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O pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, compartilhou um vídeo de uma “releitura” da peça publicada pelo pré-candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após a confirmação da chapa com o pré-candidato à vice-presidência, Geraldo Alckmin (PSB) ter sido oficializada na quinta-feira (21).  

O vídeo mostra a preparação de um prato de “Lula e Chuchu”, em referência ao apelido que Alckmin ficou conhecido durante a gestão no governo de São Paulo. “Agora é oficial. Lula e Alckmin. Essa mistura tem sabor de esperança”, diz a peça original. 

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A releitura, no entanto, publicada pelo ex-candidato a vereador do Rio de Janeiro e fundador do “Cirão Carioca” e “Rede Ciro”, Fernando Mendonça, faz uma sátira aos acontecimentos durante o governo Lula. “Primeiro você coloca todo o sofrimento da periferia de São Paulo. Depois, uma pitada de corrupção da Petrobras, e espreme até virar a maior crise hídrica de São Paulo. Vai acrescentando mensalão, dinheiro na cueca, Geddel, Temer, Renan Calheiros. Não esquece do fogo alto em pinheirinho. Opa, e não esquece do roubo da merenda escolar de são paulo. Lula e Alckmin: difícil de engolir”, diz a releitura da peça.

Ciro Gomes, por sua vez, brincou ao compartilhar. “Ninguém supera, jamais, a criatividade popular”. 

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Menos de um mês depois da eliminação do Brasil na Copa do Mundo, Neymar voltou a testar sua popularidade. E não foi boa, de acordo com críticas nas redes sociais. A veiculação na TV de comercial em que admite exageros no torneio, desabafa sobre as críticas e promete superação mostrou novamente um lado desastroso. Se a peça publicitária pôs em evidência a marca Neymar, por outro lado colocou em dúvida o êxito da campanha para sua imagem.

Para o publicitário Washington Olivetto, a ideia não foi boa para Neymar. "O que faz melhor para ele é exercer o grande talento que ele tem: jogar bola e se retirar um pouco da mídia", disse ao Estado. A aparição do atacante em comerciais em momento de crise não é inédita.

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Segundo Olivetto, a campanha do domingo voltou a abordar tema que já esfriava: as simulações. "O mesmo poder que a comunicação tem de construir, tem para realimentar o problema. Uma peça às vezes mais relembra o problema do que ajuda a esquecê-lo", avaliou.

Neymar deixou a Rússia com a fama de simulador de faltas e vítima de deboches. Suas quedas em campo tornaram memes pelo mundo. O pai do jogador e demais funcionários de sua empresa estabeleceram um plano de ações para recuperar a reputação arranhada do atleta.

Segundo levantamento global da empresa Kantar Sports, representada pelo Ibope, Neymar foi assunto em mais de 25 milhões de publicações nas mídias sociais nas últimas semanas. Durante a Copa, mais de 60% do conteúdo era negativo, em especial com piadas e memes.

O contexto combinou com a ideia da Gillette de realizar a campanha. Para a produção do comercial, os publicitários redigiram um texto e foram até Santos para o jogador gravar a narração. A empresa, a agência de publicidade responsável pela ação e o estafe de Neymar explicaram em nota que a ideia do comercial foi construída em conjunto. "Assim como muitos outros, Neymar encara desafios, lesões e derrotas, e o objetivo do fabricante de barbeador é encorajar os homens, sem distinção, a refletirem sobre a oportunidade de se tornar um novo homem todo dia", informou em comunicado.

Em 2010, pouco depois de brigar com o técnico Dorival Junior, ainda no Santos, ele gravou com a Nextel. Já em 2014, após deixar a Copa do Mundo machucado, estrelou campanha da Claro.

Para o professor de marketing esportivo da ESPM, Ivan Martinho, a peça publicitária teve efeito positivo. "Neymar mostrou ter uma grande força midiática. Mesmo depois da Copa e de ele não ter sido o protagonista, continuou no alto", disse. A mesma avaliação vale para a marca. "A empresa conseguiu o alcance buscado. Conectar o Neymar à sua imagem. Desse ponto, a peça foi brilhante".

Os patrocinadores representam uma fatia importante para o faturamento de Neymar. Cerca de 60% dos ganhos dele vêm dos contratos publicitários.

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