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O número de abortos realizados nos Estados Unidos caiu novamente, entre 2014 e 2017, para atingir seu menor nível desde que foi legalizado pela Corte Suprema, em 1973, segundo dados obtidos pelo Instituto Guttmacher.

Pouco mais de 862.000 abortos foram realizados em 2017, uma queda de 7% em relação a 2014, segundo o levantamento, que atribui a tendência ao progresso dos métodos anticoncepcionais.

Isto faz parte de uma longa tendência, recorda o Instituto. Em 2000, foram realizados 1,3 milhão de abortos nos Estados Unidos, contra 1,1 milhão em 2010, destaca o Instituto.

Com 13,5 abortos induzidos por cada mil mulheres em idade reprodutiva, a taxa de abortos em 2017 atingiu seu nível mais baixo desde que a Corte Suprema decidiu, em 1973, que abortar era um direito das mulheres em todo o país.

Apesar das medidas restritivas adotadas por alguns estados conservadores do sul e do centro do país, que levaram ao fechamento de muitas clínicas, os responsáveis pela análise "não identificaram uma relação clara entre a variação do número de clínicas e o número de abortos".

O risco Brasil medido pelo contrato de swap de default de crédito (CDS, na sigla em inglês) de cinco anos caiu para abaixo de 200 pontos pela primeira vez desde 17 de maio (193,77 pontos), horas antes da divulgação da delação da JBS que intensificou a crise política. Por volta das 12h30 de ontem, o CDS de cinco anos recuava 1,18%, aos 198,650 pontos.

A queda reflete a ideia de que o resultado da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira representa um alívio na instabilidade política e eleva as chances de aprovação da reforma da Previdência. "A vitória de Temer na Câmara foi uma das etapas vencidas da crise política. Com isso, as incertezas diminuíram um pouco e abriu espaço para a queda do CDS para abaixo de 200 pontos", disse Cristiano Oliveira, economista-chefe do Banco Fibra.

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A influência positiva do cenário internacional favoreceu uma leve alta do Índice Bovespa nesta sexta-feira de noticiário doméstico escasso. As altas das commodities e das bolsas de Nova York sustentaram o indicador em terreno positivo. Ao final do pregão, o Ibovespa teve ganho de 0,18%.

A Boa Vista Serviços, empresa de informações de crédito, divulgou hoje (31), em São Paulo, que o número de cheques devolvidos (segunda apresentação por falta de fundos), como proporção do total de cheques movimentados, atingiu 1,83% em junho, registrando redução significativa em relação a junho de 2016 (-0,28 pontos percentuais). 

Com isso, o percentual atinge o menor nível desde setembro de 2014, quando foi de 1,80%.

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Na comparação mensal, o percentual de cheques devolvidos sobre movimentados também obteve queda (em maio, o nível foi de 2,11% frente ao mês de abril), sendo o resultado decorrente da diminuição de 20,5% dos cheques devolvidos e retração de 8,2% para os cheques movimentados.

A Bovespa completou nesta segunda-feira (28) seu sétimo pregão consecutivo de baixa, voltando ao nível em que era negociada em abril de 2009. Um dado fraco da China, temores sobre o avanço da economia global e questões domésticas levaram o Ibovespa a perder o patamar de 44 mil pontos.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,95%, aos 43.956,62 pontos, menor nível desde 7 de abril de 2009 (43.824,53 pontos). Na mínima, marcou 43.767 pontos (-2,38%) e, na máxima, 44.832 pontos (estável). No mês, acumula perda de 5,72% e, no ano, recuo de 12,10%. Nestes sete pregões no vermelho, caiu 9,46%. O giro financeiro totalizou hoje R$ 5,420 bilhões.

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As ordens de venda tiveram como estopim o resultado do lucro das maiores indústrias da China, que caiu 8,8% em agosto ante agosto de 2014, maior queda da série histórica. A bolsas ao redor do globo titubearam com esse dado, reforçado ainda por declarações da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Em entrevista ao jornal francês Les Echos, ela afirmou que a instituição pode revisar a projeção de crescimento mundial para este e para o próximo ano, por causa da desaceleração dos países emergentes.

Na Europa, as bolsas foram penalizadas principalmente pelas mineradoras, ainda prejudicadas por um relatório do banco Investec alertando que, se seguir baixo, o preço das principais commodities pode acabar com quase todo o valor patrimonial da Glencore e da Anglo American.

Vale foi a principal prejudicada internamente e caiu 7,47% na ON e 7,37% na PNA. No setor siderúrgico, CSN ON -1,25%, apesar do anúncio de reajuste de preços. Usiminas fechou em +0,29%, Gerdau PN caiu 3,76% e Metalúrgica Gerdau PN cedeu 4,22%.

Petrobras foi outro papel que sentiu os temores não só a respeito do crescimento da economia da China como também o global, refletidos no preço do petróleo. A commodity recuou 2,78%, para US$ 44,43, no contrato para novembro negociado na Nymex. A ação ON perdeu 5,07% e a PN -5,57%.

Nos EUA, o Dow Jones terminou em baixa de 1,92%, aos 16.001,89 pontos, o S&P caiu 2,57%, aos 1.881,77 pontos, e o Nasdaq terminou com retração de 3,04%, aos 4.543,97 pontos.

Nesta semana, estão previstas a votação dos vetos da presidente Dilma Rousseff a medidas que criam gastos bilionários e a retomada do julgamento, pelo TSE, das contas da campanha da presidente.

A Bovespa terminou esta quinta-feira (13) em queda pelo terceiro pregão consecutivo, período no qual acumulou 2,72% em perdas. Apesar de flertar com o nível de 47 mil pontos em algumas ocasiões da sessão, o Ibovespa conseguiu sustentar o patamar seguinte na reta final dos negócios, embora tenha sido penalizado pelo tombo de ações relevantes, como CSN, BB e Petrobras.

O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 0,78%, aos 48.009,56 pontos, menor patamar desde os 47.650,73 pontos de 2 de fevereiro deste ano. Na mínima, marcou 47.722 pontos (-1,38%) e, na máxima, 48.606 pontos (+0,45%). No mês, acumula perda de 5,61% e, no ano, de 3,99%. O giro financeiro totalizou R$ 5,831 bilhões.

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O recuo foi causado por um ajuste técnico pós-exercício de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa, balanços ruins, entre eles do BB e da CSN, vendas de estrangeiros e cenário político.

Hoje, o ministro Gilmar Mendes deu voto pela aceitação de recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a impugnação do mandato de Dilma. O processo foi interrompido por pedido de vistas do ministro Luiz Fux.

CSN ON tombou 9,55% e contaminou o setor, depois de reportar prejuízo líquido de R$ 615 milhões no segundo trimestre, revertendo o lucro líquido de R$ 19 milhões no mesmo período do ano passado.

Gerdau PN caiu 1,90%, Metalúrgica Gerdau PN cedeu 3,94% e Usiminas PNA teve baixa de 2,73%. Banco do Brasil, que também abriu seus números, caiu 4,38%. Itaú Unibanco PN, -2,52%, Bradesco PN, -1,49%. Os papéis foram a principal porta de saída dos investidores estrangeiros.

Petrobras ON caiu 4,08% e ON, -3,74%, ambos na mínima, em dia de forte recuo do preço do petróleo no exterior. Vale ON caiu 2,33% e Vale PNA, 1,88%, depois que explosões interromperam o fluxo de commodities no porto de Tianjin, na China.

Em Wall Street, o Dow Jones fechou a sessão em alta de 0,03%, aos 17.408,25 pontos, o S&P caiu 0,13%, aos 2.083,39 pontos, e o Nasdaq recuou 0,21%, aos 5.033,56 pontos.

A Bovespa acompanhou o mau humor externo em função da Grécia e fechou no nível de 51 mil pontos pela primeira vez desde 31 de março, com uma queda mais pronunciada do que a vista nas bolsas norte-americanas. O recuo ocorreu mesmo tendo havido fluxo estrangeiro na compra. Petrobras e Vale, prejudicadas pelos recuos do petróleo e do minério, terminaram com perdas e pressionaram o índice, da mesma forma que Bradesco e Itaú.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,70%, aos 52.149,37 pontos, menor patamar desde 31 de março, quando fechou em 51.150,16 pontos. Na mínima da sessão, marcou 51.683 (-1,59%) e, na máxima, 52.679 pontos (+0,30%). No mês, acumula perda de 1,75% e, no ano, alta de 4,28%. O giro financeiro totalizou R$ 5,375 bilhões.

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Pela manhã, o movimento estava mais intenso devido à Grécia, com muitos investidores se ajustando à vitória do 'não' no plebiscito de ontem. À tarde, no entanto, o fluxo diminuiu, mas a Bovespa devolveu parte da queda exibida um pouco mais cedo.

Ontem, os gregos votaram não às novas medidas de austeridade exigidas pelos credores internacionais do país. Mesmo com a vitória do não, o ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, renunciou ao cargo para facilitar um acordo de resgate com os credores. Em seu lugar, foi escolhido Euclid Tsakalotos, que já se reúne amanhã com esses credores, em Bruxelas.

As bolsas europeias fecharam com fortes perdas e as norte-americanas também passaram o dia no vermelho, diante do temor dos agentes de que a Grécia saia da zona do euro. O Dow Jones terminou a sessão em queda de 0,26%, aos 17.683,58 pontos, o S&P 500 encerrou em baixa de 0,39%, aos 2.068,76 pontos, e o Nasdaq, de 0,34%, aos 4.991,94 pontos.

Na Bovespa, Petrobras teve hoje fluxo comprador de estrangeiro, mas caiu seguindo o tombo do petróleo lá fora. Na Nymex, a commodity perdeu 7,73% de seu valor.

Petrobras ON terminou em baixa de 0,77% e a PN, de 2,13%. Vale ON, -0,17% e Vale PNA, -1,71%.

Siderúrgicas, por outro lado, subiram com cobertura de posições vendidas. Gerdau PN, +2,25%, Metalúrgica Gerdau PN, +0,72%, Usiminas PNA, +3,72%, CSN ON, +2,10%.

No setor financeiro, Bradesco PN, -1,82%, Itaú Unibanco PN, -1,71%. Santander Unit recuou 0,24%. BB ON subiu 0,76%.

No mercado cambial, o dólar para agosto seguia em alta e marcava, às 17h25, valorização de 0,11%, a R$ 3,168. Nos juros, os contratos também avançavam e o contrato para janeiro de 2017 estava em 13,75%, de 13,72% na sexta-feira.

O mal-estar político causado pela devolução da MP 669 ao governo, anunciada na terça-feira (3) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, promoveu um dia de aversão ao risco nos mercados, o que se traduziu em perda para a Bovespa nesta quarta-feira (4). As ações das empresas estatais, sobretudo Petrobras e Banco do Brasil, foram as mais prejudicadas por esse embate, enquanto os papéis da Gerdau se destacaram em alta após um balanço favorável.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,63%, aos 50.468,05 pontos, menor patamar desde 13 de fevereiro, quando encerrou em 50.635,92 pontos. Na mínima, marcou 50.399 pontos (-1,76%) e, na máxima, 51.303 pontos (estável). No mês, a bolsa tem perdas de 2,16% e, no ano, alta de 0,92%. O giro financeiro totalizou R$ 6,536 bilhões, puxado sobretudo por venda de estrangeiros.

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O mercado já estaria hoje voltado para o primeiro dia de encontros da equipe da Standard & Poor's com a equipe econômica para reavaliar o rating do Brasil. Depois do rebaixamento da nota da Petrobras pela Moody's para grau especulativo, criou-se um nervosismo de que o mesmo possa acontecer com a economia, diante da dificuldade em se implementar um ajuste fiscal em um cenário de números desoladores.

Assim, o recado que Renan Calheiros quis dar ao governo ao não ver atendidas reivindicações suas foi muito mais duro do que gostaria o Planalto, que teve que se apressar para enviar um projeto de lei com o mesmo teor da MP 669 - e com regime de urgência - ao Congresso Nacional.

Calheiros também seria um dos nomes incluídos na Lista de Janot, com 54 pessoas que devem ser investigadas pelo Supremo Tribunal Federal por participação em irregularidades. O relator do cargo no STF, ministro Teori Zavascki, deve tirar os sigilos dos inquéritos até a próxima sexta-feira.

Durante a tarde, o governo, por meio do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, tentou minimizar qualquer crise com o Congresso. Mas os investidores preferiram ficar na defensiva, sobretudo os estrangeiros, visto na porta de saída hoje.

A sessão, no entanto, teve destaques positivos, como Gerdau, que agradou com seu balanço do quarto trimestre. O lucro líquido da Gerdau somou R$ 393 milhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 20,1% em relação ao observado um ano antes. Apesar do recuo, o número superou as expectativas dos analistas e, por isso, levou os investidores às compras das ações da empresa. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o lucro da siderúrgica cresceu 50%. No ano, o lucro chegou a R$ 1,488 bilhão, queda de 12,2%.

Gerdau PN subiu 4,51% e Metalúrgica Gerdau PN, 4,27%. Ainda no setor, Usiminas PNA avançou 3,50% - as três maiores altas do índice. CSN ON ficou estável.

PDG ON caiu 6,67% e liderou as perdas do Ibovespa, seguida por Estácio ON (-5,93%) e MRV ON (-5,63%). Petrobras, BB e Eletrobras também estavam nesta lista.

Petrobras terminou nas mínimas, com a ON em baixa de 3,79% e PN, de 4,06%. BB ON também fechou no menor preço da sessão, com recuo de 5,04%. Eletrobras PNB, -3,89%, e Eletrobras ON, -2,13%.

No mercado externo, as bolsas se encaminham para um fechamento em baixa, após dados fracos do mercado de trabalho da ADP. O Livro Bege não trouxe novidades e não conseguiu ajudar na recuperação dos índices. Às 17h33, o Dow Jones caía 0,56%, o S&P, 0,38% e o Nasdaq, 0,17%.

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