Tópicos | Olimpíada de 2020

Mais do que as vagas olímpicas em disputa, o Pan de Lima, que terá na sexta-feira (26) sua cerimônia de abertura, servirá ao Time Brasil como um termômetro para avaliar o nível dos atletas projetando os Jogos de Tóquio, em 2020. Mesmo sem muitas estrelas dos Estados Unidos, o foco do Brasil no Peru é fazer uma boa campanha em tempos de vacas magras no esporte nacional.

Se no ciclo anterior havia investimento maior de patrocinadores, neste os atletas estão tendo de lidar com menos recursos em suas preparações. Muitos parceiros estatais do esporte diminuíram o investimento, assim como algumas empresas privadas tiraram o pé drasticamente. Isso já era esperado, afinal, em 2016 o Brasil sediaria sua primeira Olimpíada e os investimentos, de modo geral, seriam maiores. Agora, eles reduziram.

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"Isso é fato. Existiu um declínio de apoio financeiro na área privada. Mas o COB tem uma sustentabilidade através dos recursos provenientes das loterias, e temos dado sustentação às confederações, para aquelas que por algum motivo não tenham conseguido renovar ou conquistar novos patrocínios. Nós temos tomado conta dessa ação em parceria com as confederações", informou ao Estado o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Paulo Wanderley.

Nessa conjuntura, os atletas estão tendo de lidar com a nova realidade, mas a cobrança por resultados, seja das confederações ou da própria torcida, sempre é grande. Para a maioria, o Pan é o momento de atrair os holofotes pelo espaço de mídia que os atletas podem receber.

"O Pan é uma análise, serve para a gente ter um parâmetro, uma comparação, para saber se estamos no caminho certo. Se estivermos, vamos acelerar, se não, vamos corrigir. Esse é o foco da participação do Brasil no Pan", disse Paulo Wanderley, que está com a delegação brasileira em Lima e pretende ficar alguns dias na capital peruana para apoiar aos cerca de 800 membros do Time Brasil, entre atletas, técnicos e membros.

A equipe nacional terá 485 competidores em 49 modalidades. Algumas não terão participação brasileira, como o hóquei sobre grama. O time masculino do basquete e do futebol não se classificaram. Já a seleção feminina de futebol também não poderá defender o título conquistado no Pan de Toronto, em 2015, por causa de um regulamento que desconsiderou o melhor time da América do Sul.

Para chefe de missão no Pan foi escolhido Marco Antônio La Porta, vice do COB. "Eu vejo o pessoal empolgado e percebo o Brasil em um momento novo. No Pan, nós somos protagonistas. Claro que tem os EUA, uma nação olímpica, difícil competir contra eles, mas a gente vê mais esportes contribuindo com as medalhas e esperamos um resultado bom", comentou.

São 41 países na disputa do torneio, desde as principais potências continentais, como Estados Unidos e Canadá, passando por equipes que brigam diretamente por posição no quadro de medalhas como o Brasil, como Cuba, Colômbia e México, até nações que vão festejar se conseguirem somar qualquer pódio na competição em Lima.

A organização teve trabalho para tirar o Pan do papel, principalmente no início, quando houve problemas políticos entre os poderes no país. Aos poucos essa situação foi sendo contornada e os responsáveis pela disputa conseguiram entregar instalações dentro dos padrões olímpicos exigidos pelo COI.

Fora das áreas de competição, as dificuldades são maiores. Em algumas arenas ainda existem obras em andamento do lado de fora, seja de jardinagem ou para dar um padrão melhor para os acessos do público. Também há muito barro nas imediações e será bem difícil que tudo isso fique pronto antes das competições iniciarem.

Obviamente que outro grande objetivo é conseguir confirmar o máximo de vagas olímpicas para os Jogos de Tóquio. Muitas modalidades vão dar classificação direta para a competição em 2020, por isso o esforço do COB em ter os melhores atletas em Lima. São os casos de três modalidades aquáticas, como polo aquático (vaga ao campeão no masculino e feminino), nado artístico (dueto e equipe) e saltos ornamentais (trampolim 3m e plataforma 10m). Já na natação em piscina, índices olímpicos podem servir de base para alguns países.

Também haverá vagas para handebol, hipismo (adestramento, saltos e CCE), tiro esportivo, vela (laser e laser radial), pentatlo moderno, tênis e surfe, mas neste caso, para o Brasil, as vagas valerão para os classificados pelo Circuito Mundial deste ano, onde o País tem seus melhores atletas.

Outras modalidades somam pontos no ranking, que ajuda a chegar mais perto da vaga olímpica, como atletismo, badminton, basquete 3 x 3, caratê, levantamento de peso, tae kwon do e tênis de mesa. Para a judoca Ellen Santana, que vai para seu primeiro Pan, o torneio tem tudo para ter um brilho verde e amarelo. "Estou bem preparada e vai dar tudo certo. Acho que vamos voltar para o Brasil com muitas medalhas", acredita.

O governo do Japão aprovou nesta sexta-feira (30) o contrato de um projeto de 150 bilhões de ienes (aproximadamente R$ 4,9 bilhões) para a construção do estádio principal para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

As autoridades disseram que as obras do estádio começarão em dezembro, mais do que um ano após o plano anterior, que foi desfeito em razão da impopularidade do projeto e dos seus altos custos.

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O Conselho Esportivo do Japão, uma organização financiada pelo governo para operar o projeto, disse que o estádio está programado para ser concluído no final de novembro de 2019, ainda assim, com cinco meses de atraso. A demora forçou a retirada do estádio como uma das sedes do Mundial de Rúgbi de 2019, que está sendo organizado pelo Japão.

O custo do projeto original, da arquiteta Zaha Hadid, chegou aos 265 bilhões de ienes (R$ 8,64 bilhões), mais do dobro da previsão inicial, sendo posteriormente cancelado.

O contrato de 150 bilhões de ienes está pouco abaixo do limite máximo fixado em 155 bilhões de ienes (R$ 5,05 bilhões) pelos contratantes, uma joint venture entre Taisei Corp., Azusa Sekkei Co. e a Kengo Kuma, empresa de arquitetura que projetou o novo estádio.

A ministra olímpica Tamayo Marukawa disse que vai garantir o constante progresso da construção. A governadora de Tóquio, Yuriko Koike declarou que vai observar de perto o caro projeto, que a cidade também é uma das financiadoras. "Pela obrigação que temos que compartilhar, eu vou garantir que seja utilizado pelo povo de Tóquio, e levantar a minha voz quando necessário", disse.

O atraso do estádio é parte dos problemas na preparação do Japão para a Olimpíada, especialmente relacionados ao descontrole nos gastos. Os organizadores japoneses também enfrentam acusações de suborno envolvendo o processo de definição de Tóquio como sede dos Jogos de 2020. O novo imbróglio envolve um possível atraso na construção das vias que vão ligar os locais de competições.

Os organizadores dos Jogos de Tóquio, em 2020, anunciaram nesta segunda-feira (18) a recomendação da inclusão de cinco esportes ao programa olímpico. São eles: o beisebol e o softbol, em uma candidatura conjunta, o surfe, o skate, o caratê e a escalada.

A decisão do Comitê Organizador da Olimpíada de Tóquio cortou o boliche, o squash e o wushu da lista de oito finalistas. Agora a recomendação será submetida ao Comitê Olímpico Internacional (COI), que irá tomar uma decisão final no Rio, em agosto de 2016.

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No âmbito da "Agenda Olímpica 2020" adotada pelo COI em dezembro passado, as cidades-sede estão autorizados a propor um ou mais esportes para os seus Jogos, fora os 28 já existentes no programa. A expectativa era para que Tóquio indicasse um ou dois nomes. Ao escolher cinco esportes, os organizadores fizeram questão de incluir os que são importantes para o Japão, casos do beisebol e do caratê, bem como atendeu o pedido do COI de incluir eventos com forte apelo entre os jovens.

"Foi uma tarefa bastante difícil", disse Toshiyuki Akiyama, vice-governador de Tóquio e membro da comissão criada para apontar novos esportes para o programa olímpico. Beisebol, softbol e caratê foram propostos e apoiados pela assembleia metropolitana de Tóquio. "Para o skate, a escalada esportiva e o surfe, a palavra-chave é a juventude", completou o vice-governador, replicando a declaração de Fujio Mitarai, o presidente honorário do comitê organizador, que observou que o skate é um esporte urbano, cabendo para uma metrópole como Tóquio.

Os eventos propostos acrescentariam 474 atletas aos Jogos, um total que se encaixa dentro do limite de 500 competidores adicionais estabelecidas pelo COI. Para se manter dentro dos limites, o comitê de Tóquio fez cortes, como a disputa do beisebol sendo limitada a seis equipes. "Sabemos que as pessoas mais jovens tendem a ficar em casa nos dias de hoje, e acreditamos que incluímos eventos que irão conduzir as pessoas para fora", disse Tomiaki Fukuda, o presidente da Federação de Luta do Japão. "Isso vai criar uma nova imagem para Jogos Olímpicos".

As recomendações foram recebidos pelo COI, que não disse quantos esportes gostaria de acrescentar, e se vai fazê-lo. "Este é mais um passo concreto em frente na aplicação da Agenda Olímpica 2020, mostrando uma abordagem nova, renovada e muito emocionante para o programa dos Jogos Olímpicos", disse o porta-voz do COI, Mark Adams. "A proposta reflete um apelo especial aos jovens". Vinte e seis esportes tinham originalmente apresentado suas candidaturas. Em junho, então, a relação foi reduzida para oito. Agora será a vez do COI avaliar as indicações para definir as novidades no programa olímpico para os Jogos de Tóquio.

Em uma significativa reviravolta, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou nesta sexta-feira que os planos de construção de um estádio olímpico de US$ 2 bilhões, cujo orçamento chegou a ser aprovado para ser o principal palco dos Jogos de 2020, em Tóquio, foram cancelados.

O alto valor anteriormente aprovado, bem acima da estimativa inicial de US$ 1,3 bilhão para erguer um novo Estádio Nacional, gerou reprovação pública no Japão e o governo do país acabou optando por abandonar o projeto. Assim, a capital japonesa agora terá de orçar a construção de uma arena olímpica com um custo mais baixo.

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"Decidimos voltar ao início os planos do estádio olímpico e paralímpico de Tóquio, e começá-lo do zero", afirmou Abe aos jornalistas, logo depois de um encontro em seu gabinete com Yoshiro Mori, presidente do comitê organizador da Olimpíada de 2020.

O controverso estádio se tornou uma dor de cabeça para Abe, que vem apoiando a aprovação no Parlamento do Japão de uma impopular legislação de defesa que visa expandir o papel dos militares do país no exterior. E o clamor público contra a construção da arena olímpica ao preço de US$ 2 bilhões pesou. "Tenho ouvido as vozes das pessoas e dos atletas há cerca de um mês, e pensando sobre a possibilidade de uma revisão (dos custos)", admitiu o primeiro-ministro.

Abe disse também nesta sexta que obteve o consentimento de Yoshiro Mori, que já foi primeiro ministro, para revisão dos custos e já instruiu o Ministério dos Esportes do Japão e o Conselho Esportivo do Japão a começar a preparar imediatamente um processo de escolha de um novo plano de construção de um Estádio Nacional para os Jogos de 2020.

A construção da arena principal da Olimpíada de Tóquio estava inicialmente programada para começar em outubro deste ano, após o Japão ter aprovado um polêmico projeto da arquiteta iraquiana Zaha Hadid, que provocou fortes críticas de profissionais japoneses por ser muito grande e caro. O projeto previa a construção de dois arcos enormes no topo do estádio, um recurso que os críticos haviam responsabilizado pela elevação nos custos.

Com o cancelamento dos planos desta bilionária obra, Abe também confirmou que o novo Estádio Nacional não ficará pronto a tempo para receber a Copa do Mundo de Rúgbi de 2019.

A mudança de planos do governo japonês acabou acontecendo também depois de o Comitê Olímpico Internacional (COI) ter dado um ultimato aos organizadores da Olimpíada de Tóquio, no final do mês passado, para que definissem os detalhes da construção do novo Estádio Nacional, incluindo o financiamento da obra, depois de confirmarem que os custos da obra quase chegaram a duplicar.

Os organizadores da Olimpíada de Tóquio, em 2020, receberam um ultimato do Comitê Olímpico Internacional (COI) para que definam os detalhes da construção do novo Estádio Nacional, incluindo o financiamento da obra, depois de confirmarem que os custos da obra quase chegaram a duplicar.

O presidente do COI, Thomas Bach, disse ao comando do comitê organizador para finalizar o planejamento antes de uma reunião do comitê olímpico no final de julho, disse, nesta terça-feira, Toshiaki Endo, o recém-nomeado ministro encarregado dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

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O governo japonês revelou na última segunda-feira que espera que os custos totais de construção do novo Estádio Nacional, também palco da Copa do Mundo de Rúgbi de 2019, subiram para US$ 2 bilhões (aproximadamente R$ 6,25 bilhões), acima da estimativa original de US$ 1,3 bilhão (R$ 4,1 bilhões). O governo municipal ainda negocia com o poder federal como os custos da obra serão divididos.

Os organizadores da Olimpíada de Tóquio esperavam reduzir esses custos, mas a decisão de manter o projeto original da arquiteta iraquiana Zaha Hadid impediu essa possibilidade. Os dois arcos enormes no topo do estádio, um recurso que os críticos tem responsabilizado pela elevação nos custos de construção, continuarão a fazer parte do projeto.

Para cortar custos, dirigentes propuseram atrasar a construção do teto retrátil e tornar temporários 15 mil dos 80 mil assentos previstos para o estádio. As obras devem começar em outubro.

Um grupo de 500 pessoas protestou em Tóquio neste sábado contra o projeto de derrubar o Estádio Nacional da capital do Japão - visando a Olimpíada de 2020 na cidade - e substituí-lo por uma construção "muito grande", segundo os manifestantes. Eles alegam que o custo das obras seria muito alto e desnecessário.

"Os organizadores dos Jogos precisam reconsiderar seus planos e fazer do público um agente com poder de decisão no processo", afirmou Kazuhisa Oriyama, um dos líderes do protesto. Pessoas seguravam cartazes com os dizeres "queremos uma Olimpíada compacta e econômica" e "cancelem os Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio".

Com capacidade para 48 mil pessoas sentadas, o Estádio Nacional será substituído por um para 80 mil assentos, com projeto com um design considerado futurista. A demolição está prevista para acontecer ainda este mês, segundo o Conselho de Esportes do Japão. O órgão governamental inicialmente pretendia gastar US$ 3 bilhões com os Jogos, mas recuou para uma estimativa ainda alta de US$ 1,7 bilhão.

Quem também já se manifestou em oposição à obra foram arquitetos japoneses, contrários ao design, à dimensão e ao custo programados para o novo estádio - o qual dizem ter o desenho de um capacete de ciclismo. O projeto foi feito pela arquiteta britânico-iraquiana Zaha Hadid.

"O novo estádio é desproporcional e uma violação, levando-se em conta que o foco é uma Olimpíada que se preocupa em não exagerar nos gastos", disse a arquiteta Karen Severns, que participou da manifestação. O estádio atual foi utilizado na Olimpíada em Tóquio em 1964, além de ter sido palco entre 1980 e 2001 do antigo jogo que definia o campeão mundial interclubes, entre o campeão da Libertadores e o da Liga dos Campeões da Europa.

As três cidades que disputam o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2020 apresentaram nesta quarta-feira as suas propostas ao membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), em encontro realizado em Lausanne, na Suíça, com a esperança de fortalecerem suas candidaturas e conquistarem apoios quando faltam dois meses para a escolha.

As apresentações de Istambul, Madri e Tóquio, realizadas na Assembleia Geral do COI, foram as primeiras feitas diretamente aos membros da entidade que votarão na escolha da sede da Olimpíada, que puderam conheceram os planos de cada uma das cidades candidatas. Cada delegação teve 45 minutos para realizar seus discursos e apresentar vídeos, com outros 45 minutos reservados para perguntas e respostas.

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Dos 100 membros do COI, 86 deles acompanharam a sessão, que pode ter papel decisivo na definição da escolha da sede da Olimpíada de 2020. A votação para definir a cidade que vai sediar a primeira edição do evento após a realização dos Jogos de 2016 no Rio está marcada para o dia 7 de setembro, em Buenos Aires.

Madri, apesar dos graves problemas financeiros da Espanha, destacou que pretende gastar muito menos recursos em infraestrutura do que as outras candidaturas porque 80% das sedes para receber as competições já existem, garantindo que não há riscos na candidatura.

A apresentação de Madri causou impacto positivo nos membros do COI principalmente por causa da presença do príncipe Felipe, ex-velejador olímpico, que foi porta-bandeira da Espanha nos Jogos de Barcelona, em 1992, e encantou os membros com seu discurso.

Primeira cidade a fazer a sua apresentação, Istambul pode ter sido afetada na disputa pela sede da Olimpíada de 2020 pelos protestos antigovernamentais que aconteceram na Turquia no mês passado. O tema, aliás, foi comentado durante a apresentação de Istambul nesta quarta. Os dirigentes turcos também fizeram questão de ressaltar a solidez econômica da Turquia e o seu crescimento em ritmo acelerado, em um contraponto com as rivais.

Já Tóquio defendeu ser uma "opção segura" em um momento de incerteza mundial nos campos político e econômico e apresentou uma iniciativa internacional para apoiar o esporte no exterior e lutar contra o doping. Além disso, destacou o apoio popular e lembrou que a realização da Olimpíada pode significar a volta por cima definitiva do Japão, assolado recentemente por terremotos, seguidos de um tsunami.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) saiu com uma "impressão excelente" da candidatura de Istambul aos Jogos Olímpicos de 2020 e sublinhou nesta quarta-feira que os investimentos em infraestrutura serão feitos independentemente de a Turquia ser escolhida para sediar o evento.

No encerramento de uma viagem de quatro dias para avaliar a candidatura de Istambul aos Jogos Olímpicos, Craig Reedie, vice-presidente do COI, disse que a comissão de avaliação ficou impressionada com o apoio do governo e das empresas ao pleito da cidade turca. "Temos visto o entusiasmo pelos Jogos aqui em Istambul", disse.

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Istambul está competindo contra Madri e Tóquio. A comissão do COI já visitou as duas cidades. A entidade vai escolher a cidade anfitriã da Olimpíada de 2020 em votação secreta, no dia 7 de setembro, em Buenos Aires, na Argentina.

O orçamento de Istambul em infraestrutura prevê o investimento de US$ 19,2 bilhões, de longe o maior das três cidades candidatas, se comparado ao US$ 1,9 bilhão de Madri e aos US$ 4,9 bilhões de Tóquio. A ideia de Istambul é concentrar esses gastos no setor de transportes, um dos principais gargalos do país.

A Turquia, que vai comemorar o centenário da criação da república em 2023, diz que os projetos vão seguir, mesmo que a cidade não seja escolhida para receber a Olimpíada. "Isso é o que a cidade estima que vai gastar no momento dos Jogos", disse o diretor executivo do COI, Gilbert Felli. "Os trens, a estrada, a ferrovia, o desenvolvimento da nova cidade, isso é parte do que eles vão fazer de qualquer maneira para o aniversário de 2023 do país. Mesmo os Jogos não vindo para cá, isto será gasto".

A corrida para a escolha da sede dos Jogos Olímpicos de 2020 entrou em uma fase crucial nesta segunda-feira, quando as três candidatas a receber o evento apresentaram seus dossiês ao Comitê Olímpico Internacional (COI), exatamente oito meses antes da votação.

Os líderes das candidaturas de Istambul, Madri e Tóquio entregaram os seus documentos na sede do COI, em Lausanne, na Suíça, dando início a uma importante etapa da disputam entre as cidades, que tentam superar retrospectos negativos. Madri concorre pela terceira vez consecutiva, Tóquio pela segunda vez seguida e Istambul pela quinta vez no geral.

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A cidade japonesa é a única que já sediou o evento, em 1964. Istambul aposta no ineditismo de ser a primeira cidade de maioria muçulmana a receber uma Olimpíada. Já os responsáveis pela candidatura de Madri ressaltam a infraestrutura já existente como forma de minimizar os problemas financeiros da Espanha.

Os dossiês apresentam os projetos das cidades, com detalhes sobre locais de competição, orçamentos, garantias financeira, planos de segurança, acomodações e transportes, além de outros aspectos. Os documentos devem ser divulgadas publicamente pelas cidades candidatas nesta terça-feira.

A Comissão de Avaliação do COI, liderada pelo britânico Craig Reedie, vai visitar as cidades em março para preparar um relatório, que será entregue aos membros do comitê antes de uma reunião com os concorrentes em Lausanne, em julho. O COI irá escolherá a sede em uma votação secreta, em Buenos Aires, no dia 7 de setembro.

A disputa pela sede da Olimpíada de 2020 incluiu, inicialmente, seis candidatas, mas Roma abandonou o processo quando o governo italiano se recusou a oferecer apoio financeiro. Além disso, o COI eliminou Doha, no Catar, e Baku, no Azerbaijão, no ano passado.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou nesta quinta-feira ter recebido a documentação de cinco cidades candidatas a sediar a Olimpíada de 2020. O prazo para entrega dos projetos se encerrou à meia-noite de quarta-feira e, como esperado, Roma desistiu de continuar participando do processo após não receber o apoio governamental.

Na terça-feira, o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, disse que seu governo não iria oferecer as garantias necessárias para apoiar a tentativa de Roma de receber o evento, por conta da crise financeira no país.

Assim, as cidades de Tóquio (Japão), Madri (Espanha), Istambul (Turquia), Doha (Catar) e Baku (Azerbaijão) estão competindo para sediar a Olimpíada de 2020. Entre as candidatas, apenas Tóquio já organizou uma edição dos Jogos, em 1964.

Os projetos apresentados pelas candidaturas serão analisados por um grupo montado pelo COI, que vai preparar relatórios sobre cada cidade, que serão entregues ao comitê executivo da entidade. Em maio, em Quebec, no Canadá, o comitê anunciará as cidades que permanecerão na disputa.

Depois disso, as finalistas terão que preparar uma nova apresentação. As cidades serão visitadas novamente por um comitê avaliador do COI. A escolha da sede da Olimpíada de 2020 será realizada no dia 7 de setembro de 2013, em Buenos Aires, na Argentina.

O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, disse que o governo vai decidir até o dia 15 de fevereiro se apoia a candidatura de Roma para a Olimpíada de 2020. Apesar da cidade ter sido a primeira a anunciar a intenção de sediar os Jogos seguintes ao do Rio, a recente crise econômica na Itália levantaram questões sobre a possibilidade de desistência da candidatura.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) exige que as cidades candidatas forneçam as garantias financeiras governamentais e os planos detalhados da proposta até o dia 15 de fevereiro. Depois de uma reunião do gabinete governamental nesta sexta-feira, Monti disse que a decisão do governo "virá dentro do prazo, significando meados de fevereiro".

Além de Roma, as cidades de Madri (Espanha), Tóquio (Japão), Istambul (Turquia), Doha (Catar) e Baku (Azerbaijão) também tentam sediar a Olimpíada de 2020. O COI escolherá a sede em Buenos Aires, na Argentina, em setembro de 2013.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou nesta sexta-feira que seis cidades da Europa, Ásia e Oriente Médico vão disputar o direito de sediar os Jogos de 2020. Roma, Madri, Tóquio, Istambul, Doha e Baku já haviam apresentado suas candidaturas e, assim, o COI apenas formalizou as postulantes a receber o evento.

As seis cidades apresentaram candidaturas anteriormente e duas delas - Roma e Tóquio - já sediaram os Jogos Olímpicos. Madri apresenta uma candidatura pela terceira vez consecutiva, enquanto Tóquio, Doha e Baku estão na segunda tentativa seguida. Já Istambul apresentou a sua quinta candidatura na história.

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Doha propôs realizar a Olimpíada em setembro e outubro, ao invés das tradicionais datas em julho e agosto para evitar as altas temperaturas do verão na cidade do Golfo Pérsico.

O COI escolherá a sede da Olimpíada de 2020 no dia 7 de setembro de 2013 em Buenos Aires. As seis candidatas precisam entregar a documentação e garantias de seus respectivos governos até 15 de fevereiro. O Comitê Executivo do COI se reunirá em maio para decidir se elimina alguma cidade e aprovar as finalistas. Os documentos finais precisam ser entregues em janeiro de 2013. Em seguida, um comitê avaliador visitará as cidades entre fevereiro e abril.

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