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O diretor Todd Phillips não prometeu nada, mas entregou tudo. Na segunda-feira (25), sme aviso prévio, ele resolveu dar um presente de Natal aos fãs e publicou duas fotos dos bastidores de Joker: Folie à Deux, continuação de Coringa (2019). Nas imagens, ninguém menos que o protagonista Joaquin Phoenix, que volta a viver o icônico vilão da DC Comics, e Lady Gaga que interpretará a Arlequina.

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Coringa 2 já encerrou suas filmagens e sua estreia será em 4 de outubro de 2024.

Primeiro trailer do filme 'Napoleão', protagonizado por Joaqui Phoenix, foi divulgado nesta segunda-feira (10). O longa, dirigido por Ridley Scott, também disponibilizou o primeiro cartaz nacional em que Phoenix aparece como o líder polítco.

A produção tem previsão de estreia nos Estados Unidos em novembro, no entanto, ainda não tem data de exibição no Brasil.

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Confira o trailer: 

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De acordo com o portal The Hollywood Reporter, Todd Phillips está escrevendo o roteiro da sequência de Coringa (2019). A fonte, porém, indicou que o diretor do primeiro longa, ainda não está confirmado também na direção. Na época do lançamento do filme, muito se falou sobre uma continuação, mas nada foi confirmado.

O ator Joaquin Phoenix disse em entrevista, pós o lançamento do primeiro longa, que um próximo filme não era necessário, pois o principal objetivo - ser um sucesso - já havia sido alcançado, além de estar preocupado a ficar ligado a um só personagem.

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Já o próprio diretor Todd Phillips afirmou que havia conversas para uma continuação, já que "um filme não faz US$ 1 bilhão na bilheteria e você não conversa sobre uma sequência". Apesar da publicação do The Hollywood Reporter, a Warner ou DC Comics não chegou a oficializar a continuação. Por enquanto, sabemos que os próximos filmes confirmados serão Esquadrão Suicida, que chega ainda este ano, The Batman, em 2022, e Adão Negro, ainda sem data.

O último filme de Joaquin Phoenix não é um clássico, nem fácil de assistir, mas esse não é seu objetivo. "Gunda", um documentário pró-vegano, tenta convencer o público a abrir mão da carne. Para isso, segue a jornada de encantadores animais de criação, cujo destino é o matadouro.

Essa é a última aposta do protagonista de "Coringa", fervoroso militante dos animais e ativista vegano de longa data, que foi produtor-executivo do filme rodado a preto e branco e totalmente desprovido de comentários, diálogos e roteiro.

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De qualquer forma, o espectador não precisa de um enredo para saber onde Gunda, a porca norueguesa que dá nome ao filme, e seus filhotes vão terminar seus dias.

"A vida dos porcos não tem muitos mistérios. Eles viram linguiça", afirma o diretor do documentário, Victor Kossakovsky.

"Mas Gunda ficou famosa. Tanta gente deixou de comer carne [por causa do filme] que o dono da fazenda resolveu deixá-la viver em paz até o fim dos seus dias", explica.

Phoenix e o diretor russo, que também é vegano, esperam que o longa-metragem, que estreia nesta sexta-feira, salve a vida de vários outros animais.

Os dois se conheceram depois que o ator fez um discurso vibrante a favor dos animais ao receber o Oscar de melhor ator em fevereiro.

Com lágrimas nos olhos, o ator denunciou diante de Hollywood como os humanos permitem "inseminar artificialmente uma vaca (...) e quando ela dá à luz", seu bebê é roubado "apesar de seus gritos de angústia".

Os próximos a Kossakovsky, acostumados a ouvir discursos semelhantes do diretor, imediatamente o chamaram para saber se ele era o autor do texto de Phoenix.

- "Nem voz, nem mensagem" -

"Não, eu nunca tinha falado com ele", afirmou Kossakovsky, cuja equipe organizou rapidamente uma exibição de "Gunda" para o ator. Ele se lembra de como ficou "animado" depois de viver uma "experiência sem precedentes".

Phoenix imediatamente ligou para Kossakovsky para parabenizá-lo: "Finalmente alguém fez isso, alguém mostrou os animais como eles são".

"Ele imediatamente fez parte da equipe. Foi um encontro maravilhoso", conta o diretor sobre o ator.

Embora o diretor russo tenha ganhado inúmeros prêmios e seja uma referência para muitos cinéfilos, ele permanece desconhecido para grande parte do público, então reconhece que o carisma e a fama de Phoenix foram uma grande vantagem para divulgar o documentário.

Para evitar possíveis polêmicas ou acusações de manipulação, Kossakovsky decidiu dispensar todos os comentários e até mesmo músicas para colocar os animais no centro do filme.

"Se eu colocar uma música semelhante à 'Lista de Schindler', porque o tema é realmente semelhante, o mundo inteiro vai chorar", ressalta.

Por isso optou por não colocar "nenhuma narração em 'off', nenhuma mensagem, nenhuma música, nada que pressione" o espectador.

"Olhe e decida por você", explica o diretor, vegetariano desde criança, que se tornou vegano durante as filmagens de "Gunda".

- "Minha Meryl Streep" -

Esta escolha foi especialmente impactante ao final da fita, quando a câmera acompanha a porca na fazenda, cada vez mais assustada com o destino de seus filhotes.

Kossakovsky não conseguiu se esquecer do olhar desesperado do animal que escolheu como protagonista do filme minutos após conhecê-lo. "Era minha Meryl Streep... Uma atriz incrivelmente especial, capaz de transmitir emoções sem falar", recorda.

"Esperávamos procurar por quatro a seis semanas. Mas o primeiro animal que conhecemos foi Gunda. Estava claro que falava comigo".

O filme estreia na sexta-feira em "cinemas virtuais" de Nova York e Los Angeles e espera-se que chegue às salas de exibição no ano que vem.

Na última terça-feira (21) um homem armado fez alguns reféns por cerca de 12 horas, na Ucrânia. Uma exigência do sequestrador para a libertação das vítimas chamou a atenção pela 'originalidade'. Ele pediu que o presidente ucraniano promovesse um documentário narrado pelo ator Joaquin Phoenix para todo o país.

Entre outros pedidos, o sequestrador Maksim Krivosh, de 44 anos, exigiu que o presidente Volodymyr Zelensky pedisse que os ucranianos assistissem ao documentário “Terráqueos”, lançado em 2015 e narrado pelo ator que interpretou o 'Coringa' recentemente. O filme aborda o sofrimento dos animais na agricultura industrial e em pesquisas científicas

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O presidente chegou a atender o pedido através de uma publicação no Facebook, mas o post foi apagado logo depois. Krivosh, de 44 anos, segundo The New York Times, havia também postado em suas redes sociais um manifesto antes do crime. Ele foi capturado e portava, além da arma, alguns explosivos.

Rooney Mara e Joaquin Phoenix são um dos casais mais discretos de Hollywood, e, segundo o jornal britânico Page Six, eles vão ser papais!

O tabloide publicou que Rooney estaria grávida de seis meses e que, cinco meses antes da notícia, teria sido vista com Phoenix saindo de uma clínica de fertilidade.

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Nem Rooney, nem Joaquin, nem representantes do casal confirmaram a notícia.

Uma apresentadora de televisão dos Estados Unidos pediu desculpas por ter feito um gesto imitando um lábio leporino enquanto falava sobre o ator Joaquin Phoenix, após ser duramente criticada por pais de crianças portadoras desta condição.

Wendy Williams, responsável pelo programa "The Wendy Williams Show", levantou várias vezes o lábio superior utilizando um dedo enquanto falava que considerava "atraente" a cicatriz do indicado ao Oscar de melhor ator pelo filme "Coringa".

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"Quando ele raspa o bigode tem uma cicatriz bem fina... tem um desses, como se diz? Lábio leporino? Fenda de palatina? Eu a considero muito atraente", disse, entre risos, em seu programa da semana passada.

Phoenix revelou no ano passado à Vanity Fair que tem uma "cicatriz não cirúrgica com a qual nasceu" e não uma "fissura reparada cirurgicamente".

Uma das pessoas que criticou a declaração da apresentadora foi o jogador de futebol americano Adam Bighill, nascido no Canadá, que tem um filho portador de uma má formação labial.

"Os comentários e ações de @WendyWilliams em relação à comunidade com fissuras claramente promove o bullying", escreveu no Twitter Bighill, tachando a atitude da apresentadora de "horrível e ofensiva".

Bighill postou na rede social também uma foto de seu filho Beau, pouco antes de ser operado por conta da mesma condição.

"Quero pedir desculpas à comunidade de pessoas com fissuras labiais, e em homenagem a Beau, nosso programa vai doar para instituições que apoiam a causa", escreveu Williams no Twitter.

O lábio leporino e a fenda palatina são uma divisão no lábio superior, entre a boca e o nariz, que surgem por conta de uma má formação da boca ou do nariz do bebê durante a gestação. Afeta um de cada 500 a 750 bebês em todo o mundo, segundo a organização Operação Sorriso.

Sexta-feira virou sinônimo de protestos e prisão para Jane Fonda. Aos 82 anos de idade, a atriz criou a Fire Drill Fridays, marchas em prol do meio ambiente que acontecem toda semana em Washington D.C., nos Estados Unidos, e que muitas vezes acabam em prisão para a veterana e seus convidados famosos.

De acordo com o TMZ, nesta sexta-feira, dia 10, Susan Sarandon, Maggie Gyllenhaal, Martin Sheen e o intérprete do Coringa, Joaquin Phoenix, participaram do protesto, um dos maiores já feitos por Jane desde o início das Fire Drill Fridays, e que dessa vez pedia pelo fim da exploração de combustíveis fósseis. Phoenix, que ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator em Drama na última semana, foi preso pelos policiais, que avisaram que os manifestantes seriam detidos caso não se dispersassem.

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Antes de ser preso, Joaquin ainda discursou para os manifestantes e falou sobre a importância do veganismo na luta em prol do meio ambiente.

- Às vezes nos perguntamos o que podemos fazer nessa luta contra a mudança climática, e tem algo que vocês podem fazer hoje e amanhã, ao fazerem uma escolha sobre o que consomem, disse o ator, de acordo com o site Deadline.

Além dele, Martin Sheen também foi detido. Em um vídeo publicado no Twitter da Fire Drill Fridays, Jane disse que esse será o último protesto em Washington D.C. por um tempo - segundo o Deadline, a atriz precisará voltar para Los Angeles para gravar a última temporada da série Grace And Frankie.

Foram divulgadas, nesta segunda-feira (9), as indicações ao Globo de Ouro, prêmio anual para as melhores produções da TV e cinema nos EUA pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood. A premiação acontece só em 5 de janeiro, mas é quase sempre um aquecimento das produções cinematográficas na corrida pelo Oscar e das séries de TV pelo Emmy, que acontecem em 2020.

Estrelado por Joaquin Phoenix, o longa Coringa, recebeu quatro indicações nas categorias principais do prêmio: Melhor Filme (Drama), Melhor Ator (Drama), Melhor Diretor e Melhor Trilha Sonora.

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No Twitter, o assunto está entre os mais comentados dos trending topics e o público comemorou as indicações recebidas pelo filme. Confira:

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Aclamado no Festival de Veneza com oito minutos de palmas ininterruptas e um dos favoritos ao maior prêmio do cinema na cerimônia do Oscar em 2020, o longa-metragem "Coringa" (2019) segue gerando polêmica na web. Sucesso de bilheteria, o filme dirigido por Todd Phillips e estrelado por Joaquin Phoenix é alvo de elogios por especialistas em cinema e está entre os assuntos mais comentados nas diferentes redes sociais.

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No longa, Arthur Fleck é um humorista pobre e com problemas mentais | Foto: Divulgação/Warner

Contando a história de Arthur Fleck, um humorista que precisa fazer acompanhamento clínico por conta de seus problemas mentais, o "Coringa" fez sua estreia no início de outubro. Visto por uns como vítima da sociedade-estado que não presta o devido auxílio aos mais necessitados e por outros como alguém que apenas se diverte com o modo banal de sua vida no crime, a obra instaurou um debate.

Para a auxiliar fiscal Elisângela Lins, 27 anos, o filme faz refletir sobre a ausência de empatia entre as pessoas. "Saí do cinema muito impactada. Fiquei pensativa e triste, refletindo sobre o mundo em que vivemos e a forma como as pessoas são tratadas. É um filme muito forte", comenta ela, que já foi ao cinema duas vezes assistir ao longa. "Achei algumas cenas violentas, mas nada fora do comum, totalmente aceitável por vir de um personagem como o Coringa", complementa.

O ator Joaquin Phoenix em cena do filme "Coringa" | Foto: Divulgação/Warner

Outra que avaliou o conteúdo do filme como positivo foi a atendente Mariane Gonçalves, 21 anos. Para ela, o personagem principal agiu de maneira violenta apenas por questão de vingança. "Se ele não tivesse os problemas mentais talvez não seria tão violento. Vejo o personagem como uma vítima da sociedade e senti uma sensação boa, pois ele se vingou de quem tanto o fez sofrer", considera. Para a atendente, o filme trouxe polêmica por ser uma efetiva crítica social. "Por se tratar de um pobre com problemas mentais abandonado pelo Estado, a crítica recai sobre ele, ao Estado e reflete na sociedade em geral", complementa.

Já para o designer gráfico Tiago De Biasi, 21 anos, suas impressões ao sair da sala de cinema foram baseadas em uma reflexão sobre a violência. "Pensei durante dias sobre como até pequenos atos de violência como uma piada de mal gosto ou uma ofensa podem ser extremamente prejudiciais para algumas pessoas", ressalta. Para ele, as opiniões opostas a respeito do filme fazem o longa ainda melhor. "É possível enxergar o filme como uma forma de alerta ou reflexão sobre a realidade do personagem e, com visão negativa, observando-o como inspiração para quem enfrenta dificuldades similares e que pode ver os crimes como uma saída para a situação", explana o designer gráfico.

Segundo a psicóloga Ana Caroline Boian, as obras de ficção não podem ser consideradas gatilho para a violência cotidiana da sociedade. "Os conteúdos servem como forma de reflexão do comportamento humano e não para despertar aspectos violentos nas pessoas, a menos que esse indivíduo já possua características, comportamentos agressivos ou má índole", declara.

De acordo com a sócia-proprietária da Árvore da Vida Psicologia, apesar de não ser uma máxima, algumas obras devem ser evitadas em momentos mais críticos. “A uma pessoa que sofre com crises intensas de pânico não é apropriado assistir filmes de terror ou com forte apelo agressivo, assim como não é recomendado a alguém que faça tratamento para depressão assistir filmes com um tom mais dramático que permita reflexões sobre vida e morte", orienta.

Polêmicas na rede

O ator norte-americano Zacary Levi, intérprete do super-herói Shazam no filme homônico, aproveitou as redes sociais para elogiar "Coringa". Em sua conta no Instagram, Levi publicou: "Se você não tiver um coração fraco e apreciar cinema de verdade, corajoso, e excelente, vá assistir Coringa. Não é apenas um bom filme de quadrinhos. É um grande filme. Ponto. Um 'grande parabéns' para Todd Phillips, Joaquin Phoenix e todos que ajudaram a torná-lo realidade."

 

Na linha dos conservadores, uma das críticas partiu de Filipe Martins, assessor do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) para Assuntos Internacionais do Brasil. Em seu perfil oficial no Twitter, Martins classificou o personagem fictício como "esquerdista" e "sem Deus". "É uma demonstração do que a anomia social e o ressentimento esquerdista podem fazer com uma mente perturbada. Um retrato desesperador das consequências do mundo sem Deus, sem propósito, sem transcendência e sem redenção", completou o assessor.

Coringa (Joker) chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (3) cercado de expectativas e polêmicas. O filme, que venceu o Leão de Ouro no Festival de Veneza, apresenta uma versão ultra realista do vilão da DC Comics, dessa vez encarnado por Joaquin Phoenix, ator que emagreceu 23 quilos para interpretar o personagem e se entregou de corpo e alma ao papel. Por outro lado, um intenso debate se apropriou do longa. Seria o Coringa uma inspiração para pessoas dispostas à violência?

Vamos por partes. O pobre coitado Arthur Fleck é um cidadão repleto de problemas em uma cidade que, quando não o humilha, o ignora completamente. Além dos seus distúrbios psicológicos, ele sofre com privações financeiras e se desdobra para cuidar da mãe doente. Arthur é uma vítima em potencial, aguardando apenas o gatilho que o fará explodir.

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Já nas primeiras cenas Phoenix se destaca, mostrando essa pessoa exausta, que tem no sonho de ser comediante a única coisa que o mantém próximo da sanidade. Sua atuação alterna momentos de leveza e psicopatia extrema, com caras, bocas e risadas maquiavélicas. É um Coringa inédito na telona e que eleva o status do vilão em um drama grandioso.

Como os trailers deixaram muito claro, acompanhamos a transformação de alguém que aceita calado para alguém que revida. Só que nessa Gotham City afundada em pobreza, atos criminosos contra os mais fortes começam a ganhar status de justiça. É aí que o filme de Todd Phillips levanta a tal discussão sobre a violência como troco.

O roteiro te faz torcer pela desforra do protagonista, mas também pensar se os atos de Arthur condizem com a benevolência que ele cobra dos outros. No entanto, a história retrata um vilão maluco presente há décadas no imaginário popular e de quem não se espera menos do que hostilidade. Além disso, é uma obra nitidamente para um público mais maduro, que deve entender a brutalidade dentro daquele ambiente ficcional.

Completamente fora do universo cinematográfico da DC e mais próximo de dramas psicológicos dos anos 70, como Taxi Driver e Um Dia de Cão, o filme é um passo a mais no realismo que Christopher Nolan projetou com a sua trilogia do Batman. O Coringa de Joaquin Phoenix terá seu lugar na história não como o arqui-inimigo do Homem Morcego, mas como uma crível representação da anarquia.

Nota: ★★★★★

Joaquin Phoenix afirmou que seu aclamado papel como o protagonista de "Coringa" foi uma das grandes experiências de interpretação de sua carreira, após a adaptação ambiciosa e sombria em película sobre este personagem dos quadrinhos gerar comoção no Festival de Cinema de Toronto, na segunda-feira.

Após uma passagem triunfante pelo Festival de Veneza, onde ganhou no sábado o Leão de Ouro de melhor filme, "Coringa" teve uma exibição de gala em um dos festivais dedicados à sétima arte mais importantes da América do Norte.

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"Parecia ilimitado, sobre como o personagem poderia ser interpretado e o que poderia ser feito com ele; parecia não haver regra", disse Phoenix sobre a experiência de incorporar o vilão.

O filme e a performance de Phoenix já começaram a gerar previsões para o Oscar e controvérsias na mesma medida.

O principal inimigo de Batman já foi interpretado com maestria por Jack Nicholson (em "Batman", 1989) e o australiano Heath Ledger ("Batman: O Cavaleiro das Trevas", 2008), mas o desempenho da estrela de "Gladiador" é possivelmente a mais radical até agora.

Sua atuação foi descrita como "sensacional" e "desconcertante" por alguns críticos, mas outros opinaram que sua abordagem da doença mental e violência do personagem poderia ser "incendiária".

"Havia algo que me atraía nele, e isso evoluiu enquanto trabalhamos juntos", disse Phoenix à plateia após a exibição do filme, ao lado do diretor do longa, Todd Phillips.

"Começou a se tornar algo mais do que eu poderia ter antecipado e foi uma das melhores experiências da minha carreira".

- Dívida -

Phoenix também prestou homenagem ao falecido irmão, River Phoenix, ao relembrar como ele o levou a assistir a "Touro Indomável" quando adolescente e lhe disse que ele seria ator.

"Ele não me perguntou, ele me disse. E eu estou em dívida com ele porque atuar me deu uma vida incrível", afirmou.

River Phoenix, que inicialmente teve mais destaque que seu irmão mais novo interpretou o jovem Indiana Jones em "Indiana Jones e a última cruzada", morreu aos 23 anos de overdose, um episódio infeliz que terminou com uma gravação vendida à mídia do telefonema desesperado de Joaquin chamando uma ambulância.

Joaquin Phoenix esteve no tapete vermelho do festival canadense ao lado de Robert de Niro, que também atua em "Coringa".

A produção sobre o vilão de Batman é ambientada nos anos 1970 e tem como referência visual os filmes estrelados por De Niro, como "Taxi Driver" e "O Rei da Comédia".

De Niro disse que "entendeu todas as conexões", mas fez questão de destacar que entrou no projeto por causa do diretor Phillips.

- 'Como ele fez isso?" -

Phillips era mais conhecido por filmes de comédia, como a trilogia "Se Beber não Case".

"Odeio quando as pessoas chegam até mim fazendo uma cara do tipo 'como alguém que fez 'Se Beber Não Case' fez isso'", declarou o diretor.

O Festival Internacional de Cinema de Toronto vai até o dia 15 de setembro.

O aclamado filme "Coringa", de Todd Phillips, venceu o Leão de Ouro na 76ª edição do Festival de Cinema de Veneza, que terminou neste sábado (7).

A produção protagonizada por Joaquin Phoenix, que dá vida ao "palhaço do crime", se concentra no principal inimigo do super-herói Batman e que já foi eternizado por atores como Jack Nicholson e Heath Ledger.

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Phoenix precisou perder 23 quilos para viver o personagem e já se credenciou ao Oscar, assim como Phillips. "Coringa" foi ovacionado em sua exibição no Festival de Veneza e também conta com Robert De Niro, Zazie Beetz, Marc Maron e Frances Conroy.

Na história, baseada em uma HQ da DC Comics, Phoenix vive um homem de 40 anos que mora com a mãe e acredita ser seu destino fazer os outros rirem. Mas a realidade é mais dura, e Arthur Fleck, o nome de batismo do Coringa, fracassa no sonho de se tornar comediante de sucesso, em uma Gotham City dominada pelo lixo e pelo tráfico.

O filme de Phillips o retrata como um perdedor auxiliado pelos serviços sociais, que, por sua vez, enfrentam a falta de recursos. Em determinado momento, no entanto, o palhaço se torna um herói para os pobres da cidade quando, voltando do trabalho fantasiado, dispara em três corretores de Wall Street que o ridicularizavam no metrô.

Esse é o início de uma trajetória que transforma o Coringa em um rebelde movido pela violência e marcado por uma risada aterrorizante.

Outros prêmios

Em uma escolha destinada a causar polêmica, "J'Accuse", de Roman Polanski, venceu o grande prêmio do júri, cuja presidente, a argentina Lucrecia Martel, havia se recusado a assistir à sessão de gala do filme.

Polanski é acusado de violentar uma adolescente de 13 anos há quatro décadas e foi expulso da Academia do Oscar recentemente. Ele chegou a chamar o movimento "Me Too", que combate a prática de abuso sexual na indústria do entretenimento, de "histeria coletiva".

Apesar disso, o filme, que conta a história de um coronel condenado à morte (Louis Garrel) e que pode ter sido injustiçado, foi bastante aplaudido em Veneza. Já o Troféu Volpi de melhor atriz foi entregue a Ariane Ascaride, de "Gloria Mundi", enquanto Luca Marinelli, de "Martin Eden", venceu entre os homens.

"Dedico esse prêmio àqueles que estão no mar para salvar seres humanos que fogem. Viva a humanidade e viva o amor", disse o ator, enquanto a Itália tem seu debate político dominado pela crise migratória no Mediterrâneo.

O Leão de Prata de melhor direção ficou com Roy Andersson, de "About Endlessness", enquanto o prêmio de melhor roteiro foi dado a Yonfan, da animação "N. 7 Cherry Lane". Por fim, "La mafia non è più quella di una volta", de Franco Maresco, venceu o prêmio especial do júri.

Brasil

Dois filmes brasileiros foram premiados na edição 2019 do Festival de Veneza, mas não na seleção principal. "Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou", produção de Bárbara Paz sobre os últimos anos de vida de seu marido, o diretor Hector Babenco (1946-2016), foi escolhido como melhor documentário de cinema na competição "Venice Classics".

Por sua vez, o curta "A linha", de Ricardo Laganaro, venceu como "melhor experiência de realidade virtual" na seleção do festival dedicada a esse tipo de filme. A mostra conta com uma competição exclusiva de realidade virtual desde 2017, em uma ação pioneira entre os grandes festivais. 

Da Ansa

Joaquim Phoenix impressionou com sua atuação no trailer final de Coringa, lançado em agosto! O ator, que já está sendo visto como uma das apostas para o Oscar de Melhor Ator em 2020, recentemente deu uma entrevista à revista Variety e, ao falar sobre o personagem, revelou ter cortado toda e qualquer referência às versões prévias do vilão no cinema.

- Eu não queria nenhuma referência a interpretações prévias do personagem. Assim fazia parecer como uma criação nossa de certa forma. O que tem de mais atraente nesse personagem para mim é que ele é muito difícil de definir. Você na verdade nem que defini-lo. Todos os dias parecia que estávamos descobrindo um aspecto novo do personagem, até o último dia, afirmou.

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Aos 44 anos de idade, o ator dá vida ao Coringa após o personagem ter sido interpretado nos cinemas por Jared Leto, em Esquadrão Suicida; por Heath Ledger, em Batman - O Cavaleiro das Trevas; e Jack Nicholson, em Batman.

- Eu queria a liberdade de criar algo que não fosse identificável. Esse é um personagem fictício. Eu não quero que um psiquiatra consiga identificar que tipo de pessoa ele é, disse.

O longa é focado na origem do vilão, mostrando como ele deixou de ser um comediante fracassado para se tornar o gênio do crime de Gotham City. Sua estreia está marcada para o dia 3 de outubro e, durante a exibição no Festival de Cinema de Veneza, Coringa foi bem aceito pelo público e pela crítica.

O último trailer de Coringa (Joker, 2019), que traz Joaquin Phoenix na pele do maior vilão do Batman, tomou conta das redes sociais essa semana. O longa promete uma releitura do personagem e tem outros grande nomes no elenco, como Robert De Niro e Zazie Beetz. Aproveitando a chegada do filme, que estreia em outubro no Brasil, o LeiaJá montou uma lista com grande astros que já encarnaram o “Palhaço”, alguns que muita gente não sabe ou não lembra.

Cesar Romero

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Com mais de 200 filmes e séries no currículo, o ator ficou marcado pela série Batman e Robin, que foi ao ar entre 1966 e 1968, e passava no SBT. Ao todo, foram 22 episódios na pele do Coringa.

 

Jack Nicholson

No primeiro grande longa do Batman, a Warner investiu pesado. Tim Burton na direção, Michael Keaton no papel do herói, Kim Basinger como a mocinha. Assim, o vilão tinha que ser um ícone. E foi. Jack Nicholson incorporou toda a loucura do palhaço e, até hoje, é lembrado como um dos maiores Coringas.

 

Heath Ledger

Um dos talentos mais promissores de Hollywood não viveu para ver o sucesso daquele que seria seu maior papel. Ledger morreu antes da estreia de O Cavaleiro das Trevas, em que ele interpreta o Coringa. Pelo filme, ele recebeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante e entrou para a história das adaptações de quadrinhos com frases como “Why so serious?” e “Let's put a smile on that face”.

 

Jared Leto

O universo cinematográfico compartilhado da DC precisava de um novo Coringa. O escolhido foi Jared Leto. A estreia foi no longa Esquadrão Suicida. Além do filme ser mal recebido pelo público, o vilão não convenceu com sua nova roupagem rapper cheio de tatuagem. Rendeu memes somente.

 

Mark Hamill

O eterno Luke Skywalker também já deu vida ao Coringa. O ator dublou o personagem em jogos de videogame, no longa animado A Piada Mortal e em várias série animadas, como Frango Robô, Liga da Justiça e As Novas Aventuras do Batman. 

 

Michael Emerson

Famoso pela série Lost, Michael Emerson foi o Coringa nas animações Batman: O Cavaleiro das Trevas, que adaptaram a clássica HQ escrita por Frank Miller, nos anos 80.

 

Zach Galifianakis

Até o ‘gordinho’ de Se Beber não Case tem o Coringa em seu currículo. Como era de se esperar, foi em uma comédia. Zach Galifianakis dublou o vilão no animação LEGO Batman: O Filme.

Fotos: Divulgação

Em entrevista para o Los Angeles Times, o diretor Todd Phillips revelou que o ator Joaquin Phoenix perdeu 23 quilos para interpretar o Coringa nos cinemas. Segundo ele, foram necessários quatro meses de cortejo com o ator, que anteriormente já havia recusado papéis de personagens de quadrinhos. A ideia de criar um Coringa complexo e de carne e osso foi o que, no fim, atraiu Phoenix. 

 “Tudo surgiu da ideia: E se você fizesse um filme baseado em quadrinhos de maneira diferente?”, explicou Phillips, sobre a abordagem narrativa do longa. “Queríamos olhar para tudo através de lentes mais reais e autenticas possível. Não acredito que no mundo real, se você cair em um tanque de ácido, se tornaria branco, teria um sorriso e seu cabelo ficaria verde.” 

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 A produção da DC Comics inova ao fugir do esperado em filmes de heróis não se baseia em nenhuma HQ. ‘Coringa’ chega nos cinemas brasileiros no dia 3 de outubro. 

Por Isabelle França

A Warner Bros. divulgou nesta quarta-feira (3) o primeiro trailer do filme "Coringa". Previsto para chegar aos cinemas no dia 4 de outubro, o longa sobre o vilão - conhecido das histórias do Batman - será protagonizado pelo ator Joaquin Phoenix.

Com Zazie Beetz, Robert De Niro e Marc Maron no elenco, Todd Phillips é o responsável pela direção do filme, além de ter divido com Scott Silver o roteiro.

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Confira o trailer:

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Todd Phillips, diretor de uma das produções cinematográficas mais esperadas no mundo dos quadrinhos, levou seus fãs à loucura. Phillips publicou uma foto em seu Instagram na qual exibe Joaquin Phoenix em seu personagem, que é ninguém mais, ninguém menos que Coringa.

O ator dará vida a um dos vilões mais famosos não apenas do universo DC, mas das telonas no geral. É quase impossível não lembrar da atuação impecável de Heath Ledger ao interpretar o personagem em Batman - O Cavaleiro das Trevas. Claro que desta vez as expectativas estão ainda mais altas, já que, desta vez, o Coringa será o personagem central da trama que falará a respeito de toda sua trajetória.

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Na publicação, Phillips não perdeu a oportunidade de instigar seus fãs já que o ator não apresenta o visual caricato do vilão. Além disso, na legenda ele escreve apenas Arthur e não deixa claro se esse é o nome real do personagem.

Já em relação ao elenco da produção, de acordo com a revista Vanity, um dos grandes nomes que poderá fazer parte do longa, é Robert De Niro. Segundo a publicação a equipe do ator ainda está negociando sua participação no longa.

Depois que os atores Cesar Romero, Jack Nicholson e Heath Ledger imortalizaram o Coringa nos filmes do Batman, chegou a vez de Joaquin Phoenix encarar o papel.

A Warner Bros. Pictures anunciou o nome do ator para interpretar o vilão dos quadrinhos sob a direção de Todd Phillips, que escreveu o roteiro do filme com Scott Silver, de "O Vencedor".

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Ao longo da carreira, Phoenix recebeu três indicações ao Oscar pelas interpretações nos clássicos “O Mestre”, de Paul Thomas Anderson, “Johnny & June”, de James Mangold, e “Gladiador”, de Ridley Scott. 

O filme solo do personagem da DC Comics será produzido por Emma Tillinger Koskoff. As gravações começam neste segundo semestre, mas ainda sem previsão para chegar nas telas do cinema.

Segundo o “Hollywood Reporter”, o filme do Coringa estrelado por Joaquin Phoenix começa a ser filmado entre setembro e novembro deste ano. A produção pode ser a primeira do novo selo da DC nos cinemas, temporariamente batizado de “DC Dark”.

O orçamento do longa é de US$ 55 milhões, valor considerado baixo para um filme do gênero, mas faz parte da estratégia da Warner/DC após a arrecadação abaixo do esperado de “Liga da Justiça”.

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Martin Scorsese será o produtor e a informação é que o filme terá um tom menos fantasioso. O filme é situado nos início dos anos 80 e terá roteiro escrito por Todd Phillps ("Se Beber Não Case"), que também assume a direção do derivado.

Ainda não se sabe como o filme vai se encaixar no Universo Cinematográfico Warner/DC.

 

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