Tópicos | Materiais escolares

O início do ano é sempre marcado de novos recomeços, inclusive do começo do ano letivo. Por causa disso, muitos pais e responsáveis precisam ir atrás dos materiais escolares exigidos pelas escolas. Porém, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) alerta o consumidor sobre estas exigências.

A relação de materiais escolares apresentada pela instituição de ensino visa recolher o que será necessário para as atividades do ano letivo do estudante. Anselmo Araújo, secretário da equipe de justiça e promoção dos direitos do consumidor do Procon Pernambuco, explica que essa relação não deve ultrapassar o uso pessoal do aluno.

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“Esse material é apenas de uso pessoal do aluno. Eles não podem pedir material coletivo, tipo copos descartáveis, papel higiênico, detergente, material de uso coletivo. Pois isso deve ser oferecido pelo próprio colégio, incluído nos custos quando ele apresenta a sua planilha de custos da sua mentalidade”, afirma Araújo.

Dessa forma, nenhum responsável tem obrigação de apresentar na escola materiais que não sejam de uso individual, que sejam para uso compartilhado de todo o espaço ou classe. Também não pode ser exigido qualquer tipo de marca e local de compra, pois isso impõe que a família siga em uma ‘compra casada’:

“Por exemplo, ela está fazendo sua matrícula e exige que os produtos sejam comprados na livraria tal ou que o produto seja de marca tal. Ela está impondo uma regra, condicionando aquela aquisição daquele serviço a uma outra compra”, detalha o secretário.

O entrevistado explica que a instituição pode pedir pela característica de material, como um caderno de tantas folhas ou matérias, se é espiral, por exemplo. Mas “todo consumidor tem liberdade de comprar aquele produto dentro daquelas características da marca que melhor lhe convier”.

Em caso de insistência por parte do colégio, o entrevistado reforça que o consumidor pode procurar o Procon Pernambuco para formular sua denúncia oficialmente tanto na sede do local, quanto nas unidades do Expresso Cidadão, ou pelo telefone 0800-282-1512. 

Araújo lembra que, ao fim do ano letivo, se o material comprado não for todo utilizado, como lápis ou cartolina, a família deve receber a devolução. Em caso de não devolução, o Procon também deve ser acionado para que ele notifique a escola ou encaminhe seus fiscais para realizar uma audiência. 

Sobre os preços dos materiais, o secretário declara que o Procon realizará uma pesquisa em janeiro de 2024 que será disponibilizada para que os consumidores possam ver a comparação de valores dos últimos anos para o atual. O entrevistado adianta: o valor não deve sofrer grandes alterações.

“Há uma expectativa de que os preços não tenham uma variação tão grande. Mas, a partir do momento que os fiscais foram para as ruas e verificar de novo, é que nós vamos ter essa constatação”, afirma.

Taxa de reserva

Além dos materiais escolares, o Procon pede que os pais fiquem atentos à questão da matrícula e da taxa de reserva. Caso o aluno já seja estudante e não seja inadimplente com as obrigações da instituição, ele não precisa pagar a taxa de reserva de matrícula:

“A taxa de reserva de matrícula é prevista para o aluno que não é daquela instituição. Se ele já estudar naquele colégio, não tem que pagar a taxa de reserva de matrícula. Ele tem a matrícula garantida para o ano seguinte, desde que esteja adimplente com todas as obrigações”, informa Anselmo. 

Vale lembrar que o colégio não pode causar nenhum constrangimento ao aluno com relação à cobrança ou restringir essa questão de realização de provas, no caso de inadimplência. No mês de novembro, o Procon-PE divulgou uma nota técnica sobre os assuntos de materiais e renovação de matrícula para tirar as dúvidas de pais e estudantes. Todas as informações são disponibilizadas pelo site do Programa.

O início do ano letivo em 2023 se aproxima e, com ele, os pais e responsáveis se encontram à procura das melhores ofertas para achar os materiais escolares exigidos na lista de materiais.

A procura sempre é esperada pelos comerciantes nos primeiros meses do ano, mas os compradores devem ir munidos de informações importantes presentes no código de defesa do consumidor.

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O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) municipal de Paulista, cidade de Pernambuco, especifica o que pode e o que não pode estar como exigência aos pais dentro desta lista.

Produtos pedagógicos de uso pessoal como lápis, tintas, borrachas e cadernos podem ser solicitados. O caso é diferente para cartolinas, etiquetas, copos descartáveis, grampeador, apagador de quadro e pilotos, pois esses materiais se caracterizam como uso coletivo e devem ser responsabilidade da escola distribuí-los.

Os materiais de higiene também não podem ser exigidos, exceto em caso do aluno estar matriculado também na creche. Dessa forma, materiais pessoais como sabonete, shampoo e escova de dente são exigências válidas. Já guardanapos, álcool em gel, papel higiênico e outros produtos de higiene coletiva são obrigações da rede de ensino.

Vale ressaltar que nenhuma escola pode exigir a marca dos produtos e aqueles materiais que não forem usados no fim do período letivo devem ser devolvidos. O Procon de Pernambuco também alerta sobre a chamada “compra casada”, a práticaconsiste em obrigar os pais a comprar um produto escolar em determinado estabelecimento, o que é ilegal. Se há algo particular exigido pela escola, o consumidor deve estar previamente ciente sobre.

Em um levantamento realizado pelo Procon-PE, materiais escolares sofrem variações de quase 300% de um estabelecimento para outro. A pesquisa foi realizada em 16 lojas do Recife e da Região Metropolitana com 77 itens verificados.

Segundo o levantamento, o item que mais se destacou foi o apontador de lápis com depósito. O produto foi encontrado por R$ 1,25 em uma loja e por R$ 4,90 em outra, totalizando uma variação de 292%.

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Em contrapartida, o item com menor variação foi o papel dobradura, com 11,01%: de R$ 9,90 para R$ 10,90. Em comparação ao mesmo item pesquisado em janeiro de 2021, houve um aumento em 36 itens. O que mais sofreu alteração, foi a borracha bicolor, saindo de R$ 0,46 para R$ 1,00. O único item que baixou de preço foi a pintura de dedo, 1,80%.

A pesquisa de material escolar foi realizada no período de 10 a 14 de janeiro deste ano, e está disponível para o consumidor no site do Procon-PE. O documento mostra marcas, nomes dos estabelecimentos e os preços praticados por cada um.

Daqui a poucos dias 2022 inicia e com ele todas as despesas de começo do ano. E quem tem filhos na escola tem uma conta a mais: a compra do material escolar, que vai acompanhar a inflação e a alta do dólar. Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), o aumento pode chegar a 30%.

“Para 2022, temos reajustes elevados em todas as categorias de materiais escolares, variando de 15% a 30%, em média”, afirmou o o presidente executivo da ABFIAE, Sidnei Bergamaschi.

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De acordo com entidade, as indústrias e os importadores estão sofrendo esse ano um grande aumento de custos. “São aumentos elevados e frequentes nas diversas matérias-primas como, por exemplo, papel, papelão, plástico, químicos, embalagem, etc. Para os produtos importados, os principais impactos são a variação do dólar no Brasil, os aumentos de custos na Ásia e a elevação dos preços de fretes internacionais, decorrente da falta de containers. Além disso, as medidas antidumping para importações de lápis da China, adotadas pelo governo brasileiro este ano, aumentaram os custos na categoria de lápis”, observou Bergamaschi.

O executivo afirmou que nenhum produto escapará da alta de preços.  “Provavelmente todas as categorias de produtos sofrerão aumentos de preços”. E mesmo os produtos nacionais não terão tanta procura, por falta de opções. “Pode ocorrer alguma migração de volume de produtos importados para nacionais, mas em pequena escala. Para a maioria dos produtos atualmente importados, as opções de fornecimento nacional são pequenas”.

Este ano foi marcado por aulas híbridas em diversos estados, e com isso muitos estudantes reaproveitaram materiais escolares de 2020. Com o avanço da vacinação e a volta às aulas totalmente presencial, pelo menos na Educação Básica, a expectativa da entidade para 2022 é cautela.

“Acreditamos que a retomada das aulas presenciais na maioria dos locais no final de 2021 movimentou o setor, mas sem atingir os patamares pré-pandemia. Nosso mercado foi um dos mais atingido durante a pandemia, com escolas e comércio fechados, com uma queda no varejo de papelaria superior a 37%. Apesar de existir uma boa expectativa com o retorno das aulas presenciais em 2022, os comerciantes do setor de papelaria estão cautelosos, pois sofreram muito em 2021, quando não teve volta às aulas, muitas empresas estão em dificuldades financeiras e outras encerraram as suas atividades. Além disso, a degradação dos índices econômicos - dólar elevado, inflação em alta, desemprego e baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), põe em risco os resultados para nosso segmento”, avalia o executivo.

Alternativas

E se os preços estarão nas alturas, o jeito é buscar alternativas para economizar, explica o economista Sérgio Tavares. “Em primeiro lugar, é importante pesquisar bastante os preços, seja em lojas de rua, nos shopping centers e lojas online. Os preços costumam oscilar muito e dado o volume de itens a serem comprados, a economia pode ser boa para quem tem organização e disciplina neste sentido”.

Para quem se organizou, pagar à vista, em dinheiro, pode render um bom desconto. “Uma segunda abordagem é a tentativa de desconto para pagamento à vista ou em dinheiro, por exemplo, caso a compra tenha valor relevante. O valor à vista nunca pode ser o mesmo do valor total parcelado. O cliente deve perguntar antes se o preço à vista e o mesmo do preço parcelado, o  estabelecimento tem o dever de dar desconto para pagamento à vista”, orienta o diretor da STavares Consultoria Financeira.

Outra forma de economizar é conversar com outros pais, seja através de grupos e fazer compras conjuntas em livrarias, editoras e no atacado. Isso aumenta a probabilidade de conseguir preços menores.

“Uma última alternativa é comprar diretamente da escola, desde que a comodidade não represente maior preço em relação às lojas. Mas, o que é primordial é pesquisar bastante item a item em maior número de estabelecimentos possível, listando os descontos e facilitadores na forma de pagamento para a tomada de decisão. Dependendo do resultado da pesquisa, pode haver casos em que é mais lucrativo dividir a compra dos itens em vários estabelecimentos”, finaliza o economista.

Com o início do ano letivo e em meio à crise causada pelo coronavírus, muitos pais tiveram que economizar na aquisição do material escolar. A alternativa foi reaproveitar alguns itens que não foram utilizados em 2020, devido as aulas remotas, ou aqueles em bom estado de uso. Afinal, a ordem da vez é economizar.

No final do ano passado, o empresário Wagner Rosa, 41 anos, de São Paulo (SP), retirou da mochila do filho, Davi Estevo, 6 anos, todo o material que não foi usado. Quando recebeu a lista de 2021, verificou que não era necessário comprar itens novos. "Reaproveitamos pastas, folhas de papel Canson, tesoura, cola, lápis, massinha de modelar, e outros. Como ele ainda está apenas nas aulas online, deixei para comprar lápis de cor e canetinhas para quando voltar para a escola", conta.

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O empresário Wagner Rosa e o filho, Davi Estevo | Foto: Arquivo Pessoal

A empresária Monica Lobenschuss, 48 anos, de Santo André (SP), tem em casa uma caixa de papelaria com vários materiais que não foram utilizados em anos anteriores. Graças a isso, ela conseguiu abastecer a mochila dos dois filhos, Jorge Gmeiner e João Gmeiner, de 16 e 13 anos, respectivamente. "Só não aproveitei apostilas e cadernos. Mas o material normal de estojo, geometria, mochilas, blocos de papel foram reaproveitados", diz.

Segundo o economista Lamartine Cavalcanti, a utilização dos recursos tecnológicos, está associada à economia nas despesas com material escolar. "O modelo de educação adaptado para a realidade atual passa por um processo de julgamento, haja vista a existência de circunstâncias novas e que precisam ser digeridas pelo povo", destaca.

A empresária Monica Lobenschuss com os filhos João e Jorge | Foto: Arquivo Pessoal

Para o atual momento, Cavalcanti aconselha que os pais comprem apenas o que foi solicitado, e que deve ser feita uma análise do que está bem conservado para que seja feito o reaproveitamento. A prática de reutilização era adotada pelas famílias antes da pandemia e, segundo o economista, pode trazer economia de até R$ 400.

Cavalcanti aponta que a modalidade de ensino remoto por si só já é um fator que contribui na diminuição das despesas, uma vez que não existe gastos na locomoção do aluno até a escola, lanches para o recreio, higiene do uniforme escolar, e a substituição de alguns materiais físicos, como livros por artigos digitais. "Entende-se que no estudo remoto, essas despesas ficarão reduzidas de maneira natural, em função da não presença física no ambiente escolar. Em tese, a redução é significativa, mas deve-se lembrar de que também há um aumento das despesas em casa", avalia.

De 1º de março a 31 de maio deste ano, será realizado o projeto 'Faxina nos Armários'. A ação, promovida pelo TerraCycle, compõe o Programa Nacional de Reciclagem de Instrumentos de Escrita, e tem o objetivo de reciclar canetas, lápis e demais materiais utilizados para escrever. As escolas que mais arrecadarem serão recompensadas com kits de material escolar durante um ano.

Para participar do projeto, é preciso realizar a inscrição pela internet. Assim que uma grande quantidade for acumulada, é necessário gerar a etiqueta de postagem pré-paga disponível na página do programa e levar até uma agência dos Correios. Apenas os materiais recebidos durante o período de duração dos projeto serão contabilizados na arrecadação final.

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Serão aceitos materiais de quaisquer marcas, com foco em canetas, marca texto, canetões para quadro branco, lápis, lapiseiras, entre outros. As doações arrecadadas serão transformadas em novos materiais escolares.

De acordo com o regulamento do programa, consumidores, escola, condomínio, empresa ou organização podem participar, desde que indiquem uma instituição de ensino pública para receber o prêmio. Aos participantes que mais se destacarem no processo, serão computadas pontuações e bônus. Os pontos serão convertidos em doações financeiras para as próprias escolas, além de auxiliar organizações não-governamentais (ONGs).

Segundo o TerraCycle, os candidatos devem ficar atentos ao prazo de recebimento de três a cinco semanas após a postagem. Após o término da ação, o programa continuará vigente, com pontuação de R$ 0,02 por cada material de 12 gramas.

Começo de ano letivo é a época na qual a procura por material escolar aumenta significativamente no mercado. Para economizar, pais e responsáveis buscam pesquisar os preços dos principais itens que compõem a lista pedida pelas escolas. Entretanto, nem tudo que as instituições de ensino exigem é de competência dos alunos.

De acordo com a Lei Federal 12.886/2013, escolas não podem incluir na lista materiais escolares de uso coletivo, como papel ofício, fita adesiva, pincéis/lápis para quadro branco e cartuchos de tintas para impressoras.   

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Em nota, o Procon Recife afirma que instituições de ensino “não podem exigir marca nem quais estabelecimentos o material deve ser adquirido, os pais são livres para adquirirem o material onde desejarem assim como as marcas de sua preferência”. Ainda segundo o órgão, “também é proibida a cobrança de taxa ou pagamento adicional para cobrir estes custos, uma vez que os gastos com material escolar de uso coletivo e itens relativos à infraestrutura da escola devem ser fornecidos pela própria instituição de ensino, tendo em vista que já são considerados no cálculo do valor das anuidades ou semestralidades”.

Vale ressaltar que a lista de materiais escolar exigidos pela instituição de ensino deve ser disponibilizada aos pais ou responsáveis pelo aluno com antecedência. Além disso, todo material não utilizado pelo estudante no decorrer do ano letivo pode ser devolvido.

Alterações nos preços

A pesquisa é importante para os pais nesse período do ano, já que levantamentos realizados pelos Procons chegam a registrar disparidade de 1000% entre os materiais a depender de marca e de loja. O valor chocante foi registrado ainda em 2019 pelo município de Jaboatão dos Guararapes. No Recife, o levantamento também foi feito. Confira a lista dos principais materiais escolares encontrados no município, com o menor e maior preço de cada um. 

É indispensável realizar pesquisas antes de comprar materiais escolares, principalmente nesta época que antecede a volta às aulas. E para que os pais e responsáveis pelos estudantes redobrem a atenção quanto aos preços cobrados no comércio, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) realizou um levantamento em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife; o resultado mostra uma diferença alarmante entre os produtos comercializados.

Segundo o Procon, há variação de até 1.611% nos valores cobrados em seis estabelecimentos comerciais, considerados os principais do município, além de duas lojas virtuais. Confira a relação com os materiais escolares que sofrem variação nos preços: apontador (1.611%), estojo (733%), massa de modelar (477%), lápis de cor (466%), caderno de desenho (451%) e corretivo líquido (445%).

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O estudo foi realizado de 2 a 9 de janeiro deste ano. Para o superintendente do Procon Jaboatão, José Rangel, a pesquisa ajuda os consumidores que pretendem economizar na compra os materiais escolares. “A nossa meta é garantir que o consumidor seja informado da diferença nos valores cobrados e da importância do ato da pesquisa. Além disso, listamos os itens que podem ser exigidos pelas unidades de ensino e alertamos pais e responsáveis para que, caso constatem alguma irregularidade, entrem em contato conosco para formalizar uma denúncia”, destacou o superintendente, conforme informações da assessoria de imprensa.

O público pode conferir a pesquisa na íntegra, além da lista dos produtos que podem ser cobrados pelas escolas. Mais informações ainda podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3471-2912.

A Fundação Procon-SP divulgou hoje (8) uma série de dicas para economizar na compra do material escolar. Segundo o órgão, a Lei 8.907/94 estabelece que a escola deve adotar critérios para a escolha dos materiais levando em conta a situação econômica do estudante e de sua família.

A primeira dica sugere que os pais reaproveitem o que for possível dos itens que restaram do período letivo anterior. A segunda sugestão é que os responsáveis pelas compras pesquisem bem antes de comprar. “Guarde todo o material publicitário, pois além de ajudar na análise dos preços, a publicidade faz parte do contrato e deve ser cumprida, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor”, afirma o Procon-SP.

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Além disso, o órgão alerta os pais sobre as compras coletivas. Algumas lojas concedem descontos para compras em grandes quantidades. A quarta dica sugere que os responsáveis filtrem se os produtos de marcas ou personagens específicos valem realmente o preço que custam e oferecem uma boa qualidade. “Evite comprar materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados, porque geralmente os preços são mais elevados”, diz o órgão.

Outra sugestão é para os pais observarem as embalagens dos produtos com atenção. Materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.

O Procon-SP também alerta que, de acordo com a Lei 12.886/2013, itens de higiene (como papel higiênico) e limpeza ou taxas para suprir despesas com água, luz e telefone, não podem estar incluídos na lista de materiais. A escola também não pode exigir que os pais comprem o material no próprio estabelecimento e nem determinar marcas e locais de compra. Também é abusiva a cobrança de taxa de material escolar sem a apresentação da lista. 

O Shopping RioMar iniciou neste mês a Campanha de Volta às Aulas, com o objetivo de dar a  oportunidade a pais e alunos  de adquirirem o material escolar. Itens como livros didáticos, lancheiras, mochilas, estojos, cadernos, agendas, papéis e pastas podem ser encontrados nas lojas  do estabelecimento.

A partir de hoje um stand, intitulado “Posso Ajudar Especial de Volta às Aulas”, estará localizado no piso térreo para que os clientes possam obter mais informações e serviços. Ação deverá ser feita até 31 de janeiro.

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Uma das novidades é a realização de um encontro no dia 20 de janeiro, na sala Cinemark, para pais e familiares dos alunos. Dicas dadas pela Chef em Gastronomia, Milla Cozzi- (RJ),  sobre “ Lancheira Saudável”, são uma das atrações. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no Piso Térreo, no stand do “Eu Posso Ajudar Especial de Volta às Aulas”. São oferecidas 400 vagas. Mais informações podem ser obtidas pelo hotsite da campanha.

Se os festejos de fim de ano se aproximam e as famílias se preocupam com a organização das reuniões de comemoração, outra etapa do ano também chama a atenção delas, principalmente dos pais. O fim do ano letivo representa a fase de matrículas dos filhos nas escolas e é também nesta época que aumenta o consumo de material escolar.

Para ajudar os pais durante as compras e impedir que as escolas solicitem itens sem necessidade, o Procon Pernambuco, órgão integrado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, preparou uma lista com os objetos que podem e que não podem ser cobrados pelos estabelecimentos de ensino. De acordo com a instituição, as escolas podem cobrar taxa de material escolar, porém, é necessário apresentar a relação de material que será adquirido com o valor cobrado, bem como é preciso oferecer aos responsáveis a opção de comprar os itens diretamente ao fornecedor.

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>> Procon alerta pais sobre cobranças indevidas das escolas <<

Denúncias de abuso devem ser feitas pelo telefone (81) 3181-7000. Confira abaixo a relação do Procon:

NÃO PODE SER COBRADO NA LISTA:

- papel ofício;

- fita adesiva;

- pincéis/lápis para quadro branco;

- álcool líquido ou em gel;

- algodão;

- artigos de limpeza ou higiene (desde que não seja de uso individual do aluno);

- cartucho de tinta para impressora;

- CD e DVD;

- copo descartável;

- taxa de reprografia;

- agenda escolar específica da escola.

PODE SER COBRADO NA LISTA:

- lápis grafite;

- lápis de cor;

- lápis hidrocor;

- caneta;

- caderno;

- livro didático;

- entre outros materiais de uso didático.

 

No próximo sábado (18), será realizado o Projeto Feira Sesc Troca-Troca, no horário das 8h às 11h. O objetivo do evento é promover o intercâmbio de materiais entre os participantes, ajudando na arrecadação de livros didáticos e de objetos escolares.

É necessário que as obras estejam em bom estado de conservação, e, em relação aos livros didáticos, apenas serão aceitos os editados a partir de 2009, do 6º ano do fundamental em diante. O público pode participar entregando as obras nas unidades do Sesc de Santa Rita, Santo Amaro, Casa Amarela ou Piedade, durante a campanha de recolhimento que segue até a próxima quinta-feira (16).

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A Feira ocorrerá no Ginásio Wilson Campos, no Sesc de Santo Amaro. A unidade fica na Rua do Pombal, sem número, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

 

Nesta semana foi lançada uma ferramenta de pesquisa que permite aos pais de alunos comparar preços de materiais escolares, bem como acessar mais lojas sugeridas. A ferramenta pertence ao site Buscapé e, através dela, os internautas podem criar listas, consultar os preços, entre outras funções.

O site também analisou os produtos individualmente e verificou uma variação de até 499,6% no valor do caderno universitário espiral, por exemplo, de acordo com o site IDG Now.

Clique AQUI e confira a ferramenta. 

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