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O deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança contra a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.

Na ação, protocolada ontem (2), a defesa de Cunha pede que seja suspensa a tramitação do processo que recomenda ao plenário da Câmara a cassação do mandato do deputado afastado. 

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Segundo a defesa, ao aprovar o parecer do deputado Max Filho (PSDB-ES) e negar o recurso apresentado por Cunha, a CCJ manteve “decisão eivada [contaminada] de vícios” do Conselho de Ética, que, em junho, recomendou ao plenário da Casa a cassação do mandato de Cunha.

No último dia 14, depois da rejeição do recurso na CCJ contra o processo autorizando a cassação do mandato do parlamentar, o colegiado aprovou, por 40 votos a 11, um novo relatório a ser encaminhado ao plenário da Câmara. O documento recomenda a cassação do mandato de Cunha.

Parlamentares que defendem a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) concluíram que o parecer do relator Ronaldo Fonseca (PROS-RJ) sobre o recurso do peemedebista é frágil e que não há motivo para anular a sessão que aprovou o pedido de cassação no Conselho de Ética da Câmara. Para eles, o objetivo do recurso na Comissão de Constituição e Justiça é protelar e evitar que o processo chegue ao plenário antes do recesso parlamentar.

"Cunha vai ser derrotado mais uma vez na CCJ. Depois dos muitos crimes que cometeu, não há outra saída senão a cassação do mandato", disse o líder da Rede na Câmara, Alessandro Molon (RJ). O deputado considerou "gravíssima" a solicitação no parecer pela anulação da votação no conselho e disse que o colegiado respeitou todas as regras, principalmente porque a votação com chamada nominal ocorreu em acordo unânime e o regimento não diz que chamada nominal só poderá ocorrer se o painel eletrônico estiver quebrado. "Os aliados querem evitar que a votação chegue ao plenário. Dizer que a chamada nominal provoca efeito manada insulta os parlamentares. Faz comparação com gado, diz que não temos opinião formada", afirmou.

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Relator do processo de cassação no conselho, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO) negou que a chamada nominal tenha provocado um "efeito manada" em desfavor de Cunha. "O voto de Wladimir (Costa) foi definido antes da votação, em mensagens trocadas antes da votação. O fato de ser nominal, não reduz a transparência da votação. Qual é o prejuízo para o interesse processual? Nenhum", afirmou. "Dizer que houve efeito manada quando os votos estavam 5x1 a favor do Cunha é uma alegação que não se sustenta", concordou Júlio Delgado (PSB-MG).

Rogério disse ter ficado surpreso com o voto de Fonseca rejeitando 15 itens apontados por Cunha como irregulares. "Me surpreendeu positivamente em relação aos demais pontos", enfatizou. O tucano Betinho Gomes (PE) considerou o relatório de Fonseca frágil e disse que a alegação do relator não se sustenta. "A argumentação foi pífia", disse.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que os aliados de Cunha continuam tentando manobrar com o recurso para protelar. "Não dá para aceitar essa manobra totalmente infundada. (O processo de votação) Foi límpido, transparente, cada deputado pode se manifestar. Foi assim em todas as votações. Eles querem inovar para protelar".

O patrimônio da jornalista Cláudia Cruz, mulher do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), saltou de R$ 1.617.519,09, em 1.º de janeiro de 2008, para R$ 4.029.025.65, em 31 de dezembro de 2014. Um crescimento de 149%, segundo dados da Receita. A análise do Fisco é baseada nos dados declarados por Cláudia.

A mulher de Eduardo Cunha é ré em ação penal na 13ª Vara Federal Criminal, do juiz Sérgio Moro, em Curitiba, por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O deputado afastado é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro em duas ações no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Em depoimento à força-tarefa da Lava Jato em abril, Cláudia afirmou que "atualmente exerce a atividade de jornalista apresentando eventos esporádicos", uma espécie de "mestre de cerimônias". Como exemplo, a mulher de Cunha citou "um grande evento da Shell em Paris".

O quadro da evolução patrimonial da mulher do peemedebista faz parte de Relatório da Receita anexado aos autos da Operação Lava Jato. A tabela é composta de quatro colunas com data, bens e direitos, dívidas e ônus reais e observações.

No comentário relacionado à data de 31 de dezembro de 2008, a Receita afirma que Claudia declara "anualmente razoáveis ou expressivos rendimentos mensais supostamente recebidos de pessoas físicas (sujeitos a carne-leão)". Naquele ano foram R$ 80 mil.

"Os maiores dispêndios com patrimônio declarados em 2008, foram aquisições de dois veículos numa mesma loja (AutoMiami Comercial Ltda), sendo um (Porsche) Cayenne S por R$ 310 mil e um VW Passat por R$ 77 mil, aparentemente à vista. Tal acréscimo patrimonial foi em parte coberto com a declaração de uma suposta dívida ou mútuo assumido por Claudia Cruz, empréstimo este concedido (segunda a declaração) por Oliveira Francisco da Silva, de valor R$ 250 mil", aponta o Fisco.

De acordo com o relatório, a dívida não foi quitada até 31 de dezembro de 2014, data da última Declaração de imposto de Renda disponível.

À Receita, em declaração relativa a 2010, Cláudia Cruz informou "expressivo rendimento recebido em ação da Justiça do Trabalho, via Banco do Brasil, em 2010: R$ 2,7 milhões", no qual constaram valores de despesas com advogado.

No ano seguinte, o Fisco destacou uma doação concedida por Claudia Cruz em dinheiro, de R$ 120 mil, ao enteado Felipe Dytz da Cunha e mais R$ 86 mil "como adiantamento constante da declaração de bens em 31 de dezembro de 2011".

"Observa-se possível omissão na declaração de bens relativa a aquisição em 21 de dezembro de 2011 de um apartamento na Rua Alagoas, 974, São Paulo, SP, no valor da escritura de R$ 195 mil", anotou o Fisco.

Foto: Agência Brasil/Arquivo 

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar, há pouco, recurso do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra a abertura de ação penal na qual ele passa à condição de réu nas investigações da Operação Lava Jato.

Em março, a maioria dos ministros da Corte, seguindo o voto do relator, Teori Zavascki, entendeu que há indícios de que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sonda da Petrobras e determinou abertura de ação penal.

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No recurso, os advogados de Cunha afirmam que há no texto final do julgamento “obscuridade, dúvida e contradição” e pedem que a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) seja integralmente rejeitada. De acordo com a defesa, os fatos narrados na decisão do tribunal não correspondem à “tipificação penal descrita na denúncia”, que é de corrupção passiva. A defesa alega também que a PGR incluiu como ocorridos em 2006 e 2007 fatos referentes a 2011.

Conforme a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Cunha recebeu US$ 5 milhões para viabilizar a contratação de dois navios-sonda do estaleiro Samsung Heavy Industries, em 2006 e 2007. O negócio teria sido feito sem licitação e com intermediação do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

O caso foi descoberto a partir do acordo de colaboração com a Justiça firmado por Júlio Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal e um dos delatores do esquema de desvios na Petrobras. Ele também teria participado do negócio e recebido US$ 40,3 milhões da Samsung Heavy Industries para efetivar a contratação.

Em maio, o Supremo referendou liminar proferida pelo ministro Teori Zavascki e concordou que Cunha não tem condições de ocupar o cargo de presidente da Câmara. Segundo o relator, o parlamentar atua com desvio de finalidade para promover interesses espúrios. Durante o julgamento, Zavascki citou casos envolvendo a CPI da Petrobras e o processo a que Cunha responde no Conselho de Ética da Câmara, nos quais o deputado é acusado de usar requerimentos apresentados por aliados para se beneficiar.

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou na tarde desta quarta-feira, 2, o julgamento para decidir se o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai virar réu no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. Caso a Corte aceite a denúncia, o presidente da Câmara vai ser o primeiro dos 38 parlamentares investigados no esquema de corrupção da Petrobras a passar à condição de réu.

Cunha foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em agosto do ano passado por suspeita de receber ao menos US$ 5 milhões em propinas referentes a dois contratos de navios-sonda da Petrobras em 2006 e 2007. O peemedebista é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

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Relator da Lava Jato, o voto do ministro Teori Zavascki deverá servir como norte para o posicionamento dos demais ministros. A defesa de Cunha em plenário deverá ser feita pelo advogado Antonio Fernando de Souza, que já ocupou o cargo de procurador-geral da República.

Nesta terça-feira, 1, Teori negou o pedido de Cunha para adiar o julgamento e disse que vai votar os recursos apresentados pelo peemedebista na sessão desta quarta. A expectativa inicial era de que o julgamento durasse pelo menos dois dias, mas fontes ouvidas pela reportagem afirmaram que o caso pode ser resolvido ainda nesta sessão.

A aliados, Cunha tem dito que permanecerá na presidência da Câmara independentemente da decisão do Supremo. Deputados que são contra o peemedebista apostam em mais este desgaste para retirá-lo do cargo.

O isolamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diante do agravamento das denúncias contra ele nos últimos dias já produz reflexos no Conselho de Ética, que deve analisar seu processo por quebra de decoro parlamentar. Aliados calculam que, em menos de 24 horas, ele perdeu cerca de metade dos votos que tinha no colegiado e agora terá de apostar em manobras regimentais para evitar a perda do mandato e, consequentemente, do foro privilegiado.

O caso de Cunha chegou ao Conselho de Ética graças a uma representação feita pelo PSOL e pela Rede com base em acusações da Procuradoria-Geral da República de que ele manteria contas secretas na Suíça. Cabe ao colegiado aprovar parecer indicando a cassação ou a manutenção do mandato, após uma investigação. O julgamento sobre o destino político do parlamentar é tarefa do plenário.

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Aliados do peemedebista contabilizavam na noite de quinta-feira de 11 a 14 votos a favor de Cunha entre os 21 titulares do conselho - o presidente vota, mas só em caso de empate. Na tarde do dia seguinte, após a divulgação dos documentos que reforçam que o presidente da Câmara possui contas na Suíça, o cálculo girava em torno de apenas cinco apoios. Foram colocados em dúvida votos de PP, PSD e PR, antes considerados favoráveis. Os votos dos deputados do DEM (1), do PSDB (2) e do PPS (1), para alguns parlamentares, permanecem uma incógnita.

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O Conselho de Ética não permite troca de seus 21 membros, a não ser em situação de renúncia ou morte. Em caso de ausência, o titular é substituído por um suplente do mesmo partido. Faltam ser preenchidas duas vagas de suplência no bloco do PT e duas no do PSDB.

Além das suspeitas crescentes, a perspectiva de judicialização de movimentos de Cunha em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff esvaziou qualquer ensaio de aproximação do PT e de aliados do governo com o peemedebista para salvá-lo. Diante da instabilidade do momento, deputados discutem a situação de Cunha apenas nos bastidores.

Segundo um correligionário do presidente da Câmara, o deputado perdeu o voto daqueles que sustentavam o apoio na crença de que não havia provas ou de que elas não apareceriam até o fim do julgamento. Este peemedebista diz que a revelação dos documentos "tira o conforto de quem quer ajudá-lo" e que, agora, Cunha passa a contar apenas com parlamentares que não precisam dos chamados "votos de opinião" para se eleger.

Para ilustrar a situação de Cunha, um deputado do PMDB diz que os aliados caminharam com o presidente até a "beira da cova", mas "agora a cova chegou e ninguém vai pular com ele".

Um líder da oposição diz acreditar que o peemedebista só conseguirá obter sucesso em caso de acordo ou se o processo no conselho não for de fato aberto, pois, no plenário da Câmara, o presidente da Casa perderia a votação. O processo só não é aberto em caso de inépcia (quando não atende às exigências das normas regimentais) ou falta de justa causa da representação apresentada, aspectos que serão analisados pelo colegiado. Já um governista próximo de Eduardo Cunha diz que o cenário é imprevisível e que "pode ser que amanhã a situação dele fique menos ruim", o que lhe devolveria alguns votos.

Manobras. Profundo conhecedor das regras da Casa, Cunha ainda tem a seu favor a possibilidade de adotar manobras protelatórias e suscitar discussões que podem alongar o processo no Conselho de Ética, contrariando os planos do presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), que diz pretender concluir a análise do caso do presidente da Câmara ainda neste ano.

"Quero fazer o mais rápido possível. Quanto mais rápido eu sair deste problema, melhor para mim", disse Araújo. Ele pretendia começar os trabalhos já nesta semana, mas deve ter que esperar mais alguns dias. A Mesa Diretora tem até três sessões ordinárias para devolver representação contra Cunha ao colegiado, para que o processo seja aberto. No entanto, só há duas sessões marcadas para esta semana. A terceira está prevista apenas para a outra terça-feira, no dia 27, segundo a Secretaria-Geral da Mesa.

De acordo com o Código de Ética da Câmara, o relator do processo deve ser escolhido pelo presidente do conselho a partir de três nomes de integrantes do colegiado sorteados.

Em nota divulgada anteontem, Cunha se disse alvo de perseguição. "Alguma vez na história do Ministério Público um procurador-geral respondeu a ofício de partido político da forma como foi respondido com relação ao presidente da Câmara, em tempo recorde para ser usado em uma representação ao Conselho de Ética?", questionou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasília, 22/03/2015 - A crise que levou Dilma Rousseff a atingir o pior índice de popularidade para um presidente da República desde o que levou à queda de Fernando Collor de Mello em 1992 acabou por inverter uma das principais características do presidencialismo brasileiro: o poder sobre a agenda política do País. Se antes cabia ao Executivo impor os temas de debate, o que gerava reclamações de parlamentares de se tornarem reféns do Palácio do Planalto, a atual conjuntura faz com que, no mandato da petista, o Congresso exerça esse protagonismo. O ápice desse movimento foi quando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou em plenário a demissão do ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), na semana passada.

Mas é na agenda em gestação no Congresso, encabeçada pelo PMDB, que se constata o fortalecimento do Legislativo, no que já é chamado no meio político de "parlamentarismo branco" e "presidencialismo congressual". Enquanto o governo se concentra na aprovação de medidas do ajuste fiscal, os parlamentares querem aprovar em segundo turno, por exemplo, a PEC da Bengala, que eleva de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal, de tribunais superiores e dos componentes do Tribunal de Contas da União (TCU). Com a aprovação da PEC, Dilma deixará de indicar cinco ministros do Supremo.

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A Câmara também criou comissões especiais para discutir temas delicados ao governo, como o pacto federativo, proposta para trazer ao Congresso a responsabilidade da demarcação de terras indígenas, função do Executivo, e uma comissão para reformular a Lei de Licitações, tema que atinge diretamente todos os contratos do Executivo.

Cunha minimiza a reviravolta que vem promovendo desde que foi eleito presidente da Câmara, em 1º de fevereiro. "Não acho que tenha um protagonismo do Legislativo. Ele está exercendo seu papel de atuar com independência e tocando as pautas que tem que tocar", diz Cunha. "O Congresso vinha muito submisso e modificou esse tipo de relação. É evidente que a fragilidade do Executivo contribui para isso", diz o líder do PMDB na Casa, Leonardo Picciani (RJ), aliado de Eduardo Cunha.

Do outro lado, o PMDB se vê fortalecido por ter a segunda maior bancada, capaz de impor derrotas ao governo e com seu poder de barganha potencializado pelo comando das duas Casas - Renan Calheiros (PMDB-AL) comanda o Senado. "O poder não aceita vácuo. Se o Executivo deixa esse espaço, alguém tem que entrar", diz o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).

Para a deputada Jandira Feghali (RJ), líder do PC do B na Câmara e uma das mais aguerridas defensoras do governo no Congresso, o Legislativo vive um processo político decorrente do acirramento da disputa eleitoral de 2014. "O processo de polarização veio da eleição para o Congresso. A oposição se engancha em tudo que prejudica o governo e rejeita qualquer tipo de mediação", diz a deputada.

"Dilma está de joelhos diante de um grupo que comanda o Congresso hoje. Enquanto isso, a oposição se diverte", diz o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Deputado mais antigo da Casa, com 11 mandatos, Miro Teixeira (PROS-RJ) reconhece a mudança. "O governo deixou de influenciar o debate nacional, embora continue sendo o principal foco de atenção."

(Daniel Carvalho e Pedro Venceslau)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O provável candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, receberá nesta segunda-feira, 14, durante um jantar no Rio o apoio do PMDB-RJ, que, liderado pelo presidente regional, Jorge Picciani, retirou o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff no fim de 2013.

A aliança com o tucano é uma resposta à candidatura do senador petista Lindbergh Farias ao Palácio Guanabara e ao fim da aliança do PT com o PMDB, depois de sete anos de apoio ao governo de Sérgio Cabral. No dia 4 de abril, Cabral passou o cargo ao vice Luiz Fernando Pezão, que disputará a reeleição. Apesar da reação do PMDB fluminense, Cabral e Pezão continuam a defender publicamente a reeleição de Dilma.

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Segundo Picciani, 40 pessoas estarão presentes ao primeiro encontro ampliado do PMDB pró Aécio, entre as quais 10 prefeitos, 5 deputados federais, 15 deputados estaduais, além de vereadores da capital e ex-prefeitos do partido.

"Vamos mostrar a Aécio os líderes do PMDB e parlamentares que estão com ele e discutir como será o ato público de anúncio do nosso apoio, que acontecerá no fim de maio", disse Picciani. O presidente do PMDB-RJ organiza uma reunião pluripartidária de apoiadores de Aécio.

"Sempre dissemos que não aceitávamos palanque duplo para a presidente Dilma no Rio. Quando o PT decidiu romper com o PMDB e lançar candidato próprio, deixamos de ter compromisso nacional com o PT", sustenta Picciani.

Antes do jantar, Aécio fará uma palestra para empresários na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

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