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O aclamado autor britânico Salman Rushdie cancelou, nesta quarta-feira (30), o evento da promoção de um filme e um veterano ator indiano, Kamal Haasan, ameaçou optar pelo exílio em função de grupos islâmicos que protestaram contra seu trabalho. Rushdie foi forçado a cancelar uma viagem para promover o filme de seu romance Os Filhos da Meia-Noite na cidade de Kolkata.

Rushdie é autor do livro Os Versos Satânicos, de 1988, que permanece banido na Índia por alegadamente insultar o Islã. As imagens de TV mostraram cerca de cem pessoas de vários grupos muçulmanos reunidos fora do aeroporto de Kolkata, na manhã desta quarta, para protestar contra a visita do autor.

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Já o ator Kamal Haasan disse que deve deixar o país depois que seu novo filme "Vishwaroopam" foi forçado a ser retirado de cartaz dos cinemas pelo governo no estado de Tamil Nadu, ao sul da Índia, por apresentar uma imagem negativa dos muçulmanos. Os últimos incidentes ocorrem em meio à crescente preocupação sobre a liberdade de expressão e artística na Índia.

Haasan disse que estava farto da controvérsia gerada sobre seu filme e que buscaria outro país para viver, tal como o aclamado pintor indiano M.F. Hussain, que foi alvo da Hindus radicais e deixou o país em 2006. "Espero encontrar outro país que seja secular e que me acolha. M.F. Hussain teve de fazer isso, e agora Haasan também o fará", anunciou em coletiva de imprensa em Chennai, na capital de Tamil Nadu.

Rushdie, que teve sua estada na Índia mantida sob sigilo devido a ameaças, passou uma década se escondendo do líder espiritual iraniano Aitolá Ruhollah Khomeini, que emitiu uma fatwa (um decreto religioso) em 1989 pedindo por sua morte. No ano passado, Rushdie foi forçado a não comparecer a um festival literário na cidade de Jaipur, ao noroeste da Índia, após ameaças de morte e protestos de islamitas.

Na terça-feira, o acadêmico indiano Ashis Nandy teve uma queixa policial contra ele arquivada por dizer que alguns dos grupos mais desfavorecidos da Índia eram "os mais corruptos". E também no ano passado, um chargista foi acusado de gerar motim e preso após uma queixa sobre seu trabalho que abordava a corrupção em massa no governo e na sociedade.

O australiano Mark Webber minimizou nesta terça-feira as críticas públicas feitas pelo conselheiro da Red Bull, Helmut Marko, no início do mês. O ex-piloto havia questionado o desempenho e as habilidades do companheiro de Sebastian Vettel na equipe.

Sem se abalar pelas comentários, Webber disse apenas que Marko nunca demonstrou simpatia por ele na equipe. "Todas as pessoas neste nível de responsabilidade têm suas próprias agendas. E é evidente que nunca fiz parte da agenda de Mark", declarou o australiano, em entrevista publicada em seu site nesta terça.

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O piloto preferiu se alongar mais nas questões referentes à temporada que vai começar na Fórmula 1. "Estou muito ansioso para por as mãos no RB9", afirmou o australiano, se referindo ao novo carro da Red Bull, ansioso ainda por contar com um novo engenheiro nesta temporada.

"Contarei com um novo engenheiro, Simon Rennie. Será importante fazer uma sólida pré-temporada com ele depois de seis anos trabalhando com Ciaron Pilbeam, com quem tive uma longa relação", declarou.

Webber garantiu estar pronto para voltar as pistas, mesmo depois de passar por nova cirurgia em dezembro, para remover uma peça de titânio em sua perna direita. O australiano fraturou a perna ao ser atropelado por um carro quando andava de bicicleta, ainda em 2008. "A cirurgia ocorreu tranquilamente e minha recuperação foi excepcional", assegurou.

Estrela infantil de sucesso nos anos 90, Lidsay Lohan cresceu e passou a figurar nas páginas dos tabloides ao redor do mundo por seu estilo de vida sem limites e bastante controverso. A imagem da ruiva ficou bastante desgastada e ultimamente até seus filmes estão sofrendo retaliações.

The Canyons, película estrelada pela americana e também por James Deen, ator de filmes pornográficos, foi recusado na última semana pelo Festival de Cinema de Sundance e agora pelo South by Southwest. A revista The Hollywood Reporter afirmou que o longa metragem foi recusado por apresentar baixa qualidade. Já o jornal The New York Times publicou um artigo que contava o caos causado por Lindsay no set de filmagem.

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O diretor do The Canyons, Paul Schrader (Taxi Driver), se disse surpreso pela recusa no Sundance e confirmou que a atriz principal é a causa do atraso no lançamento da história, devido à seus constantes atrasos para a gravações. O filme, descrito na sinopse como noir contemporâneo, fala sobre os perigos da obsessão sexual, ambição entre um grupo de jovens e como um encontro casual pode resultar em fraude, paranoia, jogos mentais cruéis e violência.

Um inquérito policial que será entregue a Justiça de Goiânia nesta terça-feira (22) concluiu que Dhomini, participante do BBB13, não cometeu crimes de maus-tratos a um cachorro como ele teria afirmado no sábado (19). O goiano contou a outros brothers que supostamente teria arrancado com um machado os dentes do animal depois de ser mordido por ele pela terceira vez.

A declaração causou polêmica nas redes sociais e levou o delegado Luziano de Carvalho, da Delegacia Estadual de Meio Ambiente, a investigar o caso. Ele contou que foi até a chácara citada pelo brother na história e conversou com diversas pessoas, inclusive seu irmão. "No local, ouvimos histórias de cachorros que avançaram em Dhomini e seu irmão, o que é algo comum no ambiente rural. Fizemos uma espécie de reconstituição do crime, com acompanhamento de um veterinário, e chegou-se à conclusão que o machado é um instrumento impróprio para a prática da extração do dente de um cachorro”, falou ao jornal Extra.

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O delegado também conversou com a mãe do participante do reality show, que afirmou não conhecer a história. Ele ainda conclui que se o crime não ocorreu, não houve incitação ou apologia."Isso é invenção dele. Ele deve ter dito isso só por causa da polêmica" comentou Romeu Fonte, irmão de Dhomini para o UOL. Nesta terça (22), ele enfrenta o paredão com a participante pernambucana Anamara. Quem você acredita que fica na casa mais vigiada do país?

Lance Armstrong é "uma vergonha para o esporte", declarou o número um mundial do tênis, o sérvio Novak Djokovic, nesta sexta-feira (18) durante o Aberto da Austrália, após as confissões do ciclista americano sobre o doping.

"Seria ridículo de sua parte negar a evidência, já que havia milhares de provas. É uma vergonha para o esporte ter um atleta como ele. Enganou o esporte. Enganou muita gente no mundo inteiro com sua carreira, com sua história", afirmou o sérvio depois de se classificar às oitavas de final da competição.

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"Deve ser despojado de todos os seus títulos. Mereceu sofrer. Como muita gente, perdi a confiança no mundo do ciclismo. Eu o seguia antes. Todos estes grandes campeões, Marco Pantani, agora Lance Armstrong... ocorreram tantos escândalos", acrescentou Djokovic.

"Os tenistas estão entre os atletas mais limpos. Não fico chateado de passar por testes antidoping 10, 20 ou 30 vezes por ano. As regras antidoping se tornaram mais rígidas. Enquanto ocorrer o mesmo com os outros jogadores, está bem", concluiu.

Charlie Hebdo, a revista satírica francesa que provocou protestos internacionais e sofreu ataques depois de divulgar charges de Maomé, publicou nesta semana uma história em quadrinhos biográfica sobre o fundador do Islã, elaborada a partir de textos de cronistas muçulmanos, anunciou à AFP O diretor da publicação.

O editor da revista insiste que "A vida de Maomé", que apresenta em sua capa uma imagem do profeta guiando um camelo pelo deserto, é um trabalho educativo elaborado por um sociólogo franco-tunisiano.

"É uma biografia autorizada pelo Islã, já que foi redigida pelos muçulmanos. É uma recompilação do que cronistas muçulmanos escreveram sobre Maomé e nós simplesmente colocamos em imagens", afirmou Stephane Charbonnier, que também ilustrou a obra.

"Não acho que os muçulmanos mais instruídos possam achar algo de desapropriado", acrescentou Charbonnier, cuja revista já provocou, em várias ocasiões, a fúria dos muçulmanos com suas representações satíricas do profeta.

Apesar de Charbonnier insistir que o livro não tem segundas intenções e é inofensivo, algumas representações do profeta são consideradas sacrilégio pelos muçulmanos.

"O diretor da Charlie Hebdo afirma que os quadrinhos não são ofensivos para os muçulmanos. Transformar a vida do profeta do Islã em personagem de quadrinhos é em si mesmo um erro", escreveu no Twitter Ibrahim Kalin, conselheiro político do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.

"Trata-se de uma provocação. Recomendo aos muçulmanos que o ignorem", insistiu.

A porta-voz do governo francês, Najat Vallaud-Belkacem, considerou difícil julgar a publicação da Charlie Hebdo, mas destacou o fato de a França ser um país onde é preciso "velar sempre por um equilíbrio entre a liberdade de expressão e o respeito à ordem pública".

Uma falha na privacidade de imagens no Facebook irritou bastante a irmã de Mark Zuckerberg, um dos fundadores da rede social. Randi Zuckerberg teve uma foto sua, postada originalmente no Facebook, foi divulgada no Twitter. 

A foto foi compartilhada por Callie Schweitzer, diretora de marketing e projetos da VoxMedia. A executiva espalhou uma imagem que mostra uma parte da família de Zuckerberg na cozinha. A imagem veio acompanhada do texto "@randizuckerberg mostra a reação da sua família ao Poke".

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Poke é o novo aplicativo do Facebook, feito para o compartilhamento de imagens seguidas da "destruição" das mesmas, semelhante ao Snapchat. (Saiba mais aqui)

Em resposta a provocação da executiva, a irmã de Zuckerberg utilizou o Twitter e afirmou: "Não estou certa de onde você tirou essa foto. Eu postei somente para amigos no Facebook. Compartilhar isso no Twitter não é nada legal". Segundo o Buzzfeed, tanto essa quanto a mensagem de Schweitzer foram apagadas pelas usuárias.

Além dessas, as duas ainda trocaram outras mensagens. Callie tentou se desculpar pela atitude e afirmou que também não iria concordar caso uma foto privada se tornasse pública. Ela também disse que teve acesso a foto através do feed de atualização de Randi, que já foi diretora de Marketing do Facebook.

Em relação ao acontecido, Randi Zuckerberg utilizou o Twitter para alfinetar indiretamente Callie: "Etiqueta digital: sempre peça permissão antes de postar publicamente a foto de um amigo. Não trata-se de questões de privacidade, trata-se de decência humana".

 

Após a comoção causada entre os usuários com as novas regras de uso do Instagram, a rede social se manifestou, afirmando que o texto foi mal interpretado e que não venderá fotos dos usuários. 

"A publicidade é uma das diversas maneiras que podem tornar o Instagram um negócio autossustentável, porém não é a única. Nossa intenção ao atualizar os termos (de serviço) era comunicar que gostaríamos de experimentar com publicidade inovadora que pareça apropriada ao Instagram. No entanto, foi interpretado por muitos que iríamos vender suas fotos a outros sem qualquer compensação. Isso não é verdade e foi um erro nosso que a linguagem tenha ficado confusa. Para ser claros: não é nossa intenção vender suas fotos. Estamos trabalhando na atualização da linguagem dos termos para ter certeza de que isso fique claro", anunciou o cofundador Kevin Systrom no blog do Instagram. 

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“Estamos trabalhando para atualizar a linguagem dos termos e garantir que isso fique claro”, disse a rede social. 

O comunicado, com o título "Obrigado e estamos ouvindo" (em inglês) foi veiculado também através do Twitter. 

Saiba mais sobre a polêmica envolvendo o Instagram no link

 

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Desistiu do Instagram? Veja como não perder suas fotos 

Conheça alternativas ao Instagram 

O Congresso Nacional, em especial o Senado, terá uma semana de esforço concentrado com pelo menos três assuntos polêmicos pendentes que mobilizarão deputados e Senadores: a aprovação do orçamento da União para 2013,  o veto presidencial ao projeto de lei dos royalties e novas regras de partilha do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

O presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), terá de decidir se convoca ou deixa para 2013 a sessão do Congresso para apreciar o veto presidencial ao projeto de lei dos royalties. A vice-presidente do Congresso, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), defendeu que qualquer decisão sobre o veto seja tomada só a partir da retomada dos trabalhos em fevereiro do ano que vem.

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Rose de Freitas já pediu a Sarney que, antes de convocar sessão para esta semana, converse com a presidenta Dilma Rousseff. Essa negociação, no entanto, não é exclusiva com o Palácio do Planalto: envolve, também, a maioria dos senadores e deputados que votaram pela urgência de análise do veto presidencial.

Sobre o Fundo de Participação dos Estados (FPE), o presidente do Senado tem insistido em várias entrevistas a necessidade das novas regras, que ainda dependem de votação no Senado para ir à Câmara. O prazo é até 31 de dezembro, como determinou o Supremo Tribunal Federal (STF). Sarney tem evitado qualquer resposta direta a respeito da possibilidade de solicitar um prazo maior  ao STF.

Já o projeto de lei do orçamento da União para 2013, a expectativa é que o Congresso vote a matéria na quarta-feira (19). O relator-geral da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR), espera que o seu relatório seja apreciado na terça-feira (18) pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Além dessas matérias, o Senado tem em pauta duas medidas provisórias pendentes de votação, além de diversas outras matérias. Entre elas deve ser incluído o projeto de lei que pune com mais rigor motoristas que dirigem embriagados.

Pelo projeto, novos tipos de prova poderão ser apresentados para esse fim. O texto aprovado na semana passada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) passou a tramitar em regime de urgência e foi direto para o plenário. Para garantir a votação de toda a pauta os senadores já foram convocados para iniciar a análise do que está pendente a partir de amanhã (17). O Senado tem sessão marcada para  o período que vai até quinta-feira (20).

O polêmico humorista, Rafinha bastos, postou uma foto em sua página do Facebook nesta terça-feira (4), onde fazia piada com o pedido de desculpas feito por ele ao apresentador Luciano Huck. Em sua página na rede social, após ele mesmo publicar carta direcionada a Huck, onde chama o apresentador de “playboy inconsequente” e faz várias críticas. Logo em seguida, Luciano Huck afirma por meio de sua assessoria, que iria tomar as medidas legais. 

Rafinha publicou a carta, ironizando o pedido de desculpas de Luciano Huck ao público após ser parado em uma blitz da Lei Seca no ultimo domingo (2). Nas desculpas, Huck diz: “deveria ter seguido o exemplo da minha esposa, e ‘ir de taxi’ ”. Ele ainda afirmou que apoia a Operação Lei Seca e que realmente a lei vale para todos. “Não tem "jeitinho" para ninguém”, diz. 

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Na foto em que aparece brindando com os amigos, Rafinha descreve: “Ontem no jantar comemorativo ao meu 1º pedido de desculpas públicas”. 

"Nós vamos ficar. Se os atiradores quiserem nos atacar, morreremos em suas mãos por nossa terra", declarou em entrevista à AFP Lide Solano Lopes, representante da comunidade Pyelito Kue, que reivindica suas terras ancestrais em Mato Grosso do Sul.

Uma carta desta comunidade, na qual seus 170 habitantes, entre mulheres, homens e crianças, declaram que estão dispostos a uma "morte coletiva" para não abandonar suas terras ancestrais, coloca em destaque a situação dramática vivida por parte dos 45.000 guarani-kaiowá neste estado brasileiro.

As famílias Pyelito Kue, cansadas de esperar em acampamentos lotados e aldeias beirando as estradas que o governo devolva seus territórios, decidiram há um ano ocupar parte desta terra que eles reivindicam, localizada a cerca de 500 km da capital do estado.

"Eu tinha quatro anos quando fomos forçados a deixar a nossa Tekohá (terra ancestral)", agora ocupada por 18 fazendas, explica Lide, que tem 44 anos e quer as terras de volta para sua comunidade.

Em meados de outubro, um tribunal ordenou que este grupo de 170 índios deixasse o território ocupado, o que fez com que alertassem que estavam prontos para morrer, em uma mensagem que rodou o mundo inteiro.

O governo recorreu da decisão em favor dos índios, e na terça-feira um tribunal concordou que continuem no local à espera que o Executivo demarque suas terras.

Representantes e líderes guarani-kaiowá do Mato Grosso do Sul denunciaram em Brasília esta situação, que se repete em dezenas de territórios do estado.

"O estado nos expulsou para entregar nossas terras aos produtores rurais e a Constituição de 1988 define que elas sejam devolvidas para nós, mas este processo está décadas atrasado", declarou à AFP Otoniel Guaraní, um dos líderes da região.

"O Mato Grosso do Sul tem a segunda maior população indígena do Brasil e a pior situação de terras indígenas demarcadas e reconhecidas", reclamou Flávio Machado, coordenador regional do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à igreja Católica.

"A situação dessas populações confinadas em aldeias superlotadas e reservas é alarmante. Sofrem com uma taxa de homicídios nove vezes maior que a média nacional, a expectativa de vida é inferior a 50 anos, a desnutrição infantil é alta e o nível de suicídios aumentou vertiginosamente, chegando a um por semana na última década", acrescentou.

Uma comissão da Câmara dos Deputados visitou a região no final de 2011 e denunciou a violência: "os pistoleiros (homens armados contratados por proprietários de terras) promovem um etnocídio kaiowá". De acordo com o Cimi, pelo menos, uma dúzia de líderes foram mortos na última década.

Nisio Gomes, da aldeia Guaiuire, foi assassinado há quase um ano por pistoleiros, e seu filho disse que recebeu as mesmas ameaças. "'Como Nisio, também mataremos você', disseram", contou Genito Gomes à AFP.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou na terça-feira o envio de mais efetivos da força nacional para garantir a segurança e também se comprometeu a acelerar o reconhecimento do terreno.

Recuperar essas terras é um grande projeto que envolve dezenas de proprietários que devem ser ressarcidos. Além disso, os índios devem viver em uma área que perdeu florestas para a produção agrícola.

"A natureza está muito devastada, recuperar essas áreas levará 10 ou 15 anos, mas nós vamos sobreviver com a nossa produção de alimentos, que hoje não conseguimos plantar porque não temos lugar", explicou Pedro Benites, outro líder guarani-kaiowá.

O apelo dos índios de Pyelito Kue resultou em uma campanha na internet que já recolheu mais de 270.000 assinaturas, segundo o site especializado em campanhas internacionais do Avaaz.

Em cartaz na telinha como a Vânia de Guerra dos Sexos, Luana Piovani é a capa da revista GQ de novembro e aparece vestida apenas com um sutiã e um casaco. Já na capa da publicação, Luana rebate críticas feitas ao seu temperamento: "Não sou barraqueira, e nem revoltada. Tenho bom senso".

Piovani é conhecida por sua personalidade forte e por não ter papas na língua, além de uma beleza monumental. No Twitter, a atriz é conhecida por bater boca com seus seguidores e dar respostas desaforadas quando contrariada.

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A Rede Globo está convidando pessoas para uma sessão fechada no Cinema São Luiz para exibir o último capítulo da novela Avenida Brasil. Sucesso de público, a novela mobiliza um sem-número de pessoas que, além de assitir as tramas de Nina, Carminha, Tufão e companhia, costumam comentar cada acontecimento do folhetim nas redes sociais.

Mas a mesma rede que durante meses foi invadida pelos personagens e cenas de Avenida Brasil, agora serve para a organização de protestos pela iniciativa de exibir seu último capítulo em um cinema administrado pelo poder público, como é o caso do São Luiz, que é administrado pelo Governo do Estado e tem sido um dos espaços mais importantes de prática de políticas públicas para a cultura, com a exibição de filmes que estão fora do circuito comercial, cineclubes e programações temáticas.

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Já existem dois eventos no facebook chamando pessoas para protestarem no cinema pela sessão exclusiva: este e este. Somando os dois, 76 pessoas já confirmaram suas presenças. Até o momento, nem a Globo, nem o Governo do Estado se manifestaram publicamente.

Em meio ao julgamento do sétimo capítulo do mensalão - seis réus, entre eles ex-deputados do PT -, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, apontou para "equívoco" da Corte ao condenar um mesmo acusado por dois crimes, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O alerta de Marco Aurélio abriu uma polêmica entre juristas, advogados, procuradores e delegados, atentos às tendências do Supremo.

Para o ministro, se prevalecer o entendimento defendido por alguns de seus pares, todo delito que envolver dinheiro necessariamente será seguido de uma acusação de lavagem. Ele assevera que a lavagem é caracterizada pelo dolo - o réu tem de saber que os recursos que recebeu tiveram origem em ato criminoso. "Confundem os crimes de corrupção passiva e de lavagem."

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Ao votar pela condenação do ex-ministro Anderson Adauto (Transportes), o relator, Joaquim Barbosa, destacou que o acusado se valeu dos mecanismos de dissimulação oferecidos pelo Banco Rural e da ajuda de terceiros para receber R$ 800 mil da SMPB, de Marcos Valério, operador do mensalão.

Barbosa considerou que o fato de o dinheiro, cujo pagamento foi acertado com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, ser alegadamente destinado ao pagamento de dívidas de campanha, não elimina o crime de lavagem, pois Adauto teria consciência da origem ilegal do dinheiro e por isso empenhou-se em dissimular o seu recebimento.

Marco Aurélio, ao comentar a parte do julgamento em que foram analisadas as imputações de corrupção passiva, afirmou que este delito, na modalidade receber, não ocorre "à luz do dia nem de forma documentada", mas sim de maneira "escamoteada". Para o ministro, a ocultação típica dos corrompidos não pode ser confundida com a ocultação, seguida da dissimulação, previstas na Lei da Lavagem de Dinheiro (Lei 9.613/98).

"Preocupa-me o diapasão que se está dando ao tipo lavagem de dinheiro", afirma Marco Aurélio. "Creio que uma posição rigorosa, e diria mesmo extensiva, presente a disciplina legal, repercutirá nacionalmente."

Marco Aurélio absolveu a todos nesse capítulo porque entendeu que não ficou comprovado que eles tivessem conhecimento do crime antecedente (contra a administração), "pois acreditavam estar recebendo dinheiro diretamente do PT".

O ministro Ricardo Lewandowski disse que o Ministério Público Federal não conseguiu provar que os réus tinham "inequívoco conhecimento da origem ilícita dos recursos".

A Corte pôs em pauta o dolo eventual na lavagem. O dolo eventual é equiparável ao que os americanos chamam de cegueira deliberada - o agente desconfia que está recebendo dinheiro sujo e prefere persistir na conduta em vez de recusá-lo ou aprofundar o seu conhecimento a respeito da natureza do dinheiro.

Procuradores da República que seguem o julgamento do mensalão anotam que não há prova de dolo direto, "pois ninguém tinha motivo para contar para os acusados que o dinheiro era procedente de peculatos e de empréstimos fraudulentos".

Cultura da mala

Os procuradores dizem, porém, que o dolo eventual era de possível reconhecimento, pois, embora tenham pedido dinheiro para Delúbio, receberam de Valério e sabiam disso. "O recebimento dos valores daquela forma, saques ou repasses em espécie, com pessoas interpostas, era indicativo de que tinham presente a elevada probabilidade de estarem recebendo dinheiro sujo. É a cultura da mala de dinheiro", diz um delegado da Polícia Federal.

Para o delegado, "seria muito ruim não reconhecer o dolo eventual na lavagem, pois deixaria de fora da lei o lavador profissional, cuja regra é o silêncio, recebe e lava o dinheiro e não fica perguntando de onde veio".

O juiz Marcelo Costenaro Cavali, da 6.ª Vara Criminal Federal em São Paulo, concorda com o ministro Marco Aurélio. Ele anota que a ministra Rosa Weber, já quando do julgamento do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), destacou que o mero pagamento da propina, com a utilização de terceiros, não configuraria lavagem. "A conduta que caracteriza a lavagem teria de ser posterior àquela que constituiria o crime antecedente."

Cavali atesta que na primeira instância o entendimento é mais comedido. No caso Banco Panamericano, alvo de fraudes de R$ 4,8 bilhões, executivos foram denunciados por gestão fraudulenta, embora tenham sido supostamente utilizados contratos simulados para repasse dos valores às empresas dos dirigentes. "Fosse seguido o entendimento do STF, nesse caso haveria também lavagem." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A aposentada Ilda Vitor Maciel, de 88 anos, morreu nesta segunda-feira (08), 12 horas após receber sopa através de injeção na veia feita um enfermeiro da Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa, no sul fluminense. Ilda estava internada desde 27 de setembro, quando foi vítima de um acidente vascular encefálico que paralisou metade de seu corpo.

Segundo familiares, a paciente estava melhorando. Ela era alimentada por meio de uma sonda que ficava no nariz. Simultaneamente, tomava soro na mão direita, onde eram injetados os medicamentos. Na noite deste domingo (07), um enfermeiro - cuja identidade não foi divulgada - injetou no soro a sopa que deveria ser aplicada na sonda. Segundo uma filha de Ilda, Ana Rute dos Santos, a mulher começou a se debater.

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"Fiquei assustada e chamei a enfermeira", conta Ana. A paciente foi medicada, mas morreu 12 horas depois. Laudo emitido pela Santa Casa indica embolia pulmonar (obstrução de veias ou artérias ligadas ao pulmão) como causa da morte. No atestado de óbito, o Instituto Médico Legal considera indeterminada a causa da morte e afirma que ainda aguarda exames de laboratório.

O hospital admitiu o erro do funcionário, mas informou que ainda não sabe se a morte tem relação com a aplicação de sopa na veia da paciente. O caso está sendo investigado em um processo interno.

Incapaz de suportar o sofrimento da filha paralisada, um homem croata a ajudou a morrer e em seguida tentou o suicídio, reportou esta segunda-feira a agência de notícias Hina.

O homem, natural de Sisak, cidade próxima da capital croata, Zagreb, deu à filha de 23 anos, presa a uma cama há mais de três, uma "grande quantidade" de pílulas não especificadas e cortou um dos pulsos dela esta segunda-feira, informou a fonte, citando a polícia.

Em seguida, ele tentou cometer suicídio e foi hospitalizado. Seu estado foi descrito como grave, acrescentou a agência. Vizinhos chamaram a polícia e os serviços de emergência, mas a jovem morreu ao chegar ao hospital.

A mídia local informou que a mulher ficou "totalmente paralisada" há três anos, após ter sido submetida a uma cirurgia cerebral que tinha como objetivo pôr fim a intensas dores de cabeça.

Antes da cirurgia, ela trabalhava como modelo, contaram os vizinhos ao jornal Jutarnji list. O suicídio assistido é considerado homicídio doloso na Croácia e é passível de uma pena de até oito anos de prisão.

A nova legislação criminal, que entrará em vigor em janeiro de 2013, seis meses antes de a Croácia ingressar na União Europeia, também proíbe a eutanásia, mas prevê penas menores de até três anos de prisão para quem a pratica.

A primeira-dama do Estado da Paraíba, Pâmela Bório, resolveu se pronunciar em menos de 24 horas depois do resultado do primeiro turno das eleições 2012 sobre o segundo turno. Ela começou via twitter se posicionar a fovor de uma campanha pelo voto nulo para a nova etapa das eleições municipais de João Pessoa. "Neles não, nulo sim. Esta é a MINHA opção'", ressaltou Pâmela, na rede social em relação aos candidatos ao cargo de prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT) e Cícero Lucena (PSDB). Pâmela ainda elogia a campanha de Estela Bezerra (PSB), e destaca que faltou pouco para que a candidata chegasse ao segundo turno.

Votação - No primeiro turno das eleições de JP, Cartaxo teve 38,32% dos votos válidos e seu adversário Cícero obteve 20,27% dos votos. Os prefeituráveis Estelizabel Bezerra (PSB) conquistou 20,08% dos votos e José Maranhão (PMDB) teve 18,87%. Já os candidatos que obtiveram menos de2% dos votos foram: Renan Palmeira (PSOL) 1,57%, Antônio Radical (PSTU) 0,57% e Lourdes Sarmento (PCO) 0,32%.

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O artista marroquino Mounir Fatmi anunciou o cancelamento da apresentação de uma de suas obras em uma exposição de arte contemporânea na França por causa de protetos de muçulmanos aborrecidos porque a instalação fazia com que os transeuntes caminhassem sobre projeções dos versos do Corão.

A obra, que se trata de uma projeção sobre uma ponte de Toulouse (sudoeste) de um vídeo com versos do Corão e os hadiths (palavras) do profetá Maomé, chegou a ser exibida, mas cerca de 80 pessoas espontaneamente se reuniram para impedir que as pessoas passassem pelo local.

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Segundo a polícia, uma mulher chegou a ser esbofeteada por ter pisado nos versos do Corão. "Não se pode colocar o Corão no chão", reclamou Charaza Boumzaa, de 23 anos. "Estavam pisando e cuspindo nos versos".

A chegada de um imã e seus pedidos de calma facilitaram a dispersão da multidão. O artista negou que a intenção de sua obra fosse ofender o Islã.

Após algumas semanas de um impasse referente à localização da próxima edição da Campus Party Brasil (CPBR), ao que parece, finalmente será anunciada a definição sobre a cidade que será a sede do evento. A organização da CPBR está dividida entre São Paulo (que recebeu todas as edições nacionais do evento até hoje) e Rio de Janeiro. A data em que o evento será realizado também só será divulgada no dia 1° de outubro.

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Segundo um post no perfil do fundador da Campus, Paco Ragageles, no Twitter, o anúncio será feito às 17h do dia 1º no site do evento, quando também começará a venda de ingressos. 

Indecisão

Na postagem, Ragageles declara:

“Basicamente, o problema é a lei eleitoral, que faz com que os governos não possam fechar acordos para períodos em que já não estarão governando. Tradicionalmente, é a Prefeitura de São Paulo que oferece - e, portanto paga - o custo do aluguel do recinto, mas neste momento ainda não temos isso garantido pela Prefeitura”. 

O impasse resultou em um início de conversa com outros Estados para encontrar alternativas caso as negociações com São Paulo não deem certo. A ótima recepção da Campus Party em Pernambuco levou o espanhol a cogitar a transferência da edição nacional do evento para outro Estado. O Rio de Janeiro é o principal “candidato”, inclusive, Paco já está na cidade carioca. 

"E obviamente que, sem local, não há Campus. Isso quer dizer que não teremos Campus Party em São Paulo? Não, não quer dizer isso. Ainda estamos trabalhando com a Prefeitura e o Governo do Estado para viabilizar a ajuda de algum modo que nos permita realizar a Campus Party nas datas habituais em São Paulo”, afirma Paco em seu Tumblr, acalmando os campuseiros. 

Desde o início da Campus Party no Brasil, em 2008, a feira é realizada na capital paulista. Esse ano aconteceu a primeira Campus Party no Brasil fora da cidade de São Paulo. Recife recebeu uma edição especial da feira e fez um ótimo evento, com a promessa de uma segunda edição em breve. Você pode conferir a cobertura da Campus Party Recife no link.

A publicação pela revista revista francesa Closer de fotos do príncipe William da Inglaterra e de sua esposa Catherine Middleton durante as férias no sul da França é objeto de uma investigação judicial neste país, comandada por um juiz de instrução, informou à AFP uma fonte ligada ao caso.

A investigação, ordenada pela promotoria de Nanterre (periferia de Paris), onde os príncipes entraram com uma ação penal, tem entre seus objetivos a identificação do autor das fotos, que mostram Catherine de topless.

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A justiça francesa, a qual os príncipes recorreram em procedimento de urgência, proibiu na semana passada a Closer e qualquer outra publicação de divulgar as fotos, assim como como de vender as imagens. Também exigiu que a editora que publica a revista, Mondadori, entregue todos os arquivos das fotos. A editora cumpriu a ordem no dia seguinte.

Além do procedimento de urgência na justiça civil, uma investigação foi iniciada na área penal por atentado à vida privada.

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