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O deputado federal André Figueiredo (CE) assumiu nesta quarta-feira, 9, pela sexta vez a liderança do PDT na Câmara. O parlamentar também foi líder da bancada na Casa nos anos de 2012 a 2014, 2015 e 2017 a 2019 e, neste ano, substituiu Wolney Queiroz (PE), líder em 2021.

No Twitter, Figueiredo agradeceu à bancada do PDT por confiar a liderança a ele, e disse que os esforços da oposição neste ano serão mais intensos. "Nessa reta final do governo Bolsonaro, a oposição terá de trabalhar mais do que nunca, porque alguns abutres sabem que resta pouco tempo para eles", afirmou.

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O senador Cid Gomes (CE), seu colega de partido, também aproveitou para cumprimentar Figueiredo e parabenizar Wolney pelo trabalho realizado durante sua liderança.

Presidente do PDT no Ceará e aliado próximo do ex-ministro Ciro Gomes, o deputado federal André Figueiredo anunciou que resolveu mudar o posicionamento e votar contra a PEC dos Precatórios, que será apreciada em segundo turno na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, 9.

"Sou um homem de diálogo e por isso estou na política. Tenho convicção das minhas escolhas. E minhas ações são pautadas na luta do povo brasileiro. Mas sou também um homem de partido, por isso, seguirei a orientação da bancada e votarei contrário à PEC 23", disse Figueiredo em publicação hoje no Twitter.

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A decisão do parlamentar vem após reunião na noite de segunda-feira entre deputados do PDT que votaram a favor da PEC, na qual decidiram mudar de posição e votar contra a proposta. Na primeira votação, 15 dos 24 representantes da sigla foram a favor do texto.

O apoio massivo do partido à matéria levou Ciro Gomes a suspender a candidatura à Presidência da República pelo partido, enquanto a sigla não mudasse a posição sobre a proposta. O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, declarou que os votos favoráveis "maculam" a imagem do partido como oposição e trabalhou para reverter a posição.

No primeiro turno, Figueiredo e outros três pedetistas da bancada do Ceará - formada por cinco deputados - foram favoráveis ao texto. O episódio acentuou a crise envolvendo o partido e Ciro e expôs a fragilidade na liderança política do ex-ministro, que não conseguiu evitar votos a favor da PEC nem mesmo dentro do seu reduto eleitoral, o Ceará, estado que governou.

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 2/20 anula decreto do presidente Jair Bolsonaro que incluiu o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) no Programa Nacional de Desestatização (PND). A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

Decreto 10.206/20 é de janeiro deste ano. A anulação da norma é pedida pelo deputado André Figueiredo (PDT-CE), autor do projeto.

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O deputado argumenta que, como o Serpro é uma estatal criada por lei (5.615/70), somente outra lei aprovada pelo Congresso Nacional pode autorizar a sua privatização. “Se a instituição da empresa pública foi autorizada por lei específica, somente pelo mesmo instrumento poderá ser dissolvida ou privatizada”, disse Figueiredo.

Criado em 1964, o Serpro é uma empresa pública que desenvolve soluções em Tecnologia da Informação (TI) para o governo federal. A estatal desenvolveu, por exemplo, a declaração do Imposto de Renda via internet (ReceitaNet) e os sistemas que controlam o comércio exterior brasileiro (Siscomex) e o Cadastro de Pessoa Física (CPF).

André Figueiredo também é autor do projeto (PDL 3/20) que suspende a inclusão da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) no PND. A Dataprev presta serviços de tecnologia na área social e previdenciária.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário da Câmara.

*Da Agência Câmara Notícias 

A Câmara dos Deputados elege nesta quinta-feira (2) o futuro presidente da Casa para o biênio 2017/2018. O prazo para inscrição na disputa terminou nessa quarta-feira (1°) às 23h. Seis candidatos concorrem ao cargo: Jovair Arantes (PTB-GO); Luiza Erundina (Psol-SP); Júlio Delgado (PSB-MG); Andre Figueiredo (PDT-CE); Jair Bolsonaro (PSC-RJ); e Rodrigo Maia (DEM-RJ). O líder do PSD, Rogério Rosso (PSD-DF), que foi um dos primeiros a anunciar a candidatura, desistiu.

O eleito será considerado o representante da Casa para pronunciar decisões coletivas. Dentre os 513 deputados, é o que tem mais visibilidade. O presidente da Câmara define a pauta que será discutida e votada em plenário, ou seja, tudo que é votado na Casa passa por ele. Além disso, também é o primeiro na linha de substituição do presidente da República.

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A sessão desta quinta-feira, que também vai eleger a nova Mesa Diretora da Casa, está prevista para começar às 9h. Cada um dos seis candidatos à presidência terá dez minutos para defender sua plataforma. Além do comando da Casa, os parlamentares elegem hoje a primeira e segunda vice-presidêncas e a primeira, segunda, terceira e quarta secretarias.

Para vencer, o candidato precisa da maioria absoluta dos votos em primeiro turno. Se houver segundo turno, ganha o mais votado. O processo eleitoral é secreto e pode ser iniciado com quórum mínimo de 257 deputados. Veja a lista completa dos candidatos à Mesa Diretora:

Presidência
Andre Figueiredo (PDT-CE)
Jair Bolsonaro (PSC-RJ)
Jovair Arantes (PTB-GO)
Júlio Delgado (PSB-MG)
Luiza Erundina (Psol-SP)
Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Primeira vice-presidência
Fábio Ramalho (PMDB-MG)
José Priante (PMDB-PA)
Lucio Vieira Lima (PMDB-BA)
Osmar Serraglio (PMDB-PR)
Silvio Costa (PTdoB-PE)

Segunda vice-presidência
André Fufuca (PP-MA)
Eduardo da Fonte (PP-PE)

Primeiro secretário
Giacobo (PR-PR)
Jaime Martins (PSD-MG)
Kaio Maniçoba (PMDB-PE)
Valtenir Pereira (PMDB-MT)

Segundo secretário
Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Mariana Carvalho (PSDB-RO)

Terceiro secretário
JHC (PSB-AL)
João Fernando Coutinho (PSB-PE)

Quarto secretário
Daniel Vilela (PMDB-GO)
Rômulo Gouveia (PSD-PB)

Suplentes de secretário
1º Suplente: Pedro Uczai (PT-SC)
2º Suplente: César Halum (PRB-TO) e Tenente Lúcio (PSB-MG)
3º Suplente: Dagoberto (PDT-MS)
4º Suplente: Carlos Manato (SD-ES); Felipe Bornier (Pros-RJ) e Takayama (PSC-PR)

*Com informações da Agência Câmara

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello decidiu há pouco liberar a candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, à reeleição.

Mello julgou ação na qual o deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) contesta a legalidade da candidatura. Figueiredo é um dos adversários de Maia na disputa.

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Segundo o parlamentar, a Constituição e o Regimento Interno da Câmara impedem que membros da Mesa Diretora sejam reconduzidos ao cargo na mesma legislatura. Rodrigo Maia foi eleito presidente da Câmara em julho do ano passado, para um "mandato-tampão" para substituir Eduardo Cunha, após sua cassação.

O Artigo 57 da Constituição Federal diz que é “vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição [da Mesa Diretora] imediatamente subsequente”. Dessa forma, segundo os adversários de Maia, mesmo que seja um mandato temporário, Maia não poderia ser reeleito.

Em uma manifestação enviada ao Supremo, Maia defendeu que a recondução é matéria interna corporis, ou seja, assunto interno da Casa, que não cabe interferência do Judiciário. Além disso, o deputado sustenta que a Constituição não proíbe a reeleição de quem cumpre mandato-tampão no Legislativo.

"Importante ressaltar que, ao contrário das disposições relativas às eleições no âmbito do Poder Executivo, em que a Constituição é explicita em sujeitar aquele que ocupa um mandato-tampão às restrições da reeleição, não há nenhuma limitação no que se refere aos sucessores ou substitutos dos titulares dos cargos das Mesas Diretoras eleitos previamente nas eleições ordinárias", diz Maia.

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados foi notificada para que se manifeste sobre mandado de segurança, proposto pelo deputado André Figueiredo (PDT-CE), questionando a eventual candidatura à reeleição do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A notificação foi entregue nessa quinta-feira (19), em cumprimento a uma determinação da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia. A eleição para a nova Mesa Diretora está marcada para o dia 2 de fevereiro.

O mandado de segurança pede que a postulação de Maia seja proibida ou que seja suspensa a posse do democrata, caso seja eleito antes do pronunciamento do Plenário da Corte. O pedido é com base nos artigos da Constituição Federal e o Regimento Interno da Casa que proíbem reeleição de membros da Mesa Diretora para o mesmo cargo dentro da mesma legislatura.

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“Não há dúvida de que o deputado eleito para complementar o mandato de presidente está sujeito às mesmas condições e restrições do seu antecessor. Não se trata de um mandato à parte ou de outra natureza, mas sim do mesmo mandado, fruto de eleição para presidente da Câmara dos Deputados, por tempo inferior. É importante que se diga que a Constituição Federal é enfática ao vedar hipótese de reeleição dos membros da Mesa para os mesmos cargos na mesma legislatura”, diz o documento assinado por Figueiredo.

Rodrigo Maia ainda não oficializou a disputa pela reeleição, mas tem feito campanha pelo país. Inclusive, esteve em Pernambuco para um encontro com parlamentares do estado. Em sua defesa, Maia tem declarado que seu mandato é suplementar, ou seja, ele não foi eleito para dois anos como estabelece a Constituição. Segundo ele, do ponto de vista jurídico, não há vedação para sua candidatura.

Candidato à presidência da Câmara, o deputado André Figueiredo (PDT-CE) entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com mandado de segurança, com pedido de liminar, para que a Corte proíba o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) de tentar reeleição ao cargo. A próxima disputa para a presidência da Câmara e outros cargos da Mesa Diretora está marcada para 2 de fevereiro de 2017.

A ação foi ajuizada pelo pedetista na noite dessa quarta-feira, 28, e foi encaminhada à presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, a quem caberá decidir, por estar no plantão judicial. Na peça, André Figueiredo afirma que a candidatura de Maia fere o artigo 57º da Constituição Federal, que veda reeleição para presidentes do Legislativo dentro do mesmo mandato parlamentar.

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Esta é a segunda ação de adversários de Maia no Supremo para tentar barrar a articulação do deputado fluminense com vistas à reeleição. Um dos partidos do chamado Centrão - grupo de 200 deputados da base aliada -, o Solidariedade entrou com ação na Corte em 16 de dezembro pedindo a inconstitucionalidade da candidatura de Maia. A ação foi distribuída ao ministro Celso de Mello, que ainda não se pronunciou.

Como o Judiciário está em recesso, o Supremo só poderá se manifestar sobre a candidatura de Maia em decisões monocráticas dos ministros. O plenário da Corte só retomará os trabalhos após a eleição para presidência da Câmara, em fevereiro. Ciente disso, o líder do PSD e pré-candidato a presidente da Casa, Rogério Rosso (DF), pediu que Maia adiasse o pleito do dia 2 de fevereiro, mas o deputado do DEM negou o pedido.

Na ação, Figueiredo afirma que esse julgamento tardio gera "insegurança" e prejudica as negociações políticas para formação de chapas. "Não há dúvida de que a candidatura já anunciada do atual presidente, deputado Rodrigo Maia, atrapalha e vicia o processo eleitoral. Essa candidatura influencia as alianças e as estratégias que já estão sendo tomadas pelos demais candidatos, inclusive o ora impetrante", diz o deputado no documento.

Jurisprudência

As jurisprudências do Supremo favorecem o atual presidente da Câmara. Em decisões recentes sobre eleições para o comando do Poder Legislativo, a Corte evitou se pronunciar ou tomar decisões sobre o tema, alegando se tratar de assunto "interna corporis" das casas legislativas e que, por isso, não caberia ao STF se envolver.

Uma das decisões foi proferida em julho pela ministra Cármen Lúcia, que indeferiu liminar que pedia para anular eleição que reconduziu Romero Jucá (PMDB-RR) à 2ª vice-presidência do Senado. Ele tinha sido eleito para o cargo pela primeira vez em 2015, mas renunciou em maio para assumir o Ministério do Planejamento. Após deixar a pasta, foi eleito novamente.

Além das ações no STF, adversários de Maia fizeram consulta a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara sobre a possibilidade de reeleição. Relator da consulta, o deputado Rubens Júnior (PCdoB-MA), deu parecer favorável a Maia. Como a Câmara está em recesso, porém, o parecer não será votado pela comissão antes da eleição para presidente da Câmara.

"Assim, seja em razão do interesse jurídico do impetrante, seja em razão da declaração do atual presidente de que será candidato e que não há qualquer obstáculo jurídico à sua candidatura, seja em razão da vedação constitucional quanto à possibilidade de reeleição na mesma legislatura (...), seja em razão da impossibilidade de haver qualquer pronunciamento judicial ou da CCJ/CD antes da eleição, justifica-se a presente impetração", afirma Figueiredo na peça.

Pareceres

Em meio a essa ofensiva jurídica, o DEM, partido de Maia, encomendou dois novos pareceres jurídicos para reforçar a defesa da candidatura do deputado fluminense à reeleição. De autoria do ex-ministro do STF Francisco Rezek e do advogado Cláudio Souza Neto, eles sustentam que a proibição à reeleição prevista no artigo 57º da Constituição não se aplica a Maia, pois ele foi eleito para um mandato-tampão.

O deputado do DEM foi eleito presidente da Câmara em 14 de julho deste ano, para um mandato de sete meses, após o então presidente da Casa, o hoje deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciar ao cargo em 7 de julho. Rodrigo Maia foi eleito no segundo turno, quando derrotou o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), por 285 votos a 170.

Com os documentos de Rezek e Souza Neto, já são três pareceres de juristas que tratam especificamente da recondução de Maia. Em novembro, o professor de Direito da USP Heleno Torres emitiu parecer defendendo a legalidade da reeleição, a pedido do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), aliado de Maia.

Por outro lado, adversários de Maia se baseiam em parecer da assessoria jurídica da Câmara que defende o veto à reeleição de presidentes-tampão dentro do mesmo mandato. O parecer foi emitido em julho, antes da eleição do deputado do DEM, a pedido de Cunha, para resolver disputa interna no Centrão - grupo de 13 partidos liderado por PP, PSD e PTB - para sucessão do deputado cassado.

O líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), enviou a líderes partidários o relatório sobre o projeto do governo que destina recursos dos royalties do petróleo para educação, aumentando em 13 vezes o montante a ser investido na área em relação ao proposto pelo Executivo. Segundo planilha divulgada em anexo, o projeto do governo significaria um incremento de R$ 25,8 bilhões em 10 anos para a área. Com as mudanças propostas, esse valor chegaria R$ 335,8 bilhões.

As alterações que levam a essa diferença bilionária mexem no destino de contratos já licitados e nos recursos que serão alocados no Fundo Social criado para gerir as riquezas do pré-sal.

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Pelo texto do governo, a destinação de 100% dos recursos para a educação aconteceria apenas em áreas cujos contratos sejam celebrados a partir de 3 de dezembro de 2012. O relator alterou esse trecho determinando que sejam destinados integralmente para a área os recursos com base em áreas na qual seja declarada a comercialidade a partir desta data. Segundo estudo da assessoria técnica do PDT, mais da metade da estimativa de produção das áreas nas quais já houve assinatura do contrato não houve conclusão de estudo e, consequentemente, a declaração de comercialidade.

A outra mudança com forte impacto financeiro é sobre a utilização de recursos do Fundo Social, uma espécie de poupança que o governo deseja realizar com recursos do petróleo. A proposta do governo é de investir na educação metade dos recursos resultantes do rendimento do Fundo. Assim, os recursos seriam aplicados e somente o lucro poderia ser destinado. O relator, porém, alterou a proposta determinando que metade dos recursos do fundo sejam destinados diretamente para a educação.

O relatório avança ainda para outras áreas. Figueiredo propõe que a União possa contratar a Petrobras diretamente para fazer pesquisa e lavra de petróleo, além de delimitar em 60% o mínimo de petróleo que terá de ser repassado a União nos campos que serão licitados pelo modelo de partilha de produção, criado para a exploração do pré-sal. Figueiredo também deixa expresso que os recursos da educação não poderão ser destinados para despesas de custeio ou remuneração de professores.

As propostas do relator não estão de acordo com o governo, que deseja encaminhar a votação pelo texto original da presidente Dilma Rousseff. Há ainda parlamentares que desejam reservar um porcentual das receitas para a saúde. A proposta que tem mais adepto é a que deixa 75% dos recursos para a educação e 25% para a saúde.

O presidente nacional em exercício do PDT, deputado André Figueiredo (CE), negou hoje que o partido deixará a base aliada do governo Dilma Rousseff caso o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se afaste do cargo em meio a acusações de corrupção na pasta. A declaração, feita nesta manhã em entrevista à rádio Estadão/ESPN, expõe uma divisão entre os pedetistas. Ontem, em Brasília, o líder do partido na Câmara, Giovanni Queiroz (PA), havia dito: "Caso o ministro Lupi saia, o PDT também sai do governo."

De acordo com Figueiredo, as manifestações a respeito da saída do partido da base aliada foram mal interpretadas e o que a bancada quis dizer é que, caso Lupi deixe o ministério, a legenda não necessariamente indicaria um outro nome para ocupar o cargo.

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O presidente da sigla disse que o PDT seguirá firme na base aliada enquanto puder contribuir com as ações governamentais voltadas para geração de emprego e renda. No entanto, explicou que, se Lupi for afastado, o PDT não entraria na discussão do nome de um novo ministro para ocupar a pasta. "O governo ficaria muito à vontade para indicar o Ministério do Trabalho a outro partido da base aliada", afirmou. "O partido continuaria na base da presidenta Dilma, mas não necessariamente brigando ou indicando cargos."

Segundo o deputado, Lupi tem "total e irrestrito" apoio do PDT e a sigla defende o aprofundamento das investigações das denúncias sobre assinaturas de convênios com organizações não-governamentais (ONGs) de fachada e cobrança de propina dessas entidades. "Tanto que o partido deve entrar hoje, na Procuradoria-Geral da República e na Polícia Federal, com pedido para saber qual é o grau de envolvimento do partido nessa história, que, eu posso afirmar, não há", disse.

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