Tópicos | produtos de beleza

Cuidados com a autoimagem e bem-estar são cada vez mais frequentes e presentes na vida das pessoas. Sentir-se bem é uma busca constante, embora muitas vezes venha atrelada a uma necessidade de autoafirmação e aceitação social. Foi pensando em atuar nesse espaço e promover uma maior consciência do cuidado real com o próprio corpo, sem cobranças ou carências, que os empreendedores Janguiê Diniz e Márcio Giacobelli criaram a Minha Raiz, empresa de produtos de beleza e bem-estar que chega ao mercado com proposta de reconectar o ser humano com suas origens. O novo empreendimento da dupla será apresentado nesta segunda-feira (13), durante uma transmissão ao vivo no Instagram. O modelo de negócio é baseado no conceito de omnichannel e no marketing de relacionamento.

A Minha Raiz, alinhada com as tendências mais modernas do mercado, se posiciona como uma marca de produtos naturais que promove saúde e bem-estar para todos os que querem se sentir saudáveis apenas com o que é verdadeiramente necessário para seus corpos e suas mentes. “Em tempos que a aprovação social faz o indivíduo tornar-se cada vez mais descaracterizado das suas origens, nós buscamos trazer de volta à vida das pessoas aquilo que o mundo de hoje está fazendo elas perderem: suas raízes. As pessoas, hoje em dia, estão muito mais preocupadas em agradar, em se inserir e ser aceitas em grupos sociais, em busca de aprovação e afirmação. Quando param por cinco minutos, não são capazes de refletir sobre quem elas realmente são, ou por que estão aqui”, reflete Janguiê Diniz,  sócio fundador da Minha Raiz e também fundador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo.

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A empresa desenvolve produtos funcionais de alta qualidade, com origem natural, que atuam em categorias como beleza, energia, concentração, essências, relacionamento, sono, emagrecimento, entre outros. “Nós existimos porque acreditamos que viver bem consigo mesmo e de maneira equilibrada, com saúde, abundância e longevidade precisa ser simples. Nossos produtos são a perfeita conexão entre o que as pessoas realmente precisam e o que há de mais legítimo e eficaz na natureza”, explica Márcio Giacobelli, especialista em networking e vendas diretas, sócio fundador da Minha Raiz e também sócio fundador do Instituto Êxito de Empreendedorismo.

Modelo de negócio

A Minha Raiz atuará no modelo de vendas omnichannel, com atendimento e possibilidade de compras por diversos canais – site, venda direta, consultores etc. “Acreditamos que oferecer ao consumidor diversos pontos de contato com a marca torna nossos produtos mais acessíveis e atraentes. Por isso, investimos no modelo de omnichannel, visando fazer com que nosso público-alvo nos encontre onde e quando precisar”, pontua Diniz. “A informação e capacidade de apresentação são fundamentais. Por isso, ofereceremos orientação e treinamento para toda nossa rede de consultores e embaixadores, bem como para profissionais técnicos parceiros, como esteticistas, cabeleireiros, manicures e terapeutas”, complementa Giacobelli. O público profissional terá acesso não apenas ao mix de produtos da marca para uso em suas funções, mas também a cursos e treinamentos para que possam exercer suas profissões de forma segura e rentável.

Para os consultores, haverá um programa de fidelidade com oferta de benefícios para os mais ativos e assíduos. Eles poderão ter cashback progressivo para aqueles que se mantiverem ativos por meses consecutivos, além de participar de sorteios de prêmios e receber bônus por indicação. Serão realizados, também, eventos para conexão e networking para toda a comunidade Minha Raiz. “Queremos, com essa iniciativa, criar uma comunidade inteira de pessoas engajadas e motivadas a levarem bem-estar e saúde a outras pessoas, em um ciclo virtuoso que promoverá melhoria de qualidade de vida a todos”, acrescenta Janguiê Diniz.

Toda a linha de produtos da Minha Raiz foi apresentada pelos sócios em uma live que se realizou nesta segunda-feira (13), Interessados em receber mais informações sobre o empreendimento e como ingressar como consultor podem se cadastrar no site.

Serviço

Apresentação da Minha Raiz

Segunda-feira (13), às 21h

Instagram: @janguiediniz e @marciogiacobelli

Da assessoria

A Sephora, rede mundial de produtos de beleza, irá abrir sua primeira loja em Recife, a segunda no Nordeste, esta sexta (19), no Shopping Rio Mar, às 19h. A inauguração contará com a presença do ator Ricardo Tozzi, da blogueira Karen Bachini e da maquiadora oficial da marca, Cinthia Cesário. Além disso, os 100 primeiros clientes serão presenteados com um gift card no valor de R$ 50.

A festa de abertura ocorre também no fim de semana, com o First Week Specials. Nos dias 20 e 21 de maio, maquiadores e profissionais de marcas exclusivas estarão presentes na nova loja para apresentar às clientes os produtos vendidos e ensinar como utilizá-los.

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A chegada da loja traz mais de 120 marcas de beleza, e o ponto de venda contará ainda com espaços reservados para quem tiver interesse em testar os itens. Lá, serão oferecidos os serviços 'Express', que duram 15 minutos e não têm necessidade de agendamento, além de eFull Services, mais personalizados e que devem ser agendados. 

Na loja da Sephora no Shopping Rio Mar estarão disponíveis serviços de Maquiagem Express, Cabelo Express, Cuidados Com a Pele Express e Full Make Up, uma aplicação completa de maquiagem com duração de até 45 minutos e custo de R$ 250, o qual é totalmente revertido a produtos da escolha da cliente.

Serviço

Inauguração da Sephora

sexta (19) | 19h

Shopping RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Pina, Recife - PE)

Por Nathan Santos e Thiago Graf

O sorriso no rosto de Thamirys Lins, de 29 anos, reflete toda a alegria do seu atual momento profissional. Depois de três meses amargando desemprego em plena crise econômica, a recifense foi chamada para um processo seletivo, acabou sendo aprovada e hoje faz parte de uma grande rede de farmácias do Nordeste, a Pague Menos. Já são quase cinco meses na função de consultora de beleza, em uma das unidades da companhia localizada numa importante avenida da Zona Sul do Recife. O emprego, além de ser oportunidade para quem estava sem trabalho, representa uma boa chance de ascensão profissional, uma vez que Thamirys vislumbra a possibilidade de alcançar novos cargos na empresa.

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Confiante na função, a recifense comemora o grande fluxo de clientes da loja. Além da procura por remédios, muitos buscam dicas de produtos de beleza e veem na farmácia um local confortável e acessível para as compras. “Abordo os clientes e percebo que eles frequentam as farmácias e levam produtos diversificados, não mais apenas remédios. Existem muitas ofertas da linha de cosmético e beleza. Hoje, você encontra tudo numa farmácia e, às vezes, o cliente vem para comprar só um produto, acaba se deparando com outras opções e leva bem mais do queria adquirir. É interessante que algumas pessoas já me conhecem e me procuram durante o atendimento. Fico muito feliz com o emprego e, principalmente, com as oportunidades de promoção que o mercado dispõe”, conta Thamirys.

   

A consultora de beleza faz parte de um contexto que se mostra muito diferente da resseção econômica enfrentada pelo País. Na contramão dos segmentos empresariais que apenas apresentam índices negativos, retração financeira, cortes de funcionários e escassas possibilidades de crescimento, o mercado de farmácias tem muito que comemorar. O setor conta com resultados expressivos em 2016 e já projeta números louváveis para o próximo ano. E Thamirys é um exemplo dos mais de 110 mil profissionais empregados pelo segmento farmacêutico, segundo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que também registrou uma movimentação anual de R$ 70 bilhões.

Para o economista e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ecio Costa, os bons índices do setor farmacêutico em plena crise têm relação direta com a necessidade das pessoas adquirirem remédios em busca de uma boa saúde. “As pessoas continuam clientes das farmácias durante o período de resseção econômica porque o remédio é um item de necessidade. Elas precisam de medicamentos para cuidar da saúde, tratar doenças e até para evitar enfermidades. Muitos remédios são comprados por prescrição médica. O consumidor pode até deixar de lado lazer, roupas e outros produtos não tão necessários, mas não pode descuidar da saúde. Além disso, com o aumento da expectativa de vida no Brasil, os idosos também tendem a consumir mais medicamentos”, ressalta.  

A força do setor farmacêutico no quesito geração de empregos não se resume apenas aos pontos de venda. Estrategicamente, as grandes redes investem em centros de distribuição que facilitam a logística de abastecimento de remédios nas unidades espalhadas em todo o Brasil. Em agosto deste ano, a Drogasil, outra rede de destaque no cenário farmacêutico que está em plena expansão, inaugurou seu primeiro centro de distribuição no Nordeste, localizado na cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. O empreendimento promete abastecer cerca de 200 lojas espalhadas na região nordestina e também focou na geração de empregos para a população do município. Contratado para o novo CT, o supervisor de planejamento e controle, Arthur Ferreira, é um dos 26 mil funcionários da Drogasil em todo o Brasil. No vídeo a seguir, ele e Thamirys descrevem a chegada ao mercado de trabalho por meio do segmento de farmácias:

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Os bons resultados das grandes redes de farmácias não aconteceram por acaso. Existem inúmeros fatores que reiteram a força do setor para a economia nacional, como o aumento da perspectiva de vida do brasileiro e a forte participação feminina no consumo de produtos comercializados nas farmácias. Endossando os recentes números do setor, o presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, estima um faturamento de R$ 80 bilhões em 2017 e projeta a abertura de cerca de 600 novas unidades em todo o País.

 

A receita das grandes redes e a estratégia das pequenas

Os bons índices registrados no setor farmacêutico são, em sua maioria, oriundos das grandes redes. Companhias como Drogasil, Pague Menos e Big Ben expandem em praticamente todo o Brasil e valorizam os estoques de medicamentos. Sobre esse contexto, Sérgio Mena Barreto chama a atenção para o panorama que coloca as grandes empresas no topo das vendas.

“Os resultados são bons, mas não são do setor inteiro. Existem 72 mil farmácias no Brasil e 60 mil são independentes. Essas últimas não estão tão bem, pois falta produto e há problema de capital de giro. As 12 mil farmácias das grandes redes estão muito bem e crescendo, porque a área de medicamentos, higiene e beleza faz o cliente comprar independente de qualquer coisa. São itens essenciais para o consumidor. A grande rede tem centro de distribuição próprio e abastece a própria loja, o que impede a falta de produtos. As grandes farmácias também compram em grande volume da indústria e oferecem medicamentos a preços baratos, com valores imbatíveis”, explica Barreto.

As pequenas farmácias, no entanto, mesmo em tempo de crise econômica, podem alcançar bons índices e se manter vivas no mercado. Segundo Barreto, o segredo do sucesso das independentes é não tentar competir com as principais empresas do ramo. “É praticamente impossível concorrer com a grande rede, porque dificilmente a pequena farmácia terá capital. Por exemplo: um mercadinho de bairro não pode concorrer com um supermercado. O pequeno empresário precisa ser eficiente naquilo que se propõe. Você não pode ter 20 mil itens, mas pode possuir 3 mil itens muito bem administrados. Pode conhecer bastante a clientela, sabendo como o consumidor de bairro se comporta, oferecendo um serviço diferenciado e de qualidade. Conseguindo estabelecer uma estratégia local, a pequena farmácia também acaba alcançando sucesso. É preciso conhecer bem o consumidor e acompanhar o tratamento do cliente”, orienta o presidente da Abrafarma.

O ano de 2016 não acabou, mas a Abrafarma já conta com boas projeções para o próximo ano. A tendência é que fatores como o idoso consumidor de medicamentos e a compra assídua de produtos de beleza continuem influenciando as ações das grandes companhias e abrindo horizontes para as pequenas farmácias montarem suas estratégias. No vídeo a seguir, o presidente da Abrafarma dá mais detalhes do que estar por vir: 

E o público?

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), por meio do estudo “Brasil: uma visão geográfica e ambiental do início do século XXI”, a expectativa de vida do brasileiro beira os 76 anos. Consequentemente, aumentou a necessidade dos idosos cuidarem da saúde. Casados há mais de quatro décadas, Jesus Campelo, de 84 anos, e Iris Pureza de Araújo, 77 anos, estão entre os idosos que fazem parte dessa estatística e estão entre os principais consumidores das farmácias. 

Seu Jesus e dona Iris gastam, em média, R$ 500 mensais em medicamentos. Bem humorados, eles enxergam a compra de remédios como uma forma de prevenção no combate às doenças. Aposentado, ele acredita que não há crise que impeça o brasileiro de cuidar da saúde. “Parece que o problema de ficar doente está acontecendo mais frequentemente. Nós observamos que não há muito dinheiro, mas é preciso comprar remédio para cuidar da nossa saúde. A gente está vivendo mais e, principalmente na velhice, temos essa necessidade de comprar medicamentos. Mas uma boa farmácia não vende apenas esses produtos. Ela também deve oferecer um bom atendimento e o que me faz voltar ao estabelecimento é justamente a forma como sou bem atendido”, opina o aposentado.

Dona Iris também acredita que a busca pela boa saúde é um fator primordial para os idosos procurarem as farmácias. Entretanto, ela reforça a questão do bom atendimento. “Acho que quanto melhor o atendimento, a tendência é que a empresa cresça. Isso atrai os clientes, porque é bom demais ser bem atendido. Outro fator é que as pessoas estão cuidando mais da saúde, fazendo exercícios, sempre pensando numa melhoria de vida”, diz dona Iris.

O valor dos não medicamentos 

Nem só de remédios vivem as grandes redes de farmácias. De acordo com levantamento da Abrafarma, a categoria de não-medicamentos (higiene pessoal, cosméticos e perfumaria) já representa quase 36% dos produtos comercializados. Além disso, as mulheres correspondem a cerca de 70% da clientela. “Para se ter uma ideia, esse segmento representava 28% das vendas em 2010. Essa crescente participação, estimulada pelo aumento da renda média do brasileiro no início da década, vai ao encontro da demanda da população por encontrar muito mais do que saúde no estabelecimento farmacêutico. A margem desses produtos também tem permitido resultados positivos, ainda que modestos”, comenta Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma.

Um lugar de saúde

Se num período de crise conquistar os clientes e concretizar vendas são fatores essenciais para a sobrevivência das farmácias, existe outro conceito que promete fazer dos estabelecimentos locais ainda mais frequentados pelos consumidores. Chegou a hora da farmácia vender saúde num sentido mais amplo e, por isso, a Abrafarma está percorrendo todo o Brasil qualificando farmacêuticos. A ideia é oferecer atendimentos de saúde para a população, servindo, inclusive, de subsídio para os tratamentos médicos.

Presidente da Drogasil, uma das maiores redes em atuação no País, Marcílio Pousada vive de perto o mercado farmacêutico. De acordo com o gestor, além dos fatores que contribuem para os bons números do segmento, a farmácia também passou a primar por um conceito que valoriza os estabelecimentos como pontos de apoio à saúde. “O setor farmacêutico é um defensor da economia e o grande vetor é o envelhecimento da população. O País deve dobrar o número de idosos nos próximos anos. É nisso que a gente acredita e por isso estamos crescendo. Falando pela Drogasil, não paramos de investir neste momento de crise, porque pensamos em longo prazo. Também defendo que o estabelecimento precisa estar pronto para atender o cliente no momento em que ele precisa do produto, pois penso que a farmácia é um lugar onde o público procura saúde e bem estar. É um espaço onde você pode encontrar vida saudável de maneira rápida e objetiva”, complementa pousada. 

A Lei n° 13.021, por exemplo, já busca a ampliação do papel das farmácias. De acordo com o coordenador do projeto de assistência farmacêutica da Abrafarma, Cassyano Correr, os farmacêuticos serão personagens essenciais na mudança de conjuntura dos estabelecimentos, a partir do momento em que serviços de saúde passarão a ser oferecidos à sociedade.

“O farmacêutico é um profissional de saúde de nível superior, só que por muitos anos ele não esteve presente nas farmácias. Mas nos últimos 10 anos, a gente teve uma valorização muito maior da presença e da atividade desse profissional dentro das farmácias. Então, nada mais natural que a gente coloque a farmácia num lugar mais ativo dentro da saúde da população brasileira. É um desafio, porque estamos levando para dentro do comércio espaços de saúde, onde os farmacêuticos poderão atender o cliente/paciente de uma forma mais privada. É alguém que a farmácia cuida de verdade”, explica Correr, em entrevista ao LeiaJá.

Vários serviços podem ser oferecidos de forma gratuita para os clientes. “Existe um leque de atendimentos, como o acompanhamento de doenças crônicas, hipertensão, diabetes e colesterol alto, ou análise da perda de peso, aplicação de vacinas e até encontrar programas para pessoas que querem parar de fumar. Tudo isso é uma forma da farmácia cumprir seu papel, por lei, não apenas vendendo medicamentos, mas cumprindo uma função social, contribuindo para a saúde pública e fazendo uma diferença incrível, porque são mais de 70 mil farmácias em todo o Brasil. Só as redes da Abrafarma, por exemplo, contam com quase 20 mil farmacêuticos e 800 milhões de atendimentos por ano em mais de 600 cidades. Se a gente usar essa capacidade instalada para levar todo esse serviço de saúde, faremos muita diferença no atendimento da população”, destaca o coordenador.

 

Segundo Jório Elias de Oliveira, formado há quatro anos em farmácia, profissionais da área estão tendo uma aceitação maior dos clientes, bem como passaram a ser mais valorizados. “Estamos tendo uma aceitação muito boa e com certeza acabou aquela coisa do profissional de farmácia ser apenas aquele cara do balcão que vende medicamentos. O acompanhamento farmacêutico faz com que as farmácias criem clientes fieis, principalmente aqueles que precisam de atendimentos contínuos. Estamos quebrando o paradigma que só quem faz acompanhamento são os médicos”, opina o farmacêutico, natural de Sousa, na Paraíba.

Formada há três anos em farmácia, Raqueline Silveira, atuante em lojas localizada no Recife, acredita que a nova conjuntura ajuda o Sistema Único de Saúde (SUS). “Vamos ajudar a diminuir a sobrecarga no SUS. Hoje, os clientes já nos procuram muito e voltam sempre para receber orientações. Mas o próprio profissional precisa se qualificar para se adaptar ao novo atendimento, bem como as empresas precisam oferecer capacitação para seus funcionários”, diz Raqueline.

Durante os eventos de qualificação realizados pela Abrafarma, o médico ginecologista Márcio Elias Queiroz participa das palestras e leva sua experiência ao público. O profissional aprova a atuação das farmácias como pontos de saúde e detalha como deve ser a relação do farmacêutico com o médico. Ouça no áudio a seguir:

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Cliente satisfeito e saudável

Aos 61 anos de idade, o motorista de ônibus Felix Cavalcante não deixa de cuidar da saúde. O recifense sempre acha espaço na agenda para ir ao médico, fazer exames de rotina e realizar atividades físicas. Porém, nos últimos meses, o trabalhador acrescentou a sua lista de compromissos mais um espaço voltado para a saúde. Na unidade da Pague Menos localizada na Avenida Recife, Zona Sul da Cidade, seu Felix comprou medicamentos e descobriu que também poderia passar a receber atendimento de saúde que servirá de informação complementar para seus médicos. “Um dia cheguei aqui e vi que a farmácia montou um espaço para atendimento. Já vi minha glicose, aferi minha pressão. Acho tudo isso muito importante e o próprio serviço é de qualidade, porque os farmacêuticos nos atendem muito bem”, diz o trabalhador.

O serviço ao qual seu Felix se refere é a mais nova ação da Pague Menos voltada ao atendimento farmacêutico. A Clinic Farma reúne salas dentro das unidades onde são prestadas atividades de saúde, tais como acompanhamento do tratamento prescrito pelo médico, revisão da medicação, esclarecimento de dúvidas, acompanhamento para clientes com diabetes, hipertensão, risco cardiovascular, asma e obesidade. Tudo é oferecido de forma gratuita, por meio de atendimento individual em um espaço privado.

De acordo com a assessoria de imprensa da rede, o público também conta com orientações sobre interações entre remédios e alimentos, melhores horários para medicação, esquema posológico, bem como aferição da pressão arterial, glicemia capilar e controle de diabetes. “O objetivo do Clinic Farma é possibilitar um melhor resultado do tratamento prescrito pelos médicos, garantindo mais qualidade de vida ao paciente e contribuindo com a saúde pública brasileira”, explica a coordenadora técnica farmacêutica do Clinic Farma em Pernambuco, Micalyne Egito. “O farmacêutico é o último profissional da cadeia de saúde ou mesmo o único que o paciente aciona após a prescrição médica, e a maioria dos clientes chega à farmácia com muitas dúvidas. O Clinic Farma procura orientar e, assim, garantir maior adesão ao tratamento e a melhoria do quadro de saúde do paciente. Quando sentimos necessidade, recomendamos o retorno ao médico”, complementa a farmacêutica. No vídeo a seguir, confira como funciona o atendimento:

A Pague Menos também já conta com quase 400 espaços de atendimento em todo o Brasil. Segundo a companhia, até o final deste ano, o número de salas deve chegar a 430. Uma lei federal já diz que os estabelecimentos farmacêuticos precisam ter, durante todo o expediente, um farmacêutico de plantão para atender os clientes. De acordo com a Abrafarma, o grande objetivo é fazer com que nos próximos anos todas as farmácias brasileiras ofereçam espaços de saúde para os clientes.

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--> Farmácias dobram faturamento em seis anos

Nesta terça-feira (3), o Procon-PE segue com o segundo dia de fiscalização para marcar o Dia Internacional da Mulher. A ação tem por objetivo recolher e descartar materiais que podem ser prejudiciais à saúde. 

Estabelecimentos irregulares foram notificados a prestar esclarecimento a partir dessa segunda- feira (2). Esta tarde, produtos sem informações sobre conteúdos ou com informações em língua estrangeira foram recolhidos das prateleiras e gôndolas de um salão de beleza, num shopping do bairro do Pina e de uma loja de cosméticos, no bairro de São José. Além disso, não foram encontradas placas ou cartaz obrigatório, informando que o formol é considerado cancerígeno (Lei estadual, 13.738/09).

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Ao todo já foram apreendidos e descartados 35 itens entre esmaltes, xampus, condicionadores e cremes importados da Alemanha e França, nos dois salões de beleza. Os valores do ato de infração ainda estão sendo calculados. 

Em seis anos, o gasto com serviços de cabeleireiros no Brasil cresceu 44%. O país já ocupa o terceiro lugar no consumo de produtos de beleza, atrás dos Estados Unidos e Japão. Em termos de inovação, o país também não fica atrás.

Com nove lojas na cidade, a rede Beleza Natural surgiu da inventividade de Heloísa Assis, conhecida como Zica, que buscou produtos para tratar seus cabelos crespos. Depois de dez anos de pesquisa, Zica encontrou uma fórmula para relaxar e dar aos cachos aparência natural.

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A primeira loja foi aberta em 1992 e hoje a rede especializada em cabelos crespos e ondulados conta com 1.500 colaboradores. De acordo com a gerente-geral de Desenvolvimento Humano do Beleza Natural, Ana Claudia Venturini Rizzetom, todos os profissionais da rede são treinados antes de começar a trabalhar.

“Hoje temos um padrão de processos, com o atendimento segmentado em nossos salões. Isso facilita a capacitação de profissionais. Todos são treinados antes de entrar na empresa. Nossa seleção é mais focada em valores e atitudes do que em experiência. Cerca de 90% das pessoas que selecionamos são para o primeiro emprego e 70% das meninas são clientes que já conhecem nossa cultura e o resultado do produto”.

Além de ter uma fábrica própria para os produtos, Ana explica que a rede padronizou os processos. “A Zica acompanha e opina o tempo todo. Mas hoje temos todas as técnicas inventadas e padronizadas por ela em manuais e treinadoras capacitadas. Acredito que estamos à frente neste mercado, pois somos especializados e cada produto, cada serviço, cada novidade [são pensados e formatados] depois de ouvir nossas clientes”.

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