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O prefeito de Glória do Goitá, no Agreste de Pernambuco, Zenilto Miranda (PTB) reassumiu o cargo na noite dessa segunda-feira (26). O petebista recuperou o mandato através de uma liminar do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). 

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a população festejando o retorno do petebista que tomou posse durante uma cerimônia na Câmara dos Vereadores. Miranda estava afastado do comando da gestão desde o último dia 2, após ser acusado de lavagem de dinheiro no fornecimento de transporte escolar da cidade.

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O prefeito é um dos investigados da Operação Carona, deflagrada pela PF em setembro, que apura o envolvimento de pelo menos treze municípios pernambucanos em um cartel que beneficiava as empresas A/R Resende e A.G. Serviços na contratação do transporte escolar. As gestões das cidades de Passira, Glória do Goitá e Limoeiro foram as primeiras investigadas.

Desde o último dia 2, o vice-prefeito Manoel Teixeira (PSC) havia assumido a gestão. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) autorizou o início de uma auditoria especial nas contas da prefeitura. A auditoria foi solicitada por Teixeira que no dia 17 sofreu um atentado.  

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) autorizou o início de uma auditoria especial nas contas da Prefeitura de Glória do Goitá, na Mata Norte de Pernambuco. A decisão acontece quase um mês após o prefeito da cidade, Zenilto Miranda (PTB), ser afastado pela Câmara de Vereadores a pedido da Polícia Federal.

O petebista é acusado de lavagem de dinheiro por irregularidades com o fornecimento de transporte escolar. Zenilto Miranda é um dos apontados como envolvidos na Operação Carona, deflagrada pela PF em setembro, que aponta o envolvimento de pelo menos treze municípios pernambucanos em esquema de fraudes em licitações que beneficiavam as empresas A/R Resende e A.G. Serviços. As gestões das cidades de Passira, Glória do Goitá e Limoeiro foram as primeiras investigadas.

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O pedido para que a auditoria especial acontecesse na cidade partiu do prefeito em exercício, Manoel Teixeira. O vice-prefeito já havia rompido politicamente com Miranda e entregou ao relator das contas da prefeitura no TCE, conselheiro Marcos Loreto, alguns documentos, fotos e vídeos que, segundo ele, mostram as irregularidades cometidas pelo ex-gestor.

Entre os problemas apontados estão, postos de saúde com medicamentos vencidos, escolas sucateadas, ambulâncias e ônibus escolares quebrados e sem condições de uso.

A Polícia Federal (PF) indiciou e realizou o afastamento do prefeito de Glória do Goitá Zenildo Miranda Vieira pelo crime de lavagem de dinheiro. O político só poderá retornar às suas atividades através de decisão judicial. As medidas fazem parte da Operação Carona, deflagrada em setembro contra fraudes na licitação de transporte escolar em diversos municípios de Pernambuco. 

Durante as buscas na casa do prefeito, policiais federais apreenderam extratos de conta corrente e escrituras de imóveis, todos em nome do agricultor conhecido como Zé da Banana, que já foi seu caseiro. Detectou-se que houve movimentação de quase R$ 1,5 milhão por parte do agricultor nos últimos dois anos, o que seria incompatível com sua renda bruta declarada de R$ 964,16.

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Segundo a Polícia Federal, na quarta-feira (30),o prefeito e o agricultor foram interrogados e indiciados pela prática de crime de lavagem de dinheiro, cuja pena varia de três a dez anos. O crime ficou configurado uma vez que havia valores na conta do agricultor vindos diretamente da Prefeitura de Glória do Goitá e de empresas que possuem contratos com a gestão municipal.

Uma das empresas, destaca a polícia, recebeu em 2014 quase R$ 2 milhões de reais da prefeitura, tendo depositado na conta do “laranja” do prefeito o valor de R$ 20 mil, enquanto outra empresa do mesmo grupo também depositou o mesmo valor. De acordo com PF, o prefeito e o agricultor não souberam explicar os depósitos nem a movimentação.

Operação Carona – Pelo menos treze prefeituras de Pernambuco estão envolvidas em esquema de fraudes de licitações que beneficiavam as empresas A/R Resende e A.G. Serviços. As gestões de Passira, Glória do Goitá e Limoeiro são as primeiras investigadas. 

Conforme a investigação da PF, as empresas eram contratadas mas não tinham suporte para fornecer os serviços de transporte escolar. Elas contratavam terceiros, em valores inferiores, para executar o serviço. 

Ao todo, as empresas receberam R$ 50 milhões das prefeituras do estado. 

Com informações da assessoria.

Na manhã desta quinta-feira (17), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nas prefeituras de Limoeiro e Passira, no Agreste de Pernambuco, e de Glória do Goitá, na Mata Norte. As três estão sendo investigadas por fraudes nos processos de licitação para contratar serviços de transporte escolar, através de convênios com o Ministério da Educação (MEC). 

De acordo com a Polícia Federal, a Operação Carona – como esta sendo intitulada a ação – cumpriu 15 mandados de busca e apreensão nas três cidades. Ninguém foi preso. Ainda segundo a PF a investigação iniciou em 2014, após uma série de denúncias anônimas. Os mandados estão sendo cumpridos no Recife (01), em Caruaru(01), Serra Talhada(01), Carpina(02), Limoeiro(03), Glória do Goitá(05) e Passira (02).  

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Duas empresas A.R RESENDIS e A.G SERVIÇOS estariam envolvidas com as fraudes e, antes mesmo de o processo de licitação ser instaurado pelas prefeituras, elas já estavam escolhidas para prestar os serviços. Elas teriam recebido de forma fraudulenta nos últimos 4 anos, valores acima de R$ 50 milhões de reais.

Em Glória do Goitá, de acordo com informações repassadas por moradores da cidade, a Polícia Federal esteve na casa do prefeito Zenilto Miranda (PTB) e do vereador Marcos Preto. Segundo a PF, uma das testemunhas que trouxe notícias dos crimes perpetrados na cidade, sofreu atentado no dia 10 de junho e, por isso, está inserida dentro do programa de proteção à testemunhas. Ela era funcionária da Prefeitura e depois que foi demitida passou a denunciar os fatos.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região e a operação é conduzida em conjunto pela PF, a Controladoria Geral da União e a Delegacia de Repressão aos Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos.

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