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Uma das obras mais importantes e emblemáticas de Chico Buarque, a ‘Ópera do Malandro’ se apresenta no Recife, com nova montagem. Quase quatro décadas após a estreia original (1978), o malandro - como diz uma das célebres canções - surgiu na praça outra vez em uma nova montagem, com direção de João Falcão. O espetáculo chega em Pernambuco com duas duas sessões, no dia 24 de outubro, às 17h e às 21h. A apresentação será realizada no Centro de Convenções, em Olinda.  

O elenco conta com uma única atriz, Larissa Luz. O cantor Moyseis Marques faz Max Overseas, e o grupo de atores que se formou em ‘Gonzagão - A Lenda’ se reencontra em cena para dar continuidade à pesquisa sobre musicais brasileiros e à parceria com João Falcão. Inspirado em ‘A Ópera do Mendigo’ (1728), de John Gay, e em ‘A Ópera dos Três Vinténs’ (1928), de Bertolt Brecht e Kurt Weill, o musical conta a história do contrabandista Max, que casa em segredo com Teresinha, filha de Duran, poderoso dono de bordéis e cabarés da Lapa dos anos 40.

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“Chico foi a figura artística que mais me influenciou. A ‘Ópera’ é um mito, um desafio imenso para o diretor, ao lidar com canções eternas da música popular brasileira e com um texto que marcou época”, conta João.  Confira abaixo parte do musical: 

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Ópera do Malandro

Dia 24 de outubro, às 17h e às 21h

Teatro Guararapes: Centro de Convenções de Pernambuco

Informações: (81) 3182.8020

Plateia: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)

Balcão: R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia)

À venda na bilheteria do teatro, lojas Reserva dos shoppings Recife e Plaza, Livraria Jaqueira e www.ingressorapido.com.br.

Com informações da assessoria

Depois de rodar por mais de 120 cidades no Brasil e América Latina, o espetáculo ABBA - The History volta ao Recife, neste sábado (22). O show é uma grande homenagem ao grupo sueco que dominou as pistas de dança nos anos 1970. 

No palco, os paulistas Mari Moraes, Patrícia Andrade, diego Sena e Jheff Saints, acompanhados por uma banda, tocam os grandes hitts do Abba como Dancing Queen, Guimme! Guimme! Guimme!, Chiquitita e Fernando, entre outros. Todas as músicas ganham um toque de brasilidade dando ao espetáculo um tom especial.

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Serviço

Abba - The History

Sábado (22) | 21h

Teatro Guararapes (Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N - Salgadinho)

R$ 100 e R$ 50 (plateia) e R$ 80 e R$ 40 (balcão)

(81) 3182 8020

Cássia Eller consquistou em vida, merecidamente, um lugar cativo no primeiro time de cantoras brasileiras. A força da sua interpretação foi capaz de transformar completamente (para melhor) músicas que já tinham deixado sua marca no público, o que não é nada fácil. A força de seu carisma deixou muita gente desolada com sua morte precoce, aos 39 anos, em 2001.

Transpor para um espetáculo teatral a essência de uma artista tão sui generis, levando para o palco sua história pessoal, é um desafio e tanto. E Cássia Eller - o musical consegue. Em mais de 2 horas de show, 35 canções que marcaram a carreira de Cássia são executadas ao vivo por 5 músicos (Felipe Caneca, piano e acordeon; Pedro Coelho, baixo; Diogo Viola, guitarra; Mauricio Braga, bateria; e Fernando Caneca, violão), que acompanham os 7 atores em cena.

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O Teatro RioMar ficou lotado para a estreia do espetáculo, que segue em temporada no Recife até domingo (16). Em vários momentos, a plateia irrompeu em aplausos, sempre merecidos. Mais que bater palmas, o público cantou diversas das canções executadas. O elenco todo se destaca, e cada um dos atores-cantores tem seus momentos de brilhar com atuações excelentes.

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Tacy de Campos, como Cássia, incorpora os trejeitos dela com uma veracidade tocante. O experiente jandir Ferrari interpreta com muita competência 6 personagens, entre eles o pai da cantora. Eline Porto vive Maria Eugênia, esposa e verdadeiro refúgio de Cássia Eller. Evelyn Castro arrebenta como a mãe da cantora e também como uma de suas namoradas.

Thainá Gallo vive Lan Lan, percussionista que desfrutou de uma intimidade única com Cássia. A Emerson Espíndola, cabe o papel de Nando Reis, compositor 'irmão' da cantora, com quem estabeleceu uma amizade e parceria de sucesso, além de outros 4 personagens, em todos muito bem.

E Jana Figarella, como diferentes amigas da cantora, mostrou o talento incluindo cacos no texto com referências locais, como o bairro de Casa Amarela e o CAC (Centro de Artes e Comunicação da UFPE). Jana morou muito tempo no Recife e teve direito a fãs e amigos na plateia gritando seu nome. E a proximidade com o público pernambucano deve chegar ao máximo na sessão do sábado (15), quando caberá a ela interpretar Cássia Eller.

O espetáculo

A montagem acerta em cheio ao deixar de lado o uso de muitos acessórios e investir em uma cenografia enxuta, com uso de elementos cênicos simples. Assim, o caminho fica sempre aberto para a música, fio condutor e principal elemento do espetáculo, o que não podia ser diferente quando se trata de Cássia Eller.

De maneira cronológica, o musical apresenta não só a carreira, mas a vida pessoal de Cássia. A descoberta do amor e da sexualidade, a relação com a mãe, a timidez excessiva, a irreverência, os relacionamentos amorosos, a relação às vezes conflituosa com certos compromissos profissionais e, claro, a maternidade, trazem uma Cássia comum, simples como a peça, e muito diferente da cantora que arrombava os palcos com sua voz cortante e interpretações viscerais.

Para encerrar as férias da garotada o Palhaço Chocolate leva ao palco do Teatro Boa Vista o musical Meu Minion Favorito, uma adaptação do filme Meu Malvado Favorito. A apresentação será única e começa às 16h.

Assim como no cinema, os personagens amarelos irão ajudar o vilão Gru num malicioso plano para roubar a lua. Mas ao aparecerem três meninas o rumo deste plano pode mudar. O musical tema  proposta de repassar ma mensagem sobre a importância da amizade, do amor e da família. Abrindo a tarde, o Palhaço Chocolate anima o público com brincadeiras e músicas. 

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Serviço

Musical Meu Minion Favorito

Domingo (2) | 16h

Teatro Boa Vista (Rua Dom Bosco, 551 - Boa Vista)

R$ 50 e R$ 25

(81) 2129 5961

O espetáculo Cássia Eller - O musical, um dos fenômenos da cena teatral de 2014 assistido por mais de 60 mil pessoas, chega ao Recife em agosto para uma temporada com cinco apresentações. O musical estará em cartaz, no Teatro RioMar, de 13 a 16 de agosto e os ingressos já estão à venda. 

No palco, a vida da cantora é contada, ou melhor, 'cantada' através de 35 grandes sucessos imortalizados pela sua voz. O roteiro vai desde as criações autorais como Flor do Sol até às canções escritas pelos parceiros e outros grandes nomes da música brasileira como Malandragem (Cazuza/Frejat), Socorro (Arnaldo Antunes/Alice Ruiz), Por enquanto (Renato Russo) e All Star, Luz dos Olhos e Relicário, de Nando Reis, que também é retratado no espetáculo.  

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As atrizes Tacy de Campos e Jana Figarella se revezam na personagem de Cássia Eller e são acompanhadas por uma banda que executa as músicas ao vivo. A direção musical do espetáculo é da percussionista Lan Lanh, que tocou com Cássia durante anos. 


 

Serviço

Cássia Eller - O musical

13 e 14 de agosto | 21h

15 de agosto | 17h e 21h

16 de agosto | 19h

Teatro RioMar (AV. República do Líbano, 251 - Pina)

De R$ 50 a R$ 120

 

Neste fim de semana, a  Dispersos Cia de Teatro realiza as últimas apresentações do espetáculo ABRAÇO. Em cartaz no Teatro Hermilo Borba Filho, o musical traz no enredo a história de oito amigos que se uniram em prol da realização de um sonho. Mas uma desavença entre dois integrantes acaba afastando o grupo, que volta a se encontrar quinze anos depois. A peça levanta a questão: O que fazer para resgatar uma amizade perdida?

Dirigido por Duda Martins e Livia Lins, o espetáculo conta com canções autorais, além de composições de Milton Nascimento e Liz Valente. A peça segue em cartaz até o próximo domingo (28). Os ingressos custam R$20, com opção de meia-entrada, e estão à venda na bilheteria do teatro ou pelo site ingresso prime.

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Serviço

Espetáculo ABRAÇO - Nunca estaremos sós

Sábado (27) | 19h

Domingo (28) | 18h

Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife) 

R$ 20 (inteira) e R$10 (meia)

(81) 3355   3320

As históricas sessões de gravação dos Beatles nos míticos estúdios londrinos de Abbey Road serão encenadas em uma comédia musical no Royal Albert Hall de Londres em 2016, anunciaram nesta terça-feira os criadores do espetáculo.

Batizado "The Sessions at Abbey Road", o espetáculo "será um documentário musical que oferecerá ao público um entretenimento fiel, respeitoso e autêntico da maneira como foi escrita a história musical (dos Beatles)", informou em comunicado Stig Edgren, produtor executivo norte-americano, e deve estrear em 1 de abril de 2016.

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Quase meio século depois da estreia de álbuns como "Revolver" e "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", esta comédia musical, que reunirá 45 artistas no palco, recria o processo criativo dos Beatles que mudavam com frequência as palavras, o ritmo e o arranjo de suas músicas durante as gravações.

Uma verdadeira imersão nas sessões de trabalho do grupo de Liverpool, o espetáculo é inspirado nas memórias de Geoff Emerick, engenheiro de som que trabalhou em inúmeros álbuns dos 'Fab Four'. Emerick também é consultor artístico da peça para garantir a autenticidade do show.

"Uma quantidade considerável de pesquisas foram realizadas. Queríamos ser o mais fiel possível ao processo original", disse Jef Hanlon, produtor do show.

"Toda a orquestração, arranjos e vocais serão executados de maneira idêntica ao modo original e oito cantores devem recriar os diferentes registros vocais dos Beatles", explicou Hanlon, dizendo que eles se comprometeram a alcançar o "som" do famoso quarteto de Liverpool.

"Isso será um balé técnico, um fluxo constante de movimentos de atores e músicos", precisou o diretor Kim Gavin, cuja ambição é "recriar a atmosfera destas famosas sessões em Abbey Road".

No palco do Royal Albert Hall, o estúdio 2 de Abbey Road será reproduzido em suas exatas dimensões (18 X 11,5 metros) com paredes transparentes para permitir que o público veja os artistas e engenheiros de som em ação.

Os ingressos serão colocados à venda a partir de sexta-feira, com preços entre 55 (76 euros) e 75 libras (104 euros).

A oscilação entre o sentimento de euforia e sofrimento de quem vivenciou o período da ditadura é tema de espetáculo. O musical circense Memórias da Dor em Tempos de Liberdade faz uma curta temporada na capital pernambucana.

A peça, dirigida por Zezo Oliveira e Bóris Trindade Jr, remonta acontecimentos desde a década de 60, levando a plateia a refletir sobre as lutas libertárias, as dores ocasionadas em consequência das torturas, a euforia das militâncias e como tudo isso pode refletir no período atual.  

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O espetáculo será encenado entre os dias 5 e 7 de junho, no Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas. As apresentações desta sexta (5) e do sábado (6)  têm previsão de início às 18h. Já no domingo (7) o musical começa por volta das 19h . O acesso ao evento é gratuito. 

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Serviço

Memórias da Dor em Tempos de Liberdade 

Sexta e Sábado (5 e 6) | 18h

Domingo (7) | 19h

Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas - São José)

Gratuito

(81) 3355 3106

O Espetáculo Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, O Musical, que narra a trajetória do ícone do rock da década de 80, chega à capital pernambucana. O musical dirigido por João Fonseca, com texto de Aloisio de Abreu, entra em cartaz no Recife a partir da próxima sexta-feira (5), no Teatro Rio Mar.  

A peça remonta a carreira do artista, com passagens pela sua atuação no vocal da banda Barão Vermelho. O espetáculo reúne sucessos como Exagerado,  O Tempo não Para, Ideologia e Pro Dia Nascer Feliz. Além das canções Malandragem, Mais Feliz e Poema , que são composições de Cazuza, mas não chegaram a ser gravadas pelo artistas.

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O musical é protagonizado pelo músico e ator Emílio Dantas, que atua ao lado de outros 16 artistas. De acordo com os produtores, o espetáculo passou por 12 cidades brasileiras e já foi visto por mais de 200 mil expectadores. 

Os ingressos para o musical Cazuza estão disponíveis na modalidade plateia e balcão.  O preço dos tickets variam de R$25 a R$150 e estão à venda na bilheteria do teatro, nas lojas Maria Filó (Shopping Recife) e Reserva (Plaza Shopping), além do site ingresso rápido. A classificação indicativa do espetáculo é de 14 anos. Estudantes, professores e idosos pagam meia-entrada.

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Serviço

Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, O Musical 

Sexta (5) | 21h

Sábado (6) | 18h e 21h30

Domingo (7) | 20h

Teatro Rio Mar (Av. República do Líbano, 251 – Pina)

R$ 150 (plateia inteira) e R$50 (balcão inteira)

(81) 3207 1144

Depois de virar livro a história da cantora Rita Lee, maior representante feminina do rock brasileiro, agora ganha os palcos do teatro. O espetáculo Rita Lee Mora ao Lado sai em turnê pelo país após nove meses em cartaz em São Paulo. O Recife recebe a montagem nos dias 25 e 26 de abril, no Teatro RioMar.

O musical é uma adaptação do livro Rita Lee Mora ao Lado - Uma Biografia Alucinada da Rainha do Rock, do escritor Henrique Bartsch. No papel principal está a atriz Mel Lisboa, que descoloriu os cabelos e adotou a icônica franja da cantora e tem feito aulas de canto e violão. No elenco também estão Carol Portes, Rafael Maia, Talitha Pereira, Yael Pecarovich, Samuel de Assis, Fabiano Augusto e Débora Reis, entre outros.

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A peça mistura realidade e ficção e narra desde a infância de Rita Lee até os dias de hoje por meio das histórias de Bárbara Farniente, uma vizinha que acompanhou de perto a família a cantora. A trama apresenta detalhes pouco conhecidos da artista que inclui personagens da música nacional como Tim Maia, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Elis Regina. Ao vivo são executadas cerca de 40 canções de Rita como Agora Só Falta VocêSaúde, Banho de Espuma e Caso Sério. As músicas exemplificam as situações da vida da cantora e contam, além da execução dos atores, com a participação de um quinteto musical. 

 

Serviço

Rita Lee Mora ao Lado

25 de abril | 18h e 21h 

26 de abril | 20h

Teatro Rio Mar (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

R$ 140 e R$ 70 (plateia)

R$ 120 e R$ 60 (balcão) 

 

A atriz Luana Piovani estará no Recife, em março, para apresentar seu novo musical infantil Mania de Explicação. A montagem é uma adaptação do livro de mesmo nome da escritora Adriana Falcão e a trilha sonora é composta por músicas de Raul Seixas. O espetáculo terá única apresentação, no dia 7 de março, no Teatro Guararapes. 

Mania de Explicação busca despertar a sensibildade e a curiosidade de enxergar a vida a partir de várias perspectivas. Luana vive Isabel, uma menina de 12 anos que descontrói o significado das palavaras para reconstruí-las a sua maneira. Inventando uma explicação para cada coisa ao seu redor, a menina vai tentando decifrar o mundo e a vida. 

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Esta é a quarta produção infantil de Luana Piovani. Ela já atuou em Alice no País das Maravilhas, O Pequeno Príncipe e O Soldadinho e a Bailarina. Em Mania de Explicação a atriz volta a trabalhar com o diretor Gabriel Villela que também assina o cenário e os figurinos. No elenco também estão Nábia Vilela, Ivan Vellame, Luiz Araújo, Letícia Medella e Diogo Almeida. 


Serviço

Mania de Explicação

7 de março | 18h

Teatro Guararapes - Centro de Convenções do Recife (Av. Professor Andrade Bezerra, s/n - Salgadinho)

R$ 80 e R$ 40

(81) 3182 8020

O musical "Annie" volta aos cinemas com a talentosa atriz mirim Quvenzhané Wallis no papel da pequena órfã, em uma atualização do clássico da Broadway que visa à geração das redes sociais.

O filme, dirigido por Will Gluck, conta a história da extrovertida e adorável menina, que sofre com a desalmada senhora Hannigan (Cameron Diaz), que em meio às aventuras para encontrar os pais conquista o coração do magnata do setor de telefonia celular Will Stacks (Jamie Foxx).

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O remake, que não se passa na Grande Depressão de 1930 e sim na Nova York atual, estreia nesta sexta-feira nos Estados Unidos e em fevereiro no Brasil.

As personagens e a mensagem de otimismo são as mesmas do musical levado ao cinema pela primeira vez em 1982, mas o elenco, com a afro-americana Wallis à frente, é "tão diverso que permitirá que mais crianças em todo o mundo se vejam refletidos na tela", afirmou Diaz à AFP em uma entrevista ao lado de Foxx.

"Conseguimos representar personagens totalmente novos em um mundo que as crianças poderão reconhecer e entender. Há muito uso das redes sociais", disse Cameron Diaz.

A atriz admitiu que adorou a personagem, apesar do desafio de cantar pela primeira vez no cinema.

"Fiquei feliz pela oportunidade de fazer algo que me aterrorizava", destacou.

Talentosa Wallis

As canções do musical também receberam uma nova roupagem, em um filme produzido pelo astro do rap Jay-Z, pelos atores Will Smith e Jada Pinkett, entre outros.

Diaz e Foxx afirmaram que foi um prazer trabalhar com Wallis, de 11 anos, um verdadeiro prodígio que fez história ao se tornar a atriz mais jovem indicada ao Oscar, por sua impressionante e madura interpretação em "Indomável Sonhadora" (2012).

O papel em "Annie" rendeu a Quvenzhané Wallis uma indicação a melhor atriz no Globo de Ouro na categoria musical ou comédia.

"Ela é muito talentosa. Você esquece que ela tem 11 anos. Foi divertido observá-la crescer no papel", disse Foxx, que afirmou ter baseado seu personagem no empresário, rapper e produtor Sean John "P Diddy" Combs.

Além de usar de maneira inteligente as redes sociais, como em uma cena em que o resgate de Annie é facilitado pelas fotos que as pessoas tiram com os telefones celulares, o filme também aborda os riscos provocados por estas plataformas.

"A senhora Hannigan representa a epidemia de nossa sociedade, onde as pessoas, especialmente os jovens, baseiam sua autoestima em quantas 'curtidas' ou quantos seguidores têm", afirmou Diaz.

Os atores esperam ainda que o filme sirva como uma espécie de alívio após a turbulência provocada nos Estados Unidos pelas mortes de cidadãos negros em ações de policiais brancos, que foram inocentados em Ferguson (Missouri) e Nova York.

"Com sorte, o filme será parte do processo de cura", disse Foxx.

"Annie" também chega aos cinemas em meio a uma polêmica, pois é um dos filmes disponibilizados on-line após um ataque de hackers contra a Sony Pictures, que segundo analistas pode ter sido cometido por norte-coreanos irritados com o longa-metragem "A Entrevista", que narra um complô fictício para assassinar o dirigente Kim Jong-Un.

"É uma experiência muito boa assistir um filme no cinema, especialmente um filme como este, feito para ser visto na grande tela", se limitou a responder Diaz ao ser questionada sobre o tema.

Nos anos 1970, o filósofo francês Edgar Morin visitava o Brasil quando assistiu ao programa de TV de Abelardo Barbosa, o Chacrinha. Com o dom do improviso e senhor de uma alegria circense, o apresentador impressionou o intelectual estrangeiro, que elegeu o anárquico animador de plateias um fenômeno da comunicação em massa. "Agora quero ver o que vão dizer os críticos brasileiros, que me chamam de débil mental", desabafou, na época, o animador, frase hoje repetida por Stepan Nercessian, em um momento crucial de Chacrinha - O Musical, espetáculo sobre a carreira do Velho Guerreiro que estreia no Teatro João Caetano, no Rio, nesta sexta-feira, 14.

"Charles Chaplin subdesenvolvido", na observação de Nelson Rodrigues, Chacrinha (1917-1988) revolucionou a TV brasileira ao comandar extravagantes concursos de calouros, revelar grandes nomes da música brasileira e inventar bordões tanto originais como infames. Fora de cena, porém, revelava-se um homem bipolar, meticuloso com o trabalho mas impaciente com a mulher e os filhos, disparando palavrões e criando quadros geniais para o Cassino do Chacrinha. "Não deixou herdeiros, apenas seguidores", constata o jornalista Pedro Bial, autor do roteiro do musical ao lado de Rodrigo Nogueira.

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Estreante como diretor de teatro, o cineasta Andrucha Waddington brinca ao definir Chacrinha - O Musical como um espetáculo formado por dois longos planos-sequência: o primeiro e o segundo atos. Na verdade, a divisão mostra a mudança radical na vida de José Abelardo Barbosa de Medeiros, o pernambucano que não concluiu o curso de medicina para se tornar locutor na Rádio Tupi do Rio, em 1939, até se consagrar como Chacrinha, grande comunicador que logo chegou à TV, fantasiado, com uma buzina estridente pendurada no pescoço e sempre disposto a jogar, sem cerimônia, objetos no auditório, de bacalhau a farinha.

"Ele foi o primeiro palhaço da TV brasileira, o artista que arrancou a gravata e passou a tratar o espectador sem nenhuma cerimônia", comenta Pedro Bial, autor do roteiro do musical, escrito em parceria com Rodrigo Nogueira. "Fazemos um tributo à imaginação ao mostrar como foi inconsciente o processo de transformação de Abelardo em Chacrinha."

Com um orçamento de R$ 12 milhões, a montagem, assinada pela Aventura Entretenimento, maior produtora de musicais do País, conta com dois atores para o papel principal: Leo Bahia, jovem notável que despontou com uma versão descompromissada de The Book of Mormon, vive o jovem Abelardo Barbosa. Assim, no primeiro ato, é narrada sua infância e juventude até a descoberta do talento para comandar programas de rádio. Até esse momento, a cenografia de Gringo Cardia aposta no tom ocre da terra e no preto e branco das xilogravuras que compõem o cenário.

"Quem o conheceu, dizia que ele era uma pessoa no palco e outro na vida", comenta Bahia. "Mas, na minha opinião, Chacrinha era um alter ego de Abelardo, uma versão mais exacerbada dele mesmo."

No segundo ato, acontece transformação semelhante ao Mágico de Oz: um colorido desinibido invade o palco, que retrata o Cassino do Chacrinha, programa de auditório líder de audiência, no qual o desfile de jovens talentos da música (Titãs, Paralamas, Caetano, Sidney Magal, Rosana, Raul Seixas, Elba Ramalho, Roberto Carlos foram alguns) cruzava com o show de calouros, que eram buzinados ou ganhavam o troféu abacaxi. A anarquia se completava com a presença das chacretes, como Rita Cadillac, e dos jurados, com destaque para Elke Maravilha e Pedro de Lara.

Nesse caos aparentemente desorganizado, Chacrinha reinava. E Stepan Nercessian reproduz com perfeição seus trejeitos de voz, os braços sempre esticados, o tique de arrumar os óculos com a mão direita. E também a profusão de palavrões que soltava fora do ar, preocupado com os índices do Ibope e com a ansiedade, que combatia com ansiolíticos. "Como tinha o intestino solto, ele vestia até sete cuecas com medo de se borrar durante o programa", conta Bial.

O musical vai apresentar surpresas ao longo das semanas. Como chamar pessoas do público para participar como calouros no show. Também artistas farão participação especial, como Sidney Magal e Xuxa, relembrando o passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ogro verde que conquistou milhões de fãs no cinema chega aos palcos recifenses em novembro. O espetáculo Shrek - O Musical se apresenta no Nordeste pela primeira vez no próximo dia 8 de novembro, em duas sessões no Chevrolet Hall, às 15h e às 19h.

O enredo foca na luta dos anti-heróis contra um irritante nobre, tudo pelo amor da princesa Fiona. O Burro, personagem querido da série, também marca presença no espetáculo, que tem mais de 2 horas de duração e canções em português. Um dos destaques do musical são os efeitos especiais, incluindo a levitação dos protagonistas. 

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Shrek - O Musical já foi visto por 2,5 milhões de pessoas, permanecendo por cinco meses no Rio de Janeiro e também com curta temporada em Curitiba e São Paulo. Recife é a primeira cidade do Nordeste a receber a turnê. O musical tem uma grande equipe, são mais 100 profissionais envolvidos entre elenco, músicos, produção e técnicos. Além disso, o figurino de Shrek tem 20 kg. Um dos destaques do espetáculo é a personagem Dragona, boneco de 10 metros e 100 quilos que é operado por 4 profissionais.

A versão brasileira é dirigida por Diego Ramiro. O espetáculo é produzido pela Kabuki Produções e Onzex, baseada no original da DreamWorks Theatricals, divisão da DreamWorks Animation.

Os ingressos custam R$ 90 (cadeira VIP Premium meia-entrada), R$ 70 (Cadeira Setor VIP meia-entrada), R$ 25 (Cadeira Setor 4 meia-entrada), R$ 30 (Cadeira Setor 3 meia-entrada), R$ 40 (Cadeira Setor 2 meia-entrada), R$ 50 (Cadeira Setor 1 meia-entrada) e de R$ 700 a R$ 900 (camarote para 10 pessoas), à venda na bilheteria da casa de shows e pelo site Ingresso Rápido.

Serviço:

Shrek - O Musical
8 de novembro (sábado) | 15h e 19h
Chevrolet Hall (Av. Agamenon Magalhães, s/n - Olinda)
R$ 25 a R$ 900
(81) 3207 7500

Palavra Cantada, Sem pé nem cabeça – O musical é o nome do espetáculo criado para homenagear os 20 anos de um grupo que marcou e marca a infância de muitos brasileiros: o Palavra Cantada. Criado em 1994 por Sandra Peres e Paulo Tatit, o grupo dedicou sua carreira a criar canções infantis com letras e arranjos que não subestimam a inteligência dos pequenos.

O musical acontece dias 11 e 12 no Teatro Rio Mar às 16h e traz 14 atores interpretando 17 canções do grupo que ajudam a contar a aventura de Pauleco e Sandreca (bonecos de manipulação de 1m40) ao escolher seguir a jornada do Rato em busca da noiva ideal.

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“É uma grande honra receber um presente como esse, especialmente porque estamos completando 20 anos de Palavra Cantada e eu vou poder realizar um grande sonho: participar do show em outra perspectiva, como ouvinte. Sempre desejei este momento e sei que será muito emocionante vibrar junto com a plateia”, comenta Sandra Peres em comunicado distribuído à imprensa.

A dupla é a principal fonte de inspiração do espetáculo, mas não entra em cena. O musical utiliza elementos presentes no trabalho do grupo (como o Rato, Seu Minhoco e os Cozinheiros da Sopa do Neném) para criar um espetáculo que pretende encantar crianças e adultos e se mostra uma boa opção para curtir o Dia das Crianças unindo conteúdo e diversão. 

Os ingressos custam R$80 (inteira) e R$ 40 (meia). Há ainda o balcão promocional, com ingressos a R$ 50. As compras podem ser feitas na bilheteria do teatro e no site Ingresso Rápido.

Serviço
Palavra Cantada, Sem pé nem cabeça – O musical 
Sábado e Domingo (11 e 12 de outubro)  | 16h
Teatro RioMar (4º piso do RioMar Shopping - Av. República do Líbano, 251 - Pina)
R$ 80 e R$ 40
(81) 3207 1144 

'Mundo Bita' é uma animação que ganhou projeção nacional ao ser exibida pelo canal infantil Discovery Kids. Agora o projeto migra para o teatro num espetáculo cheio de experiências sensoriais, musicais e interativas para a criançada. Iniciando sua turnê nacional, A Bandinha do Bita se apresenta no próximo sábado (04), no Teatro do Shopping RioMar, às 16h. Devido à grande procura pelos ingressos - à venda na bilheteria do teatro e no Ingresso Rápido -  foi aberta uma sessão extra, no mesmo dia, às 18hs. 

No show, a Bandinha do Bita e os personagens do desenho - Bita, Tito, Dan e Lila - contam com uma grande estrutura de som, luz, vídeo e efeitos especiais para apresentar histórias que exploram o céu, o mar, as florestas e a riqueza da fauna e flora. Tudo retratado por músicas autorais que, além de educativas, são bastante divertidas. Durante a peça, quatro arte animadores interagem com o público e a cantora Vanessa Oliveira, é o fio condutor na narrativa entre uma canção e outra - desvendando os segredos do simpático personagem bigodudo da história.

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Serviço

Show musical de A Bandinha do Bita
Sábado (04) | 16h e 18h
Teatro do Shopping RioMar (Av. República do Líbano, 251, Pina)
R$80 (inteira) R$40 (meia entrada) 

O espetáculo Peppa Pig no ritmo da palavra cantada traz, ao palco do Teatro Boa Vista, a porquinha mais conhecida da atualidade. Junto à Mamãe Pig, Papai Pig e seu irmãozinho, George, Peppa vai passear, brincar e animar a garotada num musical cheio de mensagens sobre o amor, a paz, família e educação. A montagem é uma adaptação livre de Ítalo Espírito Santo com produção da Cia do Riso. Abrindo a programação, o Palhaço Chocolate anima a plateia com seu show. 

Serviço

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Peppa Pig no ritmo da palavra cantada
Domingo(28) | 16h
Teatro Boa Vista (Rua Dom Bosco, 551, Boa Vista) 
R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
(81)21295961

 

O desafio era instigante: conciliar no palco dois atores com experiências artísticas totalmente distintas. De um lado, Cláudia Netto, atriz regrada, voltada para a estrutura teatral, uma das principais intérpretes do teatro musical brasileiro, com elogiada participação em espetáculos como O Rei e Eu e Judy - O Fim do Arco-íris, em que viveu Judy Garland. Do outro, Nelson Freitas, mais intuitivo, naturalista, com a veia cômica ditando seus passos, um dos destaques do programa Zorra Total. O que parecia ser inconciliável resultou no principal ingrediente do sucesso de Se Eu Fosse Você - O Musical, que estreia nesta sexta-feira, 15, no Teatro Cetip, no Complexo Ohtake Cultural.

"Eles construíram o entrosamento ao longo dos ensaios e também durante a temporada carioca", conta o diretor e coreógrafo Alonso Barros. "Isso era essencial, pois a trama depende exclusivamente dessa troca." Baseado em dois dos grandes sucessos do cinema brasileiro, os longas Se Eu Fosse Você 1 e 2, o musical parte do mesmo ponto da comédia criada por Daniel Filho, que é o tema da transferência de corpos: Cláudio e Helena vivem um casal em crise por conta da incompreensão. A situação atinge tal limite que os dois chegam a desejar estar um na pele do outro, para saber o que pensam e sentem. Na manhã seguinte, uma mágica misteriosa faz com que eles troquem de corpo literalmente, o que resulta em uma série de confusões.

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Para trazer a trama para o palco, Daniel Filho - que iria dirigir o espetáculo, mas preferiu deixar a tarefa para Alonso - enfrentou um problema logo no início: quais canções acrescentar a um original que não tem música? "Tínhamos que ter uma boa trilha de um compositor brasileiro. Com músicas que estivessem na memória do público", conta ainda Daniel, que recebeu a solução de uma enteada, Barbara Duvivier: por que não Rita Lee?

A solução revelou-se ideal - com letras ao mesmo tempo românticas e bem-humoradas, as canções de Rita se encaixaram com perfeição na história do casal que troca de corpo. Também auxiliou na trama paralela, em que a filha (vivida por Lua Blanco) de Helena (Cláudia) e Cláudio (Nelson) sofre para comunicar aos pais que está grávida - por conta disso, o musical começa com ela cantando Ovelha Negra.

Trata-se da primeira das 28 canções selecionadas por Guto Graça Mello, convidado para assinar a direção musical, que elegeu grandes hits como Mania de Você e Miss Brasil 2000. Em alguns momentos, aliás, chegou-se a um nível rebuscado. "Em Balada para o Louco, por exemplo, o Guto realizou um de meus sonhos e acrescentou, como introdução, os acordes do Noturno, de Chopin", confessa Alonso, que criou passos originais para o espetáculo. "Cerca de 20% das músicas da Rita necessitam de um complemento e isso vem com a coreografia."

O ponto alto, no entanto, é a troca de corpos entre Helena e Cláudio. "Eu e Nelson nos ajudamos mutuamente nos mínimos detalhes", conta Cláudia Netto. "Ele me orientou, por exemplo, a como segurar melhor uma mulher, a melhor forma de andar e as expressões que os homens normalmente dizem."

Em troca, ela passou dicas sobre gestos mais delicados e forma de falar. "Evitamos sempre o risco de cair na caricatura, o que comprometeria o trabalho", completa Nelson que, para modular a voz, trabalhou com a fonoaudióloga Ângela de Castro, especialista em trabalhar com transexuais. "Ela me passou um aparelho que me permitia ouvir minha própria voz. Assim, deixei o tom gritado para chegar ao suave ideal."

Se Eu Fosse Você - O Musical é a segunda parte de uma trilogia produzida pela Aventura Entretenimento, iniciada com Elis - A Musical. O próximo espetáculo será Chacrinha - O Musical, com direção de Pedro Bial, a estrear em novembro, no Rio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Charles Möeller e Claudio Botelho já transitaram pelos mais diferentes musicais americanos, desde clássicos como O Mágico de Oz até eternamente modernos como Hair. Mas eles nunca esconderam sua paixão por Chico Buarque, o autor brasileiro de teatro musical que mais se dedicou ao gênero desde os anos 1960. "Já havíamos montado Ópera do Malandro, Suburbano Coração e Na Bagunça do Teu Coração, que é uma revista com composições do Chico", conta Botelho. "Mas queríamos criar algo mais focado nas canções." Foi quando nasceu Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos, que estreia na sexta-feira, 8, no Teatro Faap.

Não se trata de um recital tampouco de uma apresentação cronológica - Möeller e Botelho decidiram criar uma peça inédita em que os textos são as canções. Uma trupe teatral, vivida pelo próprio Botelho, além de Soraya Ravenle, Malu Rodrigues, Andre Loddi, Estrela Blanco, Felipe Tavolaro, Lilian Valeska e Renata Celidonio, viaja por diversas cidades, apresentando suas peças.

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O chefe do grupo (vivido por Botelho), já idoso e com a memória comprometida, decide registrar no papel as lembranças que ainda guarda, anotando momentos de sucesso, encontros e desencontros amorosos, cuja harmonia é desestabilizada pela chegada de uma nova integrante (papel de Malu). "Nossa inspiração foram as antigas companhias de teatro, chefiadas normalmente por casais, como Walmor e Cacilda, Odilon e Dulcina, Maria Della Costa e Sandro Polônio, grupos que mambembaram pelo País de ônibus, trem e que certamente colecionaram histórias de glória e traição", explica Botelho.

Com a história arquitetada, o próximo passo foi alinhavar as canções de Chico - um trabalho nada dificultoso, pois Möeller e Botelho são especialistas na obra buarqueana. Tal conhecimento foi essencial para a descoberta do diálogo entre canções aparentemente tão distintas. "Assim, unimos músicas de espetáculos totalmente não comunicantes, como Roda Viva e Calabar, O Corsário do Rei e O Grande Circo Místico, República dos Assassinos e Para Viver um Grande Amor", conta Botelho. "O objetivo é mostrar a magnitude dessa obra como exemplo de arte, que resiste mesmo fora do contexto original. Tudo é encenado, somos todos personagens dessa trupe inventada."

Ele conta que estrutura do musical foi inspirada em uma montagem inglesa, Todas as Peças de Shakespeare em 97 Minutos, criada pelo grupo The Shakespeare Reduced Company. Ali, acontecem encontros improváveis como Hamlet e Lear, Othello e Falstaff, criando uma nova e irreverente peça (o The New York Times classificou-a como mais "impiedosa que as sátiras do Monty Python"), sem deixar de reverenciar

o bardo.

"Com as obras que criou para o teatro musical, Chico se equipara em importância a Stephen Sondheim, um dos mais importantes criadores da Broadway de todos os tempos. Só lamentamos que ele não tenha continuado a criar mais", comenta Möeller.

A dupla contou com apoio integral de Chico Buarque que, se não palpitou na elaboração do espetáculo, revelou seu contentamento ao acompanhar uma sessão, durante a turnê no Rio de Janeiro. Chico até se surpreendeu com o poder de apuração da dupla - ele não se lembrava, por exemplo, da pouco conhecida canção Invicta, que praticamente estava inédita. "Recuperei uma cópia em videocassete de Suburbano Coração, de 1989, para saber qual era a melodia, pois só dispunha da letra."

Quem mais participou do processo de criação foi o produtor do compositor, Vinícius França. "Ele sugeriu uma canção que não tínhamos pensado, tema do filme Joana Francesa", lembra Botelho. "Foi logo incorporada."

O resultado surpreende o público pela elaboração e criatividade. Com pleno domínio das técnicas teatrais, Möeller criou um cenário expressionista para abrigar pequenas obras primas cênicas para cada canção, em que a palavra é valorizada. "Como o elenco é predominantemente formado por jovens, o primeiro trabalho foi cada um descobrir a força da letra para só depois se preocupar com a melodia." As canções foram gravadas em um CD duplo, já à venda pela Biscoito Fino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Neste domingo (6), o musical infantil Tarzan volta aos palcos do Teatro Boa Vista. A peça, que conta a história de um menino que nasceu em meio a selva áfrica e se torna o Rei das Selvas, começa às 10h. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro e custam R$ 40 e R$ 20. O Palhaço Chocolate também irá se apresentar, ele fará a abertura do espetáculo.

Antes de se tornar o Rei das Selvas, Tarzan era um garotinho atrapalhado que vivia tentando acertar o passo. Quando em um de seus tropeços coloca sua família em risco, ele passa a acreditar que é uma fonte de problemas e decide fugir. Com a chegada de invasores que querem destruir a natureza, uma bióloga que vem estudar as espécies da floresta tenta impedir que construam um complexo industrial, mas só consegue isso com a ajuda de Tarzan. 

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Serviço

Tarzan - O Musical

Domingo (6) | 10h

Teatro Boa Vista (Rua Dom Bosco, 551 - Boa Vista)

R$ 40 e R$ 20

(81) 2129 5961

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