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A 26ª edição do Cine PE, que chegou ao fim na noite desta quarta-feira (14), em sessão realizada no Cinema do Porto, consagrou o drama “Casa Izabel” como o Melhor Longa-Metragem escolhido pelo Júri Oficial do evento. O filme de Gil Baroni narra os acontecimentos em uma isolada casa grande, originalmente fundada por uma elite escravocrata, onde, em plena década de 1970, se instala um clube secreto de crossdressers. 

O documentário “Benzedeira”, de San Marcelo e Pedro Olaia, ganhou o prêmio de Melhor Curta-Metragem Nacional. Já na Mostra Competitiva de Curtas Pernambucanos, o vencedor foi o filme “Da Boca da Noite à Barra do Dia”, de Tiago Delácio, que ainda abocanhou as Calungas de Prata de Melhor Edição de Som, Melhor Direção de Arte e Melhor Ator para Sebastião Pereira de Lima, mais conhecido como Seu Martelo. O curta-metragem pernambucano “Solum”, de Vitória Vasconcellos, também foi um dos grandes destaques desta edição, levando para casa três alungas de Prata, incluindo as de Melhor Roteiro e Melhor Fotografia.

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O Júri Oficial do Cine PE foi formado pelo cineasta Luiz Carlos Lacerda, o produtor Emanoel Freitas, a cineasta Tizuka Yamasaki e a atriz Bete Mendes. 

JÚRI POPULAR – Para o público, o melhor curta pernambucano foi “Solum”, de Vitória Vasconcellos, enquanto “O Destino da Senhora Adelaide”, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia, foi eleito o melhor curta nacional. O Júri Popular também elegeu “Rama Pankararu”, do diretor Pedro Sodré, o melhor longa-metragem. Mais de 2 mil pessoas votaram nos filmes do Cine PE 2022. 

PRÊMIO DA CRÍTICA – Composto por Pablo Villaça, Enoe Lopes e Alexandre Figueiroa, o júri da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) concedeu o prêmio de Melhor Longa-Metragem para “Rama Pankararu”, de Pedro Sodré. O prêmio de Melhor Curta-Metragem foi para “Benzedeira”, de San Marcelo e Pedro Olaia. 

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS – Com júri formado por Francisco Carbone, do site Cenas de Cinema, Vitor Búrigo, do CineVitor, Luciana Veras, da Revista Continente, Neusa Barbosa, do CineWeb, e Robledo Milani, do Papo de Cinema, o Prêmio Canal Brasil elegeu como Melhor Curta “O Destino da Sra. Adelaide”, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia. Com o objetivo de estimular a nova geração de cineastas, o Canal Brasil oferece um troféu e R$ 15 mil para o melhor filme de curta-metragem, que também será exibido em sua grade de programação. 

Confira a lista completa de premiados:

PRÊMIO CANAL BRASIL

Melhor Curta-Metragem - “O Destino da Senhora Adelaide”, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia 

PRÊMIO DA CRÍTICA – ABRACCINE

Melhor Curta-Metragem - “Benzedeira”, de San Marcelo e Pedro Olaia

Melhor Longa-Metragem - “Rama Pankararu”, de Pedro Sodré

JÚRI POPULAR

Melhor Curta-Metragem Pernambucano - “Solum”, de Vitória Vasconcellos

Melhor Curta-Metragem Nacional - “O Destino da Senhora Adelaide”, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia

Melhor Longa-Metragem - “Rama Pankararu”, de Pedro Sodré

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS

Melhor Filme - “Da Boca da Noite à Barra do Dia”, de Tiago Delácio

Melhor Direção - Armando Lôbo - “Último Dia”

Melhor Roteiro - Vitória Vasconcellos - “Solum”, de Vitória Vasconcellos

Melhor Fotografia - Gabriel Gaurano - “Solum”, de Vitória Vasconcellos

Melhor Montagem - Vitória Vasconcellos - “Solum”, de Vitória Vasconcellos

Melhor Edição de Som - Adalberto Oliveira - “Da Boca da Noite à Barra do Dia”, de Tiago Delácio

Melhor Direção de Arte - Lia Letícia - “Da Boca da Noite à Barra do Dia”, de Tiago Delácio

Melhor Trilha Sonora - Armando Lôbo - “Último Dia”, de Armando Lôbo

Melhor Ator - Sebastião Pereira de Lima (“Martelo”) - “Da Boca da Noite à Barra do Dia”, de Tiago Delácio

Melhor Atriz - Kadydja Erlen - “Contos de Amor e Crime”, de Natali Assunção

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

Melhor Filme - “Benzedeira”, de San Marcelo e Pedro Olaia

Melhor Direção - Leonardo Martinelli - “Fantasma Neon”

Melhor Roteiro - Breno Alvarenga - “O Destino da Senhora Adelaide”, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia

Melhor Fotografia - Adalberto Oliveira - “Fragmentos de Gondwana”, de Adalberto Oliveira

Melhor Montagem - Bruna Lessa - “Os Pilotos do Plano”, de Bruna Lessa

Melhor Edição de Som - Cláudio Lavôr - “Alexandrina - Um Relâmpago”, de Keila Sankofa

Melhor Direção de Arte - Ana Carolina Silva - “Andrômeda”, de Lucas Gesser

Melhor Trilha Sonora - Ayssa Yamaguti, Carol Maia, José Miguel Brasil, Leonardo Martinelli - “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli

Melhor Ator - Dennis Pinheiro - “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli

Melhor Atriz - Regina Albuquerque - “Desejo e Necessidade”, de Milso Roberto

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme - “Casa Izabel”, de Gil Baroni

Melhor Direção - Paulo Junior, Gabriel Oliveira e Diego Zanotti - “Gerais da Pedra”

Melhor Roteiro - Guto Pasko - “Aldeia Natal”, de Guto Pasko

Melhor Fotografia - Diego Zanotti - “Gerais da Pedra”, de Paulo Junior, Gabriel Oliveira e Diego Zanotti

Melhor Montagem - Lucas Cesario Pereira - “Aldeia Natal”, de Guto Pasko

Melhor Edição de Som - Simone Petrillo - “Um outro Francisco”, de Margarita Hernández

Melhor Trilha Sonora - Jean Gabriel e Fábio Peres - “Casa Izabel”, de Gil Baroni

Melhor Direção de Arte - Laís Melo - “Casa Izabel”, de Gil Baroni

Melhor Ator Coadjuvante - Conjunto do elenco masculino (*) - “Casa Izabel”, de Gil Baroni

Melhor Atriz Coadjuvante - Gracinda Nave - “Vermelho Monet”, de Halder Gomes

Melhor Ator - Conjunto do elenco masculino (*) - “Casa Izabel”, de Gil Baroni

Melhor Atriz - Bia Pankararu - “Rama Pankararu”, de Pedro Sodré

* JUSTIFICATIVA: O júri, por unanimidade, decidiu não conferir individualmente os prêmios nas categorias de Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante e premiar o conjunto do elenco masculino do filme “Casa Izabel”.

Da assessoria

Neste domingo (24), serão conhecidos os vencedores do Oscar, a maior e mais importante premição do cinema mundial. Este ano, oito filmes competem pela preciosa estatueta: "Meu Pai", "Judas e o Messias Negro", "Minari", "Nomadland", "Bela vingança", "Sound of Metal", "Os 7 de Chicago" e "Mank".

Para rememorar grandes obras cinematográficas, uma lista mostra os vencedores do Oscar, na categoria de melhor filme, nos últimos 30 anos. Confira:

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2020 - "Parasita"

2019 - "Green Book: O Guia"

2018 - "A Forma da Água"

2017 - "Moonlight"

2016 - "Spotlight: Segredos Revelados"

2015 - "Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)"

2014 - "12 Anos de Escravidão"

2013 - "Argo"

2012 - "O Artista"

2011 - "O Discurso do Rei"

2010 - "Guerra ao Terror"

2009 - "Quem Quer Ser um Milionário?"

2008 - "Onde os Fracos Não Têm Vez"

2007 - "Os Infiltrados"

2006 - "Crash - No Limite"

2005 - "Menina de Ouro"

2004 - "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei"

2003 - "Chicago"

2002 - "Uma Mente Brilhante"

2001 - "Gladiador"

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Veja como são escolhidos os ganhadores do Oscar

Em um ano em que as salas de cinema precisaram fechar por causa da pandemia de covid-19, oito filmes que chegaram às nossas telas impressionaram suficientemente os eleitores da Academia para competir pelo maior prêmio de Hollywood: o Oscar de melhor filme.

Os sucessos de bilheteria podem estar ausentes, mas uma variedade eclética de títulos integra a seleção: de uma esplêndida ode da Netflix à Era de Ouro de Tinseltown a um pequeno drama independente sobre imigrantes coreanos que ganham a vida em zonas rurais dos Estados Unidos.

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Confira a seguir os oito filmes que disputam o prêmio principal da Academia de Artes e Ciências de Hollywood, no próximo domingo (25):

- "Meu Pai" -

Protagonizado por Anthony Hopkins e adaptado pelo dramaturgo francês Florian Zeller de sua própria peça teatral, "Meu Pai" leva os espectadores a uma viagem assustadora pela demência.

O filme é ambientado em um apartamento londrino, onde o doente e obstinado pai Anthony (Hopkins) demite seu último cuidador, obrigando a filha, Anne (Olivia Colman) a procurar um substituto antes de ir para Paris.

Elogiado em sua estreia no festival de Sundance, em janeiro de 2020, o filme ganhou muitos admiradores, em particular pela atuação de Hopkins, embora não seja considerado um dos favoritos ao prêmio.

- "Judas e o Messias Negro" -

Em um ano com várias produções dirigidas e interpretadas por afrodescendentes, "Judas e o Messias Negro" foi o único filme que chegou à lista dos melhores da Academia.

Em uma guinada do filme biográfico tradicional, o longa conta a metade da história de Fred Hampton (Daniel Kaluuya), o líder assassinado dos Panteras Negras, da perspectiva de William O'Neal (Lakeith Stanfield), o informante do FBI que o traiu.

Produzido por Ryan Coogler, diretor do filme de super-heróis da Marvel "Pantera Negra", a fita é ambientada na Chicago da década de 1960 e narra os esforços de Hampton para impulsionar os ativistas contra a violência policial.

Último filme a entrar na corrida do Oscar, pois estreou para a crítica em fevereiro, o filme causou sensação com seis indicações, embora não seja uma aposta certa.

- "Mank" -

Nenhum filme tem mais indicações ao Oscar este ano do que "Mank", de David Fincher, um drama em preto e branco financiado pela Netflix que dramatiza, e em boa medida romanceia, a realização do filme "Cidadão Kane".

Concebido como uma ode regada a álcool à Idade de Ouro de Hollywood, o filme apresenta quem é quem dos titãs do cinema da época, incluindo David O. Selznick, Louis B. Mayer e o próprio criador do filme, Orson Welles.

A narrativa se concentra no veterano roteirista Herman Mankiewicz (Gary Oldman), enquanto escreve o que para muitos se tornará o melhor filme de todos os tempos, enfrentando os barões dos estúdios e políticos corruptos.

Apesar de sua grande aceitação e das credenciais genuínas, "Mank" divide amargamente críticos e eleitores, e suas esperanças poderiam seguir o caminho de Rosebud (última palavra proferida por Kane e que aparece impressa em um trenó de sua infância consumido pelas chamas).

- "Minari" -

O diretor coreano-americano Lee Isaac Chung estava prestes a abandonar a carreira cinematográfica para se dedicar ao magistério quando filmou "Minari", baseado em sua própria infância.

Filmado em inglês e em coreano, "Minari" é, em muitos sentidos, uma história americana: imigrantes que tentam abrir espaço, neste caso cultivando verduras coreanas no Arkansas dos anos 1980.

O filme - que reúne atores dos dois lados do Pacífico, incluindo o astro de "Walking Dead" Steven Yeun e a veterana atriz sul-coreana Youn Yuh-Jung - se concentra nas relações familiares no lugar de questões de raça ou etnia.

Quase universalmente admirado, é possivelmente o filme que gera menos divisões entre os indicados ao melhor filme e poderia ser um vencedor inesperado graças ao sistema de votação preferencial e classificado, usado pela Academia.

- "Nomadland" -

É raro que um filme domine os festivais e continue sendo o favorito indiscutível meses depois no Oscar, mas "Nomadland", de Chloe Zhao, ainda não fraquejou nesta temporada de premiações.

Mistura atrevida de 'road movie', 'western', drama e documentário, "Nomadland" descreve uma comunidade de americanos idosos que vivem fora do sistema em furgões deteriorados após perderem tudo na crise financeira global.

O elenco, que inclui vários "nômades" da vida real, interpretando versões de si próprios, é protagonizado por Frances McDormand, que ajudou a dar vida ao filme como uma de suas produtoras.

Poucos analistas consideram que outro filme será capaz de evitar que "Nomadland" leve o Oscar de melhor filme, assim como estatuetas em várias outras categorias em que é indicado.

- "Bela Vingança" -

Com sua trilha sonora pop, o colorido figurino rosado e uma diretora pouco conhecida, "Bela Vingança" é um filme atípico.

Primeiro longa-metragem de Emerald Fennell, o filme narra as peripécias do abandono de Cassie (a indicada Carey Mulligan) da faculdade de medicina, enquanto planeja se vingar dos ex-colegas, responsáveis pelo estupro de sua melhor amiga.

A fita tem cinco indicações e pode ser o vencedor inesperado da estatueta de melhor filme, embora o sistema de votação único da categoria tenda a não favorecer títulos polarizantes.

- "Sound of Metal" -

A campanha de prêmios para "Sound of Metal" vem sendo concebida há tempos: o filme estreou no festival de Toronto em 2019 e gradativamente gerou um boca-a-boca que lhe rendeu seis indicações.

Isso já é por si só impressionante para um filme independente de baixo orçamento sobre um tema fora de moda e potencialmente deprimente: Ruben, um baterista (Riz Ahmed) sofre com a perda da audição enquanto luta contra a dependência química.

Ruben faz malabarismos entre o desejo de recuperar a audição com os custosos implantes e a paz que encontra em sua nova comunidade de surdos.

Entre os filmes que têm menos chances de ganhar o Oscar de melhor filme, "Sound of Metal" atraiu atenção significativa da comunidade de deficientes auditivos e poderia ganhar nas categorias técnicas, inclusive som.

- "Os 7 de Chicago" -

Com uma conjunção espetacular de elenco, diretor-roteirista e lançamento oportuno durante os protestos multitudinários que antecederam as polarizadas eleições presidenciais de 2020 nos Estados Unidos, não há dúvidas sobre as credenciais deste filme para faturar o Oscar.

Steven Spielberg pediu a Aaron Sorkin que escrevesse um roteiro sobre os protestos contra a guerra do Vietnã em 1968 que sacudiram Chicago, a violência policial que provocaram e o estranho julgamento que se seguiu.

Por fim, Sorkin, criador da série "West Wing", também assumiu a função de diretor e incorporou grandes figuras como Mark Rylance e Frank Langella junto com bons atores mais jovens, como Sacha Baron Cohen e Eddie Redmayne.

Se algum filme é capaz de desbancar "Nomadland", "Os 7 de Chicago" é o que tem mais chances, após levar o prestigioso prêmio do sindicato dos atores de Hollywood.

A chinesa Chloé Zhao venceu o prêmio Bafta na categoria de melhor diretor, e seu road-movie "Nomadland" foi consagrado como melhor filme neste domingo (11), na premiação britânica.

Vencedora do Globo de Ouro em fevereiro e primeira mulher a conquistar quatro indicações ao Oscar, a cineasta independente, 39, homenageou "a comunidade nômade que nos recebeu com tanta generosidade e compartilhou conosco seus sonhos e lutas".

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Veja o trailer do filme:

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A premiação PGA Awards, sigla de Producers Guild of America, ou Prêmio do Sindicato dos Produtores, anunciou a lista dos dez longas indicados na categoria de Melhor Filme. As informações são da revista Variety, que afirma que os nomes podem apontar um termômetro do Oscar 2021.

Entre os filmes indicados, três estão disponíveis na Netflix: Mank, A Voz Suprema do Blues e Os Sete de Chicago. Outros três longas podem ser assistidos na Amazon Prime Video: Uma Noite em Miami, O som do Silêncio e Borat: Fita de Cinema Seguinte.

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Um dos destaques da lista é Borat, que pode aparecer nas nomeações do Oscar de Melhor Filme. O Prêmio do Sindicato dos Produtores ocorrerá de modo virtual, no dia 24 de março de 2021. Confira, a seguir, a lista dos dez indicados:

Melhor Filme

Mank

A Voz Suprema do Blues

Os Sete de Chicago

Uma Noite em Miami

O Som do Silêncio

Borat: Fita de Cinema Seguinte

Judas e o Messias Negro

Minari

Nomadland

Bela Vingança

Aclamado pela crítica e vencedor do Oscar 2020 de melhor filme, "Parasita" (2019) deve ir das telas para as páginas. A tragicomédia dirigida por Bong Joon-ho, que já teve anunciada uma versão seriada, agora deve chegar ao público no formato quadrinhos.

O livro, produzido pela empresa Grand Central, deve ter cerca de 300 páginas e tem lançamento programado para 19 de maio deste ano. O desenvolvimeto da HQ deve contar com o trabalho do diretor Joon-ho, que é conhecido pelo meticuloso trabalho de storyboard (desenhos quadro a quadro que ajudam a visualizar uma cena antes dela ser gravada), cujas imagens ocuparão maior parte do livro.

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Além do Oscar de Melhor Filme, o filme sul-coreano ainda levou a cobiçada estatueta dourada nas categorias Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Filme Estrangeiro, entrando para a história do cinema como o único filme de língua não inglesa a levar os principais prêmios da Academia.

"Parasita" ainda está em cartaz nas principais salas de cinema de São Paulo.

por Junior Coneglian

Foram divulgadas, nesta segunda-feira (9), as indicações ao Globo de Ouro, prêmio anual para as melhores produções da TV e cinema nos EUA pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood. A premiação acontece só em 5 de janeiro, mas é quase sempre um aquecimento das produções cinematográficas na corrida pelo Oscar e das séries de TV pelo Emmy, que acontecem em 2020.

Estrelado por Joaquin Phoenix, o longa Coringa, recebeu quatro indicações nas categorias principais do prêmio: Melhor Filme (Drama), Melhor Ator (Drama), Melhor Diretor e Melhor Trilha Sonora.

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No Twitter, o assunto está entre os mais comentados dos trending topics e o público comemorou as indicações recebidas pelo filme. Confira:

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A comédia de humor negro "Três anúncios para um crime" lidera a corrida da premiação do Sindicato de Atores dos Estados Unidos, os SAG Awards, que acontece neste domingo (21) e é considerada um termômetro para a festa do Oscar.

A produção de Martin McDonagh sai à frente com quatro indicações: melhor elenco, melhor atriz (Frances McDormand) e melhor ator coadjuvante (Woody Harrelson e Sam Rockwell). O filme é favorito nas previsões do site especializado Gold Derby.

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"Três anúncios para um crime" foi a produção mais premiada no Globo de Ouro, uma cerimônia muito famosa, mas que não serve de referência para o Oscar, enquanto os membros do Sindicato de Atores representam cerca de 1.200 dos aproximadamente 6.000 votantes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

"Doentes de amor", "Corra!", "Lady Bird: é hora de voar" e "Mudbound: lágrimas sobre o Mississipi" também aspiram ao prêmio de melhor elenco, o mais importante da noite. A aclamada produção do mexicano Guillermo del Toro "A forma da água" liderou as indicações ao Globo de Ouro, com sete, mas recebeu apenas duas para os SAG.

Na parte televisiva, três séries ficaram empatadas na liderança com quatro indicações cada uma: "Big Little Lies", da HBO, "Stranger Things" e "GLOW", as duas últimas da Netflix e também indicadas por sua equipe de dublês.

'Poder das mulheres'

Na categoria de melhor ator, a revelação Timothée Chalamet foi indicado por "Me chame pelo seu nome". Disputa o prêmio com James Franco ("Artista do desastre"), Daniel Kaluuya ("Corra!"), Gary Oldman ("O destino de uma nação") e Denzel Washington ("Roman J. Israel, Esq.").

Para o prêmio de melhor atriz, junto com McDormand competem Judi Dench ("Victoria e Abdul: o confidente da rainha"), Sally Hawkins ("A forma da água"), Margot Robbie ("Eu, Tonya") e Saoirse Ronan ("Lady Bird: é hora de voar"). A cerimônia do Oscar será realizada em 4 de março em um momento em que Hollywood está envolvida no pior escândalo de assédio e abuso sexual de sua história.

Por conta disto, os organizadores do SAG prometeram uma noite sob o "poder das mulheres" e em homenagem aos movimentos Time's Up e #MeToo contra os abusos na indústria. A atriz Kristen Bell será a anfitriã da cerimônia, e os prêmios serão entregues por suas colegas Halle Berry, Dakota Fanning, Lupita Nyong'o e Emma Stone.

A lista de indicados do Oscar foi anunciada nesta terça-feira (24), pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. O filme "La La Land: Cantando Estações", que já brilhou no último Festival de Veneza e faturou sete prêmios no Globo de Ouro, domina a lista.

O musical do cineasta norte-americano Damien Chazelle concorre em 14 categorias , incluindo melhor filme, melhor direção, melhor atriz (Emma Stone), melhor ator (Ryan Gosling), melhor edição, melhor roteiro original e melhor canção original ("Audition", de Justin Hurwitz, Benj Pasek e Justin Paul).

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Na categoria de melhor filme, "La La Land" disputará a estatueta com "A Chegada", de Amy Adams; "Até o Último Homem", de Mel Gibson; "Manchester à Beira-Mar", de Kennedy Lonergan; "Moonlight: Sob a Luz do Luar", de Barry Jenkins; "Estrelas Além do Tempo", de Theodore Melfi; "A Qualquer Custo", de David Mackenzie; "Lion: Uma Jornada para Casa", de Garth Davis; e "Fences", de Denzel Washington.

Outro destaque é a atriz Meryl Streep, indicada pela 20ª vez, agora por seu papel em "Florence: Quem é Essa Mulher?". Ela já tem três estatuetas do Oscar. Confira abaixo todos os nomeados:

Filme

"A Chegada"

"Até o Último Homem"

"Estrelas Além do Tempo"

"Lion: Uma Jornada para Casa"

"Moonlight: Sob a Luz do Luar"

"Fences"

"A Qualquer Custo"

"La La Land: Cantando Estações"

"Manchester à Beira-Mar"

Direção

Denis Villeneuve ("A Chegada")

Mel Gibson ("Até o Último Homem")

Damien Chazelle ("La La Land: Cantando Estações")

Kenneth Lonergan ("Manchester à Beira-Mar")

Barry Jenkins ("Moonlight")

Atriz

Isabelle Huppert ("Elle")

Ruth Neggam ("Loving")

Natalie Portman ("Jackie")

Emma Stone ("La La Land: Cantando Estações")

Meryl Streep ("Florence")

Ator

Casey Affleck ("Mancehester à Beira-Mar")

Andrew Garfield ("Até o Último Homem")

Ryan Gosling ("La La Land: Cantando Estações")

Viggo Mortensen ("Capitão Fantástico")

Denzel Washington ("Fences")

Atriz coadjuvante

Viola Davis ("Fences)

Naomie Harris ("Moonlight: Sob a Luz do Luar")

Nicole Kidman ("Lion: Uma Jornada para Casa")

Octavia Spencer ("Estrelas Além do Tempo")

Michelle Williams ("Manchester à Beira-Mar")

Ator coadjuvante

Mahershala Ali ("Moonlight: Sob a Luz do Luar")

Jeff Bridges ("A Qualquer Custo")

Lucas Hedges ("Manchester A Beira-Mar")

Dev Patel ("Lion: Uma Jornada para Casa")

Michael Shannon ("Animais Noturnos")

Documentário

"Fogo no Mar"

"I Am Not Your Negro"

"Life, Animated"

"O.J.: Made in America"

"13th"

Filme estrangeiro

"Terra de Minas" (Alemanha-Dinamarca)

"A Man Called Ove" (Suécia)

"O Apartamento" (Irã)

"Tana" (Albânia)

"Toni Erdmann" (Alemanha)

Animação

"Kubo e As Cordas Mágicas"

"Moana"

"My Life as a Zucchini"

"The Red Turtle"

"Zootopia".

Roteiro

"A Qualquer Custo"

"La La Land: Cantando Estações"

"O Lagosta"

"Manchester A Beira-Mar"

"20th Century Woman"

Roteiro adaptado

"A Chegada"

"Fences"

"Estrelas Além do Tempo"

"Lion: Uma Jornada para Casa"

"Moonlight: Sob a Luz do Luar"

Curta-metragem

"Ennemis Intérieurs", de Sélim Azzazi

"La Femme et le TGV", de Timo von Gunten

"Silent Nights", de Aske Bang

"Sing (Mindenki)", de Kristof Deák

"Timecode", de Juanjo Giménez

Design de produção

"A Chegada"

"Animais Fantásticos e onde Habitam"

"Ave, César!"

"La La Land: Cantando Estações"

"Passageiros"

Maquiagem e cabelo

"A Man Called Ove"

"Star Trek: Sem Fronteiras"

"Esquadrão Suicida"

Canção original

"Audition" ("La La Land: Cantando Estações")

"Can't Stop the Feelings" ("Trols")

"City of Stars" ("La La Land: Cantando Estações")

"The Empty Chair" ("Jim: The James Foley Story")

"How Far I'll Go" ("Moana")

Trilha sonora

"Jackie"

"La La Land: Cantando Estações"

"Lion: Uma Jornada Para Casa"

"Moonlight: Sob a Luz do Luar"

"Passageiros"

Mixagem de som

"A Chegada"

"Até o Último Homem"

"La La Land: Cantando Estações"

"Rogue One: Uma História Star Wars"

"13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi"

Edição de som

"A Chegada"

"Horizonte Profundo: Desastre no Golfo"

"Até o Último Homem"

"La La Land: Cantando Estações"

"Sully".

Efeitos visuais

"Horizonte Profundo: Desastre no Golfo"

"Doutor Estranho"

"Mogli: O Menino Lobo"

"Kubo e as Cordas Mágicas"

"Rogue One: Uma História Star Wars"

Montagem

"A Chegada"

"Até o Último Homem"

"A Qualquer Custo"

"La La Land: Cantando Estações"

"Moonlight: Sob a Luz do Luar"

Figurino

"Aliados"

"Animais Fantásticos e Onde Habitam"

"Florence: Quem é Essa Mulher?"

"Jackie"

"La La Land: Cantando Estações"

Fotografia

"A Chegada"

"La La Land: Cantando Estações"

"Lion: Uma Jornada para Casa"

"Moonlight: Sob a Luz do Luar"

"Silêncio"

Curta de animação

"Pearl"

"Piper: Descobrindo o Mundo"

"Blind Vaysha"

"Pear Cider and Cigarettes"

"Borrowed Time"

Documentário curta-metragem

"Extremis", de Dan Krauss

"4.1 Miles", de Daphne Matziaraki

"Joe's Violin", de Kahane Cooperman e Raphaela Neihausen

"Watani: My Homeland", de Marcel Mettelsiefen e Stephen Ellis

"The White Helmets", de Orlando von Einsiedel e Joanna Natasegara. 

"A morte de Luís XIV", uma produção francesa dirigida pelo espanhol Albert Serra que retrata a lenta agonia do Rei Sol, foi indicada nesta sexta-feira ao prêmio Lumière como melhor filme do ano.

O filme de Serra, que também disputa o prêmio de melhor diretor, competirá com títulos como "Elle", um subversivo thriller dirigido por Paul Verhoeven e protagonizado por Isabelle Huppert, indicada ainda a melhor atriz, e "Une vie", de Stéphane Brizé, uma adaptação do romance de Guy de Maupassant.

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Entre as indicações se destaca a de Gérard Depardieu —surpreendente em sua interpretação de um caçador perdido em meio à floresta em "The End" - e a de "¡Gracias, jefe!", um documentário que se tornou um inesperado sucesso de bilheteria e que conta com muito humor a luta dos trabalhadores contra o grupo do poderoso magnata francês Bernard Arnault.

Os prêmios Lumière, considerados a antessala dos César e que são concedidos por uma centena de correspondentes estrangeiros na França, serão entregues no dia 30 de janeiro em uma cerimônia em Paris.

"O regresso", do mexicano Alejandro González Iñárritu, ganhou os Baftas de melhor filme, melhor direção e melhor ator neste domingo à noite, na festa anual do maior prêmio do cinema britânico.

Como melhor diretor, Iñárritu superou Adam MacKay ("A grande aposta"), Steven Spielberg ("Ponte dos espiões"), Todd Haynes ("Carol") e Ridley Scott ("Perdido em Marte").

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Neste dia de São Valentim, o mexicano dedicou o prêmio à esposa, por 24 anos de um casamento que são uma verdadeira história de "heroísmo e sobrevivência", em uma referência bem-humorada a seu filme estrelado por Leonardo DiCaprio.

Outro vencedor da noite, com o Bafta de melhor ator, DiCaprio é considerado um dos grandes favoritos na corrida pelo Oscar deste ano, em Hollywood, que acontece em 28 de fevereiro próximo.

Também competiam nesta categoria os atores Bryan Cranston ("Trumbo"), Matt Damon ("Perdido em Marte"), Michael Fassbender ("Steve Jobs") e Eddie Redmayne ("A garota dinamarquesa").

Eleito melhor filme da noite, "O regresso" recebeu 12 indicações ao Oscar, o grande prêmio da indústria cinematográfica.

Os demais indicados ao Bafta nesta categoria eram "A grande aposta", "Ponte dos espiões", "Carol" e "Spotlight – Segredos revelados".

Já o Bafta de melhor atriz foi para Brie Larson, por "O quarto de Jack", superando as indicadas Cate Blanchett ("Carol"), Saoirse Ronan ("Brooklyn"), Maggie Smith ("A senhora da van") e Alicia Vikander ("A garota dinamarquesa").

O argentino "Relatos selvagens", do diretor Damián Szifrón, conquistou o Bafta de melhor filme estrangeiro. Indicado ao Oscar de 2105, "Relatos selvagens" disputava a estatueta britânica com "A assassina" (Taiwan), "Força maior" (Suécia, Dinamarca, França e Noruega), "O lobo do deserto" (Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Qatar e Reino Unido) e "Timbuktu" (França e Mauritânia).

"Relatos selvagens", do diretor argentino Damián Szifron, conquistou o Goya de melhor filme ibero-americano na 29ª edição do maior prêmio do cinema espanhol.

A festa de entrega das estatuetas acontece neste sábado, em Madri.

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O filme de Szifron venceu o uruguaio "Kaplan", de Álvaro Brechner; o cubano "Conducta", de Ernesto Daranas; e o venezuelano "La distancia más larga", de Claudia Pinto.

O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro premiou na noite desta quarta (13), na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, os melhores filmes nacionais de 2012. O longa de Breno Silveira  Gonzaga de Pai para Filho foi o grande vencedor da noite.

O filme recebeu 15 indicações e foi premiado nas categorias de Melhor Ator (Júlio Andrade), Melhor Longa-metragem de Ficção, Melhor Direção, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Montagem de Ficção e Melhor Som.

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Raul - o início, o fim e o meio, de Walter Carvalho, ganhou quatro prêmios: melhor documentário, melhor montagem de documentário e melhor direção de arte - dividido com Xingu e Heleno - além de ser eleito melhor documentário pelo voto popular. O longa Heleno, de José Henrique Fonseca, faturou quatro troféus: melhor direção de fotografia, melhor direção de arte, melhor figurino, e melhor maquiagem. Dira Paes foi eleita melhor atriz, por sua atuação em À beira do caminho.

Ângela Leal levou para casa o título de melhor Atriz Coadjuvante na atuação do filme Febre do Rato, do diretor Cláudio Assis. O longa também ganhou o prêmio de melhor Roteiro Originalcom Hilton Lacerda. Leandra Leal, filha de Ângela, levou também o título de Melhor Atriz Coadjuvante pelo trabalho como Silvia, no longa Boca.  

A atriz Ruth de Souza foi a grande homenageada deste ano. Ruth começou a carreira nos palcos em 1945, sendo a primeira atriz negra a se apresentar no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Ainda foi a primeira brasileira a receber uma indicação a um prêmio internacional, o Leão de Ouro em Veneza, em 1954, por Sinhá moça.

Confira os vencedores em cada categoria:

Melhor longa-metragem de ficção

Gonzaga - De Pai Para Filho, de Breno Silveira  

Melhor longa-metragem de ficção - voto do público

Febre do Rato, de Claudio Assis  

Melhor longa-metragem em documentário

Raul - O Início, o Fim e o Meio, de Walter Carvalho  

Melhor longa-metragem em documentário - voto do público

Raul - O Início, o Fim e o Meio, de Walter Carvalho  

Melhor longa-metragem infantil

Peixonauta - Agente Secreto da O.S.T.R.A, de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo  

Melhor longa-metragem em animação

Brichos - A Floresta É Nossa, de Paulo Munhoz  

Melhor direção

Breno Silveira, por Gonzaga - De Pai Para Filho

Melhor atriz

Dira Paes como Rosa, por À Beira do Caminho

Melhor ator

Júlio Andrade como Gonzaguinha 35/40 anos, por Gonzaga - De Pai Para Filho

Melhor atriz coadjuvante

Ângela Leal como Dona Marieta, por Febre do Rato e Leandra Leal como Silvia, por Boca

Melhor ator coadjuvante

Claudio Cavalcanti como Dr. Ismael, por Astro - Uma Fábula Urbana em um Rio de Janeiro Mágico e João Miguel como Miguelzinho, por Gonzaga - De Pai Para Filho

Melhor direção de fotografia

Walter Carvalho, por Heleno

Melhor direção de arte

Cassio Amarante, por Xingu; Daniel Flaksman, por Corações Sujos e Marlise Stochi, por Heleno

Melhor figurino

Rita Murtinho, por Heleno

Melhor maquiagem

Martín Marcías Trujillo, por Heleno

Melhor efeito visual

Carlos Faia, Gus Martinez e Xico de Deus, por 2 Coelhos

Melhor roteiro original

Hilton Lacerda, por Febre do Rato

Melhor roteiro adaptado

David França Mendes, por Corações Sujos, adaptado da obra homônima de Fernando Morais  

Melhor montagem de ficção

Afonso Poyart, André Toledo e Lucas Gonzaga, por 2 Coelhos

Melhor montagem de documentário

Pablo Ribeiro, por Raul - o Início, o Fim e o Meio

Melhor som

Alessandro Laroca, Armando Torres Jr., Eduardo Virmond Lima, Renato Calaça e Valéria Ferro, por Gonzaga de Pai para Filho

Melhor trilha sonora

Paulo Jobim, por A Música Segundo Tom Jobim

Melhor trilha sonora original

André Abujamra e Marcio Nigro, por 2 Coelhos

Melhor curta-metragem ficção

Laura, de Thiago Valente  

Melhor curta-metragem documentário

Elogio da Graça, de Joel Pizzini  

Melhor curta-metragem animação

Cabeça de Papelão, de Quiá Rodrigues  

Melhor longa-metragem estrangeiro

Intocáveis (França), de Olivier Nakache e Eric Toledano  

Melhor longa-metragem estrangeiro - voto do público

Intocáveis (França), de Olivier Nakache e Eric Toledano

O longa nacional Gonzaga - de Pai para Filho foi eleito o melhor filme da 6ª Mostra de Cinema Brasileiro na Rússia. O filme foi o que recebeu maior quantidade de votos 'Excelente' pelo público russo na mostra que aconteceu entre 9 e 15 de outubro, em São Petersburgo. O melhor filme brasileiro da mostra conta a a vida de um dos ícones da música brasileira, o rei do baião Luiz Gonzaga.

A Mostra de Cinema Brasileiro exibiu nove produções lançadas recentemente no país. Além de Gonzaga – de Pai para Filho, a curadoria selecionou também filmes premiados e comédias que encheram as salas dos cinemas no Brasil. Um deles foi o O Som ao Redor, do pernambucano Kleber Mendonça Filho, que participou de dezenas de festivais e foi indicado a concorrer como Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2014.

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As comédias Vendo ou Alugo, Até que a Sorte nos Separe e De Pernas pro Ar 2 também foram exibidas, além dos dramas À Beira do Caminho e Paraísos Artificiais. Pela primeira vez, a Mostra de Cinema Brasileiro na Rússia levou uma animação brasileira que ganhou destaque internacional, com o Prêmio Cristal de Annecy, considerado um dos principais do mundo na categoria: Uma História de Amor e Fúria, de Luiz Bolognesi.

Ao longo de suas 85 edições, a principal premiação do cinema americano consagrou grandes clássicos do cinema na categoria de Melhor Filme, este ano quem levou foi Argo, filme de Ben Affleck que era um dos mais cotados para vencer a categoria.

O filme foi indicado a seis estatuetas, mas ficou com metade deste número. Com um faturamente de US$ 127,6 milhões, ele é baseado em fatos reais narrados em um livro e um artigo da revista Wired. A história gira em torno do resgate de seis americanos refugiados na embaixada do Canadá, em Teerã, durante uma crise do país com o governo americano.

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Argo desbancou Lincoln - um dos favoritos junto a ele - e mais outros sete longas. O filme também é estrelado por Affleck, que não acumulou nenhuma outra indicação pessoal este ano.

Na última terça-feira (20), o longa brasileiro O Palhaço, assinado, estrelado e dirigido por Selton Mello, conquistou o prêmio de melhor filme do ano pelo júri do 3º Festival Brapeq de Cinema Brasileiro na China.

Na ocasião, a atriz Bo Feng, integrante do júri, elogiou a versatilidade do ator e diretor. "O filme é notável em composição de imagem, movimento de câmera, controle de cena e no uso de diferentes planos. O ventilador na loja surge como um importante símbolo visual. No carro, o espelho retrovisor reflete a amargura e a angústia das personagens, expressadas em olhares que se cruzam. Vale ressaltar que a música latina, do começo ao fim, se encaixa perfeitamente ao enredo. O diretor, roteirista e ator demonstra uma ampla capacidade de controle do filme", disse.

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O Palhaço também representou o Brasil no Festival de Chicago e foi o escolhido para representar o País, mais uma vez,  no Oscar 2013. Fez carreira em festivais nacionais como o Festival de Paulínia, onde foi premiado nas categorias melhor diretor, roteiro, figurino e ator coadjuvante para Moacyr Franco e ainda arrebatou troféus no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, levando para casa 12 premiações das 13 categorias às quais foi indicado. Xingu, de Cao Hamburguer, foi escolhido, no Brapeq, o melhor filme pela audiência.

Depois de levar quatro Kikitos no Festival de Gramado deste ano, O Som ao Redor, primeiro longa-metragem de ficção do pernambucano Kléber Mendonça Filho, conquistou o Troféu Redentor de Melhor Filme pelo júri no Festival do Rio. A consagração pernambucana ainda se deu com o prêmio de Melhor Roteiro para Kléber Mendonça e o Troféu Novos Rumos de Melhor Curta-Metragem pelo júri para Canção para minha irmã de Pedro Severien. A cerimônia de encerramento aconteceu na última quinta-feira (13) no Cine Odeon. O título de Melhor Documentário de longa-metragem ficou com Hélio Oiticica, dirigido pelo sobrinho do artista plástico, César Oiticica.

O Som ao Redor mostra uma rua de classe média na Zona Sul do Recife, onde quase todos os imóveis pertencem a mesma família. No enredo, Francisco (W.J. Solha), o patriarca da família é praticamente um senhor de engenho urbano que abre espaço para a chegada de Clodoaldo (Irandhir Santos), um homem que vem oferecer serviços privados de segurança aos moradores. O filme já acumula prêmios e elogiadas críticas nos festivais de Roterdã, Polônia e Dinamarca.

Confira a lista dos premiados no Festival do Rio:

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Troféu Redentor

Melhor Longa-Metragem de Ficção

O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho

Melhor Longa-Metragem Documentário

Hélio Oiticica,  de César Oiticica Filho

Melhor Curta-Metragem

Realejo, de Marcus Vinicius Vasconcelos

Melhor Direção

Eryk Rocha, por Jards

Melhor Ator

OTÁVIO Müller, por sua atuação em O Gorila

Melhor Atriz

Leandra Leal, por sua atuação em Éden

Melhor Atriz Coadjuvante

Alessandra Negrini, por sua atuação em O Gorila

Melhor Ator Coadjuvante

Caco Ciocler, por sua atuação em Disparos

Melhor Roteiro

Kléber Mendonça Filho, por O Som ao Redor

Melhor Montagem

Pedro Bronz e Marília Moraes por Disparos

Melhor Fotografia

Gustavo Hadba, por Disparos

Prêmio Especial de Júri

Antonio Venâncio, pelo trabalho de pesquisa nos filmes Hélio Oiticica, Dossiê Jango, Sobral O homem que não tinha preço e O dia que durou 21 anos, mas também pela extensa presença em documentários brasileiros recentes como Palavra Encantada, Vinícius, O homem que engarrafava nuvens, Raul, o início, o fim e o meio, Uma noite em 67, A música segundo Tom Jobim, entre muitos outros.
Júri Oficial: Lucy Barreto (produtora), Marcos Prado (produtor e diretor), Renato Falcão (diretor e cinematógrafo), Rajendra Roy (diretor do departamento de cinema do MoMA)

Novos Rumos

Melhor Longa-Metragem

Super Nada, de Rubens Rewald  e A Batalha do Passinho, de Emílio Domingos

Melhor Curta-Metragem

Canção para minha irmã, de Pedro Severien

Homenagem Especial do Juri para Jair Rodrigues, em Super nada e Gambá, em A Batalha do Passinho

Júri: Roberto Berliner (diretor e produtor), Eduardo Nunes (diretor) e Maria Ribeiro (atriz e diretora)

Premio Fipresci

Melhor filme da América Latina

A Beleza (Argentina)

Personalidades Latino Americanas do Ano

Lucy e Luiz Carlos Barreto

Voto popular

Os filmes escolhidos foram: A Busca, de Luciano Moura (longa ficção), Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle (documentário longa) e Zéfiro Explícito, de Sergio Duran e Gabriela Temer (curta).

Mostra Geração

A Morte do Super Herói foi eleito o melhor filme pelo voto popular

Mais vistos

César Deve Morrer, dos irmãos Vittorio e Paolo Taviani, foi o campeão de bilheteria desta edição do Festival do Rio. Os dez mais foram: Moonrise Kingdom, Great Expectations, Holy Motors, Elefante Branco, Pietá, Nós e Eu, Indomável Sonhadora, Rub Sparks – A Namorada Perfeita e Magic Mike.

O longa-metragem “O Artista”, do diretor francês Michel Hazanavicius, ganhou o prêmio de melhor filme europeu na 26ª edição do Goya, principal premiação da categoria dada pela Academia de Cinema da Espanha.

O filme, que concorre em 10 categorias no Oscar 2012, bateu “Melancolia”, de Lars Von Trier (Dinamarca); “Jane Eyre”, de Cary Fukunaga (Reino Unido) e “Um Deus Selvagem”, de Roman Polanski (Alemanha, França, Espanha e Polônia). O filme recentemente também ganhou sete prêmios Bafta, maior premiação britânica de cinema internacional.

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