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O Ministério Público do Ceará irá entrar com uma ação para suspender o processo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A decisão foi anunciada pelo procurador da República no ceará Oscar Costa Filho. Ele informou que a medida visa interromper o processo seletivo até que a Polícia Federal encerre o inquérito que investiga o vazamento de questões do pré-teste do Enem. Segundo ele, a ação também solicitará uma sindicância interna do Ministério da Educação (MEC).

A ação deverá ser protocolada no Ministério da Justiça no Ceará antes do dia 7 de janeiro, data marcada pelo MEC para o início do processo de escolha de cursos do Sisu. Na última quarta-feira (21), o MEC anunciou que, além dos 639 alunos do 3º ano do ensino médio do Colégio Christus, outros 500 que faziam curso pré-vestibular na mesma instituição teriam 14 questões do Enem canceladas. Esse novo fato motivou a ação do MP do Ceará, segundo o procurador.

O CASO - A antecipação de 13 questões do Enem 2011 foi revelada em 26 de outubro, três dias após o Enem, quando um aluno do colégio Christus de Fortaleza publicou, em seu perfil no Facebook, fotos de quatro apostilas distribuídas por um professor. Segundo a escola, as questões fariam parte de um banco de perguntas que a instituição recebe de professores, alunos e ex-alunos para promover simulados.

O Ministério da Educação (MEC) afirmou que a escola distribuiu os cadernos nas semanas anteriores ao exame com questões iguais e uma similar às que caíram nas provas realizadas nos dias 22 e 23 de outubro e, no dia 26 de outubro, cancelou as provas feitas pelos 639 alunos do colégio.

O Ministério Público Federal do Ceará, porém, entrou com uma ação judicial para anular o Enem 2011 em todo o país, ou pelo menos as 13 questões antecipadas. O procurador da República Oscar Costa Filho, responsável pela ação, defendeu que a anulação parcial ou total em todo o Brasil é a única forma de manter a isonomia do Enem em território nacional.

O juiz federal Luís Praxedes Vieira analisou o caso no dia 31 de outubro e ouviu a defesa do MEC, apresentada pela presidente do Inep, Malvina Tuttman. A Justiça optou por manter a edição deste ano do Enem, mas anulou, para todos os estudantes que fizeram as provas, 13 questões. A JFCE determinou a anulação das questões 32, 33, 34, 46, 50, 57, 74 e 87, do caderno amarelo (sábado) e as questões 113, 141, 154, 173 e 180 do caderno do domingo.

O Inep, por sua vez, recorreu da decisão, alegando que o problema foi localizado e que o melhor a se fazer seria que alunos do Colégio Christus refizessem a prova ou que as 13 questões fosse anuladas apenas para eles, ocasionando a redistribuição dos pontos das questões para as demais que permaneceriam válidas. No início de novembro, o presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região - TRF5, Paulo Roberto de Oliveira Lima, suspendeu a liminar que determinava o cancelamento de 13 questões do Enem 2011. De acordo com a decisão, apenas os alunos do Colégio Christus teriam 14 questões (e não 13) canceladas.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) ampliou o número de alunos de Fortaleza (CE) que terão 14 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 anuladas. Além dos 639 alunos do Colégio Christus, também serão atingidos pela medida os estudantes do cursinho pré-vestibular da mesma instituição. Ao todo, 1.139 participantes terão parte da prova cancelada.

Os alunos do colégio cearense tiveram acesso antecipado a questões do Enem por meio de uma apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do exame. Os itens vazaram na fase de pré-testes da prova, da qual estudantes do Christus participaram em outubro de 2010. Com a anulação dos quesitos, o exame dos estudantes de Fortaleza terá apenas 166 questões válidas e o total da pontuação será redividido entre esses itens.

Desde que o caso foi descoberto, havia suspeitas de que os alunos do cursinho também receberam a apostila com as questões que vazaram. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a decisão de anular os itens também para os estudantes do pré-vestibular se deu com base em informações da Polícia Federal no Ceará, que investiga o vazamento. O inquérito ainda não foi concluído e o MEC informou que aguarda o fim das investigações para “tomar medidas cabíveis nas instâncias administrativa e criminal”.

O pré-teste é feito pelo Inep para avaliar se as questões que serão incluídas no banco de itens do Enem são válidas e qual é o grau de dificuldade de cada uma. Segundo o MEC, 91 alunos do Christus participaram do pré-teste em 2010 e as questões foram copiadas de dois dos 32 cadernos de prova aplicados na escola. O material do pré-teste deveria ter sido devolvido após a aplicação e incinerado pelo Inep.

O caso foi alvo de disputa judicial. O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) defendia que as 14 questões deveriam ser anuladas para os participantes do Enem 2011 em todo o país, já que com a divulgação prévia haveria quebra do princípio da isonomia. Mas o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) acatou os argumentos do MEC e decidiu que os itens deveriam ser cancelados apenas para os alunos do colégio cearense. Segundo o desembargador Paulo Roberto Lima, essa era a solução “mais razoável” para o problema. O MPF recorreu da decisão, mas a Justiça manteve o entendimento de que apenas os estudantes do colégio deveriam ter os itens cancelados.

O Ministério Público Federal do Ceará quer que as 14 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) anuladas para os alunos do Colégio Christus, de Fortaleza – onde houve o vazamento através de provas do pré-teste – sejam canceladas para todo o Brasil. Nessa terça-feira (6), o procurador Oscar Costa Filho encaminhou a recomendação à presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Malvina Tuttman.

De acordo com o magistrado, a probabilidade de 14 questões do pré-teste serem aplicadas efetivamente no Enem é de apenas 0,2%. Ele pediu que  Polícia Federal ouça os elaboradores da prova, para considerar os depoimentos no inquérito relacionado ao vazamento das questões. A PF solicitou mais 30 dias para apurar o caso.

O Ministério da Educação informou que não vai se pronunciar sobre o caso antes de receber o relatório final das investigações.

HISTÓRICO
A antecipação de 13 questões do Enem 2011 foi revelada em 26 de outubro, três dias após o Enem, quando um aluno do colégio Christus de Fortaleza publicou, em seu perfil no Facebook, fotos de quatro apostilas distribuídas por um professor. Segundo a escola, as questões fariam parte de um banco de perguntas que a instituição recebe de professores, alunos e ex-alunos para promover simulados.

O Ministério da Educação (MEC) afirmou que a escola distribuiu os cadernos nas semanas anteriores ao exame com questões iguais e uma similar às que caíram nas provas realizadas nos dias 22 e 23 de outubro e, no dia 26 de outubro, cancelou as provas feitas pelos 639 alunos do colégio.

O Ministério Público Federal do Ceará, porém, entrou com uma ação judicial para anular o Enem 2011 em todo o país, ou pelo menos as 13 questões antecipadas. O procurador da República Oscar Costa Filho, responsável pela ação, defendeu que a anulação parcial ou total em todo o Brasil são as únicas formas de manter a isonomia do Enem em território nacional.

O juiz federal Luís Praxedes Vieira analisou o caso no dia 31 de outubro e ouviu a defesa do MEC, apresentada pela presidente do Inep, Malvina Tuttman. A Justiça optou por manter a edição deste ano do Enem, mas anulou, para todos os estudantes que fizeram as provas, 13 questões. A JFCE determinou a anulação das questões 32, 33, 34, 46, 50, 57, 74 e 87, do caderno amarelo (sábado) e as questões 113, 141, 154, 173 e 180 do caderno do domingo.

O Inep, por sua vez, recorreu da decisão, alegando que o problema foi localizado e que o melhor a se fazer seria que alunos do Colégio Christus refizessem a prova ou que as 13 questões fosse anuladas apenas para eles, ocasionando a redistribuição dos pontos das questões para as demais que permaneceriam válidas. No início de novembro, o presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região - TRF5, Paulo Roberto de Oliveira Lima, suspendeu a liminar que determinava o cancelamento de 13 questões do Enem 2011. De acordo com a decisão, apenas os alunos do Colégio Christus teriam 14 questões ( e não 13) canceladas.

A conversa preliminar foi com o presidente Gustavo Debeux, mas a expectativa era para os próximos passos (e falas) de Marcelinho Paraíba. Imprensa e torcedores aguardavam ansiosos. Qual seria a explicação do jogador sobre o fato que conturbou a sua vida nas últimas horas? Justamente para isso, o atleta e a direção do clube convocaram coletiva para esclarecer os acontecimentos.

Na sala da presidência do clube, Marcelinho Paraíba, Cícero Souza, o advogado Afonso Villar e Wanderson Lacerda, durante 20 minutos, argumentaram sobre o caso. Vestindo uma camisa estampada “A vitória vem de Deus”, o camisa 10 do Sport declarou, mais uma vez, inocência.  “Foi tudo uma armação”, afirmou. A esposa de Marcelinho também estava presente no local da entrevista.

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Antes das perguntas dos jornalistas e radialistas, Paraíba abriu a coletiva da seguinte forma: “As acusações não são verdadeiras, eu sou inocente. É tudo armação, o delegado (irmão da vítima) foi ao sítio sem ser convidado. Por volta das 4h, ele saiu, disparou um tiro e me deu voz de prisão. Só soube de tudo, do que estava sendo acusado quando cheguei à delegacia”.

Entrevista que, por sinal, atrasou 45 minutos. antes, o atleta esteve reunido com o presidente Gustavo Dubeux e o diretor executivo de futebol Cícero Souza. Segundo os cartolas, a intenção é demonstrar apoio incondicional ao atleta. Apesar de estar de férias do Sport, o experiente jogador recebeu todo o apoio jurídico clube.

Durante todo o tempo, Marcelinho Paraíba negou as acusações e garantiu que em nenhum momento tentou beijar a mulher. “Apenas conversamos durante a noite. Falei tanto com ela quanto com o próprio irmão. Por isso estranhei a atitude dele”, explicou. O jogador também declaro que não é amigo de Rodrigo Pinheiro. “Não é meu amigo. Conheço ele a mais ou menos um ano. Já tinha ido alguma vezes a minha casa. Sempre costumo receber bem a todos”, disse, completando que não convidou a dupla para a festa.

Entenda o caso

A confusão aconteceu na madrugada de terça para quarta-feira, quando o jogador promovia uma festa no seu sítio, em Campina Grande. A suposta vítima acusa o atleta de um beijo forçado e agressão. Mesmo sem ter acontecido o ato sexual, a acusação é válida devido às mudanças do Código Penal Brasileiro, que enquadra a tentativa de ter uma relação com uma mulher (em qualquer forma carnal) como estupro.

Com a confusão, a polícia foi chamada para o local, houve desacato à autoridade, e outros três amigos do jogador foram detidos. Em seguida, Marcelinho passou a manhã na Central de Polícia prestando depoimento e foi levado para a carceragem. Com o advento do flagrante, Marcelo dos Santos foi encaminhado para o presídio, por volta das 12h30 (horário local).

Questionado sobre o caso, Marcelinho Paraíba resumiu tudo em poucas palavras. “Sou inocente”, completando que só falaria em juízo. O irmão da suposta vítima e delegado da Polícia Civil, Rodrigo Rêgo Pinheiro, também está sendo investigado. Se julgando autoridade, ele é acusado de ter disparado tiros, além de ter ameaçado as equipes de reportagem, já na delegacia. A arma foi recolhida e será levada para perícia. O profissional também foi afastado do cargo.

Ainda na tarde desta quarta-feira, o juiz Paulo Sandro de Lacerda, da 5ª Vara Criminal de Campina Grande (PB), concedeu habeas corpus para soltar o veterano meia Marcelinho Paraíba, que estava preso na Penitenciária do Serrotão, também em Campina Grande. "O juiz entende que a liberdade não prejudica o processo", explicou o advogado de Marcelinho Paraíba, Afonso Vilar, após conseguir a libertação do cliente.

 

Com muita expectativa e uma controvérsia, a Liga Nacional de Basquete (LNB) lançou oficialmente nesta quinta-feira a temporada 2011/2012 do Novo Basquete Brasil (NBB), que começa no próximo dia 19. O maior torneio nacional chega à sua quarta temporada com a inclusão de duas novas equipes (serão 16 no total) e com o basquete em seu melhor momento depois de 16 anos. A cerimônia, realizada na sede do Flamengo, na Gávea, foi marcada pelas homenagens aos atletas e técnicos que conquistaram a vaga olímpica para Londres, em 2012, o que não ocorria desde a disputa de Atlanta, em 1996.

Mas uma mudança no regulamento causa ponderações diversas entre os participantes. A pedido da Rede Globo, parceira na criação do NBB, a final da competição será disputada em jogo único, em vez de uma série melhor de cinco jogos, como nas edições anteriores. "Eu acho que (um jogo único) é contrário à tradição do basquete. Mas tendo em vista o lado comercial e de marketing da coisa, eu acho válido neste momento. Mas espero que no próximo ano volte a ser como antes", comentou o ala-armador Marcelinho Machado, do Flamengo.

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"É uma novidade. Se a mudança vai ser positiva, é uma resposta que só o tempo vai dar. Estamos acostumados com séries de playoffs. Vai ser uma experiência nova para a gente e vamos ver como vai ser", disse Guilherme Giovannoni, ala-pivô do Brasília, atual bicampeão do torneio.

Pontos de vista à parte, todos estão de comum acordo quando o assunto é a revitalização do basquete brasileiro e a consolidação da marca NBB, que chega à quarta edição com a inclusão da Liga Sorocabana, de Sorocaba (SP), e do Tijuca Tênis Clube, do Rio de Janeiro. Na esteira da conquista da vaga olímpica, a expectativa por redobrado interesse do público, ginásios mais cheios e maiores audiências.

Para corresponder ao apoio, os clubes fizeram grande esforço na manutenção ou na renovação de suas equipes, repatriando 24 atletas que atuavam no exterior. Os jogadores prometem empenho máximo para fazer do NBB o espetáculo que os fãs do basquete gostam de ver. "Eu acho que é uma grande oportunidade para o basquete, depois da conquista da vaga olímpica. A responsabilidade sempre é grande, mas os clubes fizeram investimentos importantes e temos que justificar esse investimento", analisou Giovannoni.

Os grandes homenageados foram mesmo os homens que recolocaram o País em uma edição dos Jogos Olímpicos depois de 16 anos de ausência. Giovannoni, Alex, Nezinho, Marcelinho, Caio Torres e Vitor Benite, além dos assistentes técnicos Demétrius e Neto, receberam placas comemorativas do feito das mãos do presidente da LNB, Kouros Monadjemi.

"A sigla NBB hoje é conhecida no Brasil todo. O basquete em si, não só a marca, está evoluindo. Esta temporada com certeza será muito mais emocionante, tecnicamente e como atração", vibrou Monadjemi. A rodada inaugural se dará dupla: o primeiro jogo será entre o estreante Tijuca e o Pinheiros (SP), às 10 horas, no ginásio do Tijuca. Em seguida, o Flamengo enfrenta o Paulistano (SP), no mesmo local.

O Presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região - TRF5, Paulo Roberto de Oliveira Lima, suspendeu a liminar que determinava o cancelamento de 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2011) para todo o Brasil. De acordo com a decisão, só ficarão sem efeito as 13 questões para os 639 alunos do Colégio Christus (Fortaleza-CE), que se submeteram à prova. Dessa forma, as provas serão mantidas na sua integralidade para os quase 5 milhões de estudantes que se submeteram ao exame.

O pedido de suspensão da liminar foi feito ontem (3) pela Advocacia Geral da União (AGU), através do procurador regional federal Renato Rodrigues Vieira e dos subprocuradores regionais Rodrigo Cunha Veloso e Miguel Longman. De acordo com o presidente do TRF5, a solução de manter a prova originalmente aplicada para o Brasil inteiro, inclusive o Ceará, e recalcular somente as provas feitas pelos alunos do Colégio Christus, é a mais razoável. “A liminar considerada atinge a esfera de interesses de cerca 5 milhões de estudantes, espraiando seus efeitos para o ingresso deles nas várias universidades públicas do país, com repercussão na concessão de bolsas, na obtenção de financiamentos e na orientação de políticas públicas. O assunto é grave e influi, sim, na organização da administração”, avaliou o presidente do TRF5 na sua decisão.

“Nenhuma solução é de todo boa. Aliás, isso é próprio dos erros: quase nunca comportam solução ótima. Anular ‘somente’ as questões dos alunos beneficiados não restabelece a isonomia. É que eles continuariam a gozar, para o bem ou para o mal, de situação singular (afinal a prova, para os tais, findaria com menos questões). E certamente a solução não teria a neutralidade desejável, é dizer, o resultado não seria o mesmo, com e sem a anulação. De outro lado, anular as questões para ‘todos’ os participantes também não restauraria a igualdade violada. Como se vê, nenhuma das soluções tem condições de assegurar, em termos absolutos, a neutralidade e a isonomia desejáveis”, concluiu o magistrado.

HISTÓRICO
A antecipação de 13 questões do Enem 2011 foi revelada em 26 de outubro, três dias após o Enem, quando um aluno do colégio Christus de Fortaleza publicou, em seu perfil no Facebook, fotos de quatro apostilas distribuídas por um professor. Segundo a escola, as questões fariam parte de um banco de perguntas que a escola recebe de professores, alunos e ex-alunos para promover simulados.

O Ministério da Educação (MEC) afirmou que a escola distribuiu os cadernos nas semanas anteriores ao exame com questões iguais e uma similar às que caíram nas provas realizadas no sábado (22) e domingo (23) e, no próprio dia 26, cancelou as provas feitas pelos 639 alunos do colégio.

O Ministério Público Federal do Ceará, porém, entrou com uma ação judicial para anular o Enem 2011 em todo o país, ou pelo menos as 13 questões antecipadas. O procurador da República Oscar Costa Filho, responsável pela ação, defendeu que a anulação parcial ou total em todo o Brasil são as únicas formas de manter a isonomia do Enem em território nacional.

O juiz federal Luís Praxedes Vieira analisou o caso no dia 31 de outubro e ouviu a defesa do MEC, apresentada pela presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Malvina Tuttman. A Justiça optou por manter a edição deste ano do Enem, mas anulou, para todos os estudantes que fizeram as provas, 13 questões. A JFCE determinou a anulação das questões 32, 33, 34, 46, 50, 57, 74 e 87, do caderno amarelo (sábado) e as questões 113, 141, 154, 173 e 180 do caderno do domingo.

O Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais (Inep), por sua vez, recorreu da decisão, alegando que o problema foi localizado e que o melhor a se fazer seria anular as questões apenas para os 639 alunos do Colégio Christus, oportunizando a refação das provas nos dias 28 e 29 de novembro. Outra possibilidade seria a anulação das 13 questões dos alunos cearenses e a redistribuição dos pontos a eles atribuídos.

O procurador da República Oscar Costa Filho, do Ministério Público Federal do Ceará, informou que irá pedir a anulação de mais uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo ele, o quesito 25 da prova amarela tem conteúdo similar ao da questão 11 da apostila do Colégio Christus. Nesse caso, subiria para 14 o número de questões anuladas.

A Justiça Federal no Ceará decidiu ontem (31) à noite anular 13 questões do exame. De acordo com o juiz Luís Praxedes Vieira da Silva, a divulgação prévia de parte do conteúdo da prova fere o princípio da isonomia. “Não é o erro, mas o vazamento das questões que leva à nulidade das mesmas, por quebrar o princípio da isonomia. Assim, entendo razoável e proporcional, nesta oportunidade e neste momento processual, declarar a nulidade apenas das questões do certame Enem 2011 que foram objeto de vazamento e prévio conhecimento”, justifica o juiz em trecho da decisão.

Foram anuladas as seguintes questões no caderno amarelo e suas correspondentes nos outros cadernos: 32, 33, 34, 46, 50, 57, 74 e 87, do primeiro dia; 113, 141, 154, 173 e 180, do segundo dia.

De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério da Educação, a pasta vai recorrer da decisão da Justiça Federal do Ceará. Até sexta-feira (4), o MEC deverá protocolar um recurso no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Recife.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, que participou do programa Roda Viva, da TV Cultura, ontem, considerou positiva a decisão, porque afastou a possibilidade de cancelamento total da prova. "Neste ano, a decisão é muito mais sóbria", disse o ministro, que no entanto indicou que pretende pedir um recurso para que apenas os alunos da escola que teve acesso às questões tenham que refazer o exame. "No nosso entendimento, o Inep deve encaminhar um recurso porque trata-se de uma situação isolada e que pode ser circunscrita".

A Justiça Federal no Ceará decidiu hoje (31) à noite anular 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 em todo o país devido ao vazamento das perguntas antes da aplicação do exame. De acordo com o juiz Luís Praxedes Vieira da Silva, a divulgação prévia de parte do conteúdo da prova fere o princípio da isonomia.

“Não é o erro, mas o vazamento das questões que leva à nulidade das mesmas, por quebrar o princípio da isonomia. Assim, entendo razoável e proporcional, nesta oportunidade e neste momento processual, declarar a nulidade apenas das questões do certame Enem 2011 que foram objeto de vazamento e prévio conhecimento”, justifica o juiz em trecho da decisão. O Ministério da Educação (MEC) considerou a decisão desproporcional e exagerada e disse que vai recorrer nos próximos dias.

O pedido para que as provas do Enem fossem canceladas foi feito pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE), após a constatação de que alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, tiveram acesso antecipado a cerca de 14 questões que foram cobradas no exame. Os itens estavam em apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do Enem e vazaram da fase de pré-testes do exame, da qual a escola participou em outubro de 2010.

A solução defendida pelo MEC é que os 639 alunos da escola cearense tenham as provas anuladas e façam um novo teste no fim de novembro. Mas o procurador da República Oscar Costa Filho pediu à Justiça que o Enem seja anulado – ou pelo menos as questões que estavam na apostila do Christus. O Inep argumentou ao juiz que o episódio ocorreu de forma localizada e que a reaplicação do exame aos alunos do colégio de Fortaleza não traz prejuízo à isonomia do concurso.

O pré-teste é feito pelo Inep para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade de cada uma. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep. A Polícia Federal investiga se houve fraude na aplicação do pré-teste. O MEC confirma que 14 questões que estavam na apostila foram copiadas de dois dos 32 cadernos de pré-teste do Enem aplicado no ano passado a 91 alunos da escola.

As provas do Enem de 2011 foram aplicadas nos dias 22 e 23 deste mês.

Representantes do Ministério da Educação (MEC) reuniram-se, no início da tarde de hoje (31), com o juiz Luiz Praxedes, da 1ª Vara Federal do Ceará, que irá decidir sobre o pedido cancelamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. A presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Malvina Tuttmann, foi uma das participantes do encontro em que foram apresentadas as alegações para que o exame não seja anulado.

De acordo com o MEC, o juiz divulgará até amanhã (1º) a decisão.

O pedido para que as provas do Enem, aplicadas nos dias 22 e 23 deste mês, fossem canceladas foi feito pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE), após a constatação de que alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, tiveram acesso antecipado a cerca de 14 questões que foram cobradas no exame. Os itens estavam em apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do Enem e vazaram da fase de pré-testes do exame, da qual a escola participou em outubro de 2010.

A solução defendida pelo MEC é que os 639 alunos da escola cearense tenham as provas anuladas e façam um novo teste no fim de novembro. Mas o procurador da República Oscar Costa Filho pediu à Justiça que o Enem seja anulado – ou pelo menos as questões que estavam na apostila do Christus. O Inep argumentou ao juiz que o episódio ocorreu de forma localizada e que a reaplicação do exame aos alunos do colégio de Fortaleza não traz prejuízo à isonomia do concurso.

O pré-teste é feito pelo Inep para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade de cada uma. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep. A Polícia Federal investiga se houve fraude na aplicação do pré-teste. O MEC confirma que 14 questões que estavam na apostila foram copiadas de dois dos 32 cadernos de pré-teste do Enem aplicado no ano passado a 91 alunos da escola.

A presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Malvina Tuttman, está em Fortaleza (CE), onde se reunirá, hoje (31), com o juiz federal Luiz Praxedes Vieira da Silva para tentar evitar a anulação total ou parcial das provas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) em nível nacional.

O pedido para que as provas ou as 14 questões a que alunos de um colégio particular da capital cearense tiveram acesso prévio sejam canceladas em todo o país foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) à Justiça Federal na última quinta-feira (27). O Inep e o Ministério da Educação, no entanto, defendem o cancelamento da prova apenas para os 639 alunos do Colégio Christus que fizeram a prova nos últimos dias 22 e 23.

Com base no pedido feito pelo MPF, a Justiça Federal concedeu, na última sexta-feira (28), um prazo de 72 horas para que o Inep se manifeste e conteste a anulação total ou parcial do exame. O prazo termina hoje.

Caso a prova seja anulada apenas para os estudantes do Colégio Christus, como quer o MEC, os alunos poderão refazer as provas nos dias 28 e 29 de novembro, quando o exame será aplicado para presidiários e jovens sob medida socioeducativa.

A Justiça Federal no Ceará deu prazo de 72 horas ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para que se manifeste sobre o pedido do Ministério Público Federal no estado de anulação total ou parcial das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas no último fim de semana.

O MPF-CE propôs ontem (27) uma ação civil pública pedindo que o Enem fosse cancelado ou que as questões que vazaram na fase de pré-teste do exame por meio de apostila distribuído pelo Colégio Christus, de Fortaleza, fossem anuladas. O juiz federal Luiz Praxedes Viera da Silva só se manifestará após o prazo estipulado, que termina na manhã de segunda-feira (31).

O pedido de anulação foi feito após a notícia de que estudantes do colégio cearense receberam uma apostila, semanas antes da prova do Enem, com 14 questões idênticas às do exame nacional. Os itens fizeram parte de um pré-teste do Enem, do qual alunos do Christus participaram em outubro de 2010. De acordo com o procurador, como os alunos tiveram acesso antecipado às questões, o exame deveria ser anulado porque houve violação do princípio da isonomia.

O pré-teste é feito pelo Inep para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade de cada uma. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep. A Polícia Federal investiga se houve fraude na aplicação do pré-teste. O Ministério da Educação decidiu cancelar as provas do Enem dos alunos do Christus. Eles terão uma nova chance de fazer o exame no fim de novembro.

A Defensoria Pública da União (DPU) vai recomendar ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) que anule 14 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Alunos de uma escola particular do Ceará tiveram acesso antecipado a esses itens.

Para o defensor público Ricardo Salviano, autor da recomendação que será encaminhada na tarde de hoje (28), a anulação das perguntas e respostas para os cerca de 4 milhões de estudantes que realizaram a prova em todo o país é uma das duas formas de garantir que ninguém seja prejudicado ou beneficiado por realizar as provas em condições desiguais. A outra forma de preservar o princípio da isonomia entre os candidatos é o Inep anular toda a prova, nacionalmente, conforme sugere o defensor. 

Após a confirmação de que o Colégio Christus, de Fortaleza (CE), distribuiu aos seus alunos do ensino médio uma apostila com 14 das questões usadas na prova do Enem, realizada no último final de semana, o Ministério da Educação (MEC) decidiu anular as provas dos 639 estudantes da escola, que terão que refazê-la nos dias 28 e 29 de novembro, quando serão aplicadas as provas à população carcerária.

Para Salviano, contudo, como o Enem é um concurso nacional, a solução não pode se restringir apenas ao Ceará. O defensor dará um prazo de dez dias para que o Inep, a partir do momento que receber a recomendação, se manifeste. Caso o instituto não adote nenhuma das duas providências sugeridas, a defensoria poderá ajuizar uma ação civil pública na Justiça Federal.

Uma ação civil pedindo a anulação integral da prova ou das 14 questões já foi ajuizada na Justiça Federal pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE). O procurador da República Oscar Costa Filho também menciona a manutenção do princípio da isonomia para justificar a ação impetrada ontem (27).

O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) encaminhou à Justiça Federal ação civil pública pedindo a anulação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas no último fim de semana. Outra opção dada pelo procurador da República Oscar Costa Filho é que sejam anuladas apenas as questões que vazaram da fase de pré-teste do Enem por meio de apostila distribuído pelo Colégio Christus, de Fortaleza.

O pedido do MPF-CE, em caráter liminar, ocorreu após a notícia de que estudantes do colégio cearense receberam uma apostila, semanas antes da prova do Enem, que continham 14 questões que foram cobradas no exame. Esses itens fizeram parte do pré-teste do Enem, do qual os alunos do Christus participaram em outubro de 2010.

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O pré-teste é feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep. A Polícia Federal investiga se houve fraude na aplicação do pré-teste. 

De acordo com o procurador, como os alunos tiveram acesso antecipado às questões, o exame deveria ser anulado porque houve violação do princípio da isonomia. A decisão do Ministério da Educação (MEC), divulgada ontem (26), foi de que as provas dos alunos do Christus serão canceladas e eles terão uma nova chance de fazer o Enem no final de novembro.

O MEC informou que vai recorrer, caso a ação seja aceita pela Justiça. Segundo a pasta, o procurador do ministério, Mauro Chaves Filho, e a Advocacia-Geral da União vão reagir à ação “com a procuração de mais de 4 milhões de estudantes que não tiveram problema com a prova”.

O Ministério da Educação (MEC) confirmou hoje (27) que 14 questões que estavam em apostila distribuída a alunos de um Colégio Christus de Fortaleza foram copiadas de dois dos 32 cadernos de pré-teste do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicado no ano passado na mesma escola. Essas mesmas questões foram cobradas na prova do Enem ocorrida no último fim de semana. Os candidatos da instituição terão que refazer a prova por determinação do MEC.

Segundo dados levantados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), 91 estudantes da instituição participaram, em outubro do ano passado, da fase de pré-teste do Enem. O pré-teste dos itens é feito pelo Inep para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade. Depois de aprovadas, elas são incluídas em um banco de itens utilizado para montar a prova. De acordo com o MEC, nenhum dos cadernos aplicados aos alunos do Christus foi extraviado, mas os técnicos do Inep constataram que as questões contidas nas apostilas são cópias do material aplicado em 2010. O MEC, entretanto, ainda não esclareceu como o material foi copiado.

“Constatou-se, portanto, que as questões não são de domínio público, nem muito menos que as questões do pré-teste tenham sido memorizadas pelos estudantes”, disse o ministério por meio de nota. As escolas que vão participar do pré-teste do Enem são escolhidas por sorteio. Segundo o MEC, os alunos foram informados apenas de que se tratava de um pré-teste para o Banco Nacional de Itens do Inep, que auxiliaria nas avaliações aplicadas pelo órgão.

De acordo com o ministério, as denúncias de que alunos tinham recebido apostilas com questões idênticas as que foram cobradas na prova do Enem chegaram por meio das redes sociais e também pelo serviço de 0800 da pasta. Há relatos de que os alunos do Christus receberam orientação dos professores de que não deveriam compartilhar o material com candidatos de outras escolas. A Polícia Federal no Ceará investiga o caso.

Em nota, o colégio informou que vai recorrer da decisão do ministério de cancelar a prova dos alunos do Christus e nega que tenha praticado qualquer ato ilegal. Para o colégio, a solução mais justa é anular as questões que vazaram.

O Colégio Christus, de Fortaleza (CE), pretende entrar na Justiça contra a decisão do Ministério de Educação de anular a Exame nacional do Ensino Médio (Enem) dos 639 alunos da instituição. O MEC anunciou ontem (26) que os estudantes irão refazer a prova nos dias 28 e 29 de novembro.

Em nota, a direção do colégio considerou que a medida é “ilegal e abusiva”, já que o próprio ministério informou que não houve vazamento da prova e que as questões constavam num pré-teste do Enem, realizado em 2010. “A medida legalmente aplicável seria a anulação das questões coincidentes, e não a submissão dos alunos do colégio a novos exames, especialmente porque a divulgação, 10 dias antes da prova do Enem, alcançou o público em geral, não tendo sido restrita aos alunos do Colégio Christus”, constava a nota.

Segundo o colégio, a decisão do Ministério da Educação não resolve o problema e pune os estudantes que não cometeram nenhum ato ilícito. O procurador da República no Ceará, Oscar Costa Filho, informou que vai pedir a anulação da prova para todos os candidatos.

REDES SOCIAIS
A notícia da anulação da prova do Enem para os alunos do colégio do Ceará foi tema de vários comentários de internautas no Twitter e Facebook. Para boa parte deles, o correto seria cancelar a prova para todos os estudantes. “Quem garante que outras pessoas não tiveram acesso às questões?”, indagou Priscila Ferreira. Já há quem prefira que as questões em discussão sejam anuladas. “Não dá pra fazer todo mundo passar por isso de novo. É um absurdo”, protestou Caio Silva.

O CASO
Os itens vazaram durante a fase de pré-testes do Enem, da qual participaram alunos da escola cearense em outubro do ano passado. O pré-teste é feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep. A direção do Colégio Christus acredita que os estudantes devem ter repassado esses itens para um banco de questões próprio da escola, usado para confeccionar material preparatório.

Para o MEC, o fato configura quebra de isonomia e, por isso, há a necessidade de aplicar uma nova prova para os alunos do colégio. O ministério informou ainda, em nota, que, em caso de envolvimento da instituição de ensino ou de terceiros, “manifesta desde já sua intenção de processá-los civil e criminalmente”. A Polícia Federal continuará investigando o caso.

A denúncia de vazamento de questões do último Enem começou a circular nas redes sociais – Facebook e Twitter – depois que candidatos que tiveram acesso a uma apostila distribuída pelo Colégio Christus perceberam que cerca de dez questões eram idênticas às cobradas na prova do fim de semana.

O Ministério da Educação (MEC) vai anular as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos 639 alunos do Colégio Christus, de Fortaleza (CE), que tiveram acesso a questões do exame por meio de uma apostila distribuída pela escola semanas antes da data do certame. O ministério irá aplicar uma nova prova para esse grupo de estudantes nos dias 28 e 29 de novembro.

Os itens vazaram durante a fase de pré-testes do Enem, da qual participaram alunos da escola cearense em outubro do ano passado. O pré-teste é feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep. A direção do Colégio Christus acredita que os estudantes devem ter repassado esses itens para um banco de questões próprio da escola, usado para confeccionar material preparatório.

Para o MEC, o fato configura quebra de isonomia e, por isso, há a necessidade de aplicar uma nova prova para os alunos do colégio. O ministério informou ainda, em nota, que, em caso de envolvimento da instituição de ensino ou de terceiros, “manifesta desde já sua intenção de processá-los civil e criminalmente”. A Polícia Federal continuará investigando o caso.

A denúncia de vazamento de questões do último Enem começou a circular nas redes sociais – Facebook e Twitter – depois que candidatos que tiveram acesso a uma apostila distribuída pelo Colégio Christus perceberam que cerca de dez questões eram idênticas às cobradas na prova do fim de semana.

COLÉGIO CHRISTUS - O diretor da escola afirmou que o colégio não teve acesso antecipado ao conteúdo da prova aplicada no último final de semana. Segundo Davi Rocha, a “coincidência” pode ter sido causada pela metodologia empregada para a confecção do teste.

“Estamos achando que o banco de questões da escola foi alimentado por perguntas pré-testadas”, disse Rocha à Agência Brasil. O diretor lembra que as questões que compõem a prova do Enem são testadas previamente - para avaliar o grau de dificuldade do item - por meio de avaliações aplicadas a alguns estudantes. Depois desse primeiro teste, as questões são incluídas em um grande banco de itens que fica à disposição do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela elaboração do Enem.

De acordo com Rocha, alguns alunos do Colégio Christus participaram do último pré-teste e podem ter apresentado as questões a seus professores para que elas fossem resolvidas em sala de aula. Posteriormente, os docentes podem ter incluído essas perguntas no banco de dados da própria escola, alimentado, de acordo com Rocha, com questões de testes de vestibulares, concursos públicos e provas do Enem de anos anteriores.

“Estamos achando que tivemos acesso [às questões do Enem deste ano] sem saber, por meio das questões pré-testadas. Os alunos podem ter retirado essas questões dos pré-testes e submetido aos examinadores do colégio”, afirmou o diretor.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), nenhum aluno que participa do pré-teste fica com o caderno de questões. Este ano, o Enem foi aplicado a cerca de 4 milhões de estudantes distribuídos por 14 mil locais de 1,6 mil cidades.

INVESTIGAÇÃO - O Ministério da Educação acionou a Polícia Federal (PF) para apurar o suposto vazamento do conteúdo da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e já estuda cancelar o teste aplicado a 639 alunos de uma escola particular de Fortaleza (CE).

A notícia do vazamento veio à tona após um aluno do Colégio Christus publicar em uma rede social cópias de fotos de apostilas com questões semelhantes às do exame, aplicado no último final de semana. Embora o material não possua qualquer identificação do estabelecimento de ensino, o próprio ministério, por meio de sua assessoria, afirma que os estudantes do colégio tiveram acesso ao conteúdo há algumas semanas. A PF vai investigar como isso ocorreu.

Se a prova for cancelada, os 639 alunos do colégio Christus terão que refazê-la no final de novembro, quando o exame será aplicado à população carcerária.

O diretor da escola cearense que supostamente distribuiu a seus alunos uma apostila com algumas questões semelhantes às do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) afirmou que o colégio não teve acesso antecipado ao conteúdo da prova aplicada no último final de semana. Segundo Davi Rocha, a “coincidência” pode ter sido causada pela metodologia empregada para a confecção do teste.

“Estamos achando que o banco de questões da escola foi alimentado por perguntas pré-testadas”, disse Rocha à Agência Brasil. O diretor lembra que as questões que compõem a prova do Enem são testadas previamente - para avaliar o grau de dificuldade do item - por meio de avaliações aplicadas a alguns estudantes. Depois desse primeiro teste, as questões são incluídas em um grande banco de itens que fica à disposição do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela elaboração do Enem.

De acordo com Rocha, alguns alunos do Colégio Christus participaram do último pré-teste e podem ter apresentado as questões a seus professores para que elas fossem resolvidas em sala de aula. Posteriormente, os docentes podem ter incluído essas perguntas no banco de dados da própria escola, alimentado, de acordo com Rocha, com questões de testes de vestibulares, concursos públicos e provas do Enem de anos anteriores. 

“Estamos achando que tivemos acesso [às questões do Enem deste ano] sem saber, por meio das questões pré-testadas. Os alunos podem ter retirado essas questões dos pré-testes e submetido aos examinadores do colégio”, afirmou o diretor.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), nenhum aluno que participa do pré-teste fica com o caderno de questões. Este ano, o Enem foi aplicado a cerca de 4 milhões de estudantes distribuídos por 14 mil locais de 1,6 mil cidades.

INVESTIGAÇÃO - O Ministério da Educação acionou a Polícia Federal (PF) para apurar o suposto vazamento do conteúdo da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e já estuda cancelar o teste aplicado a 639 alunos de uma escola particular de Fortaleza (CE).

A notícia do vazamento veio à tona após um aluno do Colégio Christus publicar em uma rede social cópias de fotos de apostilas com questões semelhantes às do exame, aplicado no último final de semana. Embora o material não possua qualquer identificação do estabelecimento de ensino, o próprio ministério, por meio de sua assessoria, afirma que os estudantes do colégio tiveram acesso ao conteúdo há algumas semanas. A PF vai investigar como isso ocorreu.

Se a prova for cancelada, os 639 alunos do colégio Christus terão que refazê-la no final de novembro, quando o exame será aplicado à população carcerária.

Terminou a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. Com ela, findou também minha esperança de que Saramago estivesse errado quando fazia a provocação: “Que importância tem a literatura, para que servem os livros”? Desânimo veio mesmo com a resposta de uma aluna. Porque ela somente externou o que se passa na cabeça de milhões de brasileiros, ainda que seja uma ideia navegando no mar da inconsciência.

Foi quando argumentei que as pessoas estavam fazendo escândalo com a cobrança de 4 e 2 reais na Bienal, por ser um evento com lei de incentivo, embora ninguém proteste ao ver filme nacional com lei cobrar R$ 16, ou ao ter que comprar ingresso para show até por R$ 300, ainda que também esteja contemplado com política de fomento. A moça, que estava quieta, assistindo à conversa, falou com uma firmeza que vem da sinceridade de julgamento:

– Mas é só literatura, né, professor?

Aquele dia se tornou um ensaio. Respondi às mesmas indagações que surgiriam aos montes durante a semana, sempre que propusesse a reflexão, em sala de aula ou nas redes sociais.

– Quero saber para onde vai todo dinheiro.

– Olha, o pessoal da Bienal dará a informação, se for perguntado. Mas nunca vejo chegarem para o diretor de Tropa de Elite e perguntarem o mesmo, ou para estrelas da MPB.

– Ah, na Bienal vou entrar para gastar. E ainda tenho que pagar pela entrada?

– Ué, você não teve que comprar bilhete na Fenearte? É uma feira de artesanato, as pessoas vão para gastar, ou quase todas. Ainda assim, cerca trezentas mil desembolsaram até 8 reais. E quando vai ao show, CD do artista e bebida são brindes? No cinema, pipoca e refrigerantes são distribuídos?

– Mas o livro é muito caro, professor.

– Concordo. Produtos culturais andam caros. Não acredito, porém, que o livro esteja além dos outros. Um CD custa o mesmo que um romance, um DVD pode sair pelo valor de dois livros. Uma peça de artesanato mais em conta também não fica por menos. Isso para não falar que as pessoas dizem não poder gastar sequer R$ 15 em um livro de bolso, mas conseguem fazê-lo por uma gororoba qualquer na praça de alimentação. Tenho certeza que, na própria Bienal, tem quem vai se beneficiar com a decisão da justiça e não comprar ingresso, para, lá dentro, gastar o dobro em créditos de celular para marcar a farra da noite.

– No meu caso, eu não curto mais nada, professor. Apenas literatura. Por isso queria preço menor – ressalvou outro estudante.

– Menor que R$ 2,00 de meia-entrada?

– Aluno e professor de rede pública já são massacrados...

– Não na Bienal. Lá, não pagam para entrar. E até colégios privados podem agendar visita gratuita.

– Mas e seu quisesse ir todo dia? Ia sair uma fortuna.

– Não chegaria a tanto, investiria o mesmo que paga no cinema do shopping em um só filme, mesmo que seja produção nacional e com lei de incentivo. Além do que, ideia é que os visitantes se revezem mesmo. Se todos forem vários dias, não haverá espaço.

– O senhor é advogado do evento? Não adianta, vai rebater tudo.

– Certamente não. O principal ponto de debates da Bienal não podia ser aquela arena aberta, é barulho demais. E o formato de arquibancada é incômodo para a plateia. Tudo acaba conspirando contra, tirando atenção das pessoas. O evento também precisa ser melhor sinalizado e ter preços mais competitivos nos estandes.

– Por isso acho cara a entrada de 2 reais.

“Caro, caríssimo, um roubo”. Desisti. Até porque era só literatura, não compensava o esforço. 

Achei melhor procurar depois por algum debate mais relevante nas redes sociais. Tive dificuldade não. Foi semana de tema bem mais caro à nossa cultura: o Rock in Rio. Como me disse uma vez o escritor Rubem Rocha Filho: se milhões não querem, um nunca briga. Ou quase nunca.

 

A cantora Sandy, que já foi comparada à atriz hollywoodiana Audrey Hepburn pela sua perfeição inquebrantável de seu rosto, parece não ter mais sossego na mídia depois da polêmica declaração feita na revista Playboy sobre, digamos, suas práticas sexuais. Flagrada dando um beijo no marido Lucas Lima em um shopping no Rio de Janeiro, a cantora recebeu o título de “Ousada” pelas “cenas de carinho explícito com o marido Lucas”, em uma revista de fofoca infundada.

Tudo bem que alguém ache estranho associar atualmente a imagem dela à campanha do Criança Esperança, pela polêmica estar ainda recente, mas daí a querer "causar" com qualquer passo que a garota dê são outros quinhentos...

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Inclusive, na noite de ontem (1),  durante a comemoração dos 40 anos de carreira da dupla Chitãozinho e Xororó, ela chegou a afirmar que a frase estampada na capa da edição de agosto/2011 da revista foi “fora de contexto”. "Ah, a gente sabe como a imprensa pode ser sensacionalista. Foi uma frase que tiraram do contexto e ganhou significado novo", disse, tranquila.

Com informações do site Ego.

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