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Na última sexta-feira (20), o bilionário Elon Musk recebeu uma homenagem da apresentadora Patrícia Abravanel. Após tietar o empresário em um evento, em São Paulo, que também teve a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), a filha de Silvio Santos gerou polêmica no Instagram. Patrícia publicou um texto comparando Musk a Noé, personalidade bíblica.

"O Senhor disse a Noé que construísse uma arca na qual sua família e 'tudo o que vive, de toda a carne' (Gênesis 6:19) fossem salvos do Dilúvio. Noé foi tido por louco. Estudiosos dizem que nunca havia chovido na terra antes. Mas lá estava Noé, falando de um dilúvio e construindo um barco gigante. Seria Noé um louco ou um visionário habilidoso escolhido por Deus?", começou ela, na postagem.

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De acordo com a comunicadora do SBT, Eslon Musk é um gênio "por todos seus feitos já realizados". Assim que a publicação veio à tona, muita gente detonou a postura de Patrícia. "Patrícia Abravanel transformou o bilionário em herói bíblico. Um exemplo perfeito de como a religião é usada pelo capitalismo. Perfeito e assustador", escreveu uma pessoa no Twitter. O conteúdo divulgado por Patrícia Abravanel teve os comentários desabilitados.

Confira a publicação de Patrícia Abravanel:

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As autoridades em Pequim proibiram a exibição do filme "Noé", com Russel Crowe, no território chinês, seguindo a decisão já adotada por vários países muçulmanos.

A produtora Paramout Pictures tentava garantir a exibição de "Noé" na China enfatizando sua "mensagem ambiental", mas a especial sensibilidade do regime chinês com temas religiosos impediu a distribuição do filme baseado na Bíblia.

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Uma fonte ligada à produtora, que pediu para ter a identidade preservada, disse simplesmente à AFP que o filme "não sairá na China". A superprodução, que foi lançada em março nos Estados Unidos, já é proibida no Barein, Indonésia, Malásia, Catar e Emiratos Árabes Unidos, entre outros.

Nos Estados Unidos, "Noé" também despertou algumas reservas por parte de Igrejas cristãs escandalizadas com o pepel pouco convencional de Crowe na pele de uma figura importante tanto para cristãos como para muçulmanos.

A estreia do épico Noé gerou uma verdadeira inundação de telespectadores nas salas de cinema brasileiras. O filme se tornou a maior abertura da história da Paramount Pictures no Brasil e até o momento é a maior estreia do ano no país.

O filme também se tornou a abertura de um filme de história original (não franquia) no Brasil. Estrelado por Russell Crowe, Noé registrou público de mais de 1,3 milhão no fim de semana de estreia, alcançando R$ 20 milhões de bilheteria. O longa é uma adaptação bíblica da história do profeta que construiu uma arca para salvar os animais do grande dilúvio. 

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Noé: o dilema da fé humana em show de efeitos especiais

No Recife, o filme também pode ser visto na sala IMAX, cuja tela de projeção é a maior de Pernambuco. A novidade chegou na última semana na cidade e fica localizada no Shopping Recife.

A Malásia e a Indonésia proibiram a exibição épico norte-americano Noé, que retrata a vida do profeta que construiu uma arca para salvar a humanidade, juntando-se a outras nações muçulmanas que baniram o filme. As autoridades de censura dos dois países informaram que a exibição do filme estrelado por Russel Crowe e dirigido por Darren Aronofsky é contra as leis islâmicas. Representações de qualquer profeta do Islã são evitadas para evitar a adoração de uma pessoa em vez de Alá.

"A exibição do filme Noé não é permitida no país para proteger a sensibilidade e a harmonia na comunidade multirracial e multirreligiosa da Malásia", escreveu o presidente do Conselho de Censura Cinematográfica, Abdul Hamid, em um comunicado. Malaios muçulmanos constituem 60% dos 30 milhões de habitantes da Malásia, enquanto os cristãos são cerca de 9%.

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No país muçulmano mais populoso do mundo, o presidente do conselho censor da Indonésia, Muchlis Paeni, disse que o enredo do filme contradiz tanto o Alcorão como a Bíblia. "Temos de rejeitar que Noé seja exibido aqui. Nós não queremos um filme que poderia provocar controvérsias e reações negativas", disse Paeni.

O conselho indonésio Ulama, órgão islâmico mais influente do país, saudou a iniciativa dizendo que filmes que possam corromper os ensinamentos religiosos devem ser banidos. Por outro lado, intelectuais criticaram as autoridades. "A decisão foi muito lamentável, muito triste", escreveu o cineasta Joko Anwar em sua conta no Twitter.

Grande parte dos países muçulmanos, incluindo os Emirados Árabes, o Qatar e o Bahrein já proibiram o filme, que é um sucesso de bilheteria nos Estados Unidos. A Paramount Pictures, estúdio responsável pela produção, adicionou um aviso em seus materiais de propaganda dizendo que "utilizou-se de licença artística" para contar a história. Fonte: Associated Press.

Uma das histórias bíblicas mais conhecida pelos cristãos é a de Noé, um profeta que recebe a missão de construir uma arca para salvar centenas de animais do grande dilúvio. A narrativa toma poucas páginas do livro de Gênesis, porém seu desdobramento fora da Bíblia é imensurável. A história já foi adaptada para livros infantis e até músicas religiosas. Agora, a história ganha uma sombria adaptação cinematográfica.

Dirigido por Darren Aronofsky (Cisne Negro), Noé conta a história do profeta de mesmo nome (Russell Crowe, estrela de O Gladiador) que muda sua vida e seu modo de agir para completar uma missão divina. Apesar de ser baseado num épico bíblico, o filme indaga as relações humanas, ou melhor, a falta delas. A missão de Noé não é fácil, nem de total heroísmo. Para cumprir seu destino, o profeta se torna uma pessoa sombria e deixa para trás milhares de seres humanos que passam sede e fome.

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Impiedoso, Noé desperta medo e ira em sua esposa Naameh (Jennifer Connelly, de Uma Mente Brilhante) e seus filhos Sem (Douglas Booth), Cam (Logan Lerman, de As Vantagens de Ser Invisível) e Jafé (Leo McHugh Carroll). Quem também integra a família é Ila (Emma Watson, a Hermione da saga Harry Potter). Ela foi encontrada ferida e desamparada ainda na sua infância. A atuação de Crowe não chega a ser brilhante, mas também merece reconhecimento. Inicialmente o papel de Noé seria vivido por Christian Bale (trilogia Batman) ou por Michael Fassbender (12 anos de escravidão). Mas por incompatibilidade na agenda nenhum dos dois acertou com a produção. Já Jennifer Connelly emociona no papel, assim como Emma Watson, que cada vez mais conquista seu espaço em Hollywood. 

Outro personagem bíblico bastante conhecido que aparece no filme é Matusalém. O ancião é vivido por Anthony Hopkins, famoso por interpretar Hannibal Lecter nos cinemas. Noé é neto de Matusalém. É durante uma visita ao avô que o profeta descobre sua grande missão na Terra. 

Noé é uma grande produção épica com várias cenas de lutas e até gigantes. "Os guardiões", como são conhecidos, parecem mais com os robôs de Transformers, embora sejam constituídos por rochas e luz. Esses personagens não estão na história original da Bíblia e a mistura entre o clássico e a ficção causa um incomodo no início, mas depois vira um belo show de efeitos especiais.

Aronofsky se considera ateu, mas é um grande admirador da história de Noé por causa das decisões que ele precisa tomar para garantir a salvação dos animais. Em relação ao roteiro, o diretor apresenta um cuidado ao se referir a Deus, criador do mundo segundo a Bíblia. No filme, a maioria dos personagens se refere à imagem divina apenas como “O Criador” ou "Ele". 

Apesar de ser uma história para salvar animais, os bichanos mal aparecem no filme. A produção não utilizou nenhuma espécie real nas gravações, tudo é digital. Em Noé, fica evidente algumas características próprias de Darren Aronofsky. O personagem principal é confuso e cheio de dilemas, assim como a bailarina Nina, interpretada por Natalie Portman em Cisne Negro, também do mesmo diretor. Já as “visões” de Noé sobre sua missão aparecem após uma montagem de pequenas sequências de imagens que possuem o mesmo estilo técnico utilizado em Réquiem para um sonho.

A trilha sonora não fica de fora. Sempre instrumental, a música incorpora a emoção da cena. É um elemento típico de Aronofsky que ganhou forma pelo músico Clint Mansell, também compositor da trilha de Cisne Negro. Antes de Noé, o diretor não havia trabalhado com produções de blockbusters. Apesar de ter um filme com objetivo de garantir um grande espetáculo ao público, Aronofsky não deixa sua maior característica de fora: a complexidade da mente humana.

Proibição de Noé

O épico bíblico de Darren Aronofsky foi vetado em três países islâmicos: Catar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos. A produção contraria uma das crenças do Islã, já que retrata a imagem de um profeta. 

No Brasil, Noé entra em cartaz nesta quinta-feira (3). A novidade fica para os recifenses, que poderão assistir ao filme numa tela gigante com tecnologia IMAX. As sessões acontecem a partir desta sexta (4), na nova etapa do cinema do Shopping Recife, em Boa Viagem.

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