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Uma mulher russa de 29 anos foi presa por conspiração por influenciar a política americana criando laços com grupos políticos, como o lobby das armas National Rifle Association (NRA).

Mariia Butina foi presa em Washington neste domingo, disse em nota o Departamento de Justiça.

Butina foi acusada de atos conspiratórios como agente da Rússia "por desenvolver relações com pessoas americanas e se infiltrar em organizações com influência na política americana", afirma o comunicado.

O texto explica que Butina descumpriu a lei americana por não esclarecer que ela trabalhava para o governo russo.

O Departamento de Justiça disse que Butina tinha laços próximos com um "oficial russo" não identificado. A imprensa aponta que seja o político Alexander Torshin, alto funcionário do Banco Central da Rússia e ex-parlamentar.

Segundo as autoridades americanas, as atividades de Butina eram levadas ao "oficial russo".

Os dois teriam tentado desenvolver relações com políticos americanos para criar um canal paralelo de linhas de comunicação que podia ser "usado pela Federação Russa para penetrar no aparato de tomada de decisões americano".

Entre as relações que Butina teria forjado estão laços com a NRA, uma aliada próxima do partido Republicano.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, poderá apresentar na quarta-feira os detalhes sobre um amplo plano para reduzir a violência relacionada às armas de fogo nos EUA, informou hoje a Casa Branca. Na madrugada desta terça-feira, o Senado do Estado de Nova York aprovou um pacote para o controle da venda de armas de fogo. O projeto foi apresentado pelo governador Andrew Cuomo (Partido Democrata) e deverá ser aprovado hoje mais tarde pela Assembleia Legislativa estadual. Mas os pontos mais polêmicos do plano de Obama enfrentam uma forte oposição da Associação Nacional do Rifle (NRA, pela sigla em inglês) o poderoso lobby das indústrias de armas norte-americanas.

"As armas viraram um flagelo na sociedade americana. Em qual ponto nós vamos dizer que isso é o bastante, que nenhum inocente a mais será assassinado?" questionou Cuomo, ao defender a aprovação da lei. A lei aprovada no Estado de Nova York proíbe a venda dos rifles de assalto e restringe a quantidade de munição vendida junto a uma pistola. A lei também torna mais rigorosas as avaliações psicológicas às quais uma pessoa que pede o porte de armas precisa se submeter e aumenta as penas de prisões para pessoas detidas com armas não registradas. Essas, se a arma em questão foi usada em um crime, se arriscam a uma sentença de 20 anos de prisão. Um rifle de assalto, no contexto local do Estado de Nova York, é considerado um rifle automático capaz de disparar entre 10 e 30 tiros de um pente.

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A proibição à venda de rifles de assalto (atualmente comercializados até em supermercados em alguns Estados), uma medida fortemente apoiada por Obama, poderá enfrentar oposição no Congresso americano, que em 1994 proibiu por dez anos a venda de rifles militares (a proibição caiu em 2004, na era George W. Bush).

Segundo informações da agência Dow Jones, Obama avalia 19 passos para conter a violência armada que podem ser adotados por ele sem a aprovação do profundamente dividido Congresso dos EUA, informaram hoje congressistas. Por outro lado, Nova York se prepara para ser o primeiro Estado a endurecer as restrições. O Senado do Estado, em Albany, aprovou por 43 votos a 18 as medidas contra a posse de armas.

A medida estadual, denominada Lei de Segurança contra as Armas e Munições de Nova York (NY SAFE) faz várias emendas em uma lei estatal anterior contra as armas de assalto. O governador do Estado, Andrew Cuomo, que trabalhou pela aprovação da lei elogiou o Senado, "a decisão corajosa de membros dos dois partidos é uma maneira colaborativa de atender aos desafios que nosso Estado e país enfrentam, já presenciamos muito atos insanos de violência armada." Mais cedo ele havia dito aos repórteres que "as pessoas do Estado estão agora gritando por ajuda sobre o assunto da violência armada e acredito que é o que estamos fazendo."

As possibilidades avaliadas por Obama, que podem incluir ações estritas contra pessoas que mentem na checagem de antecedentes criminais e penalidades contra tráfico de armas, terão como bases recomendações da força-tarefa comandada pelo vice-presidente Joe Biden, que podem ser conhecidas nesta quarta-feira.

Autoridades da Casa Branca acreditam que as propostas de mudança para o uso e venda de armas em nível nacional - após o massacre ocorrido na escola primária na cidade de Newtown, em Connecticut, em dezembro do ano passado - fornece a Obama a melhor chance de conseguir que suas propostas sejam aprovadas no Congresso.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na quinta-feira que recomendará que a Casa Branca tome medidas mais amplas para conter a violência causada por armas de fogo, citando o apoio crescente para o fortalecimento da checagem de antecedentes dos compradores de armas, restrições, dentre outro movimentos.

Os cinco passos em estudo são: banir o uso de rifles de repetição, fortalecer o sistema de checagem de antecedentes, pedir checagens universais de antecedentes, aumentar as pesquisas relacionadas com danos provocados por armas e considerar que responsabilidades os proprietários de armas devem ter para manter suas armas fora de mãos erradas.

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Entretanto, a Associação Nacional de Rifles (ARN, na sigla em inglês) entregou imediatamente com uma repreensão, logo após a reunião com Biden, dizendo que o governo se prepara para um ataque contra a posse de armas.

Biden afirmou que entregaria suas recomendações na terça-feira ao presidente Barack Obama, o qual está comprometido a rapidamente colocá-las em prática. A forte oposição da NRA, o grupo mais poderoso do país sobre o direito de se possuir armas, sugeriu que os defensores das novas medidas terão um trabalho substancial para conseguir apoio político.

"Nós discordamos, obviamente, sobre questões importantes", disse James Baker, diretor de assuntos federais para a NRA, que participou da reunião de quinta-feira com Biden. Em uma declaração por escrito, a ARN informou que estava "decepcionada com o pouco que a reunião tinha contribuído para manter nossos filhos seguros". As informações são da Dow Jones.

A Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), maior grupo de pressão em favor do porte de armas nos Estados Unidos, voltou a defender neste domingo que considera a presença de policiais e guardas armados nas escolas norte-americanas a melhor maneira de evitar massacres como o da escola primária de Newtown, Connecticut, ocorrido no último dia 14.

Wayne LaPierre, executivo-chefe do influente lobby, disse hoje que a NRA pressionará o Congresso a aprovar a presença de mais guardas nas escolas e coordenará um esforço nacional para que militares e policiais da reserva trabalhem como voluntários na segurança das escolas do país.

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Depois de uma semana de silêncio público após o massacre na escola primária Sandy Hook, o NRA voltou à carga em sua defesa do porte de armas a partir de diversas frentes.

Hoje, em entrevista à emissora norte-americana NBC, La Pierre recusou-se a apoiar qualquer espécie de legislação que imponha controles sobre a comercialização e o porte de armas e insistiu que nenhum esforço do Congresso nesse sentido será capaz de impedir chacinas como a de Newtown, na qual um jovem armado matou 26 pessoas, entre as quais 20 crianças.

Na semana passada, a senadora democrata Dianne Feinstein anunciou planos de recolocar em debate uma lei federal que dificulte a comercialização de fuzis de assalto como o utilizado pelo atirador Adam Lanza em Newtown e limite a quantidade de munição que pode ser comprada.

"Se você acha loucura colocar policiais e guardas armados nas escolas para proteger nossos filhos, então me chame de louco", disse LaPierre à NBC. "Acho que o povo americano acha loucura não fazer isso. É uma das coisas que manteriam as pessoas seguras", alegou.

O senador democrata Charles Schumer comentou hoje que La Pierre parece considerar que os massacres dos últimos anos são culpa de todas as outras coisas, menos das armas. "Tentar prevenir ataques às escolas sem discutir a questão das armas é como falar da prevenção ao câncer no pulmão sem levar em consideração o cigarro", opinou o senador. As informações são da Associated Press.

Os sinos da cidade norte-americana de Newtown, no Estado de Connecticut, dobraram nesta sexta-feira para marcar uma semana do massacre da escola primária de Sandy Hook. Os sinos badalaram 26 vezes, uma para cada uma das 20 crianças e para cada um dos seis funcionários da escola mortos por Adam Lanza. Por todos os Estados Unidos, igrejas e comunidades respeitaram um minuto de silêncio.

As cerimônias ignoraram a primeira vítima de Adam Lanza, o jovem de 20 anos que suicidou-se depois de perpetrar a chacina: a mãe dele, Nancy, assassinada com quatro tiros enquanto ainda estava na cama. A morte dela eleva a 27 o número de vítimas do segundo maior massacre escolar a história dos EUA.

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Enquanto alguns consideram Nancy Lanza uma vítima inocente, outros apontam para o fato de Adam ter usado as armas que ela colecionava para promover a matança da semana passada.

Na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também respeitou um minuto de silêncio e, em um vídeo, disse que seu governo recebeu grande onda de apoio popular pelos esforços para endurecer as leis de controle de armas, citando a petição online "Nós ouvimos você" ("We hear you", em inglês).

Uma semana após o massacre ocorrido em uma escola primária de Newtown, Connecticut, Obama afirmou no vídeo divulgado nesta sexta-feira que tem sido encorajado pelas declarações de muitos proprietários de armas segundo os quais existem medidas que a nação pode adotar para evitar mais ataques, "passos que podem proteger tanto os nossos direitos quanto as nossas crianças".

"Eu farei tudo o que estiver ao meu alcance como presidente para avançar com esses esforços, porque, se há pelo menos uma coisa que nós podemos fazer como país, é proteger nossas crianças, nós temos a responsabilidade de tentar", disse Obama.

Obama fez um minuto de silêncio nesta manhã na Casa Branca, marcando uma semana do massacre no qual um jovem matou 20 crianças e seis adultos em um escola primária antes de suicidar-se. Todas as crianças assassinadas tinham entre seis e sete anos de idade.

Obama desafiou a Associação Nacional do Rifle (NRA, da sigla em inglês) a "fazer uma autorreflexão" e se juntar ao amplo esforço para reduzir a violência com armas. A organização antecipou ontem que ofereceria "contribuições significativas para ajudar a garantir que isso nunca mais aconteça".

Hoje, o mais poderoso lobby de defesa do direito da posse de armas dos EUA propôs enfrentar a violência com a presença de policiais armados em cada escola do país.

Apesar do forte esquema de segurança durante o pronunciamento do vice-presidente executivo do grupo, Wayne LaPierre, pelo menos dois homens invadiram o local, acusando o NRA de "matar nossos filhos".

"A única coisa que para uma má pessoa com uma arma é uma pessoa boa com uma arma", alegou LaPierre.

Pelo menos dois manifestantes invadiram o local onde LaPierre fazia seu comunicado. Um deles abriu uma grande faixa vermelha na qual lia-se "O NRA está matando nossos filhos".

Os manifestantes foram retirados do local por seguranças, enquanto gritavam que o problema de segurança não pode ser resolvido com a colocação de armas nas escolas. As informações são da Associated Press.

O mais poderoso lobby de defesa do direito da posse de armas nos Estados Unidos, a Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) quer enfrentar a violência com a presença de policiais armados em cada escola do país. Apesar do forte esquema de segurança durante o pronunciamento do vice-presidente executivo do grupo, Wayne LaPierre, pelo menos dois homens invadiram o local, acusando o NRA de "matar nossas crianças".

A declaração foi feita exatamente uma semana após um jovem ter matado a tiros 26 pessoas numa escola de Connecticut, dentre elas 20 crianças de 6 e 7 anos. Nesse período houve um aumento da pressão em Washington e no restante do país para que sejam tomadas medidas contra a violência ligada às armas.

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"A única coisa que para uma má pessoa com uma arma é uma pessoa boa com uma arma", afirmou LaPierre.

Pelo menos dois manifestantes invadiram o local onde LaPierre fazia seu comunicado. Um deles abriu uma grande faixa vermelha na qual lia-se "O NRA está matando nossas crianças". Os manifestantes foram retirados do local por seguranças, enquanto gritavam que o problema de segurança não pode ser resolvido com a colocação de armas nas escolas.

Os 4,3 milhões de membros da NRA podem estar enfrentando seu mais duro desafio após o ataque da semana passada. LaPierre disse que "o próximo Adam Lanza", o jovem de 20 anos que atacou a escola Sandy Hook, em Newtown, pode estar planejando o ataque a um outro estabelecimento de ensino neste momento. Segundo o grupo, o fato de as escolas não contarem com seguranças armados as tornam os locais perfeitos para sofrer ataques.

"Nós nos preocupamos com nosso dinheiro, então o protegemos em bancos com guardas armados. Os aeroportos, prédios de escritório, usinas de energia e tribunais, e até mesmo os estádios esportivos, todos são protegidos por seguranças armados", declarou LaPierre. "Nos preocupamos com o presidente, então o protegemos com agentes do serviço secreto. Os membros do Congresso trabalham cercados por oficiais armados no Capitólio."

No entanto, para o NRA, "no que diz respeito aos mais amados, inocentes e vulneráveis membros da família americana - nossas crianças - nós, como sociedade, os deixamos completamente indefesos", afirmou LaPierre.

O vice-presidente do grupo disse que não é necessária a implementação de uma legislação para o controle de armas, afirmando que "outras 20 mil leis fracassaram". Em vez disso, ele responsabilizou os videogames, filmes e músicas violentos pela exposição das crianças a uma cultura violenta.

Ele também responsabilizou a mídia, dizendo que os meios de comunicação "demonizam proprietários de armas que estão dentro da lei" e "recompensam os atiradores dando a eles ampla atenção".

LaPierre tentou explicar o silêncio do NRA, que só na quinta-feira divulgou um comunicado a respeito das mortes, afirmando que "enquanto alguns tentaram explorar a tragédia com objetivos políticos, nós nos mantivemos em silêncio respeitoso". O grupo retirou temporariamente do ar sua página no Facebook e não se pronunciou no Twitter durante vários dias.

Ele também anunciou que o ex-deputado Asa Hutchison vai liderar um programa do NRA para o desenvolvimento de um modelo de segurança para escolas que decidirem aceitar voluntários armados. As informações são da Associated Press.

A Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos lamentou hoje a morte de 26 pessoas, entre elas 20 crianças, ocorrida sexta-feira em uma escola de Newtown. Em comunicado, a entidade se disse "chocada, entristecida e de coração partido com a notícia dos assassinatos horríveis e sem sentido" na cidade do Estado de Connecticut.

Famosa por sua defesa intransigente pela venda de armas, a NRA disse agora que "por respeito às famílias e uma questão de decência comum" decidiu dar um tempo para o luto, as orações e uma investigação completa dos fatos antes de tecer comentários.

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A NRA ressaltou que é composta de quatro milhões de pais e mães, filhos e filhas, e que "está preparada para oferecer contribuições significativas para ajudar a garantir que esses massacres nunca mais aconteçam". As informações são da Dow Jones.

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