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O Ministério do Meio Ambiente da Tailândia tomou uma decisão inusitada e enviou de volta o lixo deixado por um visitante de parque nacional. Os visitantes do Parque Nacional Khao Yai vão precisar informar agora o seu endereço antes de entrar no local.

O próprio ministro do Meio Ambiente, Varawut Silpa-archa, divulgou imagens de garrafas, embalagens e copos deixados pelo visitante sendo embalados para despacho. "Você esqueceu essas coisas", diz a mensagem que acompanhará o pacote. Ele reforça que essa medida será tomada mais vezes.

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O Parque Nacional Khao Yaoi é um famoso destino turístico do país. A crescente sujeira deixada no local, entretanto, tem incomodado administradores e oficiais no país, devido ao risco à natureza e os animais.

O ministro do Meio Ambiente também reforçou que qualquer pessoa flagrada sujando o parque pode pegar cinco anos de prisão e uma multa elevada. Silpa-archa disse a um veículo local que o parque nacional tem quantidade suficiente de depósitos para lixo. "Eles apenas têm que vir aqui e curtir a beleza natural. Nunca pensamos que eles deixariam tanto entulho", comentou.

Após três dias desaparecida no Parque Nacional Stirling Range na Austrália Ocidental, o resgate de uma idosa de 84 anos surpreendeu parentes e socorristas. Segundo o filho, ela não tinha alimentos à disposição e precisou beber água de poças para sobreviver. O desaparecimento de Patricia Byrne mobilizou 40 voluntários do Serviço de Emergência do Estado, policiais, vigias do parque, que se impressionaram com a resistência da mulher.

Antes de ser localizada enquanto caminhava ao longo de uma estrada à margem do parque nacional, aproximadamente quatro quilômetros de onde foi vista pela última vez, Patricia enfrentou temperaturas que atingiram 37°C. "Foi um pouco chocante, para ser sincero", afirmou o sargento Allan Mallard à emissora Nine Network.

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Nesse domingo (16), Patricia foi encaminhada para uma unidade de saúde na cidade de Albany, e, de acordo com o The Guardian, ela apresenta uma boa recuperação. A resistência da idosa deixou o filho e o neto admirados.

"O policial se aproximou de nós e pensamos que iria dar a pior das piores notícias e, em seguida, ele apenas nos contou o que foi como ganhar a melhor loteria do mundo", comemorou o neto. "Nós sempre soubemos que ela era uma pessoa resistente e forte. Ela é provavelmente a pessoa mais forte de 84 anos que você conhece. Ela enfrentaria uma gangue de pessoas, e ouvir que ela sobreviveu do jeito que fez é o tipo de coisa que você espera dela", finalizou.

Em turnos de 12 horas, brigadistas e bombeiros se revezam no combate  ao fogo no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e arreadores. Em situações mais críticas, o trabalho de alguns chegou a durar até 24 horas. Munidos de abafadores e bombas de água nas costas, eles estão na linha de frente de combate ao incêndio que já superou a queimada de 2010 e é o maior já registrado na história do parque.

Na manhã de quarta-feira (25), a equipe do chefe de esquadrão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Valdeci da Silva Carvalho, fazia uma observação próximo ao Vale da Lua, local onde o fogo já havia passado, mas retornava em alguns pontos. “Eu enfrentei os incêndios 2007, de 2010, estou há 10 anos no parque, mas esse ano é mais complicado de todos”, compara.

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O trabalho das equipes acontece dia e noite. Ao todo, a força-tarefa formada por profissionais do ICMBio, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de bombeiros do Distrito Federal e de Goiás, conta com 178 brigadistas e bombeiros.

Valdeci Carvalho está em contato constante por rádio com a central que organiza as operações. “A gente primeiramente avalia os locais de risco, a presença de estruturas, propriedades”, diz.

Pelas características do clima - seco e com ventos -, as chamas se espalham rapidamente. Focos já controlados podem reacender com o aumento das temperaturas. Muitos locais são de difícil ou impossível acesso por terra e os brigadistas têm que ser levados de helicóptero.

 

Segundo o coordenador de Prevenção e Combate a Incêndios do ICMBio, Christian Berlinck, houve situações em que o helicóptero buscava uma equipe que já tinha trabalhado 12 horas, mas um novo foco reacendia e não havia tempo para retornar. Por isso, eles trabalhavam 24 horas no combate.

Somadas às condições naturais, focos têm surgido em pontos afastados um do outro e em condições não naturais, o que levou ao próprio ICMBio a afirmar que o fogo foi colocado propositalmente.

Brigadistas

A maior parte é de brigadistas do ICMBio, com 74 em campo e do Ibama, 63. Atuam também no combate diversos voluntários. Os brigadistas têm regime de contratação temporária, por seis meses. Eles precisam fazer um curso de capacitação antes de começarem a trabalhar. “Agora estamos com muita gente aqui, mas é muito esforço, muito fogo. Nunca tinha trabalhado assim. Eu começo o dia, fico direto, depois à noite eu descanso e volto no dia seguinte”, diz o brigadista do ICMBio Adaílson Santos Costa, que é de Campos Belos (GO).

Valdeci Carvalho e Adaílson Costa entraram na brigada em busca de trabalho. “Primeiro foi a busca por trabalho, para manter o sustento, mas depois, ao longo de tempos trabalhando, a gente vê que não é só o dinheiro. Claro, é importante, mas a natureza precisa da gente. A gente começa a se apaixonar pela coisa. Eu trabalho para proteger a natureza e a biodiversidade, é isso que me motiva”, diz Carvalho que é natural de de Juazeiro (BA) e logo precisa deixar o local e seguir para um novo foco de incêndio.

Voluntariado

Mesmo sem a expertise dos brigadistas, voluntários contribuem da maneira que podem no combate às chamas. Vinícius Leoni, comerciante de 26 anos, é um dos voluntários. “A gente sabe que tem brigada especializada em alguns lugares, dentro do parque, mas em outros não tem. A gente está indo com a nossa camisa, nossa calça. Minha calça está toda preta, meu tênis está queimado”, diz.

Sem equipamentos, Leoni, que é morador da Vila de São Jorge, diz que possível atuar em outras frentes, como fazendo aceros para que o fogo não chegue próximo às residências dos fazendeiros. Trata-se do corte da vegetação, retirando a mata rasteira que é mais inflamável, para evitar que o fogo se espalhe.

“A galera está caindo para dentro do mato e você vê que cada um age de um jeito, quando chega perto da terra dos nativos, você vê que cada um tem uma técnica. O que estamos podendo fazer, estamos fazendo”. Segundo ele, os voluntários de São Jorge estão em contato direto com as brigadas e muitas vezes ajudam os profissionais.

A orientação do ICMBio é que somente cheguem próximo aos focos aqueles que estão capacitados para isso e sob a orientação da central de comandos, para evitar acidentes. As equipes de brigadistas estão integradas e desenvolvem um trabalho coordenado - uma ação desorientada pode inclusive prejudicar as equipes.

Depois de anunciar em junho o fim dos exercícios de tiro na ilha principal do Arquipélago dos Alcatrazes e a disposição de apoiar integralmente a criação de um parque nacional, a Marinha selou nesta sexta-feira, 23, um acordo de paz com os ambientalistas em uma visita conjunta ao local, que fica a 45 km de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. À espera da aprovação do governo federal, o projeto pode sair do papel já no ano que vem, segundo os envolvidos.

O entendimento entre militares, grupos de defesa do meio ambiente e pesquisadores põe fim a mais de três décadas de polêmicas em torno dos testes de tiro, que eram feitos nos paredões rochosos da Ilha de Alcatrazes desde 1982. O auge das disputas ocorreu em dezembro de 2004, quando um incêndio destruiu quase 20 hectares da ilha principal. A suspeita, admitida pela própria Marinha, é que o fogo tenha sido iniciado por um dos testes de tiro no local.

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Há mais de um ano nenhum tiro é disparado na ilha principal. A Marinha exigiu, porém, que alguns testes sejam mantidos esporadicamente na Sapata, um ilhota rochosa a cerca de 4 km da ilha principal. "Procuramos outros pontos no País, mas aquela região é a que tem vantagens logísticas e geográficas para a atividade", explica o vice-almirante Liseo Zampronio, comandante do 8.º Distrito Naval.

A Marinha concordou com a criação do parque, que será administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), mas manteve a posse do arquipélago. "O local, como propriedade, continua sob administração da Marinha e ela será consultada sobre qualquer decisão que envolva as ilhas", diz o capitão de fragata André Luiz Pereira, que representa a Marinha nos grupos de discussão ambiental.

A proposta do parque deve abrir ao turismo um dos pontos mais preservados de ecossistemas marinhos no Brasil. "Pesquisas mostram que essa riqueza de biodiversidade é comparável à do Atol das Rocas", explica a pesquisadora Kelen Leite, do ICMBio. Além do mergulho esportivo, principal atrativo do futuro parque, a observação de aves, golfinhos e baleias fará parte do pacote.

Manejo

Chefe da Estação Ecológica de Tupinambás, unidade de conservação mais rígida mantida no arquipélago, Kelen diz que a demanda de aproveitamento turístico do local é antiga. Ela garante, porém, que o uso sustentável no novo parque não põe em risco a preservação - no total, entre fauna e flora, há 45 espécies ameaçadas de extinção no arquipélago. "Após a aprovação do projeto, haverá a discussão para se definir um plano de manejo que respeite o trabalho que já foi feito.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o projeto do parque está em fase final de aprovação, mas não há previsão para ser colocado em prática. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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