nossos espaços e se divertir”, afirmou.

No carnaval não podem faltar os fantasiados e quem representou bem nesse quesito foram as professoras Ana Paula Andrade e Ivana Oliveira. Uma vestida de marinheira e a outra, de microfone da Globo. 

“O microfone é um elemento que representa a nossa profissão. Então, eu me fantasiei de microfone com as marcas das emissoras justamente para lembrar que estamos aí pela informação, de modo a favorecer a abertura de todos os microfones para todas as vozes em um momento que queremos favorecer a informação”, disse Ivana.

Ana Paula destacou a importância de eventos como o Labcom Folia, para tornar mais agradável esse período de volta às aulas. “Nós começamos leves para dizer que estamos juntos e que vai dar tudo certo, que vai ser um semestre incrível”, afirmou a professora.

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Os alunos foram o público-alvo do evento e não faltou diversão entre eles. Thiago José, estudante do 3° semestre de Desing Gráfico, que o diga. Ele se destacou pela dança criativa no meio bloco e que atraiu os olhares dos brincantes.

“O que eu fiz foi uma dança qualquer, pois você pode se divertir como você quiser. Isso aqui é uma loucura, você se diverte, você brinca e se balança”, ressaltou Thiago.

Para aluna Wyctoria Fernandes, estudante do 7° semestre de Publicidade e Propaganda, o Labcom Folia é importante para união entre os colegas de classe, sendo uma maneira de integrar vários cursos. “Esse bloco da comunicação também é uma forma de comemorar que a minha turma está começando um novo semestre e que é o nosso último ano, em que, se Deus quiser, nós formamos esse ano. Para mim, isso está sendo um 'bota fora' dentro da faculdade”, enfatizou a aluna.

Emily Lira também é estudante de Publicidade Propaganda, mas é recém-chegada na UNAMA. Ela foi surpreendida pelo Labcom Folia ao ir ao laboratório pegar uma documentação e decidiu entrar na folia. “Eu nunca tinha participado de um evento assim, nem quando eu passei no vestibular da outra instituição. Foi bem interessante, senti uma sensação de acolhimento”, disse. Amante de sertanejo e músicas regionais, a estudante ainda arrasou cantando um clássico da Banda Calypso no karaokê, junto com a prima, que também é aluna na universidade.

Por Eduardo Quemel, Vitória Reimão, Messias Azevedo, Beatriz Rodrigues, Victor Sampaio e Maria Clara Passos (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O índice de homicídios em Pernambuco cresceu no primeiro semestre de 2022 em comparação ao mesmo período de 2021, de acordo com o levantamento do Governo do Estado para a primeira parte do ano. Houve uma variação de 7,5% no número de casos, que passaram de 254 para 273 de um ano para o outro. O semestre também foi mais violento em 2022, que teve 1.858 homicídios registrados. Em 2021, foram 1.679. A variação semestral foi de 10,7%. 

Março foi o mês mais violento do ano até então, com 346 homicídios. Junho, por outro lado, foi o que menos obteve registros de mortes por atividade criminosa. A Região Metropolitana registrou -6,25% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) de junho (de 80 para 75); seguida pela Zona da Mata com variação de 5,56% (de 54 para 57); Recife com 8,11% (de 37 para 40); Sertão com 14,71% (de 34 para 39); e Agreste com 26,53% (de 49 para 62). 

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Violência contra a mulher 

O mês de junho registrou cinco casos de feminicídio apenas em junho deste ano. Em 2021, foram oito casos para o mesmo mês. No total, foram 39 feminicídios de janeiro a junho, enquanto no ano passado, foram 54 registros. Esse tipo de crime sofreu queda na comparação mensal e na acumulada para o semestre, em 37,5% e 27,8%, respectivamente. O crime de estupro foi alvo de 167 denúncias neste ano. De janeiro a junho, os dados apontam 1.130 neste ano registros. 

A violência doméstica contra mulher aumentou 5,32% no sexto mês do ano, passando de 3.026 (2021) para 3.187 (2022). A redução deste tipo de crime foi verificada no acumulado do ano, com -1,91% de janeiro a junho. No primeiro semestre deste ano foram 19.889 denúncias contra 20.276 nos seis primeiros meses de 2021. 

Os homicídios contra mulheres, por outro lado, apresentaram redução no mês de junho. Foram 20 registros em 2020 e 26 em 2021, o que representa -23,1% crimes deste tipo. No acumulado, a variação foi de 1,6%, saindo de 128 de janeiro a junho de 2021 para 130 no mesmo período de 2022. 

Roubos e furtos 

De janeiro a junho, foram contabilizados 25.611 roubos, índice mais baixo dos últimos 16 anos. Em 2021, foram 26.201, uma variação de -2,25%. Especificamente no sexto mês deste ano, foram 4.322 Crimes Violentos Patrimoniais (CVPs) contra 4.360 em 2021, ou seja, -0,87%. 

A Região Metropolitana do Recife segue sendo a mais violenta do estado, com 1.226 registros de crimes patrimoniais no mês (foram 1.352 em 2021). No Recife, foram 1.578 (1.668 em 2021); 358 na Zona da Mata (358 em 2021); 231 no Sertão (266 em 2021); e 751 no Agreste (893 em 2021). 

 

Nesta quarta-feira (22), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) divulgou a lista preliminar das inscrições realizadas para o processo seletivo 2022.2, com o ingresso no segundo semestre. Os candidatos que demonstraram interesse em participar da seleção, poderão acessar o Sistema de Ingresso para verificar o andamento da sua inscrição.

Em caso de inscrição indeferida, os candidatos poderão consultar o motivo do indeferimento e terão entre os dias 27 e 28 de junho para corrigir os dados e até anexar outra documentação. Após essa atualização, a retificação da inscrição será submetida a uma nova análise e a lista final das inscrições será publicada no dia 4 de julho.

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Em caso de dúvidas a respeito do processo seletivo, os candidatos deverão entrar em contato com as Comissões do Processo de Ingresso por meio do canal de atendimento da IFPE.

O número de ataques fraudulentos contra brasileiros chegou a 1,9 milhão no primeiro semestre de 2021, o que corresponde a um aumento de 15,6% com relação ao mesmo período do ano passado. A alta foi puxada principalmente pelas ações contra pessoas de até 25 anos, que tiveram crescimento de 19,3%, de acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian. A entidade estima que houve uma movimentação fraudulenta a cada oito segundos.

Segundo o diretor de Soluções de Identidade e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Jaison Reis, o aumento das tentativas de fraude ocorrido em 2021 é um reflexo da aceleração da digitalização por conta da pandemia de covid-19.

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“Houve uma mudança no comportamento dos brasileiros, que passaram a adquirir bens e serviços online, graças às regras de distanciamento social impostas pela pandemia. Portanto, os oportunistas tinham mais transações para tentar acessar dados e recursos. Por isso, a importância de ter plataformas robustas que identifiquem essas tentativas e impeçam a ação dos fraudadores”.

Os bancos e cartões registraram 1,2 milhão de tentativas e as financeiras, 205 mil, com variação acumulada de 59,2% e -40,7%. O setor que teve maior crescimento no comparativo entre semestres deste ano e 2020 foi o varejo, com alta de 89,5% e 167 mil. Telefonia (-49,0%) e serviços (-19,5%) apresentaram queda, registrando 79 mil e 258 mil tentativas.

Segundo o Indicador de Tentativas de Fraude, o Sudeste teve pouco mais de 1 milhão de tentativas, seguido pelo Nordeste (347 mil), Sudeste (300 mil), Centro-Oeste (176 mil) e Norte (120 mil).

Entre as principais tentativas de fraude verificadas pela Serasa Experian utilizando documentos falsos ou roubados, deixando o prejuízo para a vítima, estão a compra de celulares, emissão de cartões de crédito, financiamento de eletrônicos no varejo, abertura de conta em banco, compra de automóveis e abertura de empresas.

Para evitar cair nesse tipo de golpe, os especialistas em fraude da Serasa Experian recomendam que os consumidores fiquem atentos e evitem ter seus dados pessoais expostos. Além disso, devem fazer transações digitais apenas com empresas de confiança e não clicar em links desconhecidos.

O primeiro semestre de 2021 teve mais mortes de motoristas de aplicativo e de mototaxistas na Região Metropolitana do Recife (RMR) em comparação ao mesmo período em 2020. O levantamento é do Instituto Fogo Cruzado, plataforma digital colaborativa que mapeia dados sobre violência armada.

Segundo o levantamento, o primeiro semestre de 2021 teve quatro mortes de motoristas de aplicativo. Nos primeiros seis meses de 2020, a plataforma registrou três óbitos. Houve um aumento de 33% nesse recorte.

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Com relação a motoristas de aplicativo feridos por arma de fogo, 2021 teve um caso computado, contra dois no primeiro semestre de 2020.

Até junho, houve 11 mortes por arma de fogo de mototaxistas, o que representa um aumento de 175%. No mesmo período em 2020, foram quatro ocorrências. Não houve feridos.

No recorte de vendedores ambulantes, houve uma redução de 25%. São três vendedores assassinados por arma de fogo na primeira metade de 2021 e quatro na metade de 2020. Houve um ferido em cada período.

Desde abril de 2018, quando a plataforma começou a coletar esses dados na RMR, foram assassinados 24 motoristas de aplicativo e nove ficaram feridos. O Recife foi o município com mais mortes (9), seguido de Abreu e Lima (4) e Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes e São Lourenço da Mata (3 cada).

A plataforma também já registrou 39 mototaxistas mortos e seis feridos. Do total de mortes, 11 foram em Jaboatão dos Guararapes. Em seguida vem o Recife, com sete registros.

Com relação aos vendedores ambulantes, foram 26 mortes e 10 feridos desde abril de 2018. Recife computou o maior número dessas mortes (9).

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou, nesta terça-feira (5), o edital de modificação de matrícula para a retomada do semestre 2020.1 da instituição, interrompido pela pandemia de Covid-19. 

As atividades acadêmicas para a retomada no âmbito da graduação presencial serão realizadas em formato híbrido, com atividades exclusivamente remotas, presenciais ou ambos, respeitando as condições de biossegurança. O período de modificação de matrícula (cancelamentos sem ônus, inclusão de componentes curriculares, trancamento do semestre ou matrícula vínculo) para alunos veteranos dos campi Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão será aberto de 14 a 19 de janeiro, através do Siga. 

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Também serão aceitas matrículas em componentes curriculares dos estudantes que tenham trancado o semestre letivo 2020.1 no prazo regular de matrículas, que foi em fevereiro de 2020. O mesmo vale para estudantes que concluíram ou cancelaram a mobilidade estudantil junto à Coordenação de Apoio Acadêmico (nacional) ou à Diretoria de Relações Internacionais (mobilidade internacional). Além disso, os trancamentos realizados durante o semestre letivo 2020.1 não serão contabilizados no limite estabelecido nos normativos vigentes.

Estudantes do curso ABI - Engenharias não poderão modificar a matrícula, de acordo com as normativas Sisu/UFPE atualmente vigentes, nem haverá nova oferta de disciplinas isoladas no semestre letivo 2020.1. Além disso, também não haverá recusa de matrículas. Para esse caso específico, trancamentos feito em 2020.1 serão contabilizados no tempo máximo para integralização dos cursos. 

Renovação de vínculo e monitoria

A cada semestre todos os estudantes precisam renovar os seus vínculos com a universidade por meio do Siga. Estudantes que fizeram matrícula em fevereiro de 2020 continuarão ativos e vinculados no semestre 2020.1 e só devem realizar alterações no Siga se quiserem modificar componentes da matrícula já efetuada em 2020.1. Já aqueles que desejarem participar de atividades de monitoria poderão encontrar informações adicionais no site da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd).

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Tramita na Câmara dos Deputados um projeto que torna obrigatória a leitura de, no mínimo, um livro por semestre para cada aluno regularmente matriculado nas escolas públicas municipais que cursam até o 5° ano e dois livros por semestre para os alunos matriculados nas séries seguintes.

“Infelizmente muitas crianças não têm o hábito nem interesse em ler, todavia com a obrigatoriedade da leitura de um livro por semestre, além de auxiliar na aprendizagem, a prática também estará contribuindo para que os alunos se afeiçoem e peguem gosto pela leitura”, afirma o autor da proposta, deputado Alexandre Frota (PSDB-SP).

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Avaliação

Pelo texto, o conteúdo dos livros será de livre escolha da escola ou do responsável pela classe, desde que verse sobre matérias que façam parte da grade curricular do respectivo semestre. O aluno deverá ser submetido a uma avaliação de interpretação do livro.

Ainda pela proposta, os livros deverão ter acesso facilitado pela escola, podendo ser da biblioteca escolar ou fazer parte do material escolar fornecido no começo do ano letivo. O Poder Executivo regulamentará a lei, que entrará em vigor após 60 dias da publicação, caso aprovada.

Tramitação

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Educação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.​

*Da Agência Câmara de Notícias

O número de pessoas assassinadas no Estado de São Paulo no primeiro semestre chegou a 1.522. A quantidade de vítimas é 4% maior ante o mesmo período do ano passado e interrompe redução que ocorria ininterruptamente desde 2014. O crescimento surpreende, por ser em meio ao isolamento social no Estado desde o fim de março. No período, as ações policiais também se tornaram mais letais e bateram recorde.

Os dados foram divulgados ontem pela Secretaria da Segurança Pública. Dos homicídios, 719 foram na capital ou na Grande São Paulo; outros 803 foram no interior ou no litoral. A pasta diz que a alta é objeto de estudo e causa preocupação por ser o crime mais grave e representar vidas perdidas. Mas a gestão João Doria (PSDB) destaca que o Estado segue com a menor taxa proporcional do Brasil, abaixo de 7 por 100 mil habitantes.

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São Paulo diminui consistentemente os números de homicídio desde 2001. De lá para cá, só em três anos os assassinatos do 1º semestre superaram o do período anterior: 2009, 2012 e 2013. Foi, portanto, a 1ª alta semestral em sete anos. Ainda assim, o Estado permanece desde 2015 abaixo do patamar dos 2 mil casos.

Relatório da secretaria mostra que 85,6% das vítimas são homens e 12,9% são mulheres. Pardos e pretos respondem por 50,4% dos assassinados, além de 44,6% de brancos e 4,9% classificados como outros. A maior parte desses crimes é classificado como "conflitos interpessoais", que correspondem a 35,5% dos registros até aqui no ano; 87 registros foram definidos como feminicídio.

O secretário executivo da Polícia Militar, coronel Álvaro Batista Camilo, disse que a secretaria atua com operações para combater o crime. As grandes ações contra tráfico de drogas, por exemplo, tem efeito sobre os crimes contra a vida cometidos neste contexto. "Temos um trabalho muito forte para tirar arma de fogo de circulação", acrescentou Camilo.

Letalidade

Foram mortas 514 pessoas em ações da polícia de São Paulo no 1º semestre. É o maior patamar semestral de letalidade policial desde 2001, início da série histórica.

O número é 20,6% maior do que o registrado no 1º semestre de 2019. São contabilizados nesse indicador ações com pressuposto de legalidade, como nos casos em que os agentes reagem durante o atendimento de uma ocorrência.

Cabe à Polícia Civil, ao Ministério Público e à própria PM apurar se a morte de fato decorreu de intervenção legítima.

Das 514 mortes deste ano, 442 tiveram autoria de policial em serviço, enquanto nos outros 72 casos o policial estava de folga, mas ainda assim atendeu a um caso ou reagiu a um assalto, por exemplo. Em 97% dos casos, a morte é atribuída à PM, cuja característica da atuação tem ligação com o patrulhamento nas ruas. Nos outros 3%, o autor foi um policial civil.

"A alta na letalidade policial causa muito estranhamento, principalmente se considerarmos a queda nos crimes contra o patrimônio (durante a pandemia), já que uma parte da letalidade é atribuída a casos de roubo", disse Samira Bueno, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os roubos contra residências, comércios e pedestres, por exemplo, caíram 8% no Estado no 1º semestre.

O coronel Camilo disse que a alta da letalidade encontra coerência "com o ambiente que estamos vivendo". Ele atribui a alta ao deslocamento mais ágil dos policiais até a ocorrência, o que elevaria a possibilidade de confronto. "A polícia está chegando muito rápido e pegando o infrator ainda durante a sua ação, no cometimento do delito, o que tem levado ao confronto.

O Estado de São Paulo voltou a registrar redução nos seus indicadores de homicídio, latrocínio, roubo e furto, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (25), pela Secretaria da Segurança Pública. Os números, relativos ao primeiro semestre de 2018 e comparados ao mesmo período do ano passado, mostram, no entanto, a nona alta consecutiva mensal de estupro, crime que acumula 15,7% de aumento no ano.

No semestre, o registro de homicídios caiu 10%, de 1.662 casos para 1.495 nos seis primeiros meses de 2018. Já os latrocínios (roubos seguidos de morte) tiveram queda de 33,5%, saindo de 205 casos e atingindo 135. A redução de roubos outros - categoria que inclui roubos a pedestres, comércio e residência, por exemplo - no período foi de 15% no período. Ainda assim, o Estado registra 760 crimes dessa natureza por dia. Já a redução nos furtos no semestre foi de 3%, com 254 mil casos de janeiro a junho.

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Por outro lado, os crimes de estupro somaram 6,1 mil registros no primeiro semestre, alta de 15,7%. É a 15ª elevação mensal nos últimos 18 meses. Os crimes classificados como estupro de vulnerável representam a maioria dos registros. Dos 6,1 mil, 4,3 mil casos foram cometidos contra vulneráveis (menores, deficientes ou incapazes), e a alta foi ainda mais acentuada nesses casos: 23%.

Na capital, o padrão se manteve. Homicídios (-3,9%), latrocínios (-50,6%) e roubos (-11,8%) tiveram queda. A diferença foi que na cidade os crimes de furto aumentaram 4,5%, com 102 mil registros em seis meses. O crime de estupro também teve alta, de 12,1% com 1,3 mil casos.

O que diz a Secretaria da Segurança

Em nota, a Secretaria da Segurança disse que diversas políticas de segurança "vêm sendo implementadas para que São Paulo apresentasse a menor taxa de homicídios do país, 7,11 casos para cada 100 mil habitantes, e fizesse com que os crimes contra o patrimônio também apresentassem redução significativa". Exemplos dessas políticas, segundo a pasta, são o sistema de informações criminais (Infocrim) e o Registro Digital de Ocorrências (RDO), que permitiram a criação de um mapa da criminalidade.

Sobre a alta nos casos de estupro, a secretaria sustenta que 14% dos registros feitos em junho denunciaram crimes que aconteceram antes de 2017 e 20%, antes de maio deste ano. "As polícias Civil e Militar prenderam 795 pessoas por esse tipo de crime no Estado até maio. Os policiais de São Paulo contam, desde 2015, com o Banco de Perfis Genéticos, que até maio tinha 2.539 perfis inseridos no

Sistema

A ferramenta permitiu que os números de coincidências em crimes sexuais duplicassem de 2017 para este ano, e possibilitou que um único criminoso fosse correlacionado em seis crimes de estupro cuja autoria era desconhecida", acrescentou.

Sobre o aumento dos furtos na capital, a secretaria informou que as polícias "desenvolvem ações". "Para coibir os roubos e furtos de celulares a SSP passou a incluir o IMEI nos registros dos BOs, para permitir o bloqueio das funções dos aparelhos. Além de impedir a reutilização dos celulares, a medida também resultou na criação de um banco de dados que auxilia a polícia a apreender telefones subtraídos."

O número de pessoas que entram nos Estados Unidos sem ter cidadania americana nem visto de residência caiu 3,9% no primeiro semestre deste ano, segundo dados publicados nesta quarta-feira (29).

Os dados, que reúnem as entradas no território americano sob o sistema I-94 (isenção de visto), apontam que 33,86 milhões de estrangeiros cruzaram as fronteiras aéreas, terrestres e portuárias dos Estados Unidos, o que representa uma queda de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

O número de chegadas a partir do Canadá aumentou 4,8%, enquanto as viagens com origem no México diminuíram 9,4%, segundo as estatísticas publicadas pela Administração de Comércio Internacional (ITA) e pelo Escritório Nacional de Turismo e Viagens (NTTO).

O presidente Donald Trump quer construir um muro entre o México e os Estados Unidos para frear a imigração ilegal, e as relações entre os dois países se complicaram significativamente desde sua chegada à Casa Branca, em janeiro passado.

Em relação aos visitantes com origem na Europa, a queda é de 2,6%, e no resto do mundo, de 5,7%.

As entradas de cidadãos provenientes da França aumentaram 1,5%, mas as de estrangeiros com origem no Reino Unido caíram 6,2%, e na Rússia, 28,2%.

A diminuição é particularmente acentuada em relação ao Oriente Médio (-29,8%) e à África (-27%).

Em setembro, o governo de Trump proibiu de forma permanente a entrada em território americano de cidadãos de seis países do Oriente Médio e da África (Iêmen, Síria, Líbia, Irã, Somália, Chade), além da Coreia do Norte. Esta decisão está sendo apelada na justiça.

As novas medidas de segurança também obrigam as pessoas que viajam a partir de alguns países do Oriente Médio a não levarem aparelhos eletrônicos na cabine do avião.

Em fevereiro, pouco depois da assinatura do primeiro decreto anti-imigração de Trump, as reservas de viagens para os Estados Unidos já tinham começado a diminuir.

O Senado Federal remeteu, através das redes sociais, a uma das maiores preocupações do brasileiro: a segurança pública. Em postagem no Facebook, nesta quinta-feira (3), a Casa quer saber a opinião dos cidadãos sobre o assunto. “Na sua opinião, o que precisa ser feito para dar mais segurança aos cidadãos?”, indagou em uma publicação no qual ressalta que “segurança pública é prioridade do Senado”. 

De acordo com informações da Casa, a partir da próxima semana, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), irá se reunir com os líderes partidários e outros parlamentares para traçar uma “pauta prioritária” sobre o tema. 

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“Queremos fazer, a partir da semana que vem, uma discussão com o Plenário, com os líderes sobre a questão da segurança pública. Vamos pegar todos os projetos que estão nas comissões e vamos fazer uma pauta da segurança pública”, prometeu. 

A rede social do Senado também destacou, em outra postagem, “O Mapa da Violência no Brasil” ressaltando que 1 pessoa é assassinada a cada 9 minutos no país sendo que 92% das vítimas são homens e 8% das vítimas são mulheres. Outro dado apresentado revela que 53% têm entre 15 e 29 anos e 71% são negros. 

O senador Jorge Viana (PT) declarou que é muito grave o que o Brasil vive. “Se for perguntado hoje aos brasileiros que tema o Senado deveria não só debater, mas também tomar atitudes em relação a ele, certamente, a questão da insegurança estaria em primeiro lugar ou entre os mais cotados. É muito grave o que nós estamos vivendo”, lamentou. 

Em entrevista na manhã dessa quarta-feira (28) à Rádio Jornal, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, disse que começará a chamar os aprovados no concurso para guardas municipais, no primeiro semestre de 2017. O prefeito afirmou através do debate com os jornalistas, que está organizando a folha de pagamento da prefeitura e ajustando algumas questões com a guarda municipal. "Estamos fazendo um processo amplo de reestruturação da guarda com mudanças das viaturas, e com a aquisição de equipamentos", disse Geraldo Júlio.

De acordo com o prefeito, foram nomeados 320 guardas municipais, e o estado ainda possui um concurso em andamento com duas turmas, no quantidativo de 400 guardas cada turma. Assumindo uma nova etapa do mandato até 2020, Geraldo informou que a segunda turma já finalizaram as provas e a terceira será chamada para realizar a segunda etapa do processo seletivo do concurso público. 

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A recuperação da produção industrial, que ainda tentava se firmar, ganhou fôlego em junho, com alta de 1,1%, na margem. Com as revisões promovidas pelo IBGE, agora trata-se do quarto ganho mensal consecutivo. Na comparação anual ainda houve queda, de 6,0%, mas o ritmo foi o menor em 13 meses. Mesmo assim, analistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, apontam que a retomada da indústria para os patamares anteriores à crise vai levar tempo e lembram que o setor perdeu muito espaço na economia brasileira nos últimos anos.

"O quadro vem melhorando aos poucos, mas ainda estamos muito longe de recuperar as perdas do passado recente", afirma o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Camargo Rosa. Para ele, a produção industrial deve fechar com queda de 6,0% em 2016, após o tombo de 8,2% no ano passado. O sócio e diretor da MacroSector, Fabio Silveira, vê um ajuste ainda mais forte este ano, com retração de 7,5%. "Continuamos com o ajuste fortíssimo na indústria e não há perspectiva de melhora acentuada, mas de melhora suave e discreta nos próximos meses, porque as condições do mercado de trabalho, do consumo e do crédito estão fragilizadas. As exportações, que poderiam ajudar, também não vão crescer nos próximos meses", aponta.

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O Banco Fator afirma que o movimento da indústria nos últimos meses mostra que o fundo do poço já ficou para trás, o que é corroborado pela melhora nos indicadores de confiança das empresas. Mesmo assim, ainda vê queda de 6,2% este ano. "Apesar dos estoques elevados ainda inibirem a produção, a melhor gestão macroeconômica e o avanço de reformas devem continuar impulsionando a retomada da confiança e ajudar a indústria a se recuperar no segundo semestre", diz o Banco Votorantim em relatório enviado a clientes.

O economista da Tendências Consultoria Rafael Bacciotti também tem uma visão mais otimista. Ele aponta que a alta em junho ante maio foi bastante disseminada, com avanço em 18 dos 24 setores. O analista explica que, em bens de capital, o crescimento foi de 2,1% em junho, marcando o sexto ganho consecutivo. "A produção de bens de capital está sendo direcionada para o mercado externo", indica. Mesmo assim, segundo o IBGE, a produção de bens de capital ainda opera 41,3% abaixo do pico histórico alcançado em setembro de 2013. Na indústria em geral, a produção está 18,4% menor do que o pico.

A consultoria britânica Capital Economics lembra que, com alta nos três meses do segundo trimestre, a indústria deve ter contribuído positivamente para o PIB do período, o que não acontecia desde o primeiro trimestre de 2014. Essa contribuição é estimada em 0,2 ponto porcentual. "Tudo somado, nós permanecemos confortáveis com nossa visão de que as condições econômicas no Brasil vão continuar a melhorar gradualmente nos próximos trimestres", afirma o relatório assinado pelo economista para mercados emergentes Edward Glossop.

O Bradesco também aponta para a contribuição positiva da indústria no PIB e diz ainda que a melhora em bens de capital e em insumos típicos da construção civil sugerem variação positiva da formação bruta de capital fixo (FBCF) no segundo trimestre. Mesmo assim, o banco estima contração de 0,3% na economia brasileira no período, na margem.

Entre os representantes do setor, o otimismo é cauteloso. O presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, estima que a produção física deve cair 10% este ano, enquanto o faturamento da indústria deve recuar 8% em termos reais. "Nossa sondagem mostra que o nível de confiança deverá melhorar no segundo semestre, mas há ainda algumas surpresas", afirma, apontando que as demissões em junho no seu segmento foram maiores do que o esperado. Além disso, os industriais têm reclamado que a queda do dólar nos últimos meses pode afetar as exportações, que vinham sendo um destaque positivo.

Ainda que medidas do governo Temer possam evitar que a taxa de desemprego atinja 14% em 2016, conforme sugeriu o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, especialistas avaliam que, mesmo com um início da recuperação da economia este ano, o nível de desocupação só deve começar a cair no segundo semestre de 2017. A taxa - que chegou a 10,9% no primeiro trimestre e já é a maior observada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua - deve ultrapassar 12,0% em 2016 e pode chegar ao pico de 13,9% em 2017, de acordo com analistas consultados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Para os especialistas, a demora na reação do mercado de trabalho se deve a uma premissa econômica: a atividade deve avançar em um primeiro momento, para só depois haver uma geração de emprego mais sustentável. Segundo eles, este atraso ocorre porque, para as empresas, o custo de contratar ou demitir é alto. Os empresários preferem, portanto, estar seguros quanto aos rumos da economia para abrir ou fechar postos de trabalho.

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"Quando a atividade econômica começar a melhorar, as empresas vão preferir fazer hora extra com seus funcionários atuais e, quando não houver mais condição de atender à demanda, terão de contratar", explica o economista Luiz Fernando Castelli, da consultoria GO Associados. Segundo suas estimativas, o ano de 2016 terminará com uma taxa de desocupação a 12%, chegando a 12,5% no segundo semestre do ano que vem e começando a cair a partir daí.

Em reuniões com centrais sindicais no início desta semana, Meirelles mostrou uma previsão até mais pessimista. Para ele, caso a confiança dos agentes econômicos não seja restaurada, a desocupação do País pode chegar a 14% ainda este ano. Depois, em entrevista, o ministro garantiu que o governo vai tomar medidas necessárias para evitar que a taxa chegue a este nível.

O presidente em exercício Michel Temer havia afirmado em seu primeiro discurso, na última quinta-feira, que a redução do desemprego é seu maior objetivo. Para isso, o governo aposta no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que deve ser lançado nos próximos dias. O projeto tem como meta destravar as concessões, privatizações e parcerias público-privadas de infraestrutura como forma de criar empregos e gerar renda.

O ex-ministro Moreira Franco (PMDB-RJ), que é o secretário-executivo do PPI, defendeu que os investimentos nesta área têm potencial de gerar três vezes mais vagas do que os realizados no setor produtivo, embora não tenha explicitado ainda quantos empregos o programa pode gerar.

Márcio Salvato, professor e coordenador do curso de economia do Ibmec/MG, acredita na possibilidade na criação de postos de trabalho por meio do PPI, mas pondera que os reflexos só devem ser vistos na taxa de desemprego no longo prazo. "O desemprego não vai cair imediatamente. Na verdade, é o contrário. Muitas pessoas que estavam fora da PEA (População Economicamente Ativa) devem voltar a procurar emprego porque sentem que há mais vagas, o que deve refletir no aumento das taxas por um período", explica. Para Salvato, o desemprego medido pela Pnad Contínua deve chegar ao pico de 13,0% em outubro deste ano e girar neste nível por alguns meses.

O economista Thiago Curado, da 4E Consultoria, também alerta para o aumento da PEA por causa da chegada de mais pessoas ao mercado de trabalho. "A PEA está crescendo em ritmo mais rápido do que a economia é capaz de incorporar", afirma. A 4E espera que a taxa de desemprego suba para 13,1% em dezembro de 2016, chegando ao pico de 13,9% em setembro do ano que vem.

O balanço de demonstrações financeiras do Banco Central no primeiro semestre deste ano, aprovado nesta quinta-feira, 27, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), aponta que o resultado positivo de R$ 35,2 bilhões no período foi o maior alcançado para qualquer semestre desde 2008.

O balanço informa que o resultado líquido obtido com reservas internacionais foi positivo em R$ 83,4 bilhões no primeiro semestre deste ano. De acordo com o documento, a diferença entre as perdas com operações de swap cambial e os ganhos com reservas internacionais deixa o saldo positivo em R$ 46,4 bilhões.

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O chefe do departamento de contabilidade e execução financeira do BC, Eduardo de Lima Rocha, informou que a taxa de câmbio usada na contabilidade saiu de R$ 2,6549 no fechamento do segundo semestre de 2014 para R$ 3,1023 no fechamento das contas do primeiro semestre deste ano, o que representa uma alta de 16,81%.

Rocha informou que o resultado positivo do Banco Central mais as operações cambiais, que somam R$ 81,59 bilhões, será transferido para o Tesouro Nacional em até dez dias úteis. Segundo ele, o valor é exclusivamente para abatimento da dívida e não pode ser usado para compor o resultado fiscal.

Segundo o balanço divulgado, o BC ainda tem a receber do Banco Nacional, do Econômico e do Banorte R$ 23,9 bilhões. No primeiro semestre deste ano, as três instituições pagaram R$ 1,5 bilhão da dívida que têm com a autoridade monetária. Rocha afirmou que as instituições têm quitado em dia as parcelas dessa fatura.

O representante do BC destacou ainda que foram divulgados todos os balanços anuais do banco desde 1965, inclusive o da abertura da instituição.

O BC informa que o resultado é explicado pela diferença entre receitas e despesas com juros incidentes sobre as operações em moeda local, como operações com títulos em carteira e compromissadas, remuneração da conta única do Tesouro e remuneração de depósitos compulsórios, além do reembolso pelo Tesouro do custo de captação das reservas internacionais.

O emprego industrial teve o pior semestre desde dezembro de 2000, início da série histórica da pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A constatação vale tanto para a variável de pessoal ocupado assalariado quanto para a de total de horas pagas, que acumularam queda de 5,2% e 5,8% de janeiro a junho.

A pesquisa do IBGE também revela que a quantidade de pessoas empregadas em junho ficou 12,8% abaixo do pico histórico, registrado em julho de 2008.

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"O cenário do mercado de trabalho permanece no campo negativo há algum tempo e com a magnitude das perdas se intensificando mês a mês. Isso não pode ser dissociado da trajetória descendente da produção industrial brasileira desde outubro de 2013", diz o gerente da coordenação de indústria do IBGE, André Macedo.

Desde outubro de 2013 a produção industrial teve redução de 10,2%. Nesse mesmo período, o total do pessoal ocupado e do número de horas pagas também mostraram perdas: de -8,3% e de -8,8%, respectivamente. Para o técnico a queda acumulada de 6,3% da produção na indústria de janeiro a junho de 2015 sinaliza que não deve haver uma mudança significativa nesse quadro. O cenário, lembra, ainda é desfavorável com baixo nível de confiança do empresariado e das famílias, inflação pressionando a renda e a demanda doméstica, além do aperto no crédito.

Tanto na comparação contra o mês de junho do ano passado, quanto no índice acumulado dos seis primeiros meses do ano as taxas negativas foram disseminadas pelos dezoito setores da indústria investigados pelo IBGE. No primeiro semestre as contribuições negativas mais relevantes vieram de meios de transporte (-9,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,5%), produtos de metal (-10,2%), alimentos e bebidas (-2,2%), máquinas e equipamentos (-6,4%), outros produtos da indústria de transformação (-8,7%), vestuário (-5,4%), calçados e couro (-7,5%), metalurgia básica (-6,5%), papel e gráfica (-3,3%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,3%), indústrias extrativas (-4,6%) e produtos têxteis (-2,9%).

Apesar do perfil disseminado de perdas, Macedo destaca que a queda mais importante do mercado de trabalho está concentrada na indústria automobilística. De acordo com Macedo, o emprego no segmento meios de transporte (quem têm a indústria automotiva como carro-chefe, além de motocicletas e indústria naval) apresentou queda pelo 19º mês consecutivo, tendo os últimos quatro meses registrado taxas negativas de dois dígitos. No acumulado do ano a queda é de 9,9%.

Com perda do ritmo de produção, mas níveis ainda elevados de estoques, o setor automotivo vem promovendo férias coletivas, adoção do lay-off (suspensão dos contratos de trabalho) e demissões. Na tentativa de conter os cortes o governo orientou os bancos públicos a liberar crédito mais barato a empresas que se comprometerem a não demitir. Ontem a Caixa Econômica Federal anunciou que vai liberar cerca de R$ 5 bilhões até o fim de 2015 para os fornecedores das montadoras. Hoje o Banco do Brasil anunciou liberação de R$ 3,1 bilhão para o setor.

Em junho o nível de pessoal ocupado caiu 1% ante maio, atingindo mais uma vez o menor nível da série histórica do IBGE. À exceção de dezembro de 2014, esse piso vem se renovando mês a mês desde novembro do ano passado. Nos últimos 15 meses foram 14 resultados negativos para o nível de emprego industrial no País.

A três dias do início do recesso parlamentar na Câmara dos Deputados, o deputado Federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) se antecipou e fez nesta terça-feira (14) um balanço das ações do primeiro semestre. Em pronunciamento, o peemedebista fez duras críticas ao presidente da Casa Legislativa, Eduardo Cunha (PMDB) e a analisou de forma negativa o período marcado por “remendos e manobras regimentais”. 

Sem medir palavras, o parlamentar alfinetou a atuação do correligionário e classificou como precárias e medíocres as votações e discussões colocadas em prática na Câmara.  “A presidência quer passar uma imagem de que a Casa está atuando da forma devida. Mas não está. O período foi marcado por pautas, agendas e votações cheias de remendos e manobras regimentais”, disparou.

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O peemedebista pontuou à falta de discussões de alguns temas importantes na Casa e criticou o Projeto de Lei 4.333/04 que trata da terceirização. “O que foi aprovado na Casa em relação à terceirização não agradou nem os trabalhadores nem os empregadores. Os pontos da reforma política que já passaram são vergonhosos. Não houve nenhuma reforma até agora. E o tema da maioridade, onde dois lados da questão têm argumentos válidos, não podia ter passado com uma discussão rasa e remendada como ocorreu”, cravou.

Outros aspectos analisados pelo deputado são em relação aos horários de apreciações da matéria. Muitos deles se estenderam pela madrugada e para Jarbas significam “mostrar serviço à população” de forma equivocada. “Isso, na verdade, mostra como estamos trabalhando de forma precipitada e desordenada, atropelando as discussões e fazendo com que temas extremamente importantes para o País sejam votados de forma precária”, avaliou.

Cobrando o resgate do debate de qualidade e que o trabalho na Câmara dos Deputados seja organizado e decente, Vasconcelos finalizou o discurso classificando a atuação do primeiro semestre como medíocre. “Numa Casa onde está em jogo projetos e ações que mexem na vida da população brasileira, não é correto trabalhar de forma medíocre e confusa, como foi feito neste primeiro semestre”, destacou. 

O crescimento de 1,4% do faturamento do setor de máquinas e equipamentos em junho em relação a maio deste ano representa apenas uma pequena "flutuação" e não reflete a tendência do setor, de fechar 2014 em queda no faturamento.

A avaliação é do diretor do Departamento de Competitividade, Economia e Estatística da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Mário Bernardini, ao comentar, nesta quarta-feira (30) os resultados mensais e semestral do setor. Segundo ele, a previsão da entidade é de recuo em torno de 12% no faturamento neste ano, podendo chegar a 13% ou 14%.

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O diretor explica que essa tendência de queda no faturamento do setor de bens de capital em mais um ano pode ser observada pelo resultado acumulado do semestre, que totalizou R$ 34,908 bilhões, 13% inferior ao mesmo período do ano passado.

Ele destaca que esse recuo também é indicado pelo próprio faturamento dos últimos três meses, que se apresentou em relativa estabilidade, com patamar "bem mais baixo" (16,1%) do que a média do setor observada pela entidade. Ele lembra que essa queda no faturamento já vem sendo observada desde a passagem de 2012 para 2013.

"Vamos passar um ano bem apertados", declarou Bernardini, dizendo acreditar que o setor só tem condições de voltar a crescer no segundo semestre de 2015. O diretor afirmou que isso será possível em razão dos ajustes que o novo presidente, "independentemente de quem ganhe a eleição", vai ter que fazer para que os investimentos no País voltem a aumentar.

"O ajuste no câmbio e nos preços administrados são inevitáveis, seja qual for o governo", defendeu. Ele comentou que a Abimaq, que é apartidária, tem se reunido com os principais candidatos à Presidência para apresentar as demandas do setor para o próximo ano.

Ao comentar o crescimento das exportações no primeiro semestre deste ano, Bernardi ressaltou que essa alta se deu principalmente pelo aumento das exportações para os Estados Unidos, que tiveram a maior variação (54,1%) em relação a 2013, seguido pela Europa (28,3%).

De acordo com ele, esse crescimento é consequência direta do aumento da demanda no mercado americano, que tem tido melhor desempenho após a crise de 2008. O diretor acrescentou ainda que parte razoável desse aumento está ligada a exportações "intercompanies", insensíveis ao câmbio no curto prazo.

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