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O lutador paraense João Lima conquistou o primeiro lugar em duas modalidades durante o XXIII Campeonato Brasileiro de Karate JKA, realizado entre 17 e 19 de maio de 2023, no Rio de Janeiro. Com a vitória, João Lima garantiu classificação para o Campeonato Pan-Americano que será disputado em agosto, na cidade de Bogotá, na Colômbia.

João Lima venceu nas categorias kumite individual e por equipes. Na primeira rodada, o atleta derrotou Douglas Albano (RS) e, na seguinte, bateu Leão Manzur (BA), companheiro de Seleção Brasileira e vice-campeão de kumite individual em 2018. A vitória veio após um wazari no último segundo.

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Ainda durante a competição, Lima enfrentou o vice-campeão de 2019 e 2022, Peterson Lozinski (SP). Na semifinal, venceu Andrew Marques (SP), que vinha de vitória sobre Diego Andrade (BA), considerado melhor lutador brasileiro do pan-americano do ano passado.

A vitória só veio depois de uma luta final difícil contra Jayme Sandall (RJ). O placar de 2 a 1 favoreceu o paraense. Na categoria por equipes, João enfrentou o campeão de 2022, Matheus Cirillo - e apesar do empate, manteve o Pará na frente.

O Pan da Colômbia de Karate JKA reunirá representantes de 16 países das Américas do Sul, do Norte e Central. 

Por Ana Beatriz Coelho (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Um dos atletas que deixou o esporte de lado para lutar na guerra na Ucrânia, o carateca ucraniano Stanislav Horuna decidiu leiloar a medalha de bronze que ganhou na Olimpíada de Tóquio, no ano passado, para ajudar os compatriotas e as vítimas do conflito iniciado pela invasão russa, no fim de fevereiro.

Em suas redes sociais, Horuna anunciou que o objeto olímpico será leiloado pelo eBay. "A medalha olímpica de bronze de Tóquio no caratê será para sempre um dos símbolos mais significativos da humanidade contra a injusta guerra na Ucrânia e a crise humanitária", diz o anúncio oficial.

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O eBay explica que o valor arrecadado será totalmente direcionado para o programa de caridade World Sports for Ukraine (Mundo dos Esportes pela Ucrânia). "Todo o dinheiro recebido será enviado para apoiar o povo ucraniano", afirma o anúncio. Até a publicação desta matéria, o lance que estava liderando a disputa era de US$ 12.200,00, equivalente a R$ 56 mil.

O atleta de 33 anos se uniu às tropas depois do presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, decretar a Lei Marcial, que impede homens entre 18 e 60 anos, ucranianos e naturalizados, de deixarem o país. Antes de se juntar ao exército, Horuna ajudou a esposa e o filho de três anos a cruzarem a fronteira e se alojarem em um país vizinho. Ele serve em Lviv, sua cidade natal, junto com o grupo que busca por infiltrados russos na cidade.

Horuna não tem experiência e nem formação militar, mas faz parte do grupo de homens civis que se sentem no dever patriótico de ajudar a Ucrânia. Crítico contundente de Vladimir Putin, o atleta ucraniano acusa o presidente da Rússia de enviar jovens universitários para os conflitos e de ser negligente com os familiares que estão perdendo parentes nos combates.

Além de medalhista olímpico, Stanislav Horuna também já subiu em pódios no Mundial de Caratê e, por diversas vezes, em torneios europeus da modalidade.

Belém recebe neste sábado (16) a 30ª edição do Campeonato Paraense de Karatê-Do Tradicional. Realizado anualmente pela Federação de Karatê Tradicional do Estado do Pará (FKTEP), com organização da Academia Machida, a competição reunirá cerca de 200 atletas e ocorrerá no Shopping Bosque Grão Pará, a partir das 10h30.

Os atletas disputarão 11 categorias divididas por idade – do infantil ao sênior. O campeonato inclui as formas de competição Kata, Kumitê e Embu, cujo objetivo é demonstrar o nível técnico do atleta.

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A equipe da Academia Machida levará 60 competidores, de todas as faixas etárias. André Sampaio, instrutor de caratê, disse que o time já intensificou o ritmo de treinamento para fazer bonito neste campeonato. “Nossos atletas têm treinado cerca de quatro vezes por semana, porque a meta da equipe é fechar o campeonato em primeiro lugar no quadro de medalhas”, afirma André Sampaio.

A partir da realização do evento, a expectativa é promover a prática do caratê tradicional no Estado, além de dar visibilidade aos talentos que o Pará tem cultivado nesta arte marcial.

Da assessoria do evento.

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Os representantes do Pará fizeram bonito no Pan-Americano de Karatê da JKA, disputado em Bogotá, capital da Colômbia, no último fim de semana. Nicolas Magalhães, Arthur Castilho, Péricles Nogueira, Bruna Magalhães e João Lima, apoiados pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), conquistaram seis medalhas, sendo três ouros, uma prata e dois bronzes em solo colombiano.

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“Nossos caratecas têm um excelente histórico em competições, a prova disso está nas conquistas que eles trazem a cada viagem. Nós nos orgulhamos em poder contribuir com a participação deles em competições importantes como esta”, conta Arlindo Silva, titular da Seel.

Entre os destaques da delegação paraense está o jovem Nicolas Lobo, de 13 anos, que conquistou ouro e prata no torneio pelas categorias kata e kumite, respectivamente. Mesmo com a pouca idade, ele tem experiência em diversas competições, como o Campeonato Brasileiro Karate JKA 2019, realizado em Porto Alegre, onde ganhou prata no kata, e bronze no kumite.

“O Pan é um campeonato gigante, e é incrível fazer parte da Seleção Brasileira. O fator determinante para a vitória foram os treinos. Pensei que teria que treinar muito mais, já que ano passado não consegui chegar ao pódio. Agradeço a todos que estiveram comigo, me apoiando”, disse o carateca.

O carateca Arthur Castilho, na qual luta desde os cinco anos, também subiu no lugar mais alto do pódio. Disputando pela categoria kumite, o atleta conquistou ouro na modalidade.  

Em sua segunda participação em um Pan, o atleta Péricles, de 12 anos, conquistou o primeiro lugar, na categoria kata. No torneio, o carateca disputou primeiro com um colombiano e um argentino. Na final, seus adversários eram um brasileiro e um venezuelano. Nessas lutas o atleta venceu por pontuação. “O nível estava muito alto, só tinha os melhores competidores de cada país. Mas treinei muito de segunda a domingo e fiquei confiante, dei o meu melhor e a vitória veio”, disse Péricles.

Em 2018, Bruna Magalhães foi campeã no kumite individual e no kumite por equipe. Em Lima, ganhou bronze. “A competição foi boa, ganhei as duas primeiras lutas sem levar nenhum soco, não tive nenhuma lesão, isso é muito bom, na última luta não consegui ganhar, mas faz parte, agora é focar no Brasileiro do ano que vem e para o Mundial, no Japão”, afirma Bruna.

João Lima, integrante do programa Bolsa Talento da Seel, foi o único representante do Pará na Seleção Principal Adulto deste ano. Na disputa em equipes ele obteve bronze.

O II Campeonato Pan-Americano de Karatê-do JKA foi organizado pela Japan Karate Association (JKA) do Brasil, e ocorreu nos dias 9, 10 e 11 de agosto.

Da assessoria da Seel.

O carateca paraense João Lima conquistou medalha de ouro no Circuito Open Nacional CBK realizado em Minas Gerais, no último fim de semana. Integrante do programa Bolsa Talento, da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), o atleta ganhou o ouro no kumitê, pela categoria Sênior (-84 kg). Com o resultado, João somou pontos para o ranking da modalidade.

"Foi uma competição de bom nível, estava bem preparado. Disputei com pessoas de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro, consegui administrar bem as lutas, e não senti dificuldade. A chave do resultado foi o trabalho, dei o meu melhor", disse o carateca.

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João começou a praticar o esporte aos seis anos na Academia Machida, local onde treina até hoje. Colecionador de medalhas, o carateca já garantiu vaga na final do Brasileiro, pois foi campeão na 2° Etapa Classificatória do Campeonato, em Manaus.

Recentemente, o atleta também participou do 20° Campeonato Brasileiro de Karate JKA, realizada no mês passado, em Porto Alegre, em que ganhou bronze no kumitê por equipes, resultado que o classificou para participar do Pan-Americano, na Colômbia.

"É gratificante para nós, poder apoiar esportistas tão promissores quanto João. O esporte é transformador de vidas e nos orienta a dar total atenção e incentivo aos atletas do Estado", ressalta o titular da Seel, Arlindo Silva.

O Programa Bolsa Talento pretende dar apoio aos atletas, paratletas, técnicos e guias no âmbito do esporte de rendimento. O maior objetivo é proporcionar condições para que o esporte paraense atinja índices competitivos para disputas locais, nacionais e internacionais.

O Circuito Open Nacional reuniu mais de 200 atletas e foi regida de acordo com as regras da Confederação Brasileira de Karate (CBK) e da Federação Mundial de Karate (WKF), entidade filiada ao Comitê Olímpico Internacional (COI).

Da assessoria da Seel.

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O fim de semana foi de vitória para os caratecas paraenses Bruna Magalhães e Péricles Nogueira. Os atletas conquistaram quatro ouros no 20° Campeonato Brasileiro de Karatê JKA, realizado no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, nos dias 4 e 5 de maio. Com os resultados, eles ganharam vaga para participar do Pan-Americano, que será na Colômbia.

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A carateca Bruna alcançou três medalhas de ouro na modalidade kata individual, kumite individual e kumite em equipe. Para ela, a disputa mais acirrada foi a indivudual, onde teve que lutar com uma atleta também do Pará.

“Foi a luta mais difícil e a mais longa. Foram três embates de 16 minutos, geralmente, termina em dois minutos. Estou extremamente feliz com essas conquistas, foi a primeira vez que fui campeã nas três modalidades, nada melhor do que colher frutos de muito esforço e dedicação. O aprendizado que fica é que apesar de todas as dificuldades que vem com a preparação para uma competição como essa, buscar o equilíbrio emocional e trabalhar a autoconfiança são fatores fundamentais para que tudo ocorra bem, independente de resultado”, ressalta Bruna Magalhães.

Com apenas 12 anos, Péricles, que já é faixa-preta, ganhou ouro na modalidade kata. O jovem atleta, que participa de competições desde os 7 anos, já conquistou sete vezes a primeira colocação no Campeonato Paraense de Karatê-Do Tradicional. “Fiquei muito feliz de ter ganhado o Brasileiro, me esforcei muito, treinei bastante e consegui alcançar meu objetivo. Agora é correr atrás do Pan-Americano, que é o foco maior. Se Deus quiser vou obter outra vitória”, disse o atleta.

O Brasileiro de Karatê JKA é organizado pelo Instituto de Karatê-Do Shotokan JKA do Brasil, que tem como presidente Yoshizo Machida, pai do lutador paraense Lyoto Machida. Os faixas-pretas tiveram o apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), que tem incentivado todas as modalidades de esporte no Pará. “Nós queremos que o Pará não seja apenas conhecido pelo futebol, mas sim por outras modalidades, principalmente, as artes marciais. Parabéns aos caratecas que treinam sempre com muita dedicação e esforço. Com o apoio que foi dado, eles trouxeram um ótimo resultado para o nosso Estado”, ressalta o titular da Seel, Arlindo Silva.

Da assessoria da Seel.

Seis atletas da Academia Machida vão disputar a etapa nacional do campeonato da Confederação Brasileira de Karatê (CBK). Os caratecas foram selecionados depois de voltarem com 11 medalhas de ouro do evento classificatório, realizado este mês na Arena Amadeu Teixeira, em Manaus.

A delegação paraense foi composta pelos caratecas Ana Paula Rocha, André Sampaio, Arthur Nogueira, João Lima, Lívia Vale e Nicolas Magalhães. Todos conquistaram ouro em suas respectivas categorias.

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João Lima, que venceu nas categorias kumitê sênior e universitário (-84kg), disse que o alvo agora é manter bons resultados no campeonato brasileiro, que ocorrerá em outubro, em Gramado (RS). “O objetivo da nossa equipe em Manaus era só conseguir a classificação para a etapa nacional. Nós alcançamos a nossa meta e ainda conseguimos medalhas de ouro em todas as modalidades disputadas, um resultado que nos deixa muito animados e focados para a próxima fase da competição”, relatou o atleta, que é um dos instrutores de caratê da Academia Machida. 

A atleta Ana Paula Rocha, que foi ouro em kata e kumitê na etapa classificatória, pratica o caratê desde os 3 anos de idade, por influência da mãe, que também é carateca. Ela conta que o desempenho foi resultado do treino intenso e que, para a etapa nacional, a pressão será maior. “Eu participo de competições desde os meus 8 anos de idade, mas não treinava com o alto rendimento de agora. Nas etapas classificatórias o nível já estava muito alto, muita gente boa foi desclassificada. Quero chegar onde os grandes estão e na final do campeonato o nível vai ser ainda maior, vou competir com os melhores do Brasil”, explicou.

Paralelamente à fase classificatória do Campeonato Brasileiro, a CBK realizou em Manaus a Copa Amazônica de Karatê. Os atletas Ana Paula Rocha, João Lima e Lívia Vale também participaram do evento e trouxeram juntos mais quatro medalhas para o Pará – duas de ouro, uma de prata e uma de bronze.

A participação na Copa Amazônica, apesar de não classificar para o Campeonato Brasileiro, melhora a posição dos atletas no ranking nacional da CBK. Esse fator é levado em consideração na convocação para a Seleção Brasileira de Caratê.

Por Erick Matheus Nery, especialmente para o LeiaJá.

 

 

O mestre Yoshizo Machida recebeu o título de 8º Dan, um reconhecimento internacional da Associação Japonesa de Karatê (JKA) destinado a pessoas com trajetórias notáveis nesta arte marcial. O diploma foi entregue ao sensei na quinta-feira (11), em cerimônia realizada na cidade de Tóquio, no Japão.

O título é recomendado por um comitê de mestres japoneses apenas para pessoas com mais de 60 anos que sejam notáveis no caratê. "O 8º Dan reforça o reconhecimento internacional do trabalho realizado nos últimos anos para a propagação e valorização do caratê no Brasil", destacou Machida.

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Nascido no Japão, Yoshizo Machida se dedica ao caratê desde 1961. Ao imigrar para o Brasil, em 1968, contribuiu para consolidar a prática na América Latina e criou um estilo próprio: o Machida Karatê, uma variação do shotokan-ryu focada na defesa pessoal. O estilo inclui valores como a disciplina, respeito e espírito esportivo e tornou-se uma filosofia da família, que tem como um dos principais expoentes o campeão mundial de MMA Lyoto Machida, um dos filhos de Yoshizo.

Apesar de sua longa trajetória nas artes marciais, o sensei Yoshizo Machida está longe de se acomodar. “Estou no Japão agora não só para receber o título de 8º Dan. A cada dois ou três anos, viajo e faço cursos para a minha técnica melhorar. Então, durante quatro dias, de manhã e à tarde, estou tomando cursos de kata, luta, fundamentos e defesa pessoal”, relata o mestre, que acumula o cargo de presidente de honra da JKA Brasil.

Da assessoria da Academia Machida.

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Quebrando preconceitos ainda presentes no universo das artes marciais, as mulheres paraenses têm ampliado sua participação e conquistado títulos importantes no caratê. Bruna Magalhães, 19 anos, é instrutora na Academia Machida e membro da Seleção Brasileira da Japan Karate Association (JKA Brasil). Em sete anos de prática do esporte, Bruna já alcançou pódio em competições nacionais e continentais.

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Campeã pan-americana em setembro do ano passado, no Peru, Bruna também foi campeã brasileira de kata em 2018. "Já participei de campeonatos mundiais no Japão e na Irlanda, neste eu fiquei em 7º lugar no kata”, relembra a atleta.

Bruna Magalhães se tornou instrutora de caratê em agosto de 2018. Para ela, ter modelos femininos no ensino do esporte é fundamental para incentivar novas gerações a conquistarem a igualdade de gênero nos tatames. “Às vezes, com professores homens, muitas meninas não se sentem confortáveis, então é muito legal a gente se fazer como exemplo também, sinto que é uma forma de inspiração para outras garotas. Eu acho que a modalidade ainda é muito masculinizada, mas eu fico feliz em ver que cada vez mais mulheres entram no caratê”, relata.

A estudante de Direito Lívia Vale, de 18 anos, também é uma das representantes do Pará na Seleção Brasileira de Karatê da JKA. Com 10 anos de prática, a atleta faixa preta é pentacampeã brasileira pela JKA, além de ter subido aos pódios do campeonato sul-americano e pan-americano da modalidade.

Apesar das importantes conquistas, ela afirma que o fato de uma mulher praticar artes marciais ainda causa espanto em algumas pessoas. “Acho que ainda é um espaço em que a predominância de homens é muito maior, apesar do número de mulheres estar crescendo. Até a reação das pessoas é de surpresa quando eu digo que faço caratê. Muita gente ainda enxerga como um esporte masculino e acham que a mulher deveria fazer atividade delicada, que não tenha luta”, conta.

            Para ela, espaços de treinamento que tratem com igualdade homens e mulheres são importantes para quebrar estereótipos e formar uma nova consciência entre os praticantes do caratê. “Na Academia Machida, onde treino, sempre me incentivaram e me colocaram como equivalente aos demais. Não há diferença e nós lutamos com os homens em pé de igualdade”.

Para este ano, Lívia está treinando para o Campeonato Pan-Americano de Karatê-Do Tradicional, que ocorrerá em agosto, na Colômbia. No futuro, a meta da atleta é chegar ao pódio em campeonatos mundiais. “Eu pretendo continuar no caratê até ficar bem velhinha, até quando der”, afirma.

Por Jobson Marinho, especialmente para o LeiaJá.

Mais de 150 atletas, representando 17 clubes, se reuniram no domingo (9), em Belém, para disputar a terceira e última etapa do 31º Campeonato Paraense de Karatê. O evento ocorreu no ginásio do Sesi Almirante Barroso, sob a organização da Federação de Karatê do Estado do Pará (FKEPA).

Nesta terceira etapa – que é o último campeonato oficial do ano para os caratecas do Estado - a Academia Machida participou com 29 atletas de várias idades nas modalidades kumitê e kata.

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Para João Lima, que ganhou medalha de ouro no combate de kumitê adulto, o resultado neste campeonato consolida seu crescimento como atleta. “Vida de atleta não é fácil, na nossa caminhada tem altos e baixos, mas desde o final do ano passado eu vinha planejando sair da minha zona de conforto, competir mais e foi o que eu fiz. Este ano eu consegui disputar a final do Campeonato Brasileiro de Karatê em Minas Gerais e o objetivo para 2019 é mais alto, quero estar na Seleção Brasileira de Karatê da CBK”, revela o atleta.

Péricles Nogueira, de 11 anos, ganhou medalhas de ouro nas três categorias em que participou: kumitê individual, kata individual e kata em equipe. Para ele, competir e vencer ao lado de amigos caratecas é ainda melhor do que as vitórias individuais. “É bem legal a sensação de ganhar. A única coisa que é chata é que estou competindo com todos os meus amigos. Então, pra mim, ganhar no kata em equipe é mais legal”, afirma o jovem carateca, que já treina para competir em campeonatos nacionais no ano que vem.

O atleta Gustavo Ueoka, que tem 13 anos e pratica o esporte desde os 7, comemora os resultados de seu treinamento. “Hoje ganhei duas medalhas de ouro e uma de bronze. A conquista foi difícil, treinei muito pra chegar aqui”, conta.

Nicolas Magalhães, que também disputou na classe sub-14, conseguiu ouro no kata equipe, prata no kumite individual e bronze no kata individual. Para ele, a competição com os amigos o estimula a melhorar cada dia mais no caratê. “Eu tava treinando há um tempão para esse campeonato porque o meu objetivo era ganhar do Guga [Gustavo Ueoka] no kumitê, já que ele ganhou de mim na competição passada. Fiquei em segundo lugar e ele em primeiro, mas no próximo tento ganhar de novo, sinto que tô melhorando a cada disputa”, avaliou.

Ao longo do ano, o 31º Campeonato Paraense de Karatê ocorreu em três etapas, sendo a primeira em Cametá, a segunda em Ananindeua e a última em Belém. Juntas, as etapas reuniram cerca de 600 atletas de 20 entidades de karatê de municípios como Abaetetuba, Breves, Capanema e Tomé-Açu.

Juntando todas as etapas do Campeonato em 2018, os clubes Senshinkai, Breves Karatê e Budokukai atingiram o maior número de medalhas no total.

Da assessoria do campeonato.

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Incluir crianças e adolescentes na prática esportiva, garantir a formação integral do cidadão e ainda livrá-los do mundo do crime. Com esses objetivos, a sansei Luciana Pantoja desenvolveu o Instituto Kiai de Karate (IKK), que ensina artes marciais para jovens carentes do bairro da Marambaia, em Belém. Nesta terça-feira, dez deles viajaram para Aracaju-SE, onde irão representar o Pará no Pan-americano e Sul-Americano da PKC, de 24 a 26 de novembro.

"Faço meu trabalho com amor e dedicação. Me sinto feliz em poder estar contribuindo na formação desses alunos enquanto cidadãos. Mesmo com tanta dificuldade em manter o projeto é uma satisfação ocupar o tempo desses jovens para que não venham parar nas ruas, se tornando vítimas da violência ou um risco para a sociedade. Posso afirmar que esta é a minha missão e vamos em busca de medalhas lá", ressaltou Luciana Pantoja, fundadora do projeto.

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Aluno há quase dois anos, José Gabriel, é um dos destaques do IKK, sendo campeão no Brasileiro de kata e vice-campeão no Brasileiro de kumitê, realizados na capital paraense e no Piauí, respectivamente. O caratê me ajuda a ter disciplina e concentração, na escola. E participar de campeonatos é uma forma de conhecer novos lugares e pessoas", falou o faixa vermelha de 7 anos.

Com alunos entre 7 e 15 anos, o projeto social atende, atualmente, 30 estudantes. O Instituto é afiliado à Federação de Karate Shotokan do Pará (FKS). Em três anos de existência, formou 65 campeões, 56 vice-campeões e 11 terceiros lugares, além de participantes em campeonatos paraenses e brasileiros, inclusive em confederações diferentes.

Por ter apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), o projeto ensina arte marcial sem custo aos alunos, tendo como requisitos serem moradores do bairro da Marambaia ou arredores, estudantes matriculados e frequentadores de escolas públicas. Os participantes têm direito a carteira de identificação, uniformes, kimono e material didático, necessários durante as aulas. Além disso, recebem acompanhamento psicológico. "Alegria grande em ver esses jovens viajando em busca de seus sonhos. Nosso dever é esse, possibilitar que possam crescer como esportistas e cidadãos", disse Renilce Nicodemos, titular da Seel.

Da assessoria da Seel.


Valéria Kumizaki recebeu, neste sábado, a primeira medalha do Brasil no ciclo olímpico que vai culminar com os Jogos de Tóquio, em 2020. Na primeira edição do Mundial de Caratê como modalidade olímpica, a brasileira chegou até a final da categoria até 55kg e acabou com a prata.

Na decisão deste sábado, em Linz, na Áustria, Kumizaki foi vencida pela francesa Emilie Thouy, que acertou dois golpes para conquistar o título mundial pela primeira vez - ela fora prata em 2014.

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O Mundial de Caratê é disputado a cada dois anos e Valéria chegou a Linz como uma das favoritas ao título, segunda colocada no ranking mundial da categoria até 55kg, que, na Olimpíada, será fundida com a categoria mais leve. Ainda neste sábado, Vinicius Figueira disputa o bronze no peso até 67kg, também olímpico.

De qualquer forma, o Brasil já faz campanha pior do que a do Mundial de 2014, quando ganhou um ouro e um bronze. Douglas Broose, medalhista nas últimas quatro edições do torneio, desta vez perdeu na segunda rodada. Em 2012, o País ganhou uma prata, apenas.

Um japonês que se deparou com um urso negro asiático conseguiu afugentar o animal graças a seus conhecimentos de caratê, informaram nesta sexta-feira (2) os meios de comunicação locais. O homem de 63 anos estava na quinta-feira (1°) pescando tranquilamente em um rio em plena montanha quando foi atacado por um urso de aproximadamente 1,90 m de altura, explicou.

"O urso era tão forte que me derrubou", explicou Atsushi Aoki à rede de televisão Tokyo Broadcasting System. "Eu me virei e me mordeu aqui", acrescentou mostrando sua perna. Em vez de fugir, o pescador adotou uma posição de ataque, com o punho direito estendido, e atingiu o animal como pôde. O urso saiu correndo.

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"Disse-me 'ou eu o mato, ou ele me mata'", explicou Aoki à rede pública NHK. O pescador voltou ao seu carro e se dirigiu a um hospital em Gunma, a noroeste de Tóquio, apesar dos vários ferimentos sofridos. "Chegou por seus próprios meios ao hospital, sem esquecer seu botim de pesca", explicou à AFP um policial.

No entanto, as autoridades japonesas não recomendam as artes marciais em caso de encontro com um dos muitos ursos selvagens do arquipélago. As recomendações são de carregar uma campainha presa à mochila para que o ruído afugente os animais e de evitar um contato visual se ficarem diante de um urso.

Quatro pessoas morreram durante o ano por ataques de ursos no Japão.

Num gesto para atrair jovens e uma nova geração para o movimento olímpico, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta quarta-feira a entrada do surfe, skate e escalada. No pacote, a entidade ainda vai fazer um gesto aos japoneses, organizadores dos Jogos Olímpicos de 2020, e incluirão o beisebol/softball e caratê no evento a ser realizado daqui a quatro anos. As medidas visam rejuvenescer o movimento olímpico e, para isso, a aposta é cada vez maior em redes sociais e na internet.

"É um pacote histórico", declarou Thomas Bach, presidente do COI. O pacote de esportes foi aprovado por unanimidade. A lista foi escolhida a partir de 18 modalidades que competiam por um espaço, incluindo boliche, squash e outras modalidades de artes marciais. "Esses esportes terão um apelo aos jovens", afirmou Toshiro Muto, diretor técnico dos Jogos de 2020, em Tóquio.

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Em estudos internos sobre audiência, o COI constatou que vem perdendo espaço entre os mais jovens. Duas estratégias foram adotadas: investir em plataformas sociais, digital e internet, além de incluir modalidades atraentes ao novo público. Os levantamentos apontaram que os jovens não têm sido a maior audiência em provas nobres, como o atletismo. Além disso, a média de idade da audiência dos Jogos vem aumentando, de 46,9 anos de idade em Pequim-2008 para 48,2 em Londres-2012.

Uma das estratégias foi apostar em canais digitais e, pela primeira vez, o COI em 2016 vai investir mais na internet que na transmissão de TV. Redes como a NBC contrataram alguns dos "astros" da web para comentar e transmitir os esportes, com seguidores acumulados de 120 milhões de pessoas.

Temendo se distanciar dos jovens, a ordem no COI foi a de buscar modalidades essencialmente vista por essa faixa etária. No caso do surfe, a decisão anunciada nesta quarta-feira coloca fim a uma campanha que começou em 1923. Nos anos 90, a Associação Internacional de Surfe passou a buscar apoio, criando federações nacionais e promovendo a ideia da modalidade como esporte olímpico.

A esperança do COI é de que, junto com o surfe, a nova audiência também gere maior receita de televisão e de patrocinadores. A competição de skate também segue a mesma lógica e será disputada em duas ruas e dois parques, com 40 competidores cada. Na modalidade de escalada, as competições também serão destinadas a atrair o novo público.

Mas a adesão de novos esportes também atende a um outro objetivo do COI: a de adaptar os Jogos ao país que está recebendo o evento. No caso de Tóquio, a escolha foi por dois dos esportes mais populares na cultura japonesa: o caratê e o beisebol, o esporte nacional do Japão - o softball entra como a versão feminina do beisebol.

Não há ainda uma confirmação se o retorno do beisebol aos Jogos significará a adesão dos atletas que atuam nos Estados Unidos, na maior liga do mundo. Franco Carraro, membro do COI que elaborou a proposta, admitiu que os americanos são os únicos que até agora não aceitaram parar suas competições locais para permitir que os atletas possam viajar. "Se não houver um acordo, o beisebol pode ter vida curta", admitiu.

Alguns dos membros chegaram a questionar se haverá a participação dos principais atletas do mundo, depois que a entrada do golfe para o Rio terminou com um fracasso em convencer Tiger Woods e outros. Oficialmente, mais de 15 atletas anunciaram que não virão ao Rio, temendo o vírus zika. "Essa é uma desculpa ridícula", disse Carraro.

Não existem garantias, porém, de que as modalidades sejam mantidas para 2024 ou 2028. O certo é que as 28 modalidades presentes no Rio vão ser mantidas nas próximas edições dos Jogos, o que cria um problema extra aos organizadores em um evento cada vez maior.

Apenas em 2020, os novos esportes significarão 474 novos atletas na Olimpíada, um aumento de 5% em relação a 2016. Críticos da decisão alertam que o COI está criando exigências cada vez maiores sobre cidades, caminhando num sentido oposto ao que se pedia para que os gastos fossem controlados.

Segundo a cúpula do COI, porém, a audiência e patrocinadores vão compensar, ainda que parte significativa dessa nova renda não seja direcionado para as cidades anfitriãs. "Vamos trabalhar para que essa inclusão não signifique um aumento de custos", afirmou Muto.

Surfe, caratê, skate, escalada e beisebol/softbol deram mais um passo para estarem nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Após o comitê organizador da competição selecionar essas cinco modalidades entre mais de 20 que se candidataram, nessa segunda-feira (30) o Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou, por unanimidade, a recomendação. O tema será votado pela Assembleia Geral do COI em agosto, no Rio, logo após a Olimpíada no Brasil.

A edição de 2020 é a primeira a ser organizada a partir das diretrizes da Agenda 2020, do COI, que quebra uma série de paradigmas dos Jogos. Um deles é a que a inclusão de uma modalidade precisava ser permanente. Agora, o programa olímpico é flexível, atendendo aos interesses do COI e do comitê organizador.

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Quando o processo foi aberto, mais de 20 modalidades se inscreveram, incluindo futebol americano, cabo de guerra, xadrez, dança, frisbee, squash e boliche. Coube ao Comitê Organizador Tóquio-2020 fazer a filtragem. Em setembro do ano passado, os japoneses recomendaram ao COI a inclusão de surfe, caratê, skate, escalada e beisebol/softbol.

Nesta quarta, essa lista foi aprovada também pelo Comitê Executivo do COI. John Coates, vice-presidente da entidade, comentou que essas cinco modalidades representam "um boa combinação de esportes muito populares no Japão com aqueles com melhor engajamento jovem".

O beisebol foi esporte de exibição em sete oportunidades (incluindo os Jogos de Tóquio em 1964, com um jogo entre EUA e Japão) e foi parte do programa olímpico de 1992 a 2008. A modalidade foi excluída a partir de 2012 por ser exclusivamente masculina e envolver um número alto de 300 atletas. Agora, o retorno seria associado ao softbol, que é uma modalidade diversa, ainda que seja administrada pela mesma federação internacional.

O surfe não é uma modalidade popular no Japão, mas pode atrair jovens para a Olimpíada, assim como o skate. A escalada tem crescido em popularidade na Europa, enquanto o caratê é bastante praticado na Ásia e, especialmente, no Japão.

Os organizadores dos Jogos de Tóquio, em 2020, anunciaram nesta segunda-feira (18) a recomendação da inclusão de cinco esportes ao programa olímpico. São eles: o beisebol e o softbol, em uma candidatura conjunta, o surfe, o skate, o caratê e a escalada.

A decisão do Comitê Organizador da Olimpíada de Tóquio cortou o boliche, o squash e o wushu da lista de oito finalistas. Agora a recomendação será submetida ao Comitê Olímpico Internacional (COI), que irá tomar uma decisão final no Rio, em agosto de 2016.

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No âmbito da "Agenda Olímpica 2020" adotada pelo COI em dezembro passado, as cidades-sede estão autorizados a propor um ou mais esportes para os seus Jogos, fora os 28 já existentes no programa. A expectativa era para que Tóquio indicasse um ou dois nomes. Ao escolher cinco esportes, os organizadores fizeram questão de incluir os que são importantes para o Japão, casos do beisebol e do caratê, bem como atendeu o pedido do COI de incluir eventos com forte apelo entre os jovens.

"Foi uma tarefa bastante difícil", disse Toshiyuki Akiyama, vice-governador de Tóquio e membro da comissão criada para apontar novos esportes para o programa olímpico. Beisebol, softbol e caratê foram propostos e apoiados pela assembleia metropolitana de Tóquio. "Para o skate, a escalada esportiva e o surfe, a palavra-chave é a juventude", completou o vice-governador, replicando a declaração de Fujio Mitarai, o presidente honorário do comitê organizador, que observou que o skate é um esporte urbano, cabendo para uma metrópole como Tóquio.

Os eventos propostos acrescentariam 474 atletas aos Jogos, um total que se encaixa dentro do limite de 500 competidores adicionais estabelecidas pelo COI. Para se manter dentro dos limites, o comitê de Tóquio fez cortes, como a disputa do beisebol sendo limitada a seis equipes. "Sabemos que as pessoas mais jovens tendem a ficar em casa nos dias de hoje, e acreditamos que incluímos eventos que irão conduzir as pessoas para fora", disse Tomiaki Fukuda, o presidente da Federação de Luta do Japão. "Isso vai criar uma nova imagem para Jogos Olímpicos".

As recomendações foram recebidos pelo COI, que não disse quantos esportes gostaria de acrescentar, e se vai fazê-lo. "Este é mais um passo concreto em frente na aplicação da Agenda Olímpica 2020, mostrando uma abordagem nova, renovada e muito emocionante para o programa dos Jogos Olímpicos", disse o porta-voz do COI, Mark Adams. "A proposta reflete um apelo especial aos jovens". Vinte e seis esportes tinham originalmente apresentado suas candidaturas. Em junho, então, a relação foi reduzida para oito. Agora será a vez do COI avaliar as indicações para definir as novidades no programa olímpico para os Jogos de Tóquio.

A carateca Isabela dos Santos é a dona da primeira medalha do Brasil nos Jogos Sul-Americanos, em Santiago, no Chile. A atleta conquistou o bronze pela categoria peso pesado nesta sexta-feira, depois de fazer apenas duas lutas. A conquista também garantiu a atleta nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015.

Em sua estreia, a carioca ganhou da equatoriana Valeria Echever por 1x0. Na sequência, não foi páreo para a argentina Veronica Lugo e acabou derrotada, também por 1x0. Sem adversária na repescagem, Isabela ficou com a terceira posição, ao lado da colombiana Sayaka Osorio.

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Pela chave masculina do caratê, o País ainda tem chance de faturar o seu primeiro ouro na competição. Wellington Rodrigues vai lutar com o venezuelano Angel Aponte, pela categoria acima de 84kg, a partir das 17 horas. Para chegar à decisão, o lutador deixou o uruguaio Manuel Costa para trás e passou pelo argentino Franco Recouso por 5x0.

A abertura dos Jogos ocorrerá nesta sexta-feira, às 22 horas (de Brasília), no Estádio Nacional de Santiago, onde a seleção brasileira de futebol conquistou o bicampeonato em 1962.

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