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Uma pessoa morreu neste domingo (28) em uma igreja italiana de Istambul, Turquia, durante um ataque armado no momento em que uma missa era celebrada, informou o ministério do Interior.

O ataque foi executado por volta de 11h (5h de Brasília) no distrito Sariyer de Istambul por um grupo de homens encapuzados, informou o ministro do Interior, Ali Yerlikaya, nas redes sociais. Uma investigação foi aberta, acrescentou.

Policiais e ambulâncias foram enviados ao local, segundo imagens exibidas por canais de televisão.

Segundo o ministro, uma pessoa que acompanhava a cerimônia, identificada com as iniciais C. T., morreu no ataque.

"Condenamos com veemência este ataque desprezível", afirmou Yerlikaya.

Os criminosos atiraram contra um cidadão em plena missa, disse Omer Celik, porta-voz do Partido pela Justiça e Desenvolvimento (AKP), que governa a Turquia.

"Nossas forças de segurança estão realizando uma investigação em larga escala", declarou. "Aqueles que ameaçam a paz e a segurança dos nossos cidadãos nunca alcançarão seus objetivos", acrescentou.

Após a bênção do Angelus, o papa Francisco falou sobre o ataque.

"Expresso minha proximidade com a comunidade da igreja Santa Maria Draperis de Istambul, que durante a missa foi alvo de um ataque armado que deixou um morto e vários feridos", declarou o pontífice após a oração do Angelus na Praça de São Pedro, Vaticano.

A motivação do ataque ainda não foi determinada.

Em dezembro, as forças de segurança turcas prenderam 32 pessoas suspeitas de integrar o grupo extremista Estado Islâmico (EI) e de planejar atentados contra sinagogas, igrejas e a embaixada do Iraque.

As detenções aconteceram em nove cidades, incluindo Istambul e Ancara, a capital.

Nos últimos meses, a Turquia reforçou as operações contra os membros do EI, grupo que reivindicou vários atentados no país, incluindo o de 1º de janeiro de 2017 contra uma casa noturna de Istambul, que deixou 39 mortos.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, denunciou o "atentado vil" que causou "seis mortos e 53 feridos" neste domingo (13) em Istambul, segundo o último balanço, em um pronunciamento ao vivo na televisão.

"As primeiras observações dão a entender que se trata de um atentado terrorista", disse depois o presidente aos jornalistas, ao acrescentar que "um homem e uma mulher estariam envolvidos", sem oferecer mais detalhes.

Depois da explosão, circularam rumores de que poderia ter se tratado de um atentado suicida, mas sem nenhuma prova ou confirmação.

"Os autores deste atentado vil serão desmascarados. Que a nossa população esteja segura de que eles serão castigados", declarou Erdogan, duas horas depois da explosão ocorrida na rua comercial de Istiklal, no coração de Istambul.

"As tentativas de afundar a Turquia e a nação turca no terror não vão atingir seu objetivo. Nem hoje nem amanhã, como tampouco ocorreu no passado", garantiu o presidente.

A explosão foi registrada pouco depois das 16h locais (10h em Brasília), em um momento de grande movimento na rua, um destino popular para muitos turistas e moradores locais.

A Marcha do Orgulho LGBTQIA+ deste domingo (26) em Istambul foi vista como em outros anos violentamente perturbada pela polícia, que prendeu mais de 150 pessoas, incluindo um fotógrafo da AFP, segundo ONGs.

Mesmo antes do início da manifestação, a polícia antidistúrbios invadiu vários bares do bairro Cihangir, ao redor da Praça Taksim, prendendo “aleatoriamente” pessoas, incluindo jornalistas e ativistas LGBTQIA+.

A ONG Kaos GL, que milita pela proteção das pessoas LGTBQIA+, afirmou no Twitter que mais de 150 participantes da marcha foram presos em Istambul e que oito ativistas foram presos em Izmir (oeste).

Por sua vez, a Anistia Internacional pediu no Twitter a "libertação incondicional imediata" dos detidos.

A Marcha do Orgulho LGBTQIA+ foi oficialmente proibida pelo governador da cidade, mas centenas de manifestantes com bandeiras de arco-íris começaram a se reunir nas ruas adjacentes à famosa Praça Taksim, completamente fechada ao público.

Aos gritos de "O futuro é 'queer'", "Você nunca estará sozinho" ou "Aqui estamos, somos 'queer', não iremos a lugar nenhum", os manifestantes desfilaram por pouco mais de uma hora pelas ruas do bairro Cihangir. Muitos moradores deram sinais de apoio das janelas.

Os detidos foram transferidos em dois ônibus da polícia para a principal delegacia da cidade, confirmou um cinegrafista da AFP.

"Eles tentam nos banir, impedir [nossa presença], nos discriminar e até nos matar a cada minuto de nossa existência", disse Diren, 22 anos. “Mas hoje é hora de defender nossos direitos, de gritar que existimos: vocês nunca vão conseguir parar queers”, acrescentou o jovem, usando um termo que designa qualquer forma de altersexualidade e rejeita a definição biológica de gênero.

A polícia tentou impedir a imprensa de filmar as prisões.

Bülent Kilic, um premiado fotógrafo da AFP com experiência em zonas de conflito, foi algemado nas costas, sua camisa arrancada e levado com outros detidos em uma van da polícia. Ele já havia sido preso no ano passado nas mesmas circunstâncias.

Após um desfile espetacular de mais de 100.000 pessoas em Istambul em 2014, as autoridades turcas proíbem o evento ano após ano, oficialmente por razões de segurança.

As negociações entre a delegação russa e os enviados ucranianos em Istambul começaram nesta terça-feira pouco depois das 10h30 (4H30 de Brasília), informou a agência oficial turca Anadolu.

Os negociadores foram recebidos antes pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que pediu o "fim da tragédia" da ofensiva russa na Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro.

As negociações tentam frear uma guerra que já deixou quase 20.000 mortos e que obrigou 10 milhões de pessoas a abandonar suas casas.

As conversações acontecem no Palácio de Dolmabahçe, em Istambul, a última residência no Bósforo dos sultões e que também foi a última sede administrativa do Império Otomano, que atualmente abriga escritórios da presidência turca.

"As partes têm preocupações legítimas, é possível chegar a uma solução que seja aceitável para a comunidade internacional", afirmou o chefe e Estado turco.

Erdogan destacou que depende das duas partes "dar fim a esta tragédia", antes de declarar que "a prorrogação do conflito não interessa a ninguém".

"O mundo inteiro espera boas notícias", afirmou aos negociadores.

O oligarca russo Roman Abramovich - que tentou se posicionar como negociador entre Moscou e Kiev - também estava presente, segundo uma foto divulgada pela presidência turca.

Após uma reunião na capital ucraniana em março, o bilionário, que mantém dois iates atracados na costa turca desde a semana passada, mostrou sinais de que poderia ter sido envenenado. Outra foto da agência russa Ria Novosti mostra Abramovich ao lado de Erdogan e do ministro turco das Relações Exteriores.

A Turquia recebeu em 10 de março em Antalya, sul do país, a primeira reunião de ministros das Relações Exteriores da Rússia e da Ucrânia desde o início da invasão russa.

Mas o encontro não resultou em um cessar-fogo e nenhum avanço significativo foi registrado.

A Turquia, que compartilha a costa do Mar Negro com os dois países beligerantes, atua desde o início da crise para manter laços fluidos com as duas partes e e se esforça para atuar como mediador do conflito.

Ancara é um aliado tradicional de Kiev e forneceu ao país os drones Bayraktar, que a Ucrânia utiliza no conflito.

Ao mesmo tempo, o país também 0procura manter boas relações com a Rússia, uma vez que depende fortemente das importações de gás e das receitas do turismo.

A Turquia também se envolveu, ao lado de França e Grécia, na negociação de uma retirada humanitária dos milhares de civis bloqueados no porto ucraniano de Mariupol, cercado pelos soldados russos.

O prefeito de Istambul anunciou, nesta terça-feira (13), a intenção de propor a candidatura da capital econômica da Turquia para sediar os Jogos Olímpicos de verão em 2036, após a tentativa frustrada de 2020.

"Nosso objetivo é a organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2036", declarou o prefeito Ekrem Imamoglu. "Estou convencido de que conseguiremos", acrescentou.

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Com boas infraestruturas, a cidade de Istambul já apresentou sua candidatura para sediar os Jogos de 2020, mas perdeu para Tóquio no final.

Imamoglu explicou que a candidatura para 2036 faz parte de um plano para fomentar a prática de atividades esportivas em Istambul e no restante da Turquia.

Além dos aspectos esportivos, a candidatura também tem uma dimensão política.

Pertencente à oposição, o prefeito Imamoglu é um dos principais adversários do presidente turco Recep Tayyip Erdogan e faz parte dos possíveis candidatos para enfrentar o chefe de Estado nas próximas eleições presidenciais em 2023.

Com o anúncio desta candidatura, o prefeito desafia Erdogan em um terreno onde é muito querido.

O presidente turco, adepto à diplomacia esportiva, tentou várias vezes organizar competições internacionais, como os Jogos Olímpicos de 2020 e a Eurocopa de 2024, sem sucesso em ambos os casos.

Esses fracassos foram vistos como humilhações para Erdogan, que estava pessoalmente envolvido nessas candidaturas com a esperança de reforçar sua imagem e exibir as infraestruturas construídas em Istambul desde sua chegada ao poder em 2003.

No entanto, pela sua rivalidade com Imamoglu, é pouco provável que Erdogan apoie a nova candidatura de Istambul, cujo prefeito acusa frequentemente o governo de colocar obstáculos.

Nenhum ministro estava presente na cerimônia desta terça-feira.

Apesar de tudo, Imamoglu fez um apelo "ao Estado e a todas as instituições interessadas para cooperarem neste objetivo comum".

Embora o processo oficial de apresentação de candidaturas para a organização das Olimpíadas de 2036 ainda não tenha começado, Londres já expressou em maio seu desejo de sediá-las.

A pouco mais de duas semanas para sua realização, a final da Liga dos Campeões da Europa teve sua sede alterada nesta quinta-feira (13). A Uefa anunciou que Istambul, na Turquia, foi trocada pela Cidade do Porto, em Portugal. Assim, o duelo inglês entre Manchester City e Chelsea será no estádio do Dragão, no próximo dia 29. Pelo segundo ano seguido, a entidade é obrigada a transferir o local da decisão devido à pandemia do novo coronavírus. A Turquia está em isolamento nacional rígido desde o fim de abril.

Além disso, a entidade anunciou que destinará seis mil ingressos para cada clube. O estádio do Dragão tem capacidade para 50 mil pessoas. "A capacidade do estádio para o jogo vai ser finalizada e confirmada oportunamente, em cooperação com as autoridades portuguesas e com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF). No entanto, os torcedores das equipes finalistas vão poder comprar bilhetes através dos clubes da forma habitual, estando 6.000 bilhetes disponíveis por clube, que vão ser colocados à venda o mais rapidamente possível, a partir de hoje (quinta-feira)", informou a Uefa em um comunicado oficial.

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O principal motivo para a mudança é a inclusão da Turquia na lista vermelha do Reino Unido. Isso quer dizer que as delegações dos dois clubes e torcedores ingleses seriam obrigados a cumprir quarentena de 10 dias, caso a final fosse realizada no estádio Olímpico Atatürk, em Istambul. Isso atrapalharia o planejamento das seleções para a Eurocopa, que começará no dia 11 de junho.

A Cidade do Porto e o estádio do Dragão vão, assim, acolher a terceira final de uma Liga dos Campeões em Portugal, sendo a segunda consecutiva, já que há pouco menos de um ano, precisamente por causa da crise mundial de saúde pública por conta da covid-19, a Uefa optou por realizar uma fase final, a partir das quartas, em Lisboa, nos estádios da Luz e José Alvalade.

A situação da pandemia em Portugal, que promoveu diversos "lockdowns" ao longo dos últimos meses, é controlada. O país ibérico teve 840 mil casos, registrando 16.998 mortes até esta quarta-feira. Além disso, 29% da população já recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, enquanto que 11% já tomou a segunda.

O governo britânico ainda tentou levar a final para o estádio de Wembley, em Londres, mas não houve consenso com a Uefa. Portugal surgiu como solução para a entidade europeia, preocupada com seus patrocinadores e emissoras detentoras dos direitos de transmissão.

"Espero que a final seja um símbolo de esperança no ressurgimento da Europa de um período difícil e que os torcedores que viajam para o jogo possam mais uma vez dar voz para mostrar esta final como a melhor do futebol de clubes. Aceitamos que a decisão do governo britânico de colocar a Turquia na lista vermelha para viagens foi tomada de boa fé e no melhor interesse de proteger seus cidadãos da propagação do vírus, mas também nos representou um grande desafio na preparação uma final com duas equipes inglesas", disse o esloveno Aleksander Ceferin, presidente da Uefa.

Um tribunal turco condenou nesta segunda-feira a 40 penas de prisão perpétua o uzbeque considerado culpado do atentado de ano-novo ocorrido em 2017 numa casa noturna de Istambul, em que morreram 39 pessoas, anunciou a imprensa local.

Abdulkadir Masharipov, cujo julgamento começou no fim de 2017, foi condenado a uma pena referente a cada uma das 39 vítimas, e outra pelo conjunto do massacre, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico (EI), segundo a agência estatal Anadolu.

O atentado ocorreu na boate de luxo Reina, localizada no Bósforo, e também deixou cerca de 80 feridos. Masharipov, preso duas semanas após o ataque, confessou a autoria do mesmo, mas, durante audiência em fevereiro de 2019, voltou atrás e afirmou que não era "o indivíduo com um kalashnikov nas mãos" visto no estabelecimento.

O atentado na Reina foi o primeiro ocorrido na Turquia reivindicado pelo EI, embora Ancara tenha imputado ao grupo outros ataques.

A boate Reina foi parcialmente demolida em maio de 2017, por ordem da prefeitura de Istambul, por desrespeitar as leis de urbanismo. Desde então, não voltou a funcionar.

Funcionários da limpeza percorrem os corredores silenciosos do Grande Bazar de Istambul, borrifando desinfetante nos pisos, colunas e paredes a poucos dias da reabertura deste local icônico na capital econômica turca.

Com cerca de 3.000 lojas e 30.000 comerciantes, o Bazar foi fechado em 23 de março como parte de medidas para conter a pandemia do novo coronavírus. Até agora, a Turquia registra cerca de 4.500 mortos.

Segundo as autoridades locais, é o fechamento mais longo em quase seis séculos de existência do Bazar, à exceção de desastres naturais e incêndios.

Esse mercado coberto, um dos maiores do mundo, que recebia cerca de 150.000 pessoas por dia antes de fechar, agora está imerso em um silêncio lúgubre que contrasta com o barulho de milhares de comerciantes que ligam para clientes em todos os idiomas do mundo.

Apenas cerca de 20 joalheiros e casas de câmbio permanecem abertos e recebem clientes mediante agendamento.

Lâmpadas tradicionais e vidros decorativos esperam, nas vitrines, a reabertura nesta segunda-feira. Enquanto isso, há várias semanas, o Bazar é desinfetado toda quarta-feira por equipes da prefeitura.

"Após o fechamento temporário de 23 de março, se Deus quiser, reabriremos nosso mercado respeitando os imperativos sanitários", disse à AFP o presidente do conselho de administração do Grande Bazar, Fatih Kurtulmus.

Embora antecipe uma baixa atividade nas primeiras semanas, ele está "convencido de que os turistas voltarão a Istambul a partir do final de junho, porque não podem prescindir (...) do Grande Bazar, da Hagia Sophia e da Mesquita Azul", acrescenta, listando outros lugares emblemáticos de Istambul.

- "Fechamento raro" -

Localizado na parte histórica, o Grande Bazar é uma das principais atrações turísticas de Istambul. No ano passado, 42 milhões de pessoas visitaram o local. Foi construído em 1455, dois anos após a conquista de Constantinopla pelos otomanos.

Coração pulsante da nova capital otomana, renomeada Istambul, o Grande Bazar floresceu em paralelo com a expansão do império que se estendia do Magrebe aos Bálcãs, passando pela península Arábica, antes de afundar no final da Primeira Guerra Mundial.

A paralisação da atividade do mercado, devido à pandemia de Covid-19, "é um dos raros fechamentos em sua história", disse Kurtulmus.

"Nosso Grande Bazar, o coração da economia, cultura, história e turismo, nunca foi fechado, exceto após catástrofes naturais", explicou ele.

"Mas tivemos que colocar a segurança e a saúde acima da economia", afirmou.

Depois que os primeiros casos de Covid-19 apareceram em meados de março, o Bazar ainda ficou aberto por alguns dias. À época, profissionais de saúde passaram de loja em loja para testar os comerciantes. Segundo Kurtulmus, apenas sete casos de coronavírus foram registrados.

- Medidas estritas -

A reabertura do mercado será realizada sob as rigorosas medidas determinadas pelo Ministério da Saúde: uso obrigatório de máscara e número limitado de clientes nas lojas.

"Algumas lojas têm apenas 15m2, apenas dois clientes serão aceitos ao mesmo tempo", explicou Kurtulmus.

Os comerciantes estão preocupados com o futuro do mercado coberto, que dependerá do retorno do turismo.

"É a espinha dorsal da economia do Grande Bazar", comentou o joalheiro Ayhan Oguz.

"2020 será um ano de perdas econômicas. Se os negócios forem retomados, o turismo for retomado, e as conexões aéreas forem restabelecidas até setembro, a situação deve melhorar", acrescentou.

Enquanto isso, Namik, dono de outra joalheria, reclama da situação difícil.

"Estamos em um momento ruim. Como vamos pagar o aluguel? O Bazar reabrirá em 1º de junho, mas mal conseguimos chegar ao fim do mês", desabafa.

Mais otimista, Kurtulmus acredita que os comerciantes vão-se recuperar rapidamente.

"Trabalho aqui há três gerações. Passamos por tempos difíceis. Estou convencido de que o Grande Bazar vai-se recuperar e compensará totalmente suas perdas até o final do ano", afirmou ele.

Um avião quebrou em pedaços após derrapar na pista do Aeroporto Internacional Sabiha Gökçen, na cidade turca de Istambul, nesta quarta-feira (5).

De acordo com informações publicadas pela CNN Turk, o avião comercial Boeing 737-800 derrapou na pista após sofrer danos na fuselagem, que se partiu e pegou fogo. 

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Segundo o ministro dos Transportes da Turquia, não houve mortes no incidente.

Foi relatado que todos os 177 passageiros foram evacuados do avião.

O aeroporto foi temporariamente fechado devido ao incidente.

Morte - O Ministério da Saúde da Turquia anunciou na tarde desta quarta-feira (5) a morte de pelo menos um passageiro que estava a bordo do avião da companhia aérea Pegasus Airlines. Ao todo, 157 das 177 pessoas ficaram feridas.

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Da Sputnik Brasil

Um filho de Jamal Khashoggi, o jornalista crítico do regime que foi assassinado no ano passado em Istambul, afirmou que confia na justiça da Arábia Saudita para resolver o crime e criticou as pessoas que tentam se aproveitar do caso.

"Passou um ano desde o falecimento de meu querido pai. Durante este tempo, opositores e inimigos do Leste e Oeste tentam aproveitar seu caso (...) para prejudicar meu país e sua liderança", tuitou Salah Khashoggi, que mora na Arábia Saudita.

"Tenho total confiança no sistema judicial do reino e em sua habilidade para fazer justiça com os que estão por trás deste crime atroz", completou.

Jamal Khashoggi, que foi uma pessoa próxima à família real mas que depois se tornou um crítico do regime, foi assassinado e esquartejado em 2 de outubro de 2018 no consulado saudita de Istambul, uma operação que, segundo informações divulgadas pela imprensa, teria contado com a participação de 15 pessoas enviadas de Riad.

O corpo nunca foi encontrado.

Em abril, o jornal Washington Post informou que as autoridades sauditas presentearam os filhos de Khashoggi, entre eles Salah, com propriedades de luxo e o pagamento de milhares de dólares por mês.

Tanto a CIA como a ONU acreditam que o assassinato está diretamente relacionado com o príncipe herdeiro saudita, Mohamed bin Salman, o que a Arábia Saudita nega.

Imagens do circuito de segurança do Aeroporto de Istambul, na Turquia, mostram uma mulher tentando embarcar por uma esteira de bagagens. Segundo o jornal The Sun, essa seria a primeira viagem da passageira.

Na tentativa de andar na esteira, a mulher acaba caindo, momento em que um funcionário trava o equipamento.

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O vídeo da situação incomum viralizou nas redes sociais. O novo Aeroporto de Istambul foi inaugurado em abril deste ano e tem capacidade para 90 milhões de passageiros por ano.

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Um economista turco renomado denunciou neste domingo que foi detido pela polícia de Istambul, dentro de uma investigação sobre se insultou o presidente Recep Erdogan nas redes sociais.

Mustafa Sonmez, que criticou as políticas do governo, publicou no Twitter que foi detido às 3h e libertado horas depois.

Segundo Sonmez, autoridades o acusaram de "provocar adversidade e ódio" ao tuitar um vídeo dos torcedores do clube de futebol Besiktas celebrando sua vitória sobre o Basaksehir, que pertence a empresários considerados próximos de Erdogan.

"Que maravilhoso, em 31 de março, ganharam do AKP (Partido de Justiça e Desenvolvimento, de Erdogan); em 13 de abril, ganharam da equipe do AKP, Basaksehir. Alá, glorioso, concede e concede", publicou Sonmez ontem no Twitter.

O AKP sofreu um revés nas eleições locais de 31 de março, ao perder em Ancara e Istambul, maior cidade da Turquia.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e seu partido sofreram um duro revés nas eleições locais deste domingo (31), ao perder a capital, Ancara, e com o risco de uma derrota em Istambul, pulmão econômico do país, segundo os resultados parciais.

Estas eleições, nas quais os turcos elegeram seus prefeitos, vereadores e chefes de bairro ("muhtar"), representaram um teste para Erdogan. O presidente batalhou durante a campanha para evitar um voto de sanção contra seu partido, o AKP, em um momento em que o país atravessa uma tempestade econômica, com altas taxas de inflação e desemprego.

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Segundo a agência pública de notícias Anadolu, o candidato comum dos partidos de oposição CHP (social-democrata) e Iyi (direita), Mansur Yavas, venceu em Ancara com 50,9% dos votos, contra 47,% para o candidato do governista AKP, Mehmet Özhaseki, após a apuração de 99% das urnas.

Em um discurso ante seus partidários na capital, Yavas proclamou sua vitória sem esperar o fim da apuração, saudando uma "vitória da democracia".

Esta derrota na capital política do país representa um revés inédito para Erdogan, que ganhou todas as eleições desde a chegada do AKP ao poder, em 2002.

Assim como Istambul, Ancara era controlada pelo partido de Erdogan, e pelas formações islamistas que o precederam, há 25 anos.

Em Istambul, tanto o candidato de Erdogan, o ex-primeiro-ministro Binali Yildirim, como seu rival Ekrem Imamoglu reivindicaram a vitória. Com 98% dos votos apurados, os resultados apontavam uma pequena diferença entre os dois.

Ante a possibilidade de uma derrota em Istambul, Erdogan declarou que o AKP controlaria de todos os modos a maioria dos distritos da cidade, mesmo que a oposição fique com a prefeitura.

- "Defeitos" -

A perda de Ancara "desfere um duro golpe a Erdogan e a seu sistema hiperpresidencial", considerou Berk Esen, professor associado da Universidade Bilkent de Ancara.

"Erdogan assumiu um risco ao transformar essas eleições em uma eleição nacional e ao fazer campanha para candidatos impopulares do AKP em cidades importantes. Esta derrota será vista como a sua própria", acrescentou.

Durante um discurso em Ancara, Erdogan afirmou que o AKP corrigirá seus "defeitos".

"Nos lugares em que perdemos, teremos que aceitar que não estivemos à altura e agir em consequência", declarou ante seus partidários em Istambul.

E recordando que estas eram as últimas eleições até 2023, o presidente turco declarou que o período que começa estará dedicado às "reformas econômicas" e ao combate ao "terrorismo".

Durante a campanha eleitoral, Erdogan, de 65 anos, não poupou esforços para tentar convencer os eleitores a votar em seu partido, realizando 102 reuniões em 50 dias.

A coalizão liderada pelo AKP obteve mais de 51% dos votos em nível nacional, segundo os resultados parciais, mas perdeu, além de Ancara, outras grandes cidades como Antalya e Adana (sul).

O presidente havia afirmado que nestas eleições estava em jogo a "sobrevivência da nação", mas para muitos eleitores a principal preocupação era a economia, com uma inflação de 20% no país.

Consciente do problema, no mês passado Erdogan pediu às prefeituras de Istambul e Ancara que abrissem seus próprios postos de frutas e verduras com grandes descontos.

Nestas eleições duas coalizões se enfrentaram: de um lado o AKP de Erdogan e seus aliados ultranacionalistas do MHP; e do outro os social-democratas do CHP e o partido de direita Iyi.

Estes últimos contam com o apoio dos pró-curdos do HDP, que não apresentaram candidatos em Istambul nem Ancara para evitar uma dispersão dos votos contrários a Erdogan.

Imagens do presidente da Venezuela Nicolás Maduro em um restaurante em Istambul, na Turquia, tem causado revolta entre os venezuelanos, que enfrentam uma crise econômica com índices altos de fome. O restaurante visitado por Maduro é do badalado chef Nusret Gokce, conhecido como Salt Bae. 

O local costuma atender celebridades internacionais como Leonardo di Caprio e Cristiano Ronaldo. O prato nos restaurantes do chef Salt Bae varia entre US$ 70 e US$ 250, segundo meios de comunicação gastronômicos. O valor equivale de dois a oito meses de salário mínimo na Venezuela, de acordo com o jornal Folha de São Paulo.

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O ditador foi filmado, ao lado de sua esposa, Cilia Flores, fumando charuto e comendo suculentos pedaços de carne assada. "Isso é apenas uma vez na vida", chega a dizer Maduro. 

A passagem por Istambul foi realizada enquanto ele voltava de uma viagem a China, para buscar financiamentos. Nicolás Maduro chegou a Caracas, capital da Venezuela, na madrugada dessa segunda-feira e confirmou a parada na Turquia, segundo ele, para atender convites das autoridades locais. 

"Almoçamos em um restaurante famoso. Envio saudações a Nusret, que nos atendeu pessoalmente, estivemos conversando, desfrutando com ele (...) ama a Venezuela", disse o mandatário, em cadeia de rádio o TV. 

Um grande incêndio de origem indeterminada foi declarado nesta quinta-feira em um importante hospital de Istambul, informou a imprensa turca, acrescentando que os pacientes foram rapidamente transferidos pela equipe médica.

O hospital, localizado no distrito de Gaziosmanpasa, no lado europeu de Istambul, estava completamente envolto em chamas e fumaça preta, enquanto os bombeiros tentavam controlar o incêndio, de acordo com as imagens transmitidas pelo canal de notícias CNN-Türk.

"O incêndio foi parcialmente controlado", declarou no início da noite o governador de Istambul, Vasip Sahin, durante uma coletiva de imprensa improvisada em frente ao hospital. "Nesta fase não há vítima a lamentar", acrescentou o governador de Istambul, indicando que "o fogo não se espalhou no interior do edifício, apenas fora".

Segundo testemunhas, pacientes e parentes, entrevistados pela mídia turca, as chamas se espalharam muito rapidamente do lado de fora do prédio. Uma mulher declarou na CNN-Türk que "o fogo batia contra as janelas, foi assustador". As pessoas evacuadas relataram cenas de caos quando os pacientes tentavam alcançar as escadas de incêndio nos corredores cheios de fumaça.

Questionado pela CNN-Türk, o prefeito do distrito de Gaziosmanpasa, Hasan Tahsin Usta, afirmou que neste momento não foram registradas mortes, embora várias pessoas tenham sido transportadas para outros hospitais. O presidente Recep Tayyip Erdogan foi informado do incidente pelo ministro da Saúde, anunciou a presidência turca.

Um piloto fez um pouso de emergência em Istambul, Turquia, após a aeronave ser atingida por uma forte chuva de granizo. A dianteira do avião ficou completamente destruída no ocorrido e o pouso da aeronave, que transportava 127 pessoas, foi feito às cegas.

O comandante ucraniano, Alexander Akopov, fez o pouso no aeroporto de Ataturk na quinta-feira (29). Do total de pessoas que estavam presentes, 121 era passageiros e seis eram membros da companhia de aviação. 

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Segundo informações do portal Daily Mail, a tempestade que atingiu Istambul durou cerca de vinte minutos. Nesse tempo, as rotas de 16 outros jatos foram alteradas, dez pessoas ficaram feridas, 230 árvores caíram, 90 telhados foram destruídos e incêndios foram iniciados em diversos pontos da cidade.

Veja o vídeo da aeronave pousando: 

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Centenas de milhares de pessoas protestaram neste domingo (9) em Istambul contra o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. O movimento foi convocado pelo principal partido opositor do país, o Partido Republicano do Povo (CHP, na sigla em turco), e começou há 25 dias em Ancara, percorrendo 430 quilômetros.

A chamada "Marcha pela Justiça" reuniu, segundo os organizadores, mais de um milhão de pessoas e é a maior registrada na história recente do país. As autoridades, no entanto, não confirmaram o número de participantes.

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O movimento foi convocado após a prisão do deputado Enis Berberoglu, que posteriormente foi condenado a 25 anos de detenção por supostamente fornecer "informações confidenciais" ao jornal opositor "Cumhuriyet".

Desde uma fracassada tentativa de golpe de Estado, em julho do ano passado, Erdogan através das autoridades determinou a prisão de milhares de pessoas por supostamente terem ajudado no golpe. No entanto, a oposição denuncia que o presidente está prendendo pessoas que apenas se opõem ao seu governo e que não tiveram relação alguma com a manobra liderada pelos militares.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ressaltou a margem de 1,3 milhão de votos no referendo a favor da ampliação dos poderes do Poder Executivo no país. Erdogan adotou um tom conciliador ao falar aos repórteres em Istambul sobre os resultados pleito.

Ele agradeceu a todos os eleitores independentemente de como votaram e descreveu o referendo como uma "decisão histórica". De acordo com os resultados apurados pela agência de notícias estatal Anadolu, o voto "sim" teve cerca de 51,3% dos votos contra 48,7% para o "não", com mais de 99% das urnas apuradas. Fonte: Associated Press.

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Ao menos cinco pessoas morreram em um acidente de helicóptero nesta sexta-feira (10) em Istambul, quatro delas russas, segundo os meios de comunicação turcos, que informaram que o acidente ocorreu devido à má visibilidade.

"Segundo as primeiras confirmações, cinco pessoas morreram", declarou o governador de Istambul, Vasip Sahin, às televisões turcas no local do incidente, acrescentando que a aeronave, do tipo Sikorsky S-76, decolou do aeroporto internacional Ataturk com sete pessoas a bordo.

Quatro russos e um dirigente do conglomerado Eczacibasi estavam a bordo do helicóptero, indicou seu presidente, Bulent Eczacibasi, além dos dois pilotos. O paradeiro das outras duas pessoas até o momento é desconhecido.

O acidente ocorreu em Buyukçekmece, a oeste de Istambul.

Embora as causas da queda da aeronave ainda não tenham sido determinadas oficialmente, algumas testemunhas citadas pelos meios de comunicação turcos afirmam que o helicóptero se chocou contra uma antiga torre de televisão.

O clima de tensão tomou conta do hospital psiquiátrico de Cerrahpasa, em Istambul. Um homem invadiu o prédio, se trancou em uma das salas e ameaça matar pacientes, funcionário e, em seguida, se matar. 

De acordo com a imprensa turca, equipes de policiais estão tentando negociar com o homem para que ele se entregue sem fazer vítimas ou ferir pessoas. O prédio chegou a ser parcialmente evacuado, mas ainda restam reféns no local. 

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Istambul passa por um momento de tensão devido aos recentes ataques como é o caso da chacina que deixou 39 mortos em uma boate na véspera do Réveillon.

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