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O diretor Clint Eastwood revela em "Jersey Boys: Em Busca da Fama" a excepcional história do grupo de pop-rock The Four Seasons, que na década de 1960 triunfou com canções famosas, mas que foi afetado por rivalidades internas e pelas amizades duvidosas de seus integrantes.

"Jersey Boys", que estreia nesta sexta-feira nos Estados Unidos e no dia 26 de junho no Brasil, é a adaptação de um musical famoso da Broadway.

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Com um roteiro de Rick Elice e Marshall Brickman - coautor dos primeiros filmes de Woody Allen -, Eastwood segue ao pé da letra a construção dramática do espetáculo original e cria um "filme musical", no qual as canções são onipresentes, mas bem distante de longas-metragens ao estilo "Os Miseráveis".

"Acredito que toda a carreira de Clint Eastwood leva a este filme", declarou John Lloyd Young, que interpreta o vocalista Frankie Valli.

"Clint é um fã e um músico de jazz, compôs a música de alguns de seus filmes, conhece música", afirmou.

"Se você analisa a carreira dele, há sinais no caminho que anunciavam que quando este espetáculo existisse, estaria perfeitamente capacitado para adaptá-lo".

Da fama ao fim

Em meados da década de 1950 Frankie Valli e Tommy DeVito, dois italo-americanos de Nova Jersey, se uniram para formar o primeiro grupo da dupla.

Apesar da voz em falsete de Frankie ter proporcionado um pouco de fama, foi apenas com a chegada na década de 1960 de Nick Massi e Bob Gaudio - compositor de todos os sucessos do grupo - que The Four Seasons decolou para a fama mundial.

"Sherry", "Big Girls Don't Cry", "Walk Like a Man", "Rag Doll", "Save it for Me" e "Can't Take My Eyes Off You" foram sucessos em todo o mundo e estão entre as canções mais regravadas da história.

Mas a inveja, os conflitos de interesse, as duvidosas relações de Tommy - cercado pela máfia - e a má administração da fortuna do grupo, que obrigou Frankie a sanear as dívidas do grupo durante anos, provocaram o fim da banda.

"Não é uma história do passado", destaca Erich Bergen, que interpreta Bob Gaudio.

"No dia da exibição do filme em Las Vegas, os membros originais do Four Seasons estiveram ao nosso lado. Frankie não dirigiu a palavra a Tommy. Esta história ainda não acabou".

Três dos quatro atores do filme participaram na produção do musical em Las Vegas. O último a chegar, Vincent Piazza (Tommy DeVito), conhecido pela série de TV "Boardwalk Empire", nunca havia cantado ou dançado, mas conseguiu superar o desafio.

"Tommy não era o mais assíduo do grupo porque tinha uma vida paralela. Portanto, se ele estava um pouco desconcentrado, tinha uma desculpa porque era justamente o tipo de cara que errava um passo, que poderia estar distraído, jogando em um cassino ou com mulheres", disse.

Michael Lomenda, que interpretou Nick Massi "mais de 1.200 vezes", viveu o filme como uma "experiência totalmente nova, porque é necessário saber quem você é e desenvolver a própria identidade".

Fiel a seu estilo, Eastwood terminou as filmagens antes do tempo previsto e respeitou o orçamento estabelecido, limitando-se a uma ou duas tomadas por cena e confiando totalmente nos atores.

"Ele está em um ponto na carreira no qual faz o que quer", reconheceu Erich Bergen.

"Há poucas pessoas que teriam conseguido fazer 'Jersey Boys' como ele fez, sem estrelas do cinema, sem transformar a peça em um musical caro".

A série norte-americana sobre vampiros True Blood chega no próximo domingo (22) a sua sétima e última temporada, mas segundo o The Hollywood Reporter o sucesso da HBO não vai parar por aí – o diretor musical Nathan Barr anunciou que um musical da série está sendo produzido.

Nathan Barr foi o responsável pela produção musical instrumental desta sétima temporada e, durante a premier de True Blood na última quarta-feira (18) em Hollywood, ele contou a repórteres que já lançou a ideia para a HBO e o criador da série, Alan Ball. Quem tem ajudado Nathan a levar o projeto adiante é o ator Stephen Moyer – ele interpreta o vampiro Bill, um dos personagens principais do programa. A estimativa é que daqui há um ano o musical fique pronto.

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O espetáculo ‘Cinderella’ chega ao Recife neste final de semana (24 e 25) no Teatro Guararapes. Os ingressos custam a partir de R$50 para estudante. Adultos acompanhados de criança pagante, paga meia-entrada.  

O musical conta a história de uma menina que, após a morte do pai, teve que morar com a madrasta e as irmãs, enfrentando dificuldades até encontrar seu final feliz, ao lado do príncipe encantado. A produção tem músicas em português, além de efeitos especiais. Telões em 3D, gelo seco, truques de ilusionismos e explosões completam o lado lúdico do espetáculo. 

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‘Cinderella’ é um conto escrito pelo francês Charles Perrault, do século XVI, que ganhou notoriedade nas adaptações dos Irmãos Grimm e da Disney.

Serviço:

‘Cinderella’

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco)

Plateia: R$120,00 (inteira) / Balcão: R$100,00 (inteira). Todas as categorias têm direito à meia-entrada.

Sábado (24) – 15h e 18h / Domingo (25) - 10h e 16h

(81) 3182 8020

O filme infantil Meu Malvado Favorito ganhou uma adaptação musical para teatro e chega aos palcos do Recife no próximo domingo (25). A apresentação será no Teatro Boa Vista, às16h. Os ingressos custam R$ 50 e R$ 25 e já estão à venda na bilheteria do teatro e pelo site Ingresso Rápido.

Meu Minion Favorito – Uma Aventura Musical conta a história de Gru, um super vilão que com ajuda dos seus minions – pequenas criaturas amarelas – pretende roubar a Lua. Mas no meio do plano, Gru acaba conhecendo e adotando três garotinhas que irão mudar seu jeito e o tornarão um ótimo pai.

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Neste sábado (10), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, o musical Gonzagão - A lenda ganha apresentação gratuita na Estação Ferroviária, às 20h. Duas mil cadeiras estarão disponíveis para o público assistir à homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

O espetáculo produzido por João Falcão foi vencedor do Prêmio Shell 2012 de Melhor Música e de Melhor Produção no 7º Prêmio APTR e já foi visto por mais de 80 mil pessoas em todo o Brasil.
Cerca de 50 canções são apresentadas por um grupo de nove atores, cantadores e instrumentistas, que contam a história do mais ilustre nordestino.

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Entre as músicas serão apresentadas estão Cintura fina, O xote das meninas, Qui nem jiló, Baião, Pau-de-arara e Asa branca. A próxima apresentação acontecerá no Recife, nos dias 17 e 18 de maio, na Praça do Arsenal.

*Com informações da assessoria

Doses de groove e improviso regados a um bom humor tomaram conta do Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Olinda, neste sábado (5). O local foi palco do elogiado musical Tim Maia-Vale Tudo, que retornou a Pernambuco em duas sessões: uma às 17h30 e outra às 21h30. O espetáculo mostra a história do Síndico do Brasil com seus altos e baixos, passando pela sua adolescência até seus últimos dias de vida.

O musical é uma adaptação da biografia Vale Tudo- O Som e a Fúria de Tim Maia, escrita por Nelson Motta, que também assume a autoria do espetáculo. Dirigido por João Fonseca, a vida do cantor é contada e encenada por 11 atores, entre eles Danilo de Moura, que incorpora o estilo e o gingado de Tim Maia. Até 2012, quem vivia o músico era Tiago Abravanel, neto de Silvio Santos. O ator deu adeus ao espetáculo para se dedicar à televisão.

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Antes mesmo de Tim Maia- Vale Tudo começar, o público já entrava no clima com as músicas do Síndico sendo tocadas no teatro. A primeira sessão não lotou o local, mas a ansiedade tomou conta de todos os presentes e parte da plateia pedia com palmas para que o espetáculo tivesse início. Até que a banda de apoio abriu o musical com os acordes de Não quero dinheiro. De cara, o público se deparou com Tim Maia em sua última fase de vida, com grande reconhecimento musical, mas também, sucessivas bebedeiras. 

Para iniciar a história, o musical parte do fim. Momentos antes de sua morte, Tim Maia vê toda sua vida diante de seus olhos. E assim o espetáculo começa transitando pela sua adolescência, na qual foi apelidado de Tião Marmiteiro, e segue com outras aventuras do músico. A história é narrada tanto em terceira pessoa como em primeira. Esse método aproxima mais os atores do público, fazendo com que haja mais interação entre eles. 

Com muito humor e improviso, os atores dão vida a artistas consagrados da música brasileira como Roberto e Erasmo Carlos, Jorge Benjor, Elis Regina, Edu Lobo e Chico Buarque. São várias trocas de cenário, através de adereços e acessórios que não atrapalham o andamento do espetáculo. A música de Tim guia toda a história com grandes sucessos passando desde Do leme ao pontal a Eu amo você, canção esta que fez parte de um dos melhores momentos do musical, no qual Tim se declara para sua amada Janete.

O ápice do espetáculo foi durante o período de Tim Maia em Nova York (EUA). Lá, o músico foi morar com uma família bem esquisita, mas que conquistou e arrancou boas risadas do público. Os personagens vividos pela atriz e cantora Evelyn Castro (finalista do Fama 4) ganharam o carisma da plateia, com seus improvisos passando pelo frevo até piadas relacionadas aos tubarões do Recife. Outro momento que conquistou a plateia foi no dueto de Tim Maia e Elis Regina. Danilo de Moura e a atriz Izabella Bicalho utilizam seus dons musicais para interpretarem um dos momentos mais importantes da música brasileira. 

Acompanhado da namorada, Paulo Fernando, de 21 anos, ficou encantado com o musical. Ele soube do espetáculo quando ainda era estrelado por Tiago Abravanel. “Estou emocionado com a peça”, conta Paulo que também destaca a produção do musical. “A capacidade de improvisação, a técnica, a voz, a química entre eles, tudo eu estou achando maravilhoso”, revela Paulo Fernando.

O espetáculo ainda aborda a fase da crença de Tim Maia pela ideologia Racional Superior. Nesse momento, o cenário e o figurino ficam todos brancos. Depois o musical entra na fase da Disco Music dos anos 1970 e segue até os momentos finais da vida do Síndico na década de 1990.

Em certos momentos da primeira sessão, os microfones de alguns atores apresentaram falhas técnicas que foram perceptíveis. Mas, isso não apagou o brilho dos artistas no palco e o problema rapidamente foi resolvido. Enfim, Tim Maia-Vale Tudo é uma verdadeira aula sobre a música brasileira e mantém viva a história desse grande artista.

 

O espetáculo Tim Maia – Vale Tudo, o musical, inspirado na vida de um dos mais importantes ícones da música brasileira, chega ao Recife para uma dupla apresentação neste sábado (5), às 17h30 e 21h30, no Teatro Guararapes. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro, loja do Jornal do Commercio no RioMar Shopping e site Ingresso Rápido por R$ 120 (plateia inteira) e R$ 60 (plateia meia) ou R$ 100 (balcão inteira) e R$ 50 (balcão meia). Para cada sessão, cem bilhetes promocionais de balcão estão à venda por R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia).

Com roteiro inspirado na biografia Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia, escrita por Nelson Motta em 2008, a montagem é dirigida por João Fonseca e inclui show ao vivo com músicas do Síndico do Brasil, além de muita dança e efeitos visuais. Amigo de longa data do cantor de soul e funk, Nelson Motta é testemunha de histórias que marcaram a vida de Tim Maia, como a viagem aos Estados Unidos no início da carreira que rendeu ao músico uma deportação, depois de ser acusado de roubar um carro e de portar substâncias ilegais.

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Diante de tantas possibilidades que poderiam ser abordadas, o diretor optou por estruturar a narrativa do musical em blocos temáticos. Tudo começa a partir da infância pobre de Tim Maia no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro, seguido do contato com a música e as primeiras bandas que integrou, como Tijucanos do Ritmo, The Sputniks e The Snackes, período em que conheceu Roberto Carlos, Jorge Benjor e Erasmo Carlos.  Outros momentos, como a gravação do primeiro disco, as paixões do músico, o período que defendeu a ideologia Racional Superior, a explosão popular e a formação da banda Vitória Régia são encenados com a precisão dos detalhes oferecidos por Motta.

Com exceção de Danilo de Moura, que dá vida a Tim Maia, cada um dos onze atores do elenco interpreta de três a sete personagens, desde os pais de Tim Maia e figuras célebres como Roberto e Erasmo Carlos, Elis Regina, Jorge Benjor, Carlos Imperial, Chico Buarque e o próprio Nelson Motta, até presenças pontuais como os irmãos, músicos, amigos do Síndico do Brasil. Os outros atores e atrizes que compõem o elenco são Izabella Bicalho, Pedro Lima, Andreh Viéri, Bernardo La Rocque, Reiner Tenente, Evelyn Castro, André Lemos, Flavia Santana, Igor Miranda e Leticia Pedroza.

A cenografia foi produzida por Nello Marrese, que projetou a área cênica como um palco de show com paredes e objetos de estúdio, os dois locais onde Tim Maia mais se sentia mais à vontade. Outro desafio do diretor João Fonseca foi reproduzir a estética sonora da Vitória Régia, banda formada por Tim em 1976 e que o acompanhou por 22 anos. A direção musical ficou a cargo de Alexandre Elias, que reservou para o espetáculo sucessos como Vale tudo, Do Leme ao Pontal, Cerejeira rosa, Primavera, Padre Cícero, Eu amo você, Não quero dinheiro, Chocolate, These are the songs, Gostava tanto de você, Sossego, Acende o farol e Você.

Serviço

Tim Maia – Vale Tudo, o musical

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco)

Sábado (5) | 17h30 e 21h30

Plateia: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Balcão: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)

(81) 3182-8020

Grupos católicos fizeram manifestação na noite desta sexta-feira (14) em frente ao Instituto Tomie Ohtake, onde foi realizada a estreia do musical Jesus Cristo Superstar, de Andrew Lloyd Weber. Portando cartazes com dizeres como "A peça ofende gravemente a honra de nosso senhor Jesus Cristo" ou "Pare Já Com Esta Blasfêmia", membros de grupos como a Associação Devotos de Fátima tentaram, sem sucesso, impedir a entrada do público para a apresentação. Eles criticavam também o fato de a peça ser realizada com verbas públicas, conseguidas via leis de incentivo.

O espetáculo que estreou nos anos 1970 na Broadway retrata um Jesus humanizado e o acompanha ao longo de seus últimos seis dias de vida. A crítica se devia tanto ao formato de ópera-rock, considerado inadequado para o tema, quanto a dois elementos da história que alguns consideravam uma blasfêmia: apresentar um Jesus Cristo muito afeiçoado a Maria Madalena e um Judas simpático demais.

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A montagem brasileira, concebida e dirigida por Jorge Takla, tem provocado reações desde que foi anunciada. E, nas últimas semanas, diversos artistas envolvidos receberam ameaças e ofensas nas redes sociais.

"Recebi uma mensagem no Facebook que me deixou chocada", disse ao jornal O Estado de S. Paulo a cantora Negra Li, que interpreta Madalena. "Um rapaz escreveu que eu iria para o inferno, pois não estava sabendo o que fazer com a minha carreira e que, terminada a temporada, eu seria abandonada por todos." Negra Li é evangélica e disse ter considerado ingênuo o comentário. "O musical conta uma história fiel à Bíblia. Não há nada de blasfemo ou agressivo na narrativa."

O ator Igor Rickli, intérprete de Jesus, também afirmou ter recebido manifestações das mais diversas. "Foram diferentes sensações", disse. "Tudo porque o musical trata de fé, o que é delicado, sempre. Mas, em cena, acredito que contamos uma versão da história de um homem que foi líder político e religioso, sem tomar nenhum partido."

O espetáculo tem récitas marcadas para este sábado, quando há duas apresentações previstas, e domingo e fica em cartaz até o dia 8 junho no teatro do Instituto Tomie Ohtake. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Há 50 anos a Walt Disney lançava o musical fantasioso Mary Poppins no cinema. A obra é baseada no livro homônimo escrito por Pamela L. Travers e ocupa a sexta colocação na lista dos 25 maiores musicais americanos de todos os tempos, elaborada pelo American Film Institute em 2006. Agora, em 2014, no aniversário de 50 anos da personagem, a saga para a produção do musical é retratada em Walt nos Bastidores de Mary Poppins, cuja estreia acontece nesta sexta-feira (7) no Brasil.

O filme é estrelado por Emma Thompson (Pamela Travers) e Tom Hanks, interpretando o magnata Walt Disney. A atuação de Emma é emocionante e verdadeira. Ela consegue despertar no espectador sensações que vão do riso às lágrimas. Já Hanks como Walt Disney é estranho de início. Embora ele faça uma boa interpretação, em vários momentos fica difícil separar o ator do personagem, que tem uma personalidade e característica próprias.  

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Disney passou 20 anos para ter os direitos autorais de Mary Poppins. O processo foi dificultado pela própria Pamela, que não se rendeu à magia proporcionada pelo criador do Mickey Mouse. A cinebiografia ganha pontos com a trilha sonora, direção de arte e a montagem, simples, mas que faz com que o espectador valorize detalhes minuciosos do filme. A trilha foi composta por Thomas Newman e indicada ao Oscar 2014. 

Dirigido por John Lee Hancock, o filme é uma verdadeira aula sobre cinema. Na trama são trabalhadas questões como roteiro, trilha sonora e figurino, questões fundamentais para o andamento de um longa. Pamela Travers, criadora de Mary Poppins, faz o possível para não modificar a história original. Em diversos momentos, ela critica a forma de produção da empresa Disney. Bastante durona, a escritora não se rende à magia proporcionada pelas criações de Walt. Mas ao final, o filme mostra-se uma verdadeira produção da Disney: repleto de fantasia. 

Mary Poppins

Estrelado por Julie Adrews, o musical lançado em 1964 se passa em Londres, no ano de 1910, e conta a história de um banqueiro, George Banks (David Tomlinson), que está em busca de uma babá para seus dois filhos, já que eles fizeram com que a anterior se demitisse. Então, as crianças resolvem escrever um anúncio diferente. Ao lê-lo, Banks acha fantasioso demais e o joga no lixo.

Os pedaços de papéis voam juntos até uma nuvem onde está Mary Poppins que, no outro dia, aceita o emprego. As crianças ficam fascinadas com a babá, já que ela é exatamente como sonharam.

Chico Buarque de Holanda comemora 70 anos em junho, mas os festejos começam agora. No dia 18, por exemplo, as cantoras Lucinha Lins, Virgínia Rosa e Tânia Alves vão se encontrar no Teatro Renaissance para o espetáculo Palavra de Mulher.

Um dos mais importantes eventos em homenagem ao cantor e compositor, porém, estreia na quinta-feira (9), no Teatro Clara Nunes, no Rio: Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos, reunião de um punhado de clássicos compostos para teatro e cinema.

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Não se trata, no entanto, de uma simples compilação. "Temos uma relação longa e carinhosa com o Chico e não seria estimulante apenas emendar uma canção na outra", comenta o diretor do espetáculo, Charles Möeller. "Na verdade, é uma homenagem ao talento do compositor, daí nossa opção por fazer uma seleção através de seu viés teatral", completa Claudio Botelho que, além de criar o roteiro, também está em cena.

Ele vive o velho dono de uma companhia de atores que, solitário, faz anotações em um bloco, reunindo reminiscências de seu passado artístico. Não se sabe se as histórias são verdadeiras ou fruto de sua alucinação, mas o que impera é um profundo amor pelo teatro. Suas lembranças tomam vida e, saídas de uma canastra, reproduzem as aventuras e desventuras vividas por uma trupe de saltimbancos, interpretada por Soraya Ravenle, Malu Rodrigues, Davi Guillhermme, Estrela Blanco, Felipe Tavolaro, Lilian Valeska e Renata Celidônio.

"Com as obras que criou para o teatro musical (Gota D'Água, Calabar, Ópera do Malandro), Chico se equipara em importância a Stephen Sondheim, um dos mais importantes criadores da Broadway de todos os tempos. Só lamentamos que ele não tenha continuado a criar mais", comenta Möeller que, junto de Botelho, selecionou quase 50 canções, que traduzem encontros e desencontros amorosos da tal companhia mambembe, que tem sua rotina quebrada com a chegada de uma nova integrante, vivida por Malu Rodrigues.

"Cria-se uma ciranda amorosa, bem ao estilo de Quadrilha, poema de Drummond, mas também fortemente inspirada na Lulu e a Caixa de Pandora, de Frank Wedekind", observa o diretor.

"A opção pelo teatro se explica pelas letras escritas por Chico para seus musicais: todas são pequenas histórias, com começo, meio e fim", conta Botelho. "Nosso trabalho foi alinhavá-las de uma tal maneira a fim de se parecer com um musical original, ou seja, temos a pretensão de oferecer uma obra que parece ter sido especialmente composta pelo Chico."

Möeller e Botelho, os principais criadores do teatro musical do Brasil, têm a necessária intimidade com o trabalho do compositor, pois montaram uma bem sucedida versão de clássicos como Ópera do Malandro e Suburbano Coração, além de Na Bagunça do Teu Coração, dirigida por Bibi Ferreira. Naquelas oportunidades como agora, trabalharam em colaboração direta com Chico Buarque, que aprovou as propostas e cênicas e até se surpreendeu com o poder de apuração da dupla - ele não se lembrava, por exemplo, da pouco conhecida canção Invicta, que praticamente estava inédita.

O resultado surpreende o público pela elaboração e criatividade. Com pleno domínio das técnicas teatrais, Charles Möeller criou um cenário expressionista para abrigar pequenas obras primas cênicas para cada canção, em que a palavra é valorizada. "Como o elenco é predominantemente formado por jovens, o primeiro trabalho foi cada um descobrir a força da letra para só depois se preocupar com a melodia."

O resultado são interpretações emocionantes e até surpreendentes para canções como Tatuagem, Pedaço de Mim e Geni e o Zepelim, com variação de gêneros, ou seja, rapazes cantando músicas normalmente interpretadas por mulheres. O espetáculo vem para São Paulo em agosto e, em novembro, viaja para Portugal. Também será gravado um CD duplo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quando o musical O Rei Leão reestrear nesta terça-feira, 07, no Teatro Renault, o ator Tiago Barbosa completará um ciclo e iniciará uma nova etapa em sua carreira - assim como o espetáculo. Depois de estabelecer um novo recorde no ano passado (foram 455 mil espectadores em 304 apresentações, a maior cifra já alcançada por musicais no Brasil em um ano), O Rei Leão busca derrubar a marca de longevidade de O Fantasma da Ópera, que ficou dois anos em cartaz, entre 2005 e 2007. E Barbosa, com seu sorriso largo e voz cativante, tornar-se um dos principais intérpretes de Simba em todo o mundo.

"Quando fiz o teste para o papel, em 2012, Julie (Taymor, criadora do musical) se emocionou, chorou e disse que ninguém a tinha tocado daquele jeito", relembra, com orgulho, Barbosa, que completa 29 anos no final do mês. Sua atuação foi tão especial que Julie decidiu encerrar ali mesmo as audições, pois já havia encontrado seu protagonista.

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O reforço veio após as primeiras pré-estreias, em março do ano passado - desgostosa com o que viu, a diretora marcou uma reunião geral com elenco e equipe técnica, para reafirmar suas indicações. E Barbosa recebeu uma recomendação especial. "Ela me chamou, olhou bem nos meus olhos e disse: ‘Você sabe que eu te amo, assim, seja você mesmo naquele palco’."

As palavras tiveram um efeito mágico - a partir dali, Tiago Barbosa conseguiu fixar uma marca em sua interpretação que torna a versão brasileira de O Rei Leão, a 16ª do mundo, em uma das mais especiais entre todas. "Agora, sinto que o personagem flui, mesmo que minha participação comece no final do primeiro ato."

E ele sente que conquistou a plateia pelo silêncio. "Meu termômetro é a música Endless Night: se, ao final, não se ouvir um só ruído no teatro, tenho a certeza de que emocionei o público", conta ele, morador da favela do Vidigal, nascido em São João do Meriti, onde ainda vive sua família, e cuja experiência teatral e musical se resume, por enquanto, a ter sido ator do grupo Nós do Morro e de ter ficado entre os oito finalistas do programa Ídolos, em 2012.

"Julie me fez entender que a entrega ao personagem tem de ser genuína, visceral", observa Barbosa que, nesse primeiro ano de temporada, enfrentou também alguns dissabores - como quando sua máscara caiu em um momento em que cantava ‘a capella’. "Ficar sem a máscara, em O Rei Leão, é quase ter a mesma sensação de desnudamento, mas continuei concentrado e não deixei que o incidente desviasse a atenção do público", relembra.

O sucesso também provocou alguns arranhões sentimentais, como a tristeza do pai, que é pintor de casas, pela repentina falta de trabalho: a vizinhança acreditou que o sucesso do garoto enriquecera a família, daí entender que seu Jorge não necessitava mais de serviço. "Ele ficou muito sensibilizado, mas logo conseguimos contornar o problema."

Tiago Barbosa não teme ficar marcado pelo papel de Simba - sabe que seu talento é múltiplo e variado a ponto de oferecer variadas interpretações no futuro. Mesmo assim, ainda não pensa no que vai fazer quando encerrar a temporada de O Rei Leão. "Muitas pessoas me perguntam isso, mas fico surpreso, pois ainda tenho muito o que descobrir nesse musical", responde. "Apesar de tudo ser muito bem sincronizado, o espetáculo não é repetitivo e tento evitar a atuação mecânica. Afinal, Simba é um ser especial." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

O espetáculo infantil Agora é Tempo, será encenado nesta quarta-feira (4), às 16h, no Mercado Cultural, em Gravatá, Agreste de Pernambuco, como parte da programação do Natal de Canto e Luz. A encenação escrita e estrelada pela atriz Gisele Tigre é gratuita e tem a participação dos músicos e atores Felipe Antello, Luciano Moreira, Dani Calazans, Aisha Jambo e Douglas Adelino e da pequena Maria Tigre Gemmal. A direção é de Fábio Campos.

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Baseado no pastoril, o musical narra a história de uma camponesa que, após abrir um misterioso baú deixado por sua mãe, uma cigana, inicia uma emocionante aventura que mudará sua vida. A figura maternal de Nossa Senhora e o festejo do nascimento do menino Jesus estão presentes no espetáculo. Regionalizando a tradição católica para o Natal, o Caboclo de Lança é uma referência ao anjo Gabriel, o anunciador, e avisa à Camponesa que chegou a hora de iniciar a sua jornada.

Um híbrido poético sustentado por blues, rock-n-roll, jazz, reggae, pop. O show Viralatas de Córdoba, que o poeta Ademir Assunção (vencedor do Prêmio Jabuti de Poesia de 2013 pelo livro A Voz do Ventríloquo) apresenta neste sábado, 30, às 21h30, no Sesc Belenzinho, é um espetáculo que vem crescendo progressivamente nos últimos dois anos, culminando com o lançamento do disco homônimo há alguns dias.

O quarteto fundamental que gestou o show é o Fracasso da Raça, com Ademir nos vocais e mais Marcelo Watanabe (guitarra), Caio Góes (baixo) e Caio Dohogne (bateria). A trupe enfrentou noites escaldantes em lugares semidesertos e madrugadas geladas em bares barulhentos para chegar ao resultado. Na noite de estreia, terão o auxílio luxuoso da cantora Fabiana Cozza (que participa do blues 67-1556); do dramaturgo Mário Bortolotto (compositor da faixa Minha Vida Não Vale um Chevrolet), Thais Piza e Ricardo Garcia.

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"Não são só as palavras que dizem. Cada riff de guitarra, cada linha de baixo, cada levada de bateria, cada vocalise, cada desenho melódico do cavaco-banjo, cada sequência de acordes do violão, cada nota do berimbau de boca está dizendo algo", escreveu o poeta.

Viralatas de Córdoba é uma ideia que surgiu para o autor quando ele visitava a filha, Naiara Rotta Assunção, em Córdoba, na Argentina, onde ela estudava. Assunção notou que os moradores cultivavam o hábito de alimentar com tigelas de comida e água os muitos vira-latas da cidade nas calçadas, um pacto silencioso na cidade.

VIRALATAS DE CÓRDOBA - Sesc Belenzinho. Comedoria. Rua Padre

Adelino, 1.000, tel. 2076-9700. Sáb., às 21h30. De R$ 2 a

R$ 10. www.sescsp.org.br/Belenzinho

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O YouTube terá seu primeiro prêmio de música, o evento será realizado ao vivo no dia 3 de novembro, com a presença de Lady Gaga, Eminem, Arcade Fire e outros. O site irá divulgar os indicados ao prêmio no dia 17 de outubro. Depois disso o público irá determinar as músicas e os artistas homenageados, que serão compartilhados nas mídias sociais para que os prêmios sejam julgados diretamente com o público.

“Agora, para celebrar os fãs da música e a música que vocês amam, estamos anunciando um novo tipo de premiação – uma alimentada por você”, declarou a vice-presidente de marketing do YouTube, Danielle Tiedt, em um post publicado em um blog.

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Chegado em um mulherão, não foi à toa que o burro se apaixonou pela dragona roxa. Mas não é só na preferência do porte físico que o orelhudo é diferente. Carismático, o personagem, vivido por Rodrigo Sant'Anna, rouba a cena de "Shrek - O Musical", que estreia nesta sexta-feira, 13, no Teatro Bradesco. São dele as principais falas, conquistando a empatia imediata da plateia.

Versão para os palcos da famosa franquia da DreamWorks, o espetáculo nasceu na Broadway e logo ganhou versão brasileira. "Criamos nosso produto, com cenário, figurino, tudo nacional. E adicionamos novidades, como o encontro de Fiona e Shrek na infância", conta o diretor Diego Ramiro, que dirigiu outros musicais, como "O Médico e o Monstro".

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De fato, há novidades. As letras das músicas, por exemplo, foram traduzidas por Claudio Botelho, veterano na função, e combinam com a nova história - mesmo assim, durante a temporada carioca, a versão das canções foi criticada. No entanto, elas se revelam fundamentais nas novas cenas, como o drama de Fiona que enlouquece riscando os dias na parede da torre, enquanto aguarda a vinda do príncipe encantado.

A montagem também inclui uma revelação fabulosa sobre o minúsculo Lord Farquaad (Felipe Tavolaro). De saia safadinha de veludo, o aspirante a rei tem seu passado exposto quando um primo rancoroso convida seu pai para a casamento com Fiona.

Fiona bipolar é interpretada por Giulia Nadruz, que substituiu Sara Sarres ainda no Rio. Já Diego Luri, o intérprete de Shrek, garante ser bastante parecido com o ogro: grande, de ombros largos e estabanado. Mas, nos bastidores, a conversa é um pouco diferente. "Ele é todo certinho, não resmunga de ficar preso à máscara entre uma sessão e outra enquanto os colegas se divertem pelo shopping e ainda sai perfumado da prótese de enchimento que usa por 12 horas", conta Lúcia Cavalcanti, chefe das camareiras, sobre o disciplinado rapaz.

As referências a outras histórias e peculiaridades paulistanas também estão presentes. Alice (aquela do País das Maravilhas), por exemplo, aparece no pântano e confunde o burro com seu colega Totó. E o burro também tenta se conectar a um cacto, feito um Avatar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

SHREK - O MUSICAL

Teatro Bradesco (Rua Turiassu, 2.100, Shop. Bourbon, tel. 4003-1212). 6ª, 20h30; sáb. e dom., 15 h e 19 h. R$ 70/ R$ 180. Até 22/12.

Lançado no último mês de julho, o disco Madrugada Fria é apresentado ao público recifense em um show no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, Zona Sul da cidade. O espetáculo acontece no próximo dia 25 de setembro e traz no repertório, além das treze músicas que compõem a tracklist do álbum, faixas de outros artistas.

Segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa, Tereza também está em processo de escolha de músicas de Lenine, Herbert Viana e Paulinho Moska. Nove músicos que participaram da gravação de Madrugada Fria estão escalados para o espetáculo, cujos ingressos estão sendo vendidos na bilheteria do Teatro e nas lojas de cosméticos Contém 1g. Assista ao videoclipe de Amor de Solidão:

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Serviço

Show de lançamento do CD Madrugada Fria, de Tereza Nogueira

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu - Boa Viagem)

25 de setembro | 20h30

R$ 50 (inteira) | R$ 25 (meia)

Fundado por quatro amigos, o site mineiro Motif chega com o objetivo de descobrir as curiosidades e motivações musicais de personalidades nacionais e internacionais das mais diversas áreas - música, literatura, quadrinhos, televisão, teatro, cinema, moda, dança, esporte e jornalismo. O portal entra no ar nesta quarta (4) e estreia com conteúdos sobre os artistas BNegão, Cris Guerra, Edgard Scandurra, Erika Machado, Fernanda Takai, Gabriel Thomaz, João Cavalcanti, Laerte, Otto, Paula Pimenta, Pedro Morais, Rogério Fernandes, Ronaldo Fraga, Thiago Pethit e Wanessa Camargo. 

As lembranças musicais, assim como as memórias e referências das personalidades, serão o mote das entrevistas. Os conteúdos estarão disponibilizados no próprio site e após o lançamento, as entrevistas serão lançadas todas às terças e sextas. 

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O filme francês O fabuloso destino de Amélie Poulain, que consagrou a atriz Audrey Tautou, será adaptado para um musical na Broadway, informou o compositor americano Dan Messe, um dos artistas responsáveis pelo trabalho. "Estou feliz de anunciar que fui encarregado de adaptar o filme 'Amélie' para a Broadway", disse Messe na página de sua banda Hem no Facebook.

Messe explicou que a equipe criativa inclui o dramaturgo Craig Lucas e o compositor Nathan Tysen. Ele decidiu informar que foi escolhido para trabalhar na adaptação depois que houve vazamentos sobre a notícia. "Não é o segredo mais bem guardado", afirmou.

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Ainda não foram divulgados detalhes da adaptação da comédia romântica de 2001, dirigida por Jean-Pierre Jeunet, e que conta a vida de Amélie Poulain (Tautou), uma garçonete que vive em Montmartre, o mítico bairro parisiense associado à boemia.

Amélie já vendeu mais de 32 milhões de ingressos no mundo todo, sendo mais de nove milhões apenas na França. Foi um dos maiores sucesso de bilheteria do cinema francês. O filme ganhou quatro prêmios César na França, além de cinco indicações ao Oscar.

Visto por mais de 100 mil pessoas, o musical Tim Maia - Vale Tudo chega ao Recife para uma apresentação única no Chevrolet Hall no dia 16 de novembro. Escrito por Nelson Motta e com direção de João Fonseca, o espetáculo mostra a trajetória de um dos mais icônicos músicos brasileiros através do olhar de quem conviveu de perto com o síndico.

"Fui amigo do Tim a vida inteira, sabia tudo da vida dele. Então foi fácil e muito prazeroso escrever, porque o João Fonseca me ajudou muito com a sua visão teatral, cênica de espetáculo. Sou de uma escola jornalística, narrativa linear, e ele me estimulou a criar cenas livremente", disse Motta ao site oficial da produção. A peça é montada em blocos temáticos, cada um ilustrado por sucessos de Tim, que é interpretado por Danilo de Moura.

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Bastou ouvir as primeiras notas de Fascinação para que o júri tivesse seu veredicto: aquela baiana de olhos claros e sorriso aberto era perfeita para o papel principal de um dos mais esperados espetáculos da próxima temporada: Elis - A Musical, que deve estrear em março, no Rio, sobre uma das maiores cantoras do Brasil.

"Quando essa moça começou a cantar, todos ficamos arrepiados", lembra-se o diretor Dennis Carvalho, que vai comandar o projeto, estreando como encenador de um musical. Ao seu lado, entre outros, estavam o crítico e escritor Nelson Motta, autor do texto escrito em parceria com Patrícia Andrade, uma das principais roteiristas da produção nacional, e também a produtora Aniela Jordan, sócia da Aventura Entretenimento, empresa que vem apostando na criação de musicais brasileiros.

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Todos ficaram encantados com Laila Garrin, a atriz filha de mãe baiana e pai francês (daí o sobrenome ler-se ‘garrã’) que, como várias outras, passou por uma série de exigentes audições ("A mais demorada já organizada pela Aventura", atesta Aniela) até ser escolhida para viver um mito da MPB. Elis - A Musical pretende mostrar não apenas a coleção de sucessos lançados pela cantora morta em 1982, pouco antes de completar 37 anos, mas também a vida da mulher que amou intensamente, deixando rastros profundos na trajetória daqueles com quem conviveu.

"Fui seu amigo nos dois últimos anos de sua vida, falávamos por telefone uma vez por semana, e Elis é o que hoje chamaríamos de uma pessoa ciclotímica, ou seja, dona de um humor que variava com muita intensidade", comenta Dennis Carvalho, que desenhou para seu grupo criativo a linha de trabalho que pretende seguir ao exibir, em sua casa, o trecho de um programa gravado pela TV Globo em 1980: Elis chega às lágrimas ao cantar Atrás da Porta (Chico Buarque), reflexo da crise conjugal que passava com Cesar Camargo Mariano. " É emocionante."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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