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O grupo Ponto de Partida volta à capital pernambucana com o inédito musical Travessia neste fim de semana no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. Com apresentações neste sábado (17), às 21h, e no domingo (18), às 19h, a trupe vai misturar artes cênicas com música de maneira simbiótica no palco.

O espetáculo narra a história do trabalho, da luta e da festa do povo brasileiro e faz um passeio pela música do país com autores como Villa Lobos, Tom Jobim, Chico Buarque, Milton Nascimento, Vinícius de Moraes, Caetano Veloso e Gonzaguinha, entre outros. Além das apresentações, a equipe também vai participar do Encontros Vivo EnCena nesta sexta (16), às 19h30, possibilitando um bate papo com a classe artística pernambucana no Teatro Hermilo Borba Filho, localizado no Bairro do Recife.

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Com 32 anos de trajetória, o Grupo Ponto de Partida estabeleceu-se como uma referência na investigação teatral. Pesquisou e desenvolveu uma linguagem única para musicais brasileiros e construiu uma dramaturgia inédita a partir da obra de autores como Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado, Manoel de Barros, Adélia Prado, Bartolomeu Campos de Queirós e compositores como Milton Nascimento e Chico Buarque. 

Os ingressos custam R$ 30 (inteira), R$ 15 (Clientes Vivo, estudantes, professores e maiores de 60 anos) e R$ 10 (artistas, com venda antecipada no Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão no Estado de Pernambuco – SATED/PE), à venda na bilheteria do teatro.

Serviço

Espetáculo Travessia

Sábado (17) l 21h

Domingo (18) l 19h

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu - Boa Viagem)

R$ 30 (inteira) l R$ 15 (Clientes Vivo, estudantes, professores e maiores de 60 anos) l R$ 10 (artistas, com venda antecipada no Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão no Estado de Pernambuco – SATED/PE)

(81) 3355 9821

O musical "Kinky Boots" foi o grande vencedor do Tony, a principal premiação do teatro americano, na noite de domingo em Nova York.

"Kinky Boots" venceu em seis categorias, incluindo melhor musical e melhor composição musical para a cantora Cyndi Lauper.

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A 67ª edição do prêmio aconteceu no Radio Music City Hall e foi apresentada pelo ator Neil Patrick Harris - o carismático Barney Stinson da série de televisão "How I met your mother".

"Kinky Boots" recebeu 13 indicações, "Mathilda" 12 e "Pippin" 10.

Mas os 868 membros do júri optaram pela energia excêntrica e sentimental de "Kinky Boots", baseado no filme britânico de mesmo nome de 2005, que narra a história de um tímido herdeiro de uma fábrica de sapatos à beira da falência e de um travesti que vira seu sócio e salva o negócio.

A peça também rendeu o Tony de melhor ator de musical para Billy Porter.

Mas os aplausos mais intensos foram reservados para Lauper, famosa na década de 80 por sucessos como 'Girls Just Want to Have Fun',que recebeu o primeiro Tony da carreira.

"Kinky Boots" também levou os Tony a melhor orquestra, melhor som e melhor coreografia.

"Mathilda", inspirada no livro infantil do britânico Roald Dahl e criada em Londres, onde ano passado levou sete prêmios Oliver, venceu em quatro categorias do Tony:: atriz coadjuvante, partitura, iluminação e cenário.

"Pippin" recebeu o Tony de melhor adaptação. A peça foi encenada pela primeira vez em 1972.

Alguns favoritos deixaram a festa de mãos vazias, como o astro Tom Hanks, que em sua estreia na Broadway foi indicado ao prêmio de melhor ator por "Lucky Guy", de Nora Ephron, baseada na história do jornalista e prêmio Pulitzer Miker McAlary.

O prêmio, no entanto, ficou com Tracy Letts por "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?".

O Tony de melhor peça de teatro foi vencido por "Vanya and Sonia and Masha et Spike", de Christopher Durang, que conta l impactante vida de uma família disfuncional.

Além de Hanks, outros atores de Hollywood compareceram à premiação, como Scarlett Johansson - que atua em "Gata em Teto de Zinco Quente", Sally Field, Anna Kendrick, Martha Plimpton, Sigourney Weaver e Zachary Quinto.

Um dos fenômenos da criançada, a Galinha Pintadinha aporta no Recife neste domingo (26), às 16h, no Teatro Guararapes, com o musical Joãozinho e a Galinha Pintadinha. Montado e produzido em São Paulo, o espetáculo realiza um resgate de canções populares infantis e aborda, por meio de brincadeiras, a importância da amizade, da coletividade, do senso crítico e da alegria de ser criança.

O musical vai narrar a história do personagem Joãozinho e sua amiga Flora, uma galinha azul toda pintadinha. O ponto máximo do espetáculo é quando os atores começam a interagir com o público, gerando momentos de diversão em família.

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A peça, que conta com uma hora de duração, tem concepção e adaptação de Gisane Andrade e os ingressos custam R$ 80 (plateia - inteira), R$ 40 (plateia - meia), R$ 60 (balcão - inteira) e R$ 30 (balcão – meia), à venda na Loja Esposende (Shoppings Recife, Tacaruna e RioMar) e na bilheteria do Teatro Guararapes. 

Serviço

Musical Joãozinho e a Galinha Pintadinha

Domingo (26), às 16h

Teatro Guararapes (Centro de Convenções)

R$ 80 (plateia-inteira), R$ 40 (plateia -meia), R$ 60 (balcão-inteira) e R$ 30 (balcão-meia)

(81) 3182 8020

O sucesso da novela Cheias de Charme foi tão grande que a Rede Globo decidiu aproveitar um pouco mais da trama escrita por Filipe Miguez e Izabel de Oliveira no último ano. O grupo Empreguetes, formado por Cida (Isabelle Drummond), Penha (Taís Araújo) e Rosário (Leandra Leal) vai ganhar as telonas em 2014, segundo o galã da novela, Ricardo Tozzi.

Na história, três empregadas domésticas ganham fama após um vídeo publicado na internet em que elas interpretavam a canção Vida de Empreguete. A novela conquistou o público brasileiro e teve sua trilha sonora na lista das mais vendidas durante semanas.

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O musical Caxuxa, que circulou por Jaboatão, Paulista, Ipojuca e Camaragibe, encerra suas apresentações neste sábado (04), no Nascedouro de Peixinhos, em Olinda, às 16h30 e no domingo (05), no Sítio da Trindade, no Recife, às 16h. Todas as apresentações serão gratuitas. 

O espetáculo se passa numa noite, na qual as crianças, ao invés de dormir, resolvem sonhar acordadas. Caxuxa dramatiza esses sonhos com muita leveza e alegria, e navega na ideia de que todo ser humano, de qualquer cor, idade, raça ou crença tem sempre o desejo de, em algum momento, se sentir outro, metamorfosear-se.

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No palco, as atrizes Anaíra Mahin, Marina Duarte, Aninha Martins (que estreia no elenco substituindo Natascha Falcão) e Olga Ferrario é somado à experiência do ator e também diretor deste espetáculo, Cláudio Ferrario. O texto original é de Ronaldo Ciambroni, com adaptação e músicas de João Falcão. Cenário e figurinos de Fabiana Pirro em parceria com a equipe. Iluminação de Luciana Raposo e direção musical de Adriana Milet. Além disso, a direção geral é assinada por Cláudio Ferrário e Lívia Falcão.

Serviço

Espetáculo Caxuxa

Sábado (04), às 16h30

Nascedouro de Peixinhos (Olinda)

 

Domingo (05), às 16h

Sítio da Trindade (Casa Amarela)

Gratuito

A estreia de "O Rei Leão" nesta quinta à noite, no Teatro Renault, encerra mais uma fase da consolidação dos musicais no Brasil - e em São Paulo, em particular. O espetáculo dirigido e concebido por Julie Taymor traz uma riqueza de detalhes técnicos cuja realização não apenas justifica o alto investimento de produção (R$ 50 milhões) como comprova a qualificação dos profissionais brasileiros.

"É impressionante como tudo acontece perfeitamente sincronizado, sem problemas", observou o ator Saulo Vasconcelos, que acompanhou, na terça-feira, uma apresentação para convidados. Ele faz parte da 'primeira geração' dos musicais brasileiros, um seleto grupo de intérpretes que ajudaram a formatar o gênero em São Paulo. Vasconcelos, que fez "A Bela e a Fera" (2002) e principalmente "O Fantasma da Ópera" (2005), primeiro megassucesso, estava na plateia formada ainda por outros pioneiros como Marcos Tumura, protagonista de "Les Misérables" (2001), o musical que fincou as fundações nacionais desse tipo de espetáculo; Daniel Boaventura ("A Bela e a Fera", "Chicago", "Evita") e Jonathas Joba ("A Bela" e "Fantasma").

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"O Rei Leão" não representa apenas um marco no Brasil - estreou na Broadway em 1997 e, em cartaz até hoje, logo se tornou um estrondoso sucesso, faturando cerca de US$ 4,8 bilhões e batendo nas bilheterias um super peso-pesado, "O Fantasma da Ópera", que está há muito mais tempo na estrada (estreou em 1986). O curioso é que, no início do projeto, temia-se por um grande fracasso. "Fiquei com medo de que a montagem fosse algo como os personagens da Disneylândia, vestidos com a cabeça do Mickey Mouse", lembra Julie Taymor, que veio a São Paulo para acompanhar a estreia nacional.

O desastre foi evitado graças a medidas corajosas tomadas pela diretora. Quando foi convidada por Tom Schumacher (produtor e presidente da Disney Theatrical Productions, a produtora do espetáculo) para adaptar para o palco a animação, em 1996, Julie teve várias ideias que, na época, soavam arrojadas. A primeira e mais essencial era não esconder os atores que interpretariam os animais. "Não queria fazer um musical ao estilo Disney, em que o segredo da fantasia não pode ser revelado", lembrou. "Meu desejo era que a plateia visse o ator manipulando o boneco e criasse sua própria fantasia."

Assim, ela promoveu, no palco, a mistura de elementos de arte e artesanato africano para retratar personagens antropomórficos - ao lado do designer Michael Curry, Julie criou centenas de máscaras e fantoches, que se amoldam ao corpo de cada ator. E, além das canções criadas por Elton John e Tim Rice (traduzidas aqui por Gilberto Gil), o espetáculo possui diversas músicas no idioma zulu.

A história é fiel à trama da animação e conta a trajetória de Simba, pequeno leãozinho filho de Mufasa, que governa a floresta. O nascimento do jovem desperta a ira de Scar, irmão do rei, pois diminuem suas chances de herdar a coroa. Assim, bem ao estilo Hamlet, Scar mata Mufasa e acusa Simba de permitir a morte do pai. O rapaz é obrigado a fugir do reino e amadurece à distância, até chegar o momento de voltar e retomar o poder. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O REI LEÃO

Teatro Renault (Av. Brig. Luís Antônio, 411). Tel. (011) 2846-6060. 4ª a 6ª, 21 h, sáb., 16 h e 21 h, dom., 15h30 e 20 h. R$ 50 / R$ 280.

O Cineforum do Instituto Cervantes exibe neste sábado (23) o musical Amor Bruxo (Amor Brujo – 1986), às 16h. O longa, que é baseado na música de Manuel de Falla, narra a história do casal Candela e José que foram prometidos pelos seus pais desde crianças. Após a projeção, acontece um debate mediado pela professora do Instituto, Valéria Rocha.

Dirigido por Carlos Saura, o musical desenha as tradições ciganas que tanto marcaram a cultura espanhola. O evento é gratuito e as vagas são limitadas. 

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Serviço

Cineforum Amor Bruxo (El amor Brujo, 1986)

Sábado (23), às 16h

Instituto Cervantes do Recife (Av. Agamenon Magalhães, 4535 - Derby)

(81) 3334 0450

Gratuito

Integrante do Seinway Wall of Fame, Miguel Proença se apresenta no Recife na noite desta quinta (21) no palco do Teatro de Santa Isabel. O recital faz parte do projeto Piano Itinerante com Miguel Proença, que teve início em 2012 e percorreu seis cidades brasileiras. 

O concerto é oferecido a preços populares - R$ 10 e R$ 5 (meia entrada) - e os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro. No programa, peças de Chopin, Ravel, Villa-Lobos, Debussy e Gluck-Kempff. 

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Gaúcho, Miguel Proença comemorou 50 anos de carreira em 2012 e lançou um CD triplo intitulado Pianíssimo. Em seu currículo constam apresentações ao redor de todo o mundo, inclusive uma turnê internacional. A apresentação começa às 20h30.

Serviço

Piano Itinerante com Miguel Proença

Quinta (21), às 20h30

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Santo Antônio)

R$ 10 | r$ 5 (meia)

Em um dos melhores momentos de Backbeat, um musical sobre os primórdios dos Beatles, em cartaz em Los Angeles, John Lennon tateia a melodia de Twist and Shout, procurando a melhor roupagem para a canção. Paul McCartney entra em cena e palpita que o acompanhamento está muito lento. Faz uma piada sobre o viés latino da composição, e aos poucos os dois transformam "shake it up baby" no refrão que conhecemos. É uma esperta introdução para o dueto que sucede, e uma das várias reconstituições da dinâmica da banda na época em que lapidavam talento em sets de seis horas, nos cabarés de Hamburgo, antes de dominarem o mundo.

O roteiro de Backbeat é uma adaptação do filme de mesmo nome, de Steven Jeffreys, lançado em 1994. A história se passa durante os dois anos em que o grupo esteve na Alemanha e tem como personagens músicos como Pete Best e Stuart Sutcliffe, que integraram a banda no período de formação, mas tornaram-se rodapés na história da banda. Como no filme, os garotos de Liverpool são caracterizados como fanfarrões brilhantes e anfetaminados, dedicados tanto ao rock n’ roll quanto à vida boemia da zona alemã. Arranjam brigas, se esquivam de cadeiradas, tocam pesado e não ignoram os serviços sexuais inclusos no métier.

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Mas se a direção mais óbvia a ser tomada por um musical sobre a banda mais famosa de todos os tempos seria a reconstituição de hits, Backbeat surpreende e mantém-se fiel aos fatos. O que ouvimos entre os dramas que impulsionam a narrativa é o rock primitivo de Chuck Berry e outros, que influenciavam a banda na época.

É uma deixa para inserir clássicos como Johnny B. Goode, de Berry, ou Good Golly Miss Molly, de Little Richard, e usar a explosividade de tais riffs para ilustrar a rebeldia turbinada, de jeans e jaqueta de couro, que os Beatles traziam ao repertório. A trilha sonora do filme de Jeffreys exemplifica a proposta: músicos alternativos, como Dave Grohl e Thurston Moore, reconstruíram o som do Beatles, almejando uma cara pré-punk à abordagem musical do grupo. Essa agressividade rock n’ roll é feita ao vivo pelos atores Andrew Knott (John), Daniel Healy (Paul), Daniel Westwick (George), e Oliver Bennett (Pete Best, pois Ringo entra para a banda apenas no fim do segundo ato), uma combinação de história e trilha, quase um show, vista em outros musicais famosos da atualidade, como Fela! e Once (Apenas uma Vez).

Outra curiosidade de Backbeat é a centralização de Stuart Sutcliffe na história. Ele foi o primeiro baixista dos Beatles, mas deixou a banda para seguir carreira de artista plástico antes de o grupo alcançar a fama.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Atormentada pela morte do filho ainda bebê, mulher aos poucos se afunda na depressão, desenvolvendo o transtorno da bipolaridade. Tal enredo cairia como uma luva para um bom drama no palco, mas quem poderia imaginar que inspiraria um musical? Um espetáculo sem dança ou sapateado, em que a guitarra se encontra com o violino e violoncelo, em que o som da marimba se acomoda com o do piano e do baixo acústico, enfim, em que as batidas evocam The Police, U2, The Who? A resposta está em Quase Normal, musical que estreia quinta-feira (21) no Teatro Faap, depois de uma emocionante temporada no Rio de Janeiro.

Trata-se de uma obra intrigante, com uma história adulta, complexa e inovadora para os palcos acostumados a tramas multicoloridas e essencialmente otimistas. Tudo gira em torno da trajetória de Diana Goodman (Vanessa Gerbelli Ceroni), típica dona de casa classe média que, de repente, começa a exibir distúrbios na conduta - primeiro, algo pueril, como enfileirar fatias de pão no chão como se preparasse o almoço; depois, mais grave, como preparar um bolo de aniversário para o filho que há muito está morto.

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A atitude não surpreende seu marido, Dan (Cristiano Gualda), tampouco a filha, Natalie (Carol Futuro) - ambos acompanham o sofrimento de Diana desde a morte de Gabriel (Olavo Cavalheiro), filho primogênito. O que pai e filha não suspeitam é que a mente perturbada de Diana acredita ver Gabriel já adolescente, criando uma perigosa dependência.

"Quando li o resumo da trama, deixei esse musical para o fim da minha lista", conta o ator e diretor Tadeu Aguiar. Ele estava em Nova York há três anos ao lado do produtor Eduardo Bakr e, sem opção, a dupla resolveu assisti-lo na Broadway. "No intervalo, eu não conseguia levantar da cadeira, tamanha a impressão que o espetáculo me provocava", continua Aguiar que, a muito custo ("nenhum patrocinador habitual de musicais no Brasil se interessou"), conseguiu viabilizar a produção, ao lado de Bakr. O apoio acabou vindo de duas empresas ligadas de alguma forma à saúde: laboratório Aché e Porto Seguro.

Com música original de Tom Kitt e texto e letras de Brian Yorkey, Quase Normal (Next to Normal, no original) estreou na Broadway em 2009, depois de uma exitosa passagem pelo circuito off. No mesmo ano, o espetáculo ganhou três prêmios Tony e, em 2010, faturou o Pulitzer de drama, tornando-se o oitavo musical a receber tal homenagem.

Serviço

Quase normal

Quintas e sextas, 21 h | sábados, 18h e 21h30 | domingos, 18 h

Faap (Rua Alagoas, 903 São Paulo)

R$ 80 e R$ 100

(11) 3662 7233

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Marília Pêra faz um voto de silêncio. Mas por uma boa causa - ao menos durante 9 horas por dia, a atriz não emite uma palavra, um som qualquer. Tudo para preservar o canto afinado que exibe em Alô, Dolly!, musical que encerra temporada no Rio e que estreia em São Paulo no dia 2 de março, no Teatro Bradesco. No papel-título, Marília está, como de hábito, um arraso, ainda que à custa de um certo sacrifício. "Tenho oito solos durante o espetáculo, praticamente não saio de cena, vocalmente é muito cansativo", comenta. "Mas é por uma boa causa, pois o musical é lindo e romântico."

Inspirado em A Casamenteira, peça que Thornton Wilder lançou em 1955, Alô, Dolly! foi escrito por Michael Stewart, com música e letras de Jerry Herman, e logo se tornou um estrondoso sucesso de público e crítica - levou dez prêmios Tony em sua primeira temporada na Broadway, em 1964. O motivo é sua trama clássica: na Nova York de 1890, Dolly Levi sobrevive como uma casamenteira que, graças à inteligência e à malícia, não só acerta a vida dos outros como também prepara habilmente seu matrimônio com Horácio Vandergelder, um milionário, caipira e viúvo, que está em busca de uma nova mulher.

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"O musical trata da sobrevivência", observa Miguel Falabella que, além de viver Horácio, é responsável pela versão brasileira e pela direção-geral do espetáculo. "Dolly é aquela imigrante judia da Europa oriental que aprendeu a se virar - além de promover uniões matrimoniais, é consultora jurídica, dá aula de dança e bandolim. Uma mulher que luta pela vida. Na verdade, o original de Thornton Wilder revela-se uma peça sobre o dólar, sobre o dinheiro. Meu personagem representa os EUA e sua fortuna, enquanto Dolly lembra a Europa e sua alegria de viver."

De fato, é no embate entre muquiranas e perdulários que se equilibra o espetáculo, graças, é claro, ao entrosamento entre Marília e Falabella. "Fazemos uma dobradinha em cena, aprendo muito com a respiração dele, enquanto Miguel tem respeito pelas minhas pausas", comenta a atriz. "O sucesso da comédia reside na respiração. A maneira como é dita uma frase é que provoca a gargalhada do público. E jogar com a Marília é gratificante: a bola vem no pé, só não faz gol quem é vagabundo. É como jogar com o Messi", devolve ele.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Serviço

Alô, Dolly!

Teatro Bradesco (Bourbon Shopping - Rua Turiassu, 2.100, 3º piso, Pompeia São Paulo)

Estreia 2 de março

(11) 4003 1212

 França, 1815. Prisioneiros executam, cantando, a proeza monumental de arrastar via cordas um enorme navio para uma doca seca num início de tempestade. Esta é a primeira cena de Os Miseráveis, uma cena que simboliza bem tanto o calibre de produção do filme quanto a sensação que sentimos quando mergulhamos nele. 

Beasedo na romance de Vitor Hugo e no que talvez seja a peça da Broadway mais adaptada da história, acompanhamos a história de Jean Valjean(Hugh Jackman, Wolverine: A Origem), um dos presos da cena inicial que é libertado em condicional perpétua. Marcado como um criminoso e ameaçado pelo seu oficial de pena Javert (Russel Crowe, Robin Hood). Após o sofrimento de vagar pelas ruas sendo maltratado pelo seu status criminoso que ganhou roubando um único pão, Valjan acaba por roubar uma igreja onde foi acolhido. Capturado no ato, é perdoado pelo padre responsável, que o motiva a queimar sua antiga identidade e viver uma nova vida mais digna. Nove anos depois, Valjean tem outro nome e é prefeito de uma próspera cidade, quando seu antigo algoz Javert o encontra novamente, iniciando uma perseguição que se estenderá por muitos anos, mas também eventos que marcam a história da França.

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O trabalho dos atores num filme desta escala é algo de assombroso, já o que o diretor Tom Hopper ( O Discurso do Rei) fez questão de que toda a captação ocorresse com os atores em cena, ao invés do habitual onde as músicas são gravadas posteriormente numa dublagem em estúdio. Todas as roupas do filme receberam microfones múltiplos para que as vozes pudessem ser captadas de qualquer ângulo, o que torna visível o esforço dos atores, com gratas supresas. Anne Hathaway (O Cavaleiro das Trevas Ressurge) em particular demonstra um nivel de projeção e poder de voz e de presença de palco que assombra. Ela interpreta Fantine, uma prostituta salva por Valjean e que o faz prometer que vai cuidar de sua filha Cossete (Amanda Seyfried), que depois se torna pivô do arco romântico da história durante a revolução. A própria Seyfried não faz feio, com uma voz de passarinho que a broadway tanto adora. Outros talentos que acabam sub-utilizados por fazerem mais do mesmo são Sasha Baron Cohen (O Ditador) e Helena Bohan Carter (Alice), repetindo seus papéis em Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco, mas que não os tornam menos fantásticos em cena.

Mas o esforço dos atores, particularmente de Jackman e Hathaway, que protagonizam canções fortes e de muita emoção, não são capazes de segurar o interesse em um filme tão longo. O cinema consegue dar ao espetáculo uma escala que jamais teria em palco algum do mundo, mas também nos deixa especialmente conscientes do conflito eterno que é o drama do gênero dos musicais: A rivalidade entre letras e diálogo. Embora existam algumas canções especialmente marcantes, nenhuma delas esconde a aparente incapacidade de Hooper de conter sua direção de fotografia, com a câmera sendo jogada, movida, deslizada e aberta em grandes e  close-ups bruscos, com uma montagem que não possui um mínimo de sutileza.  Recomendado para os fãs de ópera, mas não para é certamente para todo mundo.

O musical A Fantástica Histórica do Rei Leão, que conta as aventuras do nascimento de um pequeno Leãozinho, se apresenta neste domingo (27), às 10h, no Teatro Boa Vista. O espetáculo que faz parte da 19° edição do Janeiro de Grandes Espetáculos, conta com a participação do famoso palhaço Chocolate.

A peça, que é voltada para crianças e adultos que gostam de viajar em contos e surpresas, é repleta de músicas e muita alegria.  No enredo, o público vai encontrar bonecos humanoides, como leões, leoas, hienas, pássaros, zebras, girafas, antílopes e elefante.

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Serviço

A Fantástica História do Rei Leão com o Palhaço Chocolate

Domingo (27), às 10h

Teatro Boa Vista (Colégio Salesiano)

Duração: 1h | Indicação: livre

R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia)

Geri Halliweel tem quarenta anos, mas mostrou que estava com tudo em forma ao postar esta foto em seu twitter durante a gravação de seu mais novo disco de inéditas. O álbum é o quarto da discografia da cantora, que não lança material novo desde 2005, quando saiu o disco Passion. Geri conseguiu emplacar durante toda sua carreira solo oito singles no top 10 britânico, sendo quatro consecutivos em primeiro lugar.

Ela twittou o seguinte: 'Warned not to tweet this,but here goes, - hot in studio "apparently" Kate Bush took her bra off!', algo como fui avisada para não twittar isto, mas aqui vai: está quente no estúdio e aparentemente Kate Bush tirou seu sutiã.

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Até o agora o nome do disco não foi confirmado, mas o primeiro single da eterna ginger spice se chama Phenomenal Woman. Recentemente, durante a estreia do musical Viva Forever - inspirado nas músicas das Spice Girls - Geri revelou estar animada com seu novo trabalho e afirmou que a música pop é feita de grandes voltas.

Uma história de superação e amor embalada ao som de 50 grandes hits é o tema do espetáculo Rock in Rio - O Musical, uma superprodução nacional, com orçamento de R$ 12 milhões que estreia, nesta quinta-feira (03), no Rio. A peça marca a inauguração da Cidade das Artes, a polêmica casa de shows e concertos na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, que demorou mais de dez anos para ser concluída.

Escrito por Rodrigo Nogueira e dirigido por João Fonseca, o musical conta a história de Alef (Hugo Bonemer) e Sofia (Yasmin Gomlevsky), dois jovens que buscam superar traumas familiares. Alef não fala desde os 15 anos, quando perdeu o pai, um líder político desaparecido. Desde então, só se comunica por meio da música. O jovem ator conta em cena com a experiência da atriz Lucinha Lins, que interpreta sua mãe Glória. Já Sofia, filha de Orlando (Guilherme Leme), o organizador de um festival de música, é uma tagarela que não escuta música desde que perdeu a mãe. "Ela é uma menina que destrói tudo com o verbo, e ele é um garoto cheio de esperança, que não tem o verbo pra botar pra fora", diz o autor. No palco, 25 atores resgatam o espírito do festival e mostram o poder transformador da música.

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A ideia do musical surgiu há dois anos, quando Roberto Medina, idealizador do festival que já teve doze edições (oito delas no exterior), fez o convite a Luiz Calainho para transpor para o teatro a bem-sucedida marca do Rock in Rio. Medina já tem planos de levar também o musical para o cinema. O espetáculo é produzido pela Aventura Entretenimento, que nos últimos anos trouxe para os palcos brasileiros sucessos internacionais como Hair e O Mágico de Oz.

A inauguração da Cidade das Artes ocorre em sistema de soft opening, um espécie de teste do prédio, onde a produção do musical ocupa o espaço e, em troca, implementa a logística necessária ao seu funcionamento. "Nós precisávamos fazer uma abertura em que começássemos a entender o que está funcionando e o que ainda precisa de restauro e de substituição. Fazer o soft opening é praticamente obrigatório em qualquer casa desse porte no mundo inteiro", diz Emilio Kalil, presidente da Fundação Rioarte, gestora do espaço.

ROCK IN RIO - O MUSICAL

Cidade das Artes. Av. das Américas, 5.300, 6ª, 21h30; sáb., 17h30 e 21h30; dom., 16 h e 20 h. R$ 40/ R$ 160. Estreia nesta quinta-feira, 21h30.

A obra de Tchaikovsky, renomado compositor romântico russo, será exibida em 14 cinemas da Rede UCI em 3D nos dias 28, 29 e 30 de dezembro. O famoso balé O Quebra Nozes, filmado no tradicional Mariinsky Theatre, se passa nos anos 1920, em Viena, onde vive a garota de nove anos Mary, cheia de amor e solidão.

Além de Recife, mais seis as cidades exibirão o musical, como Curitiba, Salvador, São Paulo, Juiz de Fora, Rio de Janeiro e Fortaleza. Os ingressos custam R$ 60 e R$ 30 (meia-entrada) e poderão ser adquiridos nas bilheterias e terminais de autoatendimento ou no site da rede: www.ucicinemas.com.br

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Serviço

Exibição de O Quebra Nozes em 3D

Dia 28, às 18h e 29 e 30/12, às 14h

UCI Kinoplex Recife Shopping – Sala 10 

UCI Kinoplex Shopping Tacaruna – Sala 03

UCI Kinoplex Plaza Casa Forte Shopping – Sala 01

R$ 60 e R$ 30 (meia-entrada)

www.ucicinemas.com.br

Duração: 105 minutos

Até 16 de dezembro, o Teatro Arraial abre as portas aos domingos para a nova temporada do espetáculo Reprilhadas e Entralhofas – Um concerto para acabar com a tristeza. Até lá, os recifenses podem conferir a história de uma trupe de palhaços que tenta fazer um contraponto às notícias tristes que recebem, espalhando alegria pelo mundo.

Dirigido por Alexsandro Silva, o premiado musical da Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança é uma lição de bom humor e já passou pelos teatros Marco Camarotti, Capiba e pela Casa Mecane.

Serviço
Reprilhadas e Entralhofas - Um concerto para acabar com a tristeza
Domingos (Até 16 de dezembro), 16h
Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457 – Boa Vista)
Ingressos: R$ 10 (Inteira) R$ 5 (Meia-entrada)
Informações: (81) 3184-3057

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A série de comédia médica Scrubs, dirigida por Bill Lawrence, está prestes a emplacar um novo caminho. A rotina dos incomuns médicos, que oscilam entre a típica comédia bonachão dos Estados Unidos e um humor refinado mais irônico, será base para um musical da Broadway, dirigido pelo próprio Lawrence.

Com nove anos de televisão, a série, exibida pela Sony Entertainment Television e estrelada por Zach Braff, deixou de ser produzida em 2010. Pelo twitter, o diretor deixou escapar os planos enquanto respondia se pretendia lançar um filme com a trama. "Não estou certo sobre um filme de 'Scrubs' - contamos muitas histórias. Musical de 'Scrubs' em desenvolvimento". Depois, Lawrence acrescentou: "Não é uma piada. Broadway - estamos indo para lá".

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Os palhaços Doutores da Alegria, conhecidos por trabalharem com o público infantil em hospitais, estreiam, neste fim de semana, nova temporada de apresentações. O espetáculo musical Palhaços em ConSerto traz aos palcos a importância da disciplina na busca de novos resultados.

A peça conta com 11 atores que abordam um universo cômico através da música. No teatro, diferente da rotina real de trabalho, os palhaços seguem um roteiro que inclui tocar instrumentos e cantar. O elenco conta, também, com a participação de um pianista.

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O espetáculo, que é apresentado no Teatro Marco Camarotti, no Sesc de Santo Amaro, é dividido em quatro momentos. O repertório inclui músicas dos Doutores da Alegria, executadas nos hospitais, além de brincadeiras de roda e paródias, como quando os atores modificam as letras e fazem novos arranjos de músicas conhecidas como Billie Jean, do rei do Pop mundial Michael Jackson. 

A peça será apresentada aos sábados e domingos, às 16h30. Os ingressos custam R$ 10 para comerciários e dependentes; e R$20 para o público em geral.

Informações: 81 3216-1616

São Paulo - Só neste ano, a história de Branca de Neve foi adaptada duas vezes para o cinema. Em ambas versões, elementos tradicionais do conto dos irmãos Grimm foram completamente alterados, a ponto de as crianças não reconhecerem o clássico. No sábado e domingo, o palco do Credicard Hall receberá o musical "Branca de Neve e Os Sete Anões", apresentando a história original, da forma como as crianças (e também os adultos) sempre a conheceram. "Não queremos que seu filho ou filha não reconheça a história no palco", afirma o produtor italiano Billy Bond, que mora há 30 anos no Brasil e é responsável pela adaptação do musical.

Apesar de se fixar no enredo clássico, o espetáculo não abrirá mão da tecnologia. Efeitos especiais, gelo seco, telões em 3D, explosões, aromas, chuva e neve artificiais serão usados para transportar a plateia para o universo mágico dos contos de fadas. "Não é preciso muita coisa para captar a imaginação das crianças. Com esses efeitos, queremos conquistar também os adultos." Toda essa infraestrutura conta ainda com o reforço de mais de 50 profissionais, 180 figurinos, 35 trocas de cenários e 18 toneladas de equipamentos.

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O enredo já é conhecido. Uma rainha machuca o dedo e três gotas de sangue pingam na neve, fazendo-a pensar que, quando tivesse uma filha, ela seria "alva como a neve, rubra como o sangue e negra como o ébano da janela". A filha nasce com a exata descrição, mas a mãe morre no parto. O rei, então, casa-se novamente, mas com uma mulher muito má e dona de um espelho da verdade. Quando o espelho diz a ela que não é a mais bela e, sim, Branca de Neve, a Rainha Má ordena que a jovem seja morta.

No palco, Branca de Neve, a Bruxa Má, o Príncipe, o Rei e os sete anões vão atuar, cantar e dançar. "Nas transições de um cenário para o outro, exibiremos, no telão, vídeos em 3D produzidos especialmente para a peça. E, durante as encenações, efeitos especiais como explosões, ventanias, chuva e neve vão tomar conta do teatro", explica Bond. "Vocês já viram nevar em São Paulo? Pois no sábado e no domingo vai nevar", completa. Esses elementos sensoriais, lembra o produtor, são chamados de 4D, por despertar outros sentidos no espectador além da visão e da audição.

A organização espera receber cerca de 10 mil pessoas, somando os três espetáculos que serão realizados no final de semana. "É um público que demoraríamos meses para atingir se ocupássemos um local menor", justifica o produtor. No sábado, haverá duas apresentações, às 16h e às 19h, e, no domingo, somente às 16h. Cada sessão terá lotação máxima de 3,8 mil lugares. As informações são do Jornal da Tarde.

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES

Sábado, às 16h e às 19h, e domingo, às 16h.
Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro).
De R$ 40 a R$ 200.
Duração: 1h40.
Tel. (011) 2846-6166.
www.t4f.com.br.

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