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O preço da cesta básica voltou a subir no Grande Recife e chega a impactar 55,07% no salário mínimo do consumidor. Na nova pesquisa do Procon Pernambuco, divulgada nesta quarta-feira (31), o aumento entre julho e agosto foi de 0,82%. No acumulado do ano (de janeiro a agosto), o aumento já é de 16,64%. A pesquisa foi realizada entre 22 e 25 de agosto, para 27 itens vendidos em 22 supermercados da região metropolitana, e está disponível em www.procon.pe.gov.br.  

De acordo com o levantamento, o item com maior variação de preço foi o fubá. O pacote com 500g registrou diferença de 210,87%, custando entre R$ 1,38 e R$ 4,29 em estabelecimentos diferentes. Em segundo lugar está a farinha de mandioca, que teve variação de 158,05% para o pacote com um quilo, que estava custando entre R$ 2,98 e R$ 7,69 a depender do local. 

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A salsicha também teve diferença significativa de preço: 153,36%. O quilo foi encontrado por R$ 7,89 e até por R$ 19,99 em locais diferentes. “Elaboramos esta pesquisa de forma sistemática, trazendo dados, informações e comparativos para que sejam utilizados como uma ferramenta que auxilie o consumidor na hora de economizar”, ressaltou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Cloves Benevides.  

Nos itens de limpeza, o sabão em pó é o mais caro, com uma diferença percentual de 211,32%. O pacote com 500g foi encontrado por R$ 1,59 até R$ 4,95; já nos itens de higiene pessoal, o papel higiênico, pacote com quatro unidades, teve a maior variação de preços, 285,71%. O menor valor registrado pelos fiscais foi R$ 1,89 e o maior R$ 7,29. 

 

 

Se os festejos de fim de ano se aproximam e as famílias se preocupam com a organização das reuniões de comemoração, outra etapa do ano também chama a atenção delas, principalmente dos pais. O fim do ano letivo representa a fase de matrículas dos filhos nas escolas e é também nesta época que aumenta o consumo de material escolar.

Para ajudar os pais durante as compras e impedir que as escolas solicitem itens sem necessidade, o Procon Pernambuco, órgão integrado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, preparou uma lista com os objetos que podem e que não podem ser cobrados pelos estabelecimentos de ensino. De acordo com a instituição, as escolas podem cobrar taxa de material escolar, porém, é necessário apresentar a relação de material que será adquirido com o valor cobrado, bem como é preciso oferecer aos responsáveis a opção de comprar os itens diretamente ao fornecedor.

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>> Procon alerta pais sobre cobranças indevidas das escolas <<

Denúncias de abuso devem ser feitas pelo telefone (81) 3181-7000. Confira abaixo a relação do Procon:

NÃO PODE SER COBRADO NA LISTA:

- papel ofício;

- fita adesiva;

- pincéis/lápis para quadro branco;

- álcool líquido ou em gel;

- algodão;

- artigos de limpeza ou higiene (desde que não seja de uso individual do aluno);

- cartucho de tinta para impressora;

- CD e DVD;

- copo descartável;

- taxa de reprografia;

- agenda escolar específica da escola.

PODE SER COBRADO NA LISTA:

- lápis grafite;

- lápis de cor;

- lápis hidrocor;

- caneta;

- caderno;

- livro didático;

- entre outros materiais de uso didático.

 

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Queijos, ovos, pescados, mortadelas. Itens tão comuns nos cardápios cotidianos, comercializados no Recife, tiveram como destino final, nesta quarta-feira (29), o Aterro Sanitário da Muribeca. Após fiscalização realizada no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), mais de sete toneladas de alimentos impróprios para o consumo foram jogados fora. Uma das maiores operações realizadas no tradicional centro de vendas.

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O balanço da Operação, divulgado nesta quinta (30), revela os números alarmantes. Ao todo, 16 estabelecimentos foram fiscalizados e um total de 7 toneladas e 136 quilos de alimentos destruídos. Foram quase 632 mil ovos recolhidos em seis lojas, quase 4 toneladas de peixes  e frutos do mar apreendidos da Pernambuco Pescado e mais de 1 tonelada de queijos, lingüiças e derivados do leite nas lojas Casa Queijo e Casa da Mussarela.

As irregularidades variavam. Em alguns locais, prodeutos estragados, fora da validade, sem a refrigeração adequada para conservação. Noutros casos, não havia um responsável técnico para acompanhar o armazenamento das comidas e os milhares de ovos, por exemplo, não tinham registro e, portanto, não se sabia a origem daqueles produtos. A Vigilância Sanitária autuou três estabelecimentos, enquanto o Procon Pernambuco autuou um total de sete. Todos estão passíveis de multas variantes de R$ 40 mil a R$ 400 mil.

Chefe da Unidade Estadual de Inspeção Animal da Agencia de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), André Sérgio Dias afirmou que a falta de um efetivo suficiente nos órgãos fiscalizadores impossibilita vistorias mais regulares e rigorosas por parte destas entidades. “Só no Recife são mais de 5 mil pontos de comercialização de abate clandestino de aves, por exemplo. Não há efetivo para fiscalizar todos esses estabelecimentos”, garantiu.

Para tentar coibir a continuidade destas práticas ilícitas, um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) será proposto pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), para que todos os comerciantes se registrem no Ministério da Agricultura e possam, inclusive, atuar fora do Estado. Não se estabeleceu um prazo para esta tentativa de acordo, nem para novas vistorias no centro comercial.

A partir desta terça-feira (6) o consumidor da Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife contará com uma unidade do Procon Pernambuco.  Esta que é a 39ª sede do órgão no Estado, fica localiza na avenida Padre Machado, número 65, loja 4 no centro de Itamaracá. A solenidade de inauguração acontece esta tarde.

Mais de 22 mil moradores da Ilha e de municípios vizinhos serão atendidos na nova unidade. A implantação do Procon-Itamaracá é uma parceria entre o Procon e Prefeitura.

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