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As bolsas de valores pelo mundo oferecem um ambiente adequado para que as transações de ações e outros ativos ocorrem de maneira segura e transparente. Essas instituições possuem o papel fundamental de gerenciar os riscos das operações e atuam como contraparte dos negócios. Investir em bolsas pelo mundo ajuda a diversificar a carteira e reduzir a exposição aos riscos da economia. A Brasil, Bolsa, Balcão (B3) é a única bolsa de valores presente no território brasileiro e gera um volume diário de operações de R$33,2 bilhões.

 Nos últimos anos, atraiu investidores brasileiros e estrangeiros para ações mais regulares. No entanto, ainda não tem grande evidencia entre as maiores bolsas do mundo. A importância de uma bolsa é medida pela soma do valor de todas as empresas listadas na capitalização. Confira a seguir, bolsas de valores que mais se destacam no cenário global: 

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Bolsa de Nova York (NYSE) - A bolsa mais importante do mundo é a New York Stock Exchange (NYSE). Sediada em Wall Street, ela foi fundada em 1792, tem valor de mercado de aproximadamente US $27 trilhões e concentra cerca de três mil empresas. “As empresas de maior volume na NYSE são aquelas em que os investidores costumam se basear em análises fundamentais, como Disney, Coca-Cola, Visa, Johnson & Johnson, Pfizer e Boeing”, informou em entrevista a sócia do B/Luz Advogados, Luciana Simões Rebello Horta. 

NASDAQ - Também localizada em Nova Iorque, a National Association of Securities Dealers Automated Quotations (NASDAQ), é a segunda maior bolsa do mundo e reconhecida por ser a primeira a implementar a negociação de ações via internet. Tem valor de mercado estimado em US $24,5 trilhões. São mais de três mil empresas listadas na NASDAQ. “As que mais se destacam são as tech, como Apple, Microsoft, Facebook, Amazon e Alphabet que apresentaram performances excepcionais nos últimos anos”, disse Horta.  

Bolsa de Xangai (SSE) - A Shangai Stock Exchange (SSE), na China, é a maior bolsa de valores fora dos Estados Unidos. Tem capitalização de mercado de US $8,1 trilhões, sendo construída a partir de companhias de seguros e bancos comerciais anteriormente estatais. Estabelecida em 1990, a bolsa de Xangai possui mais de mil empresas listadas, como PetroChina, Industrial and Commercial Bank of China e Agriculture Bank of China. As ações são divididas em dois mercados: uma com negociação exclusivamente direcionada para investidores chineses e a outra em dólar, para estrangeiros.  

Euronext – A European New Technology (Euronext), sediada em Amsterdã (Holanda), é uma bolsa de valores pan-europeia, sendo a maior e mais líquida do continente, conduzindo os mercados financeiros de seis países e reunindo as operações de Bruxelas (Bélgica), Lisboa (Portugal), Oslo (Noruega), Dublin (Irlanda) e Paris (França). São mais de mil empresas listadas com valor de mercado de US $7,3 trilhões. As principais companhias, por capitalização, são Procter & Gamble, LVMH, Royal Dutch Shell, Merck & Co e L’Oréal.  

Bolsa de Tóquio (TSE) - A Tokyo Stock Exchange (TSE), fundada em 1878, perdeu recentemente o posto de principal bolsa da Ásia e foi ultrapassada pela Euronext. Atualmente, possui mais de três mil empresas listadas com capitalização de US $5,14 trilhões. Os estrangeiros são os maiores responsáveis pelas negociações. As principais companhias da bolsa japonesa são Toyota, Mitsubishi, SoftBank, Keyence e Sony Corporation. 

 

A China demonstrou vontade de negociar com Washington, depois que o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, confirmou que está considerando uma viagem à China para discutir a crescente luta comercial entre os países.

O Ministério do Comércio da China, em uma declaração concisa, disse no domingo que Pequim recebeu a mensagem sobre o interesse dos EUA em chegar a Pequim para discutir questões econômicas e comerciais. A declaração, citando um porta-voz não identificado, disse: "A China recebe bem essa iniciativa".

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A manifestação ocorreu após as declarações de Mnuchin no sábado em Washington de que uma viagem à China está "sob consideração". Mnuchin, que não quis comentar sobre o momento da viagem, também disse estar "cautelosamente otimista" em relação a um acordo com Pequim. Um eventual acordo pode reduzir as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

O recomeço das negociações formais entre Washington e Pequim pode sinalizar um degelo em um impasse comercial que fez com que os dois lados reduzissem as tarifas de alguns bens. As tensões entre os governos já afetaram grandes empresas de tecnologia de ambos os lados.

No início deste mês, o anúncio do presidente Donald Trump de que estava considerando ampliar o escopo das penalidades para incluir mais US$ 100 bilhões em produtos chineses causou uma resposta veemente do Ministério do Comércio da China, que se recusou a negociar enquanto os EUA aumentassem a pressão sobre o comércio do país.

Os Estados Unidos esperavam que os grupos empresariais americanos liberassem agora os itens a serem atingidos pelas tarifas e vários lobistas de Washington com fortes laços com o governo disseram que a lista está em grande parte concluída. Atrasar a publicação da lista pode se tornar uma maneira de sinalizar a Pequim que os EUA estão interessados em negociações - e como forma de encorajar Pequim a manter a pressão sobre a Coréia do Norte sobre as armas nucleares.

"A China tem sido muito útil nas sanções com a gente", disse Mnuchin.

Mas está longe de estar claro quanto tempo a administração Trump continuará a ser restrita quanto às tarifas. O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, que é responsável pelas tarifas, tem passado a maior parte do tempo ultimamente tentando obter um acordo preliminar sobre o Acordo de Livre Comércio da América do Norte. Esses esforços continuarão na próxima semana.

Um alto diplomata norte-coreano afirmou que Pyongyang estaria disposto a se encontrar com representantes do governo Trump para iniciar negociações, "se as condições forem estabelecidas". Choi Sun-hee, principal diplomata norte-coreana a lidar com as relações com os EUA, falou brevemente a jornalistas em Pequim neste sábado, a caminho de Pyongyang. Ela passou pela China ao voltar de uma viagem à Noruega, onde liderou uma delegação que realizou uma reunião informal com ex-autoridades e estudiosos norte-americanos.

Choi não deu detalhes sobre quais seriam as condições de seu país, mas seus comentários levantam a possibilidade de a Coreia do Norte e os EUA retomarem um diálogo pela primeira vez desde 2008, quando negociações envolvendo seis países sobre o programa de armas nucleares de Pyongyang desmoronou.

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O presidente dos EUA Donald Trump abriu as portas para conversas este mês, dizendo que ele ficaria "honrado" em encontrar o líder norte-coreano Kim Jong Un.

As tensões aumentaram entre os dois países nos últimos meses, depois que o governo Trump declarou que manteria "todas as opções na mesa" para deter o programa de armas nucleares norte-coreano, incluindo um ataque militar. A coreia do Norte respondeu prometendo retaliar com um contra-ataque nuclear.

Fonte: Associated Press

Com déficit de R$ 13 bilhões acumulado nos últimos dois anos e pedido de autorização para decretar calamidade financeira enviado à Assembleia Legislativa, o Estado de Minas Gerais agora tenta negociar com o governo federal nova suspensão do pagamento da dívida, em torno de R$ 88 bilhões.

Segundo o governador do Estado, Fernando Pimentel (PT), o assunto foi discutido nesta terça-feira, 6, por telefone com o presidente Michael Temer (PMDB). "Ele demonstrou preocupação com a situação não só de Minas Gerais, mas também de outros Estados, e disse que trabalha em uma solução que a possa nos atender também", afirmou nesta terça o governador, depois de reunião com representantes da Assembleia, Tribunal de Justiça e Ministério Público, no Palácio da Liberdade, para discutir a situação financeira do Estado.

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O secretário de Estado da Fazenda, José Afonso Bicalho, contou os termos da negociação com o governo. "O que a gente quer é que, nos dê, primeiro, o não pagamento de todas as dívidas, mas de uma forma negociada. Não queremos tomar nenhuma medida de forma unilateral", disse Bicalho, que negou a possibilidade de o Estado decretar moratória.

Por acordo com a União, desde junho Minas e outros estados tiveram suspensão do pagamento de parcelas da dívida com o governo federal. Porém a volta de parte do pagamento está prevista para janeiro. As parcelas pagas por Minas giram em torno de $ 450 milhões.

A justificativa do governo para a decretação de calamidade financeira é que, com isso, será possível pagar o 13º salário, já que seria possível evitar imposições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). "Se fôssemos seguir a lei, teríamos que pagar primeiro despesas que não foram pagas, o que significaria que fecharíamos o ano com dinheiro em caixa, mas sem pagar o 13º", afirmou Pimentel.

Segundo o governador, a decretação de calamidade "evita colapso de serviços públicos". Pimentel defendeu que isso permitirá o fornecimento de comida aos presídios, gasolina para carros da PM, medicamentos em hospitais, dentre outros.

De acordo com o secretário da Fazenda de Minas Gerais, o Estado vem acumulando déficit antes da chegada de Pimentel ao Palácio Tiradentes. Entre 2003 e 2014, Minas Gerais foi governado por dois tucanos, os hoje senadores Aécio Neves e Antônio Augusto Anastasia, e por Alberto Pinto Coelho (PP).

Em nota conjunta, os dois partidos afirmaram ser "inacreditável que na metade seu governo, o PT ainda tente creditar o fracasso de sua gestão aos governos anteriores. Os dados mostram que de 2003 a 2014, período em que o Estado foi governado pelo PSDB e aliados, a evolução do endividamento do Estado em relação à Receita Corrente Líquida (previsto na LRF) caiu". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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