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Durante o depoimento de hoje do ministro do Trabalho e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), dois senadores do partido - Cristovam Buarque (DF) e Pedro Taques (MT) - voltaram a defender que ele se afaste do cargo até o final das investigações das denúncias de corrupção e tráfico de influência na pasta. Ambos já haviam defendido o afastamento de Lupi em reuniões internas do partido, para discutir a crise no ministério.

"Menor do que sair como o senhor está agora, só sair demitido por telefone como aconteceu comigo", afirmou Cristovam, referindo-se à forma como foi demitido (por telefone) pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando foi ministro da Educação. Cristovam ressaltou, contudo, que a saída de Lupi, neste momento, só depende da vontade dele e da presidente Dilma Rousseff.

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Em resposta ao senador Pedro Taques, Lupi pediu-lhe uma chance para que possa lutar até o fim e comprovar sua inocência, a fim de continuar no cargo. O senador Pedro Taques defendeu não apenas o afastamento de Lupi, mas também que o PDT não tenha cargos no governo, nem mesmo um ministério. Taques sustenta, no entanto, que o PDT deve continuar na base aliada. Ontem, Lupi telefonou para Pedro Taques pela manhã e o mato-grossense recomendou-lhe que se afastasse até o desfecho das investigações.

Brasília - O PDT se mostrou dividido quanto à permanecia do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, no cargo. O senador Acir Gurgacz (RO) apoia a continuidade de Lupi no comando da pasta e disse que tem confiança no trabalho do ministro.

“Você veio aqui colocar tudo a limpo. Vem aqui com o peito aberto. [Isso] é parte da democracia nesse país. Tenho plena confiança no seu trabalho e [estou] firme nessa luta, para que possamos passar esse momento”, disse.

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Por outro lado, o senador pedetista Pedro Taques (MT) defendeu a saída do ministro e do partido da pasta. “Não há República sem confiança. Tenho lealdade a Vossa Excelência. O PDT, nesse ministério, já não mais detém confiança da sociedade brasileira. Politicamente não temos mais condições de permanecer nesse ministério”, afirmou.

Em resposta ao senador, Lupi pediu que desse a ele “o direito de mostrar à população a verdade”. “Sou daqueles que luta até o fim. Quem não deve, não teme. A verdade vence. É questão de tempo, mas ela vence”, disse.

Lupi descartou ainda que vá deixar o ministério, mas disse que isso é de competência da presidenta Dilma Rousseff. “Uma conversa entre a presidenta e o ministro tem que guardar confiança recíproca. Só posso afirmar que ela pediu que eu ficasse”, afirmou

O senador Critovam Buarque (PDT-DF) também defendeu a saída do ministro do cargo e do partido do ministério. “A ideia seria o PDT 'apear' e não indicar ninguém, mas não indo para a oposição. Talvez essa seja uma solução. A saída permitiria nos reaglutinar na busca de uma identidade que está um pouco perdida.”

Na última reunião do partido, os parlamentares haviam dado apoio ao ministro e disseram que tinham confiança na sua lisura.

Lupi está na Comissão de Assuntos Sociais do Senado para dar explicações sobre denúncias de corrupção em seu ministério e sobre o uso irregular de um jatinho pertenceria ao empresário Adair Meira, durante viagem ao Maranhão. O empresário é responsável por organizações não governamentais que mantêm convênio com o Ministério do Trabalho.

Brasília - A permanência de Carlos Lupi no cargo de ministro do Trabalho foi criticada de forma veemente por um de seus colegas de partido, senador Pedro Taques (MT), hoje (16). Taques também quer que Lupi se afaste enquanto são apuradas as denúncias que envolvem a relação do ministério com organizações não governamentais. Além disso, o senador propõe que o PDT entregue os cargos que tem na administração federal, mas permaneça na base aliada do governo.

“Esse aparelhamento do Estado por partidos políticos não é republicano. Eu defendo que Lupi seja afastado. As denúncias são graves e devem ser apuradas. É isso que eu defendo sem pré-julgado. Quando se trata de dinheiro público, eu defendo que tudo seja apurado”, disse o senador.

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Taques também criticou a postura de alguns deputados do PDT, que ameaçam deixar a base governista se o ministro for demitido. “Eu não participo de ameaças. Se, politicamente, [o partido] entender que tem de sair da base, isso tinha que ser feito antes. Não é agora, porque tem esse fato, que vamos alegar que vamos sair da base. Fica sem tempo e se entende que partido pode fazer chantagem, e essa não é a função de um partido político”.

Ele apoiou a iniciativa da senadora Ana Amélia (PP-RS), que também apresentou requerimento convidando Lupi para dar explicações no Senado sobre as denúncias contra ele. Na tribuna, hoje, a senadora gaúcha alegou que os escândalos paralisam a pasta. “A vinda do ministro é inadiável pelo acúmulo de denúncias públicas. Sempre que um ministro está envolvido em denúncias, fica difícil ao governo tocar os projetos do ministério”, disse a senadora.

A oposição também faz pressão contra o ministro. O líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), foi novamente à Procuradoria-Geral da República dar entrada em uma representação contra o ministro do Trabalho por crime de responsabilidade. Desta vez, Dias acusa Lupi de mentir sobre o uso de um avião supostamente alugado por um empresário, dono de organizações não governamentais conveniadas ao ministério do Trabalho. Contra o ministro pesam ainda acusações de que recebeu indevidamente diárias pagas pelo ministério e de que pessoas ligadas a ele cobravam propina para liberar recursos da pasta.

Amanhã (17) de manhã, Carlos Lupi irá ao Senado para dar mais explicações. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que a permanência dele no governo dependerá do convencimento dos senadores a partir dos esclarecimentos do ministro. “Acredito que é possível superar esse problema se as explicações forem dadas de maneira convincente”.

O presidente em exercício do PDT, deputado André Figueiredo (CE), admitiu hoje que o partido avalia a saída do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, do cargo, depois das últimas notícias de desmentidos e contradições do ministro. "O partido confia plenamente no ministro Lupi. A única coisa que questionamos é a oportunidade de ele continuar no Ministério. É uma questão de discutir a oportunidade", disse Figueiredo. Ele afirmou que, com o tempo, tem crescido a tendência de parlamentares do PDT a favor da saída de Lupi. "Quando se passa muito tempo com o partido sendo noticiado de forma negativa, cresce a insatisfação", afirmou.

O presidente do PDT afirmou que, caso Lupi deixe a pasta, o partido não deverá indicar nenhum substituto e que a presidente Dilma poderá colocar um "técnico" no lugar do ministro. "O que move o partido são causas", disse, ressaltando que o PDT, nessa hipótese, continuará apoiando o governo Dilma.

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A Executiva do PDT vai se reunir amanhã, após o depoimento de Lupi no Senado para avaliar o desempenho do ministro e o apoio ou não do partido. Figueiredo disse que o ministro Lupi vai dizer aos senadores, amanhã, quem pagou o avião que usou na viagem ao Maranhão, em 2009, arranjado pelo dono na ONG Pró-Cerrado, Adair Meira. A entidade é beneficiada com contratos de R$ 13,9 milhões com a pasta comandada por Lupi.

No depoimento no Senado, Lupi deve recuar e dizer que se encontrou com Adair Meira, o empresário que negou conhecer em audiência pública na Câmara, na semana passada. "O ministro disse que não tem uma relação íntima com ele (Adair). Ele (Lupi) disse que deve ter se encontrado com ele em algumas solenidades", relatou o presidente do PDT, que se reuniu com Lupi e o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), após o encontro do ministro com a presidente Dilma Rousseff. Apesar de considerar que Lupi vai corrigir a declaração dada aos deputados, André Figueiredo defendeu o ministro dizendo que ele não é mentiroso.

Brasília - O presidente em exercício do PDT, deputado André Figueiredo (CE), disse que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, deverá continuar à frente da pasta. Ele se reuniu no início da tarde com Lupi. Mais cedo, o ministro esteve com a presidenta Dilma Rousseff. Após a reunião, Lupi disse a Figueiredo e a outros pedetistas que a presidenta “ratificou a confiança no seu trabalho e disse que não via nenhum motivo para substituí-lo”, disse Figueiredo.

Figueiredo informou que Lupi está tranquilo e que conta com a confiança da presidenta e com total apoio da bancada para continuar no cargo. “Confiamos plenamente que o ministro não cometeu nenhuma ilegalidade”. Segundo o pedetista, o ministro disse que amanhã (17), no Senado, vai dar todas as explicações sobre as denúncias.

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Apesar da confiança do partido, Figueiredo disse que amanhã, após a audiência de Lupi no Senado, a Executiva Nacional do PDT e as bancadas na Câmara e no Senado vão se reunir para tomar uma posição sobre a situação que o ministro vem enfrentando. “Queremos saber se ele deve ou não continuar a frente do Ministério”. Figueiredo confirmou a presença de Lupi na reunião.

Perguntado se o PDT indicaria um substituto, caso o ministro deixe a pasta, Figueiredo disse que “essa é uma tese completamente impensável por parte do partido. O ministro Lupi saindo eventualmente do governo, o PDT não precisaria de indicar um substituto para ele. O que move o partido são causas, desde a época do Brizola, e temos a convicção que o Lupi desenvolveu um trabalho que deixa marcas”. Segundo o presidente do PDT, mesmo com a eventual saída de Lupi do ministério, o partido continuará na base de apoio do governo.

Hoje, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou requerimento de convocação do ministro para prestar esclarecimentos aos deputados sobre as denúncias. A data ainda não foi marcada.
 

Quando disse que só deixa o Ministério do Trabalho se for "abatido à bala", o ministro Carlos Lupi não fazia apenas uma fanfarronice - da qual diz ter-se arrependido. Tirá-lo do posto será mais difícil para a presidente Dilma Rousseff do que foi, por exemplo, trocar cinco ministros que se envolveram em suspeitas de irregularidades e um sexto, Nelson Jobim (Defesa), por insubordinação.

Discípulo de Leonel Brizola, fundador do PDT, Lupi hoje é quase o dono do partido. Licenciou-se de sua presidência somente para obedecer a uma formalidade legal, mas continua sendo quem manda de fato. O vice-presidente pedetista, deputado André Figueiredo (CE), é homem de sua confiança. O segundo vice é o deputado Brizola Neto (RJ), com o qual fechou acordo e cuja irmã, Juliana Brizola, ele nomeou para a Secretaria-Geral do PDT gaúcho. O secretário-geral do PDT nacional é Manoel Dias, remanescente dos tempos de Leonel Brizola, outro do mesmo time.

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De acordo com informações de bastidores do Planalto, a presidente Dilma Rousseff sabe da força de Lupi. Hoje, se ele deixar o ministério e resolver fazer oposição, leva consigo 24 dos 26 deputados - Antonio Reguffe (DF) e Miro Teixeira (RJ) são adversários de Lupi, mas já atuam como se estivessem na oposição. Portanto, em um rompimento com o ministro Dilma perderia 26 votos na Câmara. No Senado, Lupi tem força sobre quatro dos cinco senadores - o independente é Cristovam Buarque (DF).

Sem que haja uma denúncia demolidora, Dilma não pode simplesmente trocar Carlos Lupi por outro integrante do PDT. Para fazê-lo teria de negociar seu apoio a um novo nome e a certeza de que não levará o partido para a oposição. Com o PC do B, Dilma tirou Orlando Silva e pôs no lugar Aldo Rebelo, sem rebelião. Com o PMDB, trocou Wagner Rossi, na Agricultura, por Mendes Ribeiro; Pedro Novais, do Turismo, foi substituído por Gastão Vieira.

Embora exerça um cargo técnico, visto que o Ministério do Trabalho tem sua orientação voltada para a geração de empregos, Lupi faz política integral à frente da pasta. Chega ao ministério por volta das 7 horas e sai às 22 horas e mescla as decisões da pasta com uma agitada atividade política. Segundo contam pedetistas, atende a todas as solicitações de forma muito rápida.

Bom aluno

Lupi foi um bom aluno de Leonel Brizola que, na cartilha do caudilhismo, fazia intervenções nos diretórios estaduais sempre que alguém descumpria uma orientação. Hoje, nos 27 Estados e no Distrito Federal, só nove têm diretórios formais. Os outros 18 funcionam à base de comissões provisórias. Pelas regras do partido, elas têm de ser renovadas a cada 60 dias. Isso dá a Lupi poder total nos 18 Estados. No Rio de Janeiro, seu Estado, só seis dos 92 municípios têm diretório permanente.

A força do ministro no PDT começou ainda no governo Lula e, depois que ele se consolidou no Ministério, só aumentou. Em 2007, o nome do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Trabalho era o do deputado Miro Teixeira. Lupi, pretendendo o cargo, vetou a escolha de Miro. Articulou-se com a bancada e foi a Lula. Saiu do encontro com a pasta. Miro hoje está isolado.

O PDT não tem nenhum governador, mas tem, Brasil afora, 3.524 vereadores, 353 prefeitos, 76 deputados estaduais, 26 deputados federais e cinco senadores. Na votação de uma emenda constitucional, como a que prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU), estes são fundamentais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O PDT divulgou hoje, em nota, que as declarações do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, feitas ontem durante conversa com jornalistas, não foram de ameaça à presidente Dilma Rousseff ou a quem quer que seja, mas sim um desafio aos acusadores. "Importante esclarecer também que em nenhum momento as declarações do Ministro Carlos Lupi, durante coletiva ontem na sede nacional do PDT, foram de ameaça a quem quer que seja, muito menos à Presidente Dilma Rousseff, mas sim um desafio aos acusadores que se escondem por trás do anonimato", diz a nota.

A nota destaca que o "Partido Democrático Trabalhista (PDT) foi a primeira sigla partidária, ainda no primeiro semestre de 2010, a fechar apoio à então candidata Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, sem que para isso tenha feito acordos sobre possíveis espaços no governo federal em sua eventual vitória, confirmada em novembro de 2010". Diz ainda que Lupi, que é presidente nacional licenciado do PDT, "sabe que cabe à presidente da República, única e exclusivamente, nomear e exonerar, a qualquer período, seus ministros colaboradores".

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Ontem na conversa com jornalistas sobre denúncias de irregularidades na Pasta do Trabalho, Lupi disse, entre outras declarações, que para tirá-lo do cargo "só abatido a bala e tem que ser bala forte, porque eu sou pesadão". Quando questionado sobre a confiança da presidente Dilma Rousseff nele, o ministro declarou que "duvida" que a presidente o tire do cargo.

O presidente nacional em exercício do PDT, deputado André Figueiredo (CE), negou hoje que o partido deixará a base aliada do governo Dilma Rousseff caso o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se afaste do cargo em meio a acusações de corrupção na pasta. A declaração, feita nesta manhã em entrevista à rádio Estadão/ESPN, expõe uma divisão entre os pedetistas. Ontem, em Brasília, o líder do partido na Câmara, Giovanni Queiroz (PA), havia dito: "Caso o ministro Lupi saia, o PDT também sai do governo."

De acordo com Figueiredo, as manifestações a respeito da saída do partido da base aliada foram mal interpretadas e o que a bancada quis dizer é que, caso Lupi deixe o ministério, a legenda não necessariamente indicaria um outro nome para ocupar o cargo.

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O presidente da sigla disse que o PDT seguirá firme na base aliada enquanto puder contribuir com as ações governamentais voltadas para geração de emprego e renda. No entanto, explicou que, se Lupi for afastado, o PDT não entraria na discussão do nome de um novo ministro para ocupar a pasta. "O governo ficaria muito à vontade para indicar o Ministério do Trabalho a outro partido da base aliada", afirmou. "O partido continuaria na base da presidenta Dilma, mas não necessariamente brigando ou indicando cargos."

Segundo o deputado, Lupi tem "total e irrestrito" apoio do PDT e a sigla defende o aprofundamento das investigações das denúncias sobre assinaturas de convênios com organizações não-governamentais (ONGs) de fachada e cobrança de propina dessas entidades. "Tanto que o partido deve entrar hoje, na Procuradoria-Geral da República e na Polícia Federal, com pedido para saber qual é o grau de envolvimento do partido nessa história, que, eu posso afirmar, não há", disse.

A possibilidade de o tucano José Serra ser candidato à prefeitura de São Paulo no próximo ano é interpretada de maneiras distintas por alguns dos principais nomes do PDT. Para o atual ministro do Trabalho e presidente licenciado do partido, Carlos Lupi, um eventual apoio ao político do PSDB está descartado. Por outro lado, o presidente estadual do PDT, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, não faz veto ao nome de Serra.

Paulinho foi indicado neste sábado como pré-candidato do PDT à prefeitura de São Paulo e, na sua visão, possíveis parcerias devem ser analisadas somente em um eventual segundo turno. O líder do PDT, entretanto, já iniciou conversações com o atual prefeito paulistano Gilberto Kassab, cujo apoio a uma candidatura de Serra é declarado oficialmente. "Tenho conversado com o Kassab e há uma série de partidos que estão na base do prefeito que analisam a possibilidade de ter uma candidatura", revelou Paulinho.

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A princípio, o plano do PDT é manter o nome de Paulinho como cabeça de chapa, mas até o próximo mês de junho as conversações entre os partidos devem traçar um cenário mais claro de coligações. Em meados do ano que vem serão realizadas as convenções definitivas para a indicação dos candidatos ao principal cargo da cidade de São Paulo. "A disposição do PDT é manter o candidato. E, se tivermos que apoiar alguém, caso não estejamos no segundo turno, a decisão de apoiar um ou outro será somente em outubro do próximo ano", disse Paulinho.

Lupi, entretanto, não cogita a possibilidade de apoio a José Serra. Perguntado sobre o tema, o ministro do Trabalho foi enfático: "Não há hipótese", disse. Pouco antes, Kassab, que também discursou na Convenção Estadual do PDT, afirmou que o político do PSDB seria seu primeiro nome para a corrida municipal.

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