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O governo editou nesta segunda-feira, 6, decreto que dispõe sobre o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) a ser observado na apresentação de projetos, levantamentos, investigações ou estudos, por pessoa física ou jurídica de direito privado, com o objetivo de subsidiar a administração pública na estruturação de empreendimentos objeto de concessão ou permissão de serviços públicos, de parceria público-privada, de arrendamento de bens públicos ou de concessão de direito real de uso. Esse estudo seria a primeira fase de uma concessão e já era um instrumento utilizado, mas o decreto de hoje dá mais segurança jurídica ao setor privado, estabelecendo as regras para a realização do PMI.

Segundo o texto do Decreto 8.428, publicado no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, a abertura do PMI é facultativa para a administração pública. A proposta de abertura de PMI por pessoa física ou jurídica interessada será dirigida à autoridade competente e deverá ter a descrição do projeto, com detalhamento das necessidades públicas a serem atendidas e do escopo dos projetos, levantamentos, investigações e estudos necessários. O procedimento poderá ser aplicado à atualização, complementação ou revisão de projetos, levantamentos, investigações e estudos já elaborados.

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O decreto prevê que o PMI será composto pelas seguintes fases: abertura, por meio de publicação de edital de chamamento público; autorização para a apresentação de projetos, levantamentos, investigações ou estudos; e avaliação, seleção e aprovação.

O governo também limitou a 2,5% do valor total estimado para os investimentos necessários à implementação do empreendimento o eventual ressarcimento dos projetos, levantamentos, investigações ou estudos. )

O índice de atividade de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil caiu para 49,2 em agosto, de 50,2 em julho, divulgou, nesta quarta-feira, 03, o HSBC em parceria com a Markit. Trata-se do menor nível em dois anos, após o indicador passar 23 meses acima da marca de 50 pontos, que indica expansão da atividade. O PMI composto, que engloba serviços e indústria, subiu para 49,6 em agosto, de 49,3 em julho, graças a uma pequena recuperação no setor manufatureiro.

"O índice de expectativas de negócios (no PMI de serviços) mostrou uma queda importante, voltando a níveis similares aos de abril e maio, após registrar níveis bem mais altos durante a realização da Copa do Mundo da Fifa. Esse resultado sugere a continuidade de um cenário desafiador para a atividade no segundo semestre de 2014", diz André Loes, economista-chefe do HSBC Brasil. Segundo a pesquisa, vários entrevistados citaram o estado geral de depressão do mercado quando convidados a explicar as quedas na produção do setor de serviços.

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Além da queda no sentimento em relação aos próximos 12 meses, que atingiu o nível mais baixo na série histórica, as empresas do setor de serviços reduziram o número de funcionários pela primeira vez desde fevereiro de 2013. Já as pressões inflacionárias se intensificaram, com o ritmo de aumento nos preços dos insumos atingindo o maior nível desde março último.

Entre os fatores positivos, o volume de novos negócios no setor de serviços cresceu pelo 24º mês seguido, apesar de a expansão ter sido marginal. "O volume de novos pedidos ficou basicamente inalterado em relação ao mês anterior no setor privado como um todo", diz o relatório.

O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial brasileiro subiu para 50,2 em agosto, de 49,1 em julho, segundo dados da Markit e do HSBC divulgados nesta segunda-feira, 01. O resultado interrompe a sequência de quatro meses de contração entre abril e julho, quando foram constatadas leituras abaixo de 50. Dos três subsetores monitorados, a categoria de bens intermediários foi a de melhor desempenho.

De acordo com a Markitt e o HSBC, aumentos nos níveis de produção e na atividade de compras contribuíram para a melhora nas condições de negócios do setor industrial brasileiro em agosto, após o término da Copa do Mundo, ao mesmo tempo em que o volume de entrada de novos negócios permaneceu inalterado. O documento destaca ainda que as pressões sobre os preços de insumos e de produtos, por sua vez, permaneceram "tênues" no contexto dos dados históricos.

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Os números de agosto indicam, contudo, declínio mensal na força de trabalho, após a modesta criação de postos registrada em julho. O relatório destaca, contudo, que a taxa de corte de empregos foi, "de um modo geral, fracionária". "Numa análise por categoria, apenas os produtores de bens intermediários relataram uma queda no número de funcionários, com aumentos marginais indicados pelos produtores de bens de consumo e de bens de investimento", destaca o documento.

"O índice PMI HSBC Brasil aponta para uma leve melhora na atividade econômica do setor industrial em agosto, o que pode ter sido uma recuperação após os resultados afetados negativamente pela Copa da FIFA. O índice PMI subiu (...) principalmente por causa da melhora do índice de produção. No entanto, as empresas reportaram que as encomendas permaneceram estagnadas, o que sugere que as perspectivas para o setor permanecem fracas", comentou o economista principal do Grupo no HSBC no Brasil, Andre Loes.

O índice de atividade de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil caiu para 50,2 em julho, de 51,4 em junho, que havia sido a maior leitura em seis meses, divulgou o HSBC nesta terça-feira, 05, em parceria com a Markit. Embora o dado acima de 50,0 indique expansão pelo 23º mês consecutivo, o resultado é o mais baixo desde janeiro.

O PMI composto, que engloba serviços e indústria, recuou a 49,3 em julho, de 49,9 em junho, atingindo o menor nível desde agosto de 2012, graças a uma sólida redução na produção do setor industrial.

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O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil, calculado pelo HSBC e divulgado nesta quinta-feira, 3, subiu para 51,0 em março, de 50,8 em fevereiro. Com isso, o indicador atingiu um recorde de alta de três meses.

De acordo com o HSBC, apesar de os dados indicarem um aumento no volume de novos negócios, a taxa de expansão foi modesta, ficando abaixo da média de longo prazo no âmbito da pesquisa.

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O relatório também mostrou que, como reflexo de um crescimento no volume de novos negócios, em março as empresas de serviços do Brasil aumentaram novamente suas forças de trabalho, embora também em ritmo moderado.

"Exceto pelo índice de expectativas de negócios, que pode ter sido positivamente afetado pela aproximação da Copa do Mundo, os demais índices do setor de serviços publicados junto com o PMI indicam condições econômicas fracas", afirmou em nota o economista-chefe do HSBC no Brasil, André Lóes. A pesquisa mostrou ainda que a inflação de custo de insumos se desacelerou, atingindo em março o seu ponto mais fraco em cinco meses.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil, calculado pelo HSBC, subiu ligeiramente ao passar de 50,4 em fevereiro para 50,6 em março. O resultado mostra que o índice no País segue acima do nível de 50 pelo quarto mês consecutivo, com produção e volume de novos pedidos em expansão no mês passado. A instituição destaca ainda que o índice registrou em março o sétimo crescimento consecutivo da produção industrial.

No entanto, o HSBC destaca que o indicador se manteve lento e abaixo da média de longo prazo para a pesquisa e que o volume de novos pedidos se expande por um "ritmo marginal". Em nota, o economista-chefe do grupo HSBC no Brasil, Andre Loes, afirmou que as empresas reportaram leve aumento na produção, mas a expansão das encomendas perdeu ímpeto.

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"O que chama nossa atenção é a aceleração nas contratações para o ritmo mais elevado em 12 meses, o que surpreende considerando a percepção de que a economia está se desacelerando no momento", destacou Lóes. O fabricantes brasileiros contrataram funcionários adicionais em março, diante de relatos de planos de expansão de negócios e antecipação do crescimento da demanda, aponta o banco.

Além disso, de acordo com a nota do economista, as empresas indicaram ainda que tanto a pressão de custos como a alta de preços de bens finais permaneceu "praticamente inalterada com relação a fevereiro".

A exemplo do movimento visto ante outras divisas, o dólar sobe ante o real nesta terça-feira, 1, após números divergentes trazidos pelo PMI de março da China e Europa, e também à espera do PMI no Brasil e nos Estados Unidos, nesta terça-feira, 1.

Na contramão, o euro sobe ante o dólar apoiado nos sinais deixados ontem por Janet Yellen, a comandante do Federal Reserve, de que não irá mexer na política de juro zero enquanto não houver certeza da melhora da economia dos Estados Unidos. A taxa de desemprego na Alemanha, que ficou estável em 6,7% em março, abaixo da expectativa de alta para 6,8% também beneficia a moeda do bloco.

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Às 9h29, o dólar à vista no balcão subia 0,22%, a R$ 2,2720. O dólar futuro para maio caía 0,04%, a R$ 2,2875.

O euro, por sua vez, valia US$ 1,3794, de US$ 1,3778 no fim da tarde de ontem em Nova York. O dólar valia 103,36 ienes, de 103,21 ienes ontem. O dólar subia ante a maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities, como o dólar australiano (+0,35%), dólar neozelandês (+0,03%), rupia indiana (+0,18%) e rublo russo (+0,17%).

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Reino Unido caiu para 55,3 em março, de 56,2 em fevereiro, de acordo com dados publicados pela Markit e pela CIPS.

O resultado ficou bem abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, de 56,7. Leituras acima de 50 sinalizam expansão do setor, enquanto resultados abaixo disso indicam contração.

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O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), caiu para 55,9 em março, de 59,8 em fevereiro. O resultado veio abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, de ligeira alta do indicador a 60,0.

O subíndice de novas encomendas recuou para 58,8 em março, de 63,6 em fevereiro, enquanto o subíndice de emprego declinou para 50,0, de 59,3, e o subíndice de preços pagos teve queda para 55,7, de 59,1.

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A indústria começa 2014 com um primeiro sinal positivo: o resultado do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil, calculado pelo HSBC, mostrou a segunda melhora mensal consecutiva em janeiro. Para o economista-chefe para América Latina do HSBC Bank Brasil, André Loes, o indicador é um "alento" para a indústria. "Os componentes relevantes estão acelerando. É um bom início de ano", afirmou Loes, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

De acordo com o economista, durante o segundo semestre de 2013 o PMI industrial do País ficou na média em 49,8. Em dezembro, o indicador já alcançou 50,5 e, em janeiro deste ano, passou para 50,8. "Durante o segundo semestre do ano passado, ficou ligeiramente abaixo de 50 a maior parte do tempo. Essa segunda melhora parece um pouco mais sustentável", apontou. A projeção do economista para a produção industrial apurada pelo IBGE em dezembro ainda é de retração - queda de 1,3% na margem.

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O HSBC apontou que o volume de pedidos recebidos cresceu pelo ritmo mais rápido em 11 meses. "O aumento de novas ordens sugere que pode ser um começo de ano melhor", reforçou. A produção também cresceu em janeiro.

Entre os setores, as condições de negócios melhoraram para os produtores de bens de consumo e para o segmento de bens intermediários. O setor de bens de capital, contudo, mostrou uma deterioração nas condições de negócios.

De acordo com Loes, não é possível extrapolar a análise do setor de bens de capital com base apenas no resultado de janeiro. "Houve uma piora na confiança empresarial, que em determinado momento estabilizou-se, e já muito recentemente os leilões de concessão deram algum alento para um setor específico", analisou o economista. "De qualquer maneira, nossas projeções de crescimento para investimento no ano são fracas", disse Lóes. "A confiança empresarial está baixa, estamos em ano eleitoral, não há perspectiva de nenhuma grande mudança enviada para o Congresso para melhorar as condições de negócio do País. A projeção é de que o investimento agregado na economia este ano cresça 1,8%", afirmou.

Emprego

Apesar do bom resultado do PMI em janeiro, o nível de emprego no setor industrial caiu. Loes ressalta que o crescimento da população ocupada tem ficado mais modesto, o que pode ser um "ajuste" do cenário dos últimos anos. "Tivemos crescimento econômico relativamente baixo e o mercado de trabalho crescia de maneira muito mais dinâmica. Com custos crescentes de trabalho, porque o salário real cresceu acima da produtividade, e uma economia com previsão de crescimento modesto, as empresas começam a contratar menos", apontou o economista, que afirmou ainda que o crescimento negativo no emprego industrial foi registrado em meses anteriores, não somente em janeiro.

"A perspectiva nos próximos meses é de que se mantenha pelo menos um crescimento meio anêmico da população ocupada. As empresas podem até não demitir mais fortemente, mas começam a contratar bem menos", disse.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial oficial da China caiu para 50,5 em janeiro ante 51 em dezembro, informou a Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês) em comunicado divulgado neste sábado. O resultado ficou em linha com a mediana da previsão dos economias consultados pelo The Wall Street Journal.

Um leitura acima de 50 indica uma expansão da atividade industrial em relação ao mês anterior, enquanto uma leitura inferior a 50 aponta contração. "O PMI continua a cair em janeiro, apontando para uma modesta fraqueza no crescimento econômico", afirmou o analista da CFLP Zhang Liqun.

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Os subíndices de novos pedidos, novos pedidos para exportação e de emprego também apresentaram queda na comparação mensal. Os novos pedidos caíram para 50,9 em janeiro ante 52 em dezembro, enquanto novos pedidos para exportação reduziram para 49,3 contra 49,8. O subíndice de emprego passou de 48,7 em dezembro para 48,2 no último mês, de acordo com a nota. Já o subíndice das expectativas das empresas subiu de 49,4 em dezembro para 51,3 em janeiro.

A leitura preliminar do PMI industrial medido pelo banco HSBC apontava uma queda de 49,5 em janeiro de 50,5 em dezembro. Fonte: Dow Jones Newswires.

A fraca expansão de 0,8 ponto no Índice de Gerentes de Compra (PMI) na passagem de novembro para dezembro, de 49,7 para 50,5 pontos, sugere uma pressão moderada sobre a inflação dos preços dos produtos comercializáveis, avaliou, nesta quinta-feira, 2, o economista Constantin Jancso, do HSBC Bank Brasil, instituição responsável pela divulgação do índice no Brasil.

"A pesquisa realizada em dezembro sugere que as condições de negócios sem brilho globais que têm prevalecido nos últimos meses pode ser finalmente traduzir em pressões inflacionárias mais moderada - pelo menos para os bens transacionáveis", reiterou o economista.

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No geral, de acordo com Jancso, o resultado do PMI parece consistente com uma melhora moderada nas condições de negócios no setor de manufatura, provavelmente, refletindo o estímulo associado à desvalorização do real em 2012 e 2013.

O setor manufatureiro chinês registrou uma discreta expansão em novembro, segundo uma medição do governo. O índice dos gerentes de compra da indústria calculado pela Federação de Logística e Compras da China ficou em 51,4 - mesmo número registrado em outubro.

Pesquisa similar realizada pelo banco HSBC mostrou um índice de gerentes de compra de 50,4 em novembro, abaixo dos 50,9 registrados em outubro, em meio a sinais de diminuição da demanda externa e lenta recuperação de estoques.

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Os dois índices usam uma escala de zero a cem pontos. Leituras acima de 50 sinalizam expansão, enquanto medições abaixo de 50 indicam contração.

O HSBC e a provedora de dados Markit divulgaram, nesta terça-feira, 5, que o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil subiu para 52,1 em outubro, de 50,7 em setembro, atingindo o maior nível em oito meses. Com isso, o índice composto, que leva em conta também a atividade no setor industrial, avançou para 52,0 em outubro, de 50,7 em setembro, também o maior nível em oito meses.

Segundo o relatório do HSBC, entre os seis setores analisados no PMI de Serviços, o avanço foi maior em "outros serviços" e hotéis e restaurantes. "As empresas prestadoras de serviços comentaram sobre a forte demanda e a melhora na confiança dos clientes", diz o relatório. O setor também viu o maior avanço em sete meses no índice de emprego, apesar de um forte aumento observado nos custos ao produtor.

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O estudo também apontou que os provedores de serviços continuam otimistas em relação às projeções para os próximos 12 meses, com esse índice avançando para o maior nível em um ano e meio.

"As empresas reportaram que os novos negócios se expandiram no ritmo mais rápido desde o começo do ano, que as expectativas subiram para o nível mais alto desde abril de 2012 e que as contratações estão no patamar mais elevado desde junho de 2012. Isso vai contra o que outros dados econômicos têm apontado nos últimos meses e, se sustentado, sugere um crescimento econômico surpreendentemente forte no quarto trimestre", diz o economista-chefe do HSBC no Brasil, André Lóes.

Preocupações com um aperto de liquidez pelo governo da China limitam nesta quinta-feira, 24, a reação dos investidores à alta do PMI industrial chinês acima do esperado em setembro. Além disso, na semana que vem haverá reunião de política monetária do Fed na terça, 29, e quarta-feira, 30, e estaria programada no Brasil por um grande banco uma saída forte, possivelmente pela conta financeiro e no dia 29.

Diante disso, os agentes de câmbio no Brasil tendem a manter certa cautela. Mas esses profissionais já devem contabilizar na abertura da sessão em instantes a emissão externa do Tesouro ontem, de US$ 3,2 bilhões, que apesar de não passar pelo mercado e ter tido uma taxa de retorno mais alta, poderá favorecer novas emissões corporativas.

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A rolagem até agora parcial do vencimento de swap cambial de 1º de novembro e a realização hoje da terceira tranche programada deste certame também estão na conta do mercado e podem ajudar a dar sustentação à taxa de câmbio, disse o gerente de câmbio de uma corretora, destacando que a não rolagem total já está prevista pelo mercado. Na prática, a rolagem parcial representa retirada de recursos do mercado, o que pode dar suporte ao dólar, comentou o mesmo operador.

O dólar à vista abriu em alta, a R$ 2,200 (+0,50%) no balcão. Às 9h27, a moeda registrou uma mínima, a R$ 2,1990 (+0,46%) no balcão. No mercado futuro, às 9h27, o dólar para novembro de 2013 subia 0,23%, a R$ 2,2010. Esse vencimento oscilou até agora de R$ 2,1965 (+0,02%) a R$ 2,2065 (+0,48%), após abrir a R$ 2,1980 (+0,09%).

O ajuste positivo inicial da moeda norte-americana contrasta com o desempenho quase "lateral" registrado no exterior. A forte agenda diária de indicadores dos EUA deve dar um rumo mais claro aos negócios lá fora, disse o mesmo operador já citado. Ele destacou mais cedo que o mercado tenderia a ajustar na abertura a taxa de câmbio ao fechamento de ontem, quando o dólar à vista fechou a R$ 2,1890, enquanto o dólar para novembro terminou mais alto, a R$ 2,1960.

O calendário norte-americano prevê divulgações de dados sobre pedidos de auxílio-desemprego na semana até 19 de outubro (a expectativa é de 340 mil pedidos) e do saldo comercial do país em agosto (previsão de déficit de US$ 39,4 bilhões). A Markit anuncia o Índice preliminar de atividade dos gerentes de compras (PMI) industrial de outubro (em setembro ficou em 52,8); o Departamento de Comércio anuncia as vendas de moradias novas em setembro (média anualizada), cuja estimativa é de 430 mil unidades (+2,1%); e, às 13 horas, o Fed de Kansas City informa o Índice de atividade industrial regional de Outubro.

No Brasil, na quarta-feira, 23, o governo brasileiro captou no mercado internacional US$ 3,2 bilhões em títulos com vencimento em 2025. Embora o valor vendido tenha sido maior dos que os US$ 2 bilhões esperados, o Tesouro pagou mais para vender seus papéis. A taxa de retorno ao investidor de 4,305% foi a maior desde julho de 2010, com custo maior para o governo. O spread do papel também ficou mais salgado, em 180 pontos-base acima dos títulos americanos, o maior valor desde maio de 2009. A demanda dos investidores superou US$ 7 bilhões.

Na terceira tranche de rolagem de swap cambial hoje às 14h30, o Banco Central ofertará mais US$ 1 bilhão, totalizando US$ 3 bilhões. Esse lote representa 33,7% dos vencimentos no valor de US$ 8,9 bilhões previstos para o dia 1º de novembro. Dessa oferta, US$ 2 bilhões foram vendidos na terça-feira, 22, e na quarta-feira, 23, por meio de 40 mil Contratos.

Na China, O resultado preliminar do índice dos gerentes de compras (PMI) da indústria chinesa medido pelo HSBC avançou para 50,9 em outubro, em comparação com 50,2 em setembro. Já o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) vai retirar 58 bilhões de yuans (US$ 9,5 bilhões) líquidos do sistema bancário do país nesta semana, depois de interromper suas operações regulares de mercado aberto pela segunda semana consecutiva. O PBoC não fará operações com seus acordos de recompra de títulos nesta quinta-feira, disseram operadores.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da Índia caiu para 44,6 em setembro, de 47,6 em agosto, segundo dados da Markit. Essa foi a contração mais rápida desde março de 2009. O resultado ficou abaixo de 50, o que sinaliza contração da atividade. Este foi o terceiro declínio consecutivo do setor privado.

O movimento teria sido determinado pela queda das novas encomendas, aumentando as preocupações em relação à uma economia que tenta se recuperar de uma desaceleração prolongada.

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Para o economista-chefe do HSBC na Índia, Leif Eskesen, a atividade do setor de serviços "atingiu o seu menor nível em mais de quatro anos, à medida que as condições financeiras estão mais desfavoráveis e as incertezas macroeconômicas estão mais elevadas, o que pesa sobre a economia do país."

O PMI composto da Índia, que abrange tanto a indústria quanto serviços, caiu para 46,1 em setembro, de 47,6 em agosto.

Os mercados de ações da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira, conseguindo afastar algumas preocupações sobre a paralisação parcial do governo dos EUA. Em vez disso, os agentes do mercado se focaram sobre leituras encorajadoras do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da China.

O PMI oficial do setor de serviços da China subiu para 55,4 em setembro, de 53,9 em agosto, segundo um comunicado da Federação Chinesa de Logística e Compra (CFLP, na sigla em inglês), que divulga os dados com o Escritório Nacional de Estatísticas. Com isso, o PMI de serviços atingiu o seu maior nível em seis meses.

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Uma leitura acima de 50 indica expansão da atividade, enquanto uma resultado abaixo desta marca mostra contração.

Após a divulgação do dado, o índice Hang Seng fechou em alta de 1,0%, aos 23.214,40 pontos. Já na Austrália, o índice S&P/ASX 200 ganhou 0,4%, aos 5.234,9 pontos. O índice Taiwan Weighted subiu 1,7%, para 8.359,02 pontos.

Os mercados da China e da Coreia do Sul estavam fechados por causa de um feriado.

Nas Filipinas, o índice PSEi Composto fechou em alta de 0,4%, aos 6.387,65 pontos, após a agência de classificação de riscos Moody's elevar o rating da dívida soberana do país para um grau um investimento.

"Agora que as três principais agências de rating têm uma classificação de grau de investimento do país, estamos ainda mais animado com as perspectivas econômicas das Filipinas. O grau de investimento é um voto de confiança nas forças fundamentais da economia", disse o presidente da bolsa filipina, Hans Sicat, em referência aos ratings da Fitch e da Standard & Poor's.

Fonte: Dow Jones Newswires.

A provedora de dados Markit e a Nomura/JMMA informaram que o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Japão cresceu a um ritmo mais rápido em setembro. O índice avançou para 52,5 na leitura de setembro, de 52,2 em agosto. Com o desempenho atual, o índice atingiu o maior nível desde fevereiro de 2011.

Este é o sétimo mês seguido que o indicador fica acima de 50, o que indica expansão da atividade.

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O total de novas encomendas atingiu seu maior nível em 40 meses, enquanto a produção manufatureira chegou ao desempenho mais expressivos em 31 meses. Ambos os fatores foram determinantes para a elevação do PMI industrial do Japão.

"Os últimos dados do PMI indicam sólidas condições operacionais e melhora do quadro industrial do Japão. Mesmo com a estagnação do nível de emprego, o PMI atingiu a sua maior leitura em mais de dois anos e meio", diz Claudia Tillbrooke, economista da Markit, em relatório.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China medido pelo HSBC subiu para uma leitura final de 50,2 em setembro, ante 50,1 em agosto.

Uma leitura abaixo de 50 indica contração da atividade industrial em relação ao mês anterior, enquanto uma leitura acima desta marca indica expansão.

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O aumento dos negócios no exterior, que atingiu o maior nível em seis meses, e a alta da atividade de compra pelo segundo mês consecutivo contribuíram para o aumento do PMI industrial.

"O PMI industrial de setembro subiu ligeiramente em setembro em relação ao mês anterior. As novas encomendas permaneceram estáveis na relação mensal, enquanto a demanda externa melhorou. Esperamos a política de esforços para sustentar a recuperação do país", explicou o economista-chefe do HSBC para a China, Qu Hongbin.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil caiu de 51,0 em junho para 50,3 em julho, com ajuste sazonal, informou nesta segunda-feira, 5, o HSBC. Segundo o economista-chefe do banco no Brasil, André Loes, o resultado indica que a atividade econômica no setor ficou quase estagnada no mês passado.

"Ainda que o índice PMI de serviços tenha evitado queda para abaixo de 50 (o que indicaria uma contração do nível de atividade), o crescimento tem sido muito baixo desde março, com o índice não superando a marca de 51,0 no período", disse, em nota. "Mais importante, o setor de serviços parece ter enfraquecido ainda mais no início do segundo semestre de 2013", completou o economista.

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Com o PMI de serviços, o PMI consolidado, que engloba também o resultado do PMI do setor industrial, caiu para 49,6 no mês passado, de 51,1 no mês anterior, também com ajuste sazonal, ficando abaixo da marca de 50,0 pela primeira vez em 11 meses. O resultado, ainda de acordo com o HSBC, é consistente com uma contração marginal da produção do setor privado. "O crescimento da atividade de negócios do setor de serviços se desacelerou, enquanto a produção do setor industrial caiu pela primeira vez desde agosto do ano passado", informou nota do banco.

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