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Um compilado de declarações do ex-presidente Lula (PT) defendendo alguns presidentes da América Latina foi publicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua conta oficial no Twitter.

O vídeo começa com o atual chefe do Executivo brasileiro afirmando que é o "último obstáculo para o socialismo", e em seguida mostra um trecho de um vídeo antigo do líder petista falando sobre o ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que morreu em 2013. 

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Um outro trecho, também antigo, mostra Lula se referindo ao atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, como alguém que se destacou na tentativa de projetar o país no mundo.

Desde 2018, quando disputou pela primeira vez a Presidência da República, Bolsonaro e sua campanha tentam associar o PT e, em especial, o presidente Lula, como aliados de governos "comunistas" e que o líder petista, se voltar ao comando do Brasil, iria "transformar o país em uma Venezuela". 

As questões fiscais são o maior obstáculo para que o Brasil consiga uma vaga na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de acordo com a secretaria executiva do Ministério da Economia. Mas o País é, disparado, o mais preparado no momento entre os candidatos.

Desde a solicitação, em 2017, o Brasil não interrompeu o processo de adequar seus parâmetros aos da OCDE, mesmo com a indefinição na entidade sobre se e como abriria vagas, e já aderiu a 103 dos 251 instrumentos normativos - 37 no governo de Jair Bolsonaro, como ressaltaram nesta quarta-feira, 26, os ministros Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Carlos Alberto França (Relações Exteriores).

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Documento interno do Ministério da Economia, que explica a relevância do organismo e enfatiza a importância de o Brasil se tornar um de seus membros, detalha os itens ainda pendentes. Cálculos da secretaria executiva revelam que 18% estão em processo de adesão, 19% não têm qualquer tipo de conflito com as exigências da OCDE, 10% estão em avaliação e 12% representam algum desafio.

No grupo mais delicado e que somam 30 instrumentos, o maior obstáculo (23%) tem relação com assuntos fiscais, segundo o governo. Na sequência estão investimentos (17%), política científica e tecnológica e transporte marítimo (com 10% cada), crédito à exportação, construção naval e meio ambiente (7% cada). Com 3% cada estão temas ligados ao turismo, apoio ao desenvolvimento, química e saúde. As áreas de emprego, trabalho e assuntos sociais e de seguros e pensões privadas também são apresentados, mas não há um porcentual revelado.

Sobre o meio ambiente e a área química, o governo diz esperar resposta da OCDE para adesão a 37 instrumentos.

Mais seis países pleiteiam vaga

A OCDE abriu o processo de ingresso a um total de seis postulantes que já tinham pleiteado fazer parte do grupo nos últimos anos: os sul-americanos Brasil, Argentina, Peru e os europeus Croácia, Bulgária e Romênia. Para serem aprovados pelo grupo - é preciso que haja consenso -, os países têm de, entre outros pontos, aderir a 251 instrumentos normativos.

O Brasil, cuja equipe econômica colocou como prioridade o ingresso nesse organismo multilateral, está à frente dos outros cinco: já cumpriu 103 dos itens. A Romênia é a segunda na corrida, com adesão de 53 instrumentos. Na sequência, vêm Argentina (51), Peru (45), Bulgária (32) e, na lanterninha, a Croácia (28).

Carta de Bolsonaro

Em reforço à candidatura brasileira, em uma carta de três páginas em inglês, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu o convite da OCDE de iniciar o processo de ingresso do País como membro. No documento, obtido pelo Estadão/Broadcast, ele disse que o Brasil está alinhado às práticas da entidade, deu grande ênfase às questões ambientais e a valores básicos, como liberdade individual e democracia.

"Sem qualquer hesitação, posso assegurar ao senhor que o Brasil está pronto para iniciar o processo de acessão à OCDE, requisitado em abril de 2017", escreveu no documento, endereçado ao secretário-geral da Organização, Mathias Cormann.

Bolsonaro confirmou o desejo do governo de trabalhar com os membros do grupo no processo de convergência de padrões e práticas da OCDE, afirmando que quer aderir aos valores, aos princípios e às prioridades da entidade.

Embora enfrente críticas de parte dos países da própria OCDE pelo combate ao desmatamento e a queimadas, o presidente sustentou na carta que não há dúvidas de que o Brasil apoia o crescimento sustentável e a proteção ambiental.

No texto, Bolsonaro ainda afirmou que os programas de investimento do País contam com uma das maiores carteiras de projetos sustentáveis na área de infraestrutura e que revelam a importância que o Brasil dá a investimentos de qualidade de uma "maneira transparente, responsável e inclusiva".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A desinformação, que atingiu níveis inéditos em 2020 especialmente nas redes sociais, pode virar um obstáculo para as futuras campanhas de vacinação contra a Covid-19, em um contexto de crescente desconfiança social a respeito das instituições.

Canalizada via Facebook, Twitter, YouTube e WhatsApp, principalmente, "a desinformação se propagou como nunca", observa Sylvain Delouvée, pesquisador de Psicologia Social na universidade francesa de Rennes-2.

Este ano mostrou ainda o "impacto negativo que o fenômeno pode ter na confiança nas vacinas, nas instituições e nas descobertas científicas em geral", destaca Rory Smith, da ONG de luta contra a desinformação First Draft.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou preocupação desde fevereiro com a desinformação em larga escala a respeito da Covid-19, uma "infodemia" perigosa para a saúde pública, não apenas pelo risco de intoxicação com produtos apresentados como remédios (álcool, água sanitária...), mas também porque pode dissuadir muitos de seguir as recomendações de saúde, como o uso de máscara ou a vacinação.

A pandemia também evidenciou até que ponto as 'fake news' têm "um caráter mundial e transcendem naturalmente idiomas e fronteiras", segundo Smith.

A AFP publicou desde janeiro mais de 2.000 artigos de verificação de informações equivocadas sobre a Covid-19, muitas delas a repeito de uma futura vacina.

Entre as mais populares está a ideia de que a vacina servirá para introduzir chips eletrônicos nos organismos dos indivíduos.

A retórica antivacina também ficou marcada pelos documentários com teorias da conspiração "Plandemic", nos Estados Unidos, e "Hold-Up", na França.

- Grande preocupação da OMS -

Vários estudos mostram a grande porosidade entre a desinformação, as teorias da conspiração e o movimento antivacina.

As ondas de desinformação estão "associadas com uma redução das taxas de vacinação", afirma o pesquisador Steven Wilson, que examinou o impacto das redes sociais em um estudo publicado em outubro no British Medical Journal - Global Health.

Os grupos antivacinas, muito presentes e organizados na internet há vários anos, conseguiram ganhar adeptos durante a pandemia, apoiados em alguns casos por personalidades, com sua capacidade de alcançar o grande público, segundo Wilson.

A situação levou Rachel O'Brien, diretora de vacinação da OMS, a admitir uma "grande preocupação", pois vacinar a população com um antígeno de eficácia comprovada será crucial para começar a superar a pandemia.

Mas as pesquisas mostram até que ponto o fenômeno ressoa em uma parte da sociedade.

De acordo com um estudo da revista britânica Royal Society Open Science até um terço da população de alguns países pode acreditar nas informações falsas que circulam nas redes sociais sobre a Covid-19, o que aumentaria a desconfiança sobre a vacinação.

O Fórum Econômico Mundial publicou este mês um relatório, após uma pesquisa realizada em 15 países, que mostra que 73% dos entrevistados querem ser vacinados. O índice era de 77% em agosto.

- Questão de confiança -

Um ponto em comum nas teorias da conspiração em geral é a afirmação de que "nossas elites mentem", explica Delouvée.

A ideia de que a covid-19 é produto de uma "maquinação" ou "faz parte de um plano das 'elites' para controlar a população mundial" é uma das mais virais nas redes sociais, afirma Smith.

Desta maneira, as declarações oficiais são desacreditadas automaticamente.

A desinformação "se apoia em um auge da desconfiança a respeito de qualquer forma de autoridade institucional, governamental ou científica", observa Delouvée.

Do outro lado, o discurso antivacina se sustenta em questões ainda sem resposta sobre os antígenos até agora anunciados, como sua eficácia - até o momento não detalhada em nenhuma revista científica -, a duração da proteção ou sua disponibilidade nos países mais pobres.

Sem contar que duas das vacinas mais promissoras - a da aliança Pfizer/BioNTech e a da farmacêutica Moderna - são baseadas em uma tecnologia nunca utilizada até agora.

"Quando as pessoas não podem ter acesso a informações confiáveis sobre as vacinas e a desconfiança a respeito dos personagens e instituições relacionadas a estas é elevada, a desinformação preenche o vazio", aponta First Draft.

Por este motivo, muitos cientistas defendem a "transparência como um elemento indispensável para obter a adesão social às futuras vacinas", segundo o professor de Pediatria Daniel Floret, da Autoridade de Saúde Francesa.

Carlos Drummond de Andrade publicou, em 1928, na Revista de Antropofagia, marco do movimento modernista brasileiro, um poema que, à época, causou estranheza e críticas. “No meio do caminho” repetia exaustivamente o encontro do eu-lírico com uma pedra em seu caminho, e como o episódio fora marcante em sua vida. Tornou-se, depois, um clássico. O poema nos traz uma importante reflexão sobre nossa jornada da vida: o que fazer com as pedras que encontramos em nosso caminho?

Por mais simplório que aquele poema parecesse, sua profundidade se reflete em nossas experiências. São inúmeros as “pedras” que encontramos em nosso caminho. Umas maiores, outras menores, de formas variadas. Cada uma se apresenta de uma maneira e se impõe como um obstáculo a ser superado. Elas sempre estarão lá. O que muda é como reagimos a cada uma. Uns reclamam, outros se desesperam, outros voltam; alguns, no entanto, procuram outro caminho, desviam, ou mesmo chutam a pedra para o lado. É este tipo de atitude que permite progredir na vida: reações positivas, de quem encara de frente os problemas.

O mundo inteiro está diante de uma enorme rocha no caminho da humanidade, que é a pandemia do coronavírus. Diante desse grande obstáculo, não podemos nos acovardar ou desesperar; ao contrário, devemos refletir – neste caso, à luz da ciência – sobre como retirá-lo sobrepujá-lo. São diversas ações que, juntas, vão destruindo, aos poucos, a pedra. Essa é uma situação que está afetando profundamente o dia a dia das famílias, principalmente no aspecto econômico.

É em momentos como esse que o espírito empreendedor deve falar mais alto, prospectando alternativas ao grande impacto da pandemia. E vemos cada vez mais empreendimentos se reinventando, adaptando à nova realidade. O verdadeiro empreendedor não tem receios diante do desafio, pois sabe que precisa se preparar e se determinar a vencê-lo, e o faz. Aliás, a vida do empreendedor é um eterno caminho de pedregulhos: muita coisa acontece para tirar nossas forças, caímos algumas vezes, mas nos reerguemos tantas outras. E o importante é seguir.

Há momentos que, a exemplo do poema de Drummond, ficam marcados em nossas vidas, em que um empecilho nos impede de progredir. Mas é também nessas ocasiões em que devemos envidar todos os esforços para sermos maiores do que o adversário. Toda crise é, também, uma oportunidade. Toda pedra também pode ser um degrau.

Artistas e pedintes que realizarem suas atividades nos semáforos de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, vão pagar multa. É o que prevê um projeto de lei já aprovado pela Câmara dos Vereadores da cidade e que aguarda a sanção do prefeito Fabrício Oliveira (PSB). Caso seja publicada oficialmente pelo gestor, as multas podem variar de R$ 500 a R$ 2,6 mil.

De acordo com o texto do vereador Marcos Augusto Kurtz (PMDB), vendedores ambulantes também serão multados. A justificativa do peemedebista é de que essas atividades representam “um perigo ou obstáculo” para o trânsito. Segundo a proposta, a primeira medida adotada será uma advertência, depois a multa. O projeto foi aprovado no dia 20, último dia de atividades legislativas antes do recesso parlamentar. 

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“Sabemos que nosso município é uma cidade turística, onde recebemos inúmeros visitantes de diversas cidades do Brasil, além dos vários países vizinhos, por isso é inadmissível que em nossos semáforos se amontoem pessoas com o objetivo de fazerem apresentações, vender mercadorias e pedir contribuições financeiras, trazendo assim um grande prejuízo ao trânsito de nossa cidade”, afirma o vereador na proposta.

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