Tópicos | polarização Geraldo e João

Os candidatos a prefeito do Recife João Paulo (PT) e Geraldo Julio (PSB) além de polarizar nas intenções de votos também dividem a atenção diante do sentimento do eleitorado. De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, os dois são apontados como os mais admirados, confiáveis e indicados como opção para “construir um futuro melhor” para a capital pernambucana. 

Quando o IPMN indagou sobre qual dos oito candidatos sé o mais indicado para melhorar o futuro do Recife, 26,6% apontaram João Paulo e 25,8% Geraldo. O candidato Daniel Coelho (PSDB) aparece com a preferência de 6,1%, Priscila Krause (DEM) 4,5%, Edilson Silva (PSOL) 1,3% e Pantaleão (PCO), Simone Fontana (PSTU) e Carlos Augusto com 0,2% cada. O maior percentual, entretanto, é dos entrevistados que pontuam nenhum deles como opção para a pergunta, 31,6%.

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No quesito confiança, João Paulo aparece com 22,4% e Geraldo 21,2%. Daniel Coelho é confiável para 5,3%; Priscila, 2,7%; Edilson 0,5% e Pantaleão 0,2%. Já 46,5% disseram que nenhum dos oito era confiável. 

Aferindo a admiração, o petista foi citado por 25% dos entrevistados enquanto o socialista por 22%. O tucano é admirado por 5,6% dos recifenses enquanto Priscila tem 3,4% de admiração. O psolista foi mencionado por 0,5%, Pantaleão 0,3% e Simone 0,2%. Em contraponto,  42,1% disseram não admirar nenhum dos mencionados. 

Ao abordar estas questões o IPMN inovou nesta edição da pesquisa. As indagações eram apresentadas a população com um foto de cada concorrente. 

O Instituto foi a campo nos dias 24 e 25 de agosto para ouvir 624 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 23 de agosto no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-03829/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em quatro pontos percentuais. 

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A disputa pelo comando da Prefeitura do Recife está cada vez mais polarizada entre os candidatos Geraldo Julio (PSB) e João Paulo (PT). O primeiro levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, mostra que os dois estão tecnicamente empatados. De acordo com o estudo, caso a eleição fosse hoje, João Paulo teria 27,7% das intenções de votos enquanto Geraldo 25,3%. 

O petista lidera numericamente, porém, com a margem de erro da pesquisa estimada em quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois protagonizam um empate. O tucano Daniel Coelho – segundo lugar na eleição em 2012 – aparece em terceiro com 5,9% da preferência dos entrevistados e a neófita Priscila Krause (DEM), com 3,5%. Já o candidato Edilson Silva (PSOL) tem 0,8% das intenções e Pantaleão (PCO) 0,3%. Os postulantes do PV, Carlos Augusto, e do PSTU, Simone Fontana, não foram citados na aferição estimulada.

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Os percentuais, sob a análise do cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira, constatam “nitidamente” que ainda não há uma liderança concreta na disputa e aponta uma polarização entre Geraldo e João Paulo. Apesar disso, o estudioso não descartou a possibilidade de o socialista decidir o pleito no primeiro turno. 

“Mesmo com a polarização, não descarto, de modo algum, a vitória de Geraldo Julio no primeiro turno. Pois se ele abrir uma vantagem de sete a oito pontos percentuais com João Paulo tendo um teto eleitoral entre 30 e 32 pontos e uma disputa acirrada pelo terceiro lugar entre Daniel e Priscila, é possível que ele vença no primeiro turno”, projetou Oliveira.

A concorrência pelo terceiro lugar entre Daniel Coelho e Priscila, que já aparecem tecnicamente empatados, também é um fator que merece destaque diante do primeiro levantamento do IPMN segundo o cientista. “Não será nenhuma surpresa verificarmos a ultrapassagem de Priscila Krause nas próximas pesquisas. Daniel já foi candidato a prefeito e os recifenses já o conhecem, mas o que os dados mostram é que ele não é um candidato com o potencial de vir a estar no segundo turno”, observou o coordenador do Instituto. 

O estudo também aferiu a intenção de voto de forma espontânea – quando os próprios entrevistados dizem em quem pretendem votar. Neste caso, o ex-prefeito tem 19,6% de citação e o atual gestor da capital pernambucana 17,6%. O tucano é o terceiro mais mencionado com 2,9% e a democrata aparece com 2,6% das intenções.  

Apesar dos percentuais apresentados para cada candidato, o que mais chama atenção nas duas formas de mensurar o voto é o quantitativo de entrevistados que, se o pleito fosse hoje, não votariam em nenhum dos nomes postos para a corrida. Na aferição espontânea o número é de 33,8%, já na estimulada branco, nulo ou nenhum totaliza 30,4%. 

Recifenses têm medo do retorno de João Paulo

Apesar de ser o preferido para governar o Recife, João Paulo também aparece como o político que os recifenses mais têm medo que venha a ser eleito. De acordo com a amostra do IPMN, 17,2% dos entrevistados temem o possível retorno do petista, enquanto 16,5% estão amedrontados com a reeleição do prefeito Geraldo Julio. “É uma taxa de rejeição normal”, ressalta Oliveira.

O medo de que Pantaleão assuma a administração da capital pernambucana é 4,8% dos recifenses, já Daniel, tem 3,2%; Carlos Augusto, 2,2%; Edilson, 2,1%; Priscila, 1,4%; e Simone Fontana, 0,6%. A maioria [45,4%], entretanto, disse não ter medo da gestão dos postulantes citados.   

O Instituto foi a campo nos dias 24 e 25 de agosto para ouvir 624 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 23 de agosto no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-03829/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em quatro pontos percentuais. 

 

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