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A Raia Drogasil, do grupo de varejo farmacêutico, oferece 135 vagas de emprego em todo país. Do total de oportunidades, 100 são para a função de farmacêutico e 35 para atendentes apenas em Belo Horizonte. Os interessados em participar do processo seletivo devem lançar candidaturas através do site da seletiva (famacêutico) ou fomulário eletrônico (atendente).

De acordo com a empresa, não é preciso ter experiência prévia. Basta ter mais de 18 anos, ensino superior em farmácia completo e CRF ativo no estado.“O nosso intuito é desenvolver o funcionário e incentivar o crescimento na carreira. Um requisito importante para o candidato é gostar de trabalhar com o público. Estamos em um processo constante de crescimento com previsão de abertura de até 300 novas farmácias em 2024. Os novos funcionários serão parte fundamental do relacionamento da empresa com os clientes”, diz Daniel Moraes, diretor de Gente e Cultura da RD-RaiaDrogasil.

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Entre os benefícios oferecidos ao funcionários estão plano médico e odontológico, vale-transporte, auxílio-alimentação, seguro de vida, auxílio-academia, participação nos lucros e plano de carreira.

Na manhã deste domingo (2), criminosos armados realizaram uma tentativa de assalto à farmácia Drogasil da Estrada do Encanamento, no bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife. De acordo com informações preliminares, clientes e funcionários foram mantidos reféns, após os suspeitos notarem a chegada da polícia. A localidade, que fica entre dois colégios eleitorais, estava movimentada e a ação foi acompanhada por curiosos.

Por volta das 10h, policiais militares se revezavam dentro e fora do estabelecimento. Até o momento desta publicação, não houve informações sobre feridos, nem sobre a finalização da ocorrência. O LeiaJá aguarda um retorno da Polícia Civil de Pernambuco.

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As unidades da rede de farmácias Pague Menos em Pernambuco confirmaram o aumento nas vendas de autoteste para a Covid-19 de 991% em junho, quando comparado com o mês de maio deste ano. Segundo a rede farmacêutica, a tendência de crescimento nos números de exames realizados nas unidades se mantém nos primeiros dias de julho.

A Raia Drogasil também registrou um crescimento nas vendas. Segundo a assessoria, em todo o território nacional, o crescimento foi de mais de 110% no mês de junho em comparação com o mês de maio. Somente em Pernambuco, foi registrado um crescimento nas vendas de autoteste em mais de 280% no mesmo período. 

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Crescimento dos casos de Covid-19

Desde o mês de fevereiro de 2022 que os casos do novo coronavírus estão aumentando no Brasil. Atualmente, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), são cerca de 57.798 casos por dia no Brasil, como indica a média móvel de sete dias, que é uma medida que suaviza as oscilações dos registros diários e mostra uma linha de tendência da pandemia.

De acordo com último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (11), o país tem 673.758 óbitos e 32.940.507 casos confirmados da doença. 

Em Pernambuco, foram 2.364 casos do novo coronavírus só nesta terça-feira (12). Com isso, o Estado ultrapassa 1 milhão de casos registrados. Também foram constatados sete óbitos, que ocorreram entre 27 de junho e 10 de julho deste ano, mas só agora foram relacionados com a doença. Pernambuco já perdeu 21.993 vidas para a Covid-19.

O advogado e colunista da Folha de S. Paulo, Thiago Amparo, relatou no Twitter, nesta terça-feira (1), o episódio de racismo sofrido pelo marido em uma unidade da Drogasil, localizada em São Paulo. De acordo com a publicação, o jovem, marido de Amparo, foi seguido pelo segurança do local enquanto comprava remédio.

"Meu marido, um jovem negro, foi comprar remédio na farmácia da esquina de casa, @DrogasilOficial, num bairro de classe média alta em SP. Foi seguido pelo segurança o tempo todo. Quem diz que não há racismo é porque finge não ver", desabafou o advogado.

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Na postagem, Thiago aponta situações de racismo vivenciadas por pessoas negras. "Tenho pânico de sair de bike na Paulista e a polícia me parar. Nunca corri na rua. Odeio ir à farmácia e ser seguido. Odeio ir a shopping. Odeio ir a uma loja e ser ignorado ou desrespeitado".

E continuou: "Odeio que mulheres brancas puxam a bolsa quando eu passo. Odeio quando um/a atendente olha para mim e não sabe se tô ali pra assaltar e me olha com cara de espanto por uns segundos quando entro. Odeio quando não me chamam pra falar de direito internacional, embora só estude isso".

Confira a publicação:

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O LeiaJá entrou em contato com a Drogasil, por meio de e-mail enviado à assessoria, como também, redes sociais da marca. No entanto, até a finalização do texto, não tivemos retorno. O espaço para resposta permanece aberto.

Acusada por um funcionário de ter roubado um creme preventivo de assaduras em uma farmácia, Maria Angélica Calmon, de 54 anos, veio à público desabafar sobre a situação motivada, segundo ela, por conta da cor de sua pele. O caso de racismo aconteceu na unidade da Drogasil que fica dentro do Salvador Shopping, na Bahia.

Angélica relata que a situação aconteceu no dia 17 de abril, quando foi encontrar com a sua mãe, filha e neta que estavam comprando remédios de uso diário da matriarca da família que tem 86 anos e sofre de pressão alta e problemas cardíacos.

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"Enquanto elas compravam, fiquei olhando alguns hidratantes e depois fui ao encontro delas que já estavam se dirigindo ao caixa para efetuar o pagamento", compartilha Angélica. Ela afirma que por volta das 21h, mais de duas horas depois de ter saído da drogaria, foi abordada por um funcionário da empresa, que se apresentou como Willam.

Neste momento, Maria Angélica aponta que o rapaz disse que ela havia furtado o produto da farmácia. Ela chegou a dialogar com o Willam dizendo que se fosse uma brincadeira, "era de mau gosto".

"Nesta altura, minha neta estava apertando a minha mão com os olhos 'esbugalhados' de medo. Perguntei para o sujeito se ele tinha ciência de que estava me constrangendo por algo que tinha certeza absoluta de não ter feito, e ele tornou a repetir: 'nós vimos nas câmeras", relatou.

Se vendo numa situação constrangedora, já que a abordagem aconteceu na praça de alimentação que estava, segundo Angélica, lotada, ela confirmou sua inocência. "Moço, eu não peguei nada, minha mãe comprou um remédio e pagou, o senhor está me caluniando e me constrangendo em praça pública; o senhor quer ver minha bolsa? Ele disse: 'quero", lembra.

Calmon diz ter pedido para que uma funcionária do parque de brinquedos do shopping fosse testemunha da situação e abriu a bolsa para que o Willam confirmasse que ela não havia roubado nada.

"Quando ele viu que não tinha nada, disse para mim: 'não precisava disso'. Nesse momento, saí do sério e comecei a gritar: 'seu racista, mentiroso, preconceituoso, vou processar vocês, isto é crime de injúria e calúnia", acentua Angélica. Ela complementa que até o momento em que começou a gritar ninguém do Salvador Shopping apareceu em seu socorro.

"Só quando gritei, perturbando a paz e a ordem, apareceram dois seguranças. Mas enquanto eu estava sendo exposta junto com a minha neta, ninguém apareceu nem prestou qualquer tipo de auxílio ou ajuda", exclama.

Maria Angélica prestou queixa no Serviço de Atendimento ao Cliente do Salvador Shopping e na 16ª Delegacia de Polícia da cidade, entrando com um processo criminal contra a Drogasil. "Não acreditei que isso pudesse ter acontecido comigo. Até então, me iludia achando que em Salvador, por ter a maioria da sua população negra, não existia racismo", aponta.

A vítima confirma ainda que o fato só foi tardiamente compartilhado porque estava se recuperando do “susto”, após ter sua autoestima colocada em “migalhas”. O LeiaJá entrou em contato com a assessoria da Drogasil, mas não conseguiu posicionamento da empresa até o fechamento desta reportagem.

Da próxima segunda-feira (26) até 30 de março, grandes redes de farmácias realizarão ações em todo o país contra a obesidade. As iniciativas integram as campanhas temáticas de saúde da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

De acordo com a Abrafarma, os clientes contarão, de maneira gratuita, com orientações clínicas e testes rápidos, como avaliação de peso, altura e taxa de gordura corpórea. A escolha do tema obesidade, sobretudo, faz alusão ao Dia da Saúde e da Nutrição (31 de março).

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O presidente executivo da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, garante que o público terá um atendimento especializado. “Profissionais farmacêuticos estarão à disposição para medir o Índice de Massa Corporal (IMC) e a circunferência do abdômen, medidas simples para saber se há gordura em excesso, que pode ser um sinal de perigo”, destacou Barreto, conforme informações da assessoria de imprensa.

Ao todo, 1.600 farmácias das grandes redes, tais como Pague Menos e Drogasil, oferecem atendimentos de saúde em mais de 300 cidades. As campanhas temáticas promovidas pela Abrafarma seguirão até novembro e abordarão ainda os temas vacinação, tabagismo, asma, autocuidado, colesterol, hipertensão, revisão da medicação e diabetes.

Obesidade – Hipertensão, diabetes, infarto e dificuldades de articulação. Esses são alguns dos problemas ocasionados pelo sobrepeso. A Organização Mundial da Saúde estima que 700 milhões de adultos serão considerados, até 2015, obesos. No Brasil, o Ministério da Saúde calcula que metade da população está acima do peso considerado ideal.

Por Nathan Santos e Thiago Graf

O sorriso no rosto de Thamirys Lins, de 29 anos, reflete toda a alegria do seu atual momento profissional. Depois de três meses amargando desemprego em plena crise econômica, a recifense foi chamada para um processo seletivo, acabou sendo aprovada e hoje faz parte de uma grande rede de farmácias do Nordeste, a Pague Menos. Já são quase cinco meses na função de consultora de beleza, em uma das unidades da companhia localizada numa importante avenida da Zona Sul do Recife. O emprego, além de ser oportunidade para quem estava sem trabalho, representa uma boa chance de ascensão profissional, uma vez que Thamirys vislumbra a possibilidade de alcançar novos cargos na empresa.

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Confiante na função, a recifense comemora o grande fluxo de clientes da loja. Além da procura por remédios, muitos buscam dicas de produtos de beleza e veem na farmácia um local confortável e acessível para as compras. “Abordo os clientes e percebo que eles frequentam as farmácias e levam produtos diversificados, não mais apenas remédios. Existem muitas ofertas da linha de cosmético e beleza. Hoje, você encontra tudo numa farmácia e, às vezes, o cliente vem para comprar só um produto, acaba se deparando com outras opções e leva bem mais do queria adquirir. É interessante que algumas pessoas já me conhecem e me procuram durante o atendimento. Fico muito feliz com o emprego e, principalmente, com as oportunidades de promoção que o mercado dispõe”, conta Thamirys.

   

A consultora de beleza faz parte de um contexto que se mostra muito diferente da resseção econômica enfrentada pelo País. Na contramão dos segmentos empresariais que apenas apresentam índices negativos, retração financeira, cortes de funcionários e escassas possibilidades de crescimento, o mercado de farmácias tem muito que comemorar. O setor conta com resultados expressivos em 2016 e já projeta números louváveis para o próximo ano. E Thamirys é um exemplo dos mais de 110 mil profissionais empregados pelo segmento farmacêutico, segundo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que também registrou uma movimentação anual de R$ 70 bilhões.

Para o economista e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ecio Costa, os bons índices do setor farmacêutico em plena crise têm relação direta com a necessidade das pessoas adquirirem remédios em busca de uma boa saúde. “As pessoas continuam clientes das farmácias durante o período de resseção econômica porque o remédio é um item de necessidade. Elas precisam de medicamentos para cuidar da saúde, tratar doenças e até para evitar enfermidades. Muitos remédios são comprados por prescrição médica. O consumidor pode até deixar de lado lazer, roupas e outros produtos não tão necessários, mas não pode descuidar da saúde. Além disso, com o aumento da expectativa de vida no Brasil, os idosos também tendem a consumir mais medicamentos”, ressalta.  

A força do setor farmacêutico no quesito geração de empregos não se resume apenas aos pontos de venda. Estrategicamente, as grandes redes investem em centros de distribuição que facilitam a logística de abastecimento de remédios nas unidades espalhadas em todo o Brasil. Em agosto deste ano, a Drogasil, outra rede de destaque no cenário farmacêutico que está em plena expansão, inaugurou seu primeiro centro de distribuição no Nordeste, localizado na cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. O empreendimento promete abastecer cerca de 200 lojas espalhadas na região nordestina e também focou na geração de empregos para a população do município. Contratado para o novo CT, o supervisor de planejamento e controle, Arthur Ferreira, é um dos 26 mil funcionários da Drogasil em todo o Brasil. No vídeo a seguir, ele e Thamirys descrevem a chegada ao mercado de trabalho por meio do segmento de farmácias:

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Os bons resultados das grandes redes de farmácias não aconteceram por acaso. Existem inúmeros fatores que reiteram a força do setor para a economia nacional, como o aumento da perspectiva de vida do brasileiro e a forte participação feminina no consumo de produtos comercializados nas farmácias. Endossando os recentes números do setor, o presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, estima um faturamento de R$ 80 bilhões em 2017 e projeta a abertura de cerca de 600 novas unidades em todo o País.

 

A receita das grandes redes e a estratégia das pequenas

Os bons índices registrados no setor farmacêutico são, em sua maioria, oriundos das grandes redes. Companhias como Drogasil, Pague Menos e Big Ben expandem em praticamente todo o Brasil e valorizam os estoques de medicamentos. Sobre esse contexto, Sérgio Mena Barreto chama a atenção para o panorama que coloca as grandes empresas no topo das vendas.

“Os resultados são bons, mas não são do setor inteiro. Existem 72 mil farmácias no Brasil e 60 mil são independentes. Essas últimas não estão tão bem, pois falta produto e há problema de capital de giro. As 12 mil farmácias das grandes redes estão muito bem e crescendo, porque a área de medicamentos, higiene e beleza faz o cliente comprar independente de qualquer coisa. São itens essenciais para o consumidor. A grande rede tem centro de distribuição próprio e abastece a própria loja, o que impede a falta de produtos. As grandes farmácias também compram em grande volume da indústria e oferecem medicamentos a preços baratos, com valores imbatíveis”, explica Barreto.

As pequenas farmácias, no entanto, mesmo em tempo de crise econômica, podem alcançar bons índices e se manter vivas no mercado. Segundo Barreto, o segredo do sucesso das independentes é não tentar competir com as principais empresas do ramo. “É praticamente impossível concorrer com a grande rede, porque dificilmente a pequena farmácia terá capital. Por exemplo: um mercadinho de bairro não pode concorrer com um supermercado. O pequeno empresário precisa ser eficiente naquilo que se propõe. Você não pode ter 20 mil itens, mas pode possuir 3 mil itens muito bem administrados. Pode conhecer bastante a clientela, sabendo como o consumidor de bairro se comporta, oferecendo um serviço diferenciado e de qualidade. Conseguindo estabelecer uma estratégia local, a pequena farmácia também acaba alcançando sucesso. É preciso conhecer bem o consumidor e acompanhar o tratamento do cliente”, orienta o presidente da Abrafarma.

O ano de 2016 não acabou, mas a Abrafarma já conta com boas projeções para o próximo ano. A tendência é que fatores como o idoso consumidor de medicamentos e a compra assídua de produtos de beleza continuem influenciando as ações das grandes companhias e abrindo horizontes para as pequenas farmácias montarem suas estratégias. No vídeo a seguir, o presidente da Abrafarma dá mais detalhes do que estar por vir: 

E o público?

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), por meio do estudo “Brasil: uma visão geográfica e ambiental do início do século XXI”, a expectativa de vida do brasileiro beira os 76 anos. Consequentemente, aumentou a necessidade dos idosos cuidarem da saúde. Casados há mais de quatro décadas, Jesus Campelo, de 84 anos, e Iris Pureza de Araújo, 77 anos, estão entre os idosos que fazem parte dessa estatística e estão entre os principais consumidores das farmácias. 

Seu Jesus e dona Iris gastam, em média, R$ 500 mensais em medicamentos. Bem humorados, eles enxergam a compra de remédios como uma forma de prevenção no combate às doenças. Aposentado, ele acredita que não há crise que impeça o brasileiro de cuidar da saúde. “Parece que o problema de ficar doente está acontecendo mais frequentemente. Nós observamos que não há muito dinheiro, mas é preciso comprar remédio para cuidar da nossa saúde. A gente está vivendo mais e, principalmente na velhice, temos essa necessidade de comprar medicamentos. Mas uma boa farmácia não vende apenas esses produtos. Ela também deve oferecer um bom atendimento e o que me faz voltar ao estabelecimento é justamente a forma como sou bem atendido”, opina o aposentado.

Dona Iris também acredita que a busca pela boa saúde é um fator primordial para os idosos procurarem as farmácias. Entretanto, ela reforça a questão do bom atendimento. “Acho que quanto melhor o atendimento, a tendência é que a empresa cresça. Isso atrai os clientes, porque é bom demais ser bem atendido. Outro fator é que as pessoas estão cuidando mais da saúde, fazendo exercícios, sempre pensando numa melhoria de vida”, diz dona Iris.

O valor dos não medicamentos 

Nem só de remédios vivem as grandes redes de farmácias. De acordo com levantamento da Abrafarma, a categoria de não-medicamentos (higiene pessoal, cosméticos e perfumaria) já representa quase 36% dos produtos comercializados. Além disso, as mulheres correspondem a cerca de 70% da clientela. “Para se ter uma ideia, esse segmento representava 28% das vendas em 2010. Essa crescente participação, estimulada pelo aumento da renda média do brasileiro no início da década, vai ao encontro da demanda da população por encontrar muito mais do que saúde no estabelecimento farmacêutico. A margem desses produtos também tem permitido resultados positivos, ainda que modestos”, comenta Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma.

Um lugar de saúde

Se num período de crise conquistar os clientes e concretizar vendas são fatores essenciais para a sobrevivência das farmácias, existe outro conceito que promete fazer dos estabelecimentos locais ainda mais frequentados pelos consumidores. Chegou a hora da farmácia vender saúde num sentido mais amplo e, por isso, a Abrafarma está percorrendo todo o Brasil qualificando farmacêuticos. A ideia é oferecer atendimentos de saúde para a população, servindo, inclusive, de subsídio para os tratamentos médicos.

Presidente da Drogasil, uma das maiores redes em atuação no País, Marcílio Pousada vive de perto o mercado farmacêutico. De acordo com o gestor, além dos fatores que contribuem para os bons números do segmento, a farmácia também passou a primar por um conceito que valoriza os estabelecimentos como pontos de apoio à saúde. “O setor farmacêutico é um defensor da economia e o grande vetor é o envelhecimento da população. O País deve dobrar o número de idosos nos próximos anos. É nisso que a gente acredita e por isso estamos crescendo. Falando pela Drogasil, não paramos de investir neste momento de crise, porque pensamos em longo prazo. Também defendo que o estabelecimento precisa estar pronto para atender o cliente no momento em que ele precisa do produto, pois penso que a farmácia é um lugar onde o público procura saúde e bem estar. É um espaço onde você pode encontrar vida saudável de maneira rápida e objetiva”, complementa pousada. 

A Lei n° 13.021, por exemplo, já busca a ampliação do papel das farmácias. De acordo com o coordenador do projeto de assistência farmacêutica da Abrafarma, Cassyano Correr, os farmacêuticos serão personagens essenciais na mudança de conjuntura dos estabelecimentos, a partir do momento em que serviços de saúde passarão a ser oferecidos à sociedade.

“O farmacêutico é um profissional de saúde de nível superior, só que por muitos anos ele não esteve presente nas farmácias. Mas nos últimos 10 anos, a gente teve uma valorização muito maior da presença e da atividade desse profissional dentro das farmácias. Então, nada mais natural que a gente coloque a farmácia num lugar mais ativo dentro da saúde da população brasileira. É um desafio, porque estamos levando para dentro do comércio espaços de saúde, onde os farmacêuticos poderão atender o cliente/paciente de uma forma mais privada. É alguém que a farmácia cuida de verdade”, explica Correr, em entrevista ao LeiaJá.

Vários serviços podem ser oferecidos de forma gratuita para os clientes. “Existe um leque de atendimentos, como o acompanhamento de doenças crônicas, hipertensão, diabetes e colesterol alto, ou análise da perda de peso, aplicação de vacinas e até encontrar programas para pessoas que querem parar de fumar. Tudo isso é uma forma da farmácia cumprir seu papel, por lei, não apenas vendendo medicamentos, mas cumprindo uma função social, contribuindo para a saúde pública e fazendo uma diferença incrível, porque são mais de 70 mil farmácias em todo o Brasil. Só as redes da Abrafarma, por exemplo, contam com quase 20 mil farmacêuticos e 800 milhões de atendimentos por ano em mais de 600 cidades. Se a gente usar essa capacidade instalada para levar todo esse serviço de saúde, faremos muita diferença no atendimento da população”, destaca o coordenador.

 

Segundo Jório Elias de Oliveira, formado há quatro anos em farmácia, profissionais da área estão tendo uma aceitação maior dos clientes, bem como passaram a ser mais valorizados. “Estamos tendo uma aceitação muito boa e com certeza acabou aquela coisa do profissional de farmácia ser apenas aquele cara do balcão que vende medicamentos. O acompanhamento farmacêutico faz com que as farmácias criem clientes fieis, principalmente aqueles que precisam de atendimentos contínuos. Estamos quebrando o paradigma que só quem faz acompanhamento são os médicos”, opina o farmacêutico, natural de Sousa, na Paraíba.

Formada há três anos em farmácia, Raqueline Silveira, atuante em lojas localizada no Recife, acredita que a nova conjuntura ajuda o Sistema Único de Saúde (SUS). “Vamos ajudar a diminuir a sobrecarga no SUS. Hoje, os clientes já nos procuram muito e voltam sempre para receber orientações. Mas o próprio profissional precisa se qualificar para se adaptar ao novo atendimento, bem como as empresas precisam oferecer capacitação para seus funcionários”, diz Raqueline.

Durante os eventos de qualificação realizados pela Abrafarma, o médico ginecologista Márcio Elias Queiroz participa das palestras e leva sua experiência ao público. O profissional aprova a atuação das farmácias como pontos de saúde e detalha como deve ser a relação do farmacêutico com o médico. Ouça no áudio a seguir:

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Cliente satisfeito e saudável

Aos 61 anos de idade, o motorista de ônibus Felix Cavalcante não deixa de cuidar da saúde. O recifense sempre acha espaço na agenda para ir ao médico, fazer exames de rotina e realizar atividades físicas. Porém, nos últimos meses, o trabalhador acrescentou a sua lista de compromissos mais um espaço voltado para a saúde. Na unidade da Pague Menos localizada na Avenida Recife, Zona Sul da Cidade, seu Felix comprou medicamentos e descobriu que também poderia passar a receber atendimento de saúde que servirá de informação complementar para seus médicos. “Um dia cheguei aqui e vi que a farmácia montou um espaço para atendimento. Já vi minha glicose, aferi minha pressão. Acho tudo isso muito importante e o próprio serviço é de qualidade, porque os farmacêuticos nos atendem muito bem”, diz o trabalhador.

O serviço ao qual seu Felix se refere é a mais nova ação da Pague Menos voltada ao atendimento farmacêutico. A Clinic Farma reúne salas dentro das unidades onde são prestadas atividades de saúde, tais como acompanhamento do tratamento prescrito pelo médico, revisão da medicação, esclarecimento de dúvidas, acompanhamento para clientes com diabetes, hipertensão, risco cardiovascular, asma e obesidade. Tudo é oferecido de forma gratuita, por meio de atendimento individual em um espaço privado.

De acordo com a assessoria de imprensa da rede, o público também conta com orientações sobre interações entre remédios e alimentos, melhores horários para medicação, esquema posológico, bem como aferição da pressão arterial, glicemia capilar e controle de diabetes. “O objetivo do Clinic Farma é possibilitar um melhor resultado do tratamento prescrito pelos médicos, garantindo mais qualidade de vida ao paciente e contribuindo com a saúde pública brasileira”, explica a coordenadora técnica farmacêutica do Clinic Farma em Pernambuco, Micalyne Egito. “O farmacêutico é o último profissional da cadeia de saúde ou mesmo o único que o paciente aciona após a prescrição médica, e a maioria dos clientes chega à farmácia com muitas dúvidas. O Clinic Farma procura orientar e, assim, garantir maior adesão ao tratamento e a melhoria do quadro de saúde do paciente. Quando sentimos necessidade, recomendamos o retorno ao médico”, complementa a farmacêutica. No vídeo a seguir, confira como funciona o atendimento:

A Pague Menos também já conta com quase 400 espaços de atendimento em todo o Brasil. Segundo a companhia, até o final deste ano, o número de salas deve chegar a 430. Uma lei federal já diz que os estabelecimentos farmacêuticos precisam ter, durante todo o expediente, um farmacêutico de plantão para atender os clientes. De acordo com a Abrafarma, o grande objetivo é fazer com que nos próximos anos todas as farmácias brasileiras ofereçam espaços de saúde para os clientes.

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Com capacidade para abastecer 200 lojas em todo o Nordeste, o novo centro de distribuição (CD) da Drogasil foi inaugurado, nesta quarta-feira (17), no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O CD é o primeiro instalado na região e deve gerar 300 postos diretos de trabalho. Até este mês, já foram efetivadas 150 vagas de emprego, todas destinadas a pessoas da RMR, mas as seleções para as outras 150 oportunidades ainda não têm previsão de realização. O objetivo do empreendimento é garantir que as mercadorias cheguem com rapidez e eficácia nas farmácias da rede.

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O investimento total no centro foi de R$ 15 milhões. Para diretor de logística da Drogasil, Erivelton de Oliveira, a localização geográfica do município de Jaboatão e a própria posição de Pernambuco entre os principais estados do Nordeste foram fatores essenciais para a escolha da instalação do CD no Estado. “A localização foi um fator muito importante. Nosso novo centro de distribuição nos aproxima de várias fronteiras do Estado, bem como está próximo do Aeroporto do Recife. Também estamos próximos de rodovias. Tudo foi feito com coerência e cuidado. Existe ainda a possibilidade de abastecermos o Norte do País, por meio de fretes de avião”, explicou o diretor de logística.

O presidente da Drogasil, Marcílio Pousada (foto a seguir), destacou que a empresa deve continuar sua forte expansão no Nordeste, e ainda projetou que, conforme sejam inauguradas farmácias, novos postos de trabalho serão oferecidos à população. A estimativa é que sejam instaladas em todo o Brasil 200 novas unidades até o final deste ano. Pousada ainda revelou que espera grandes resultados na atuação da rede em Pernambuco.

“O povo pernambucano é muito bom. Dei uma volta nas lojas daqui e só vi funcionários sorrindo e prontos para receber os clientes. Nós estamos fazendo este investimento no Estado com uma visão a longo prazo, sem nada de imediatismo. Tenho certeza que o Nordeste vai trazer bons resultados, é uma região que já é dona de 19% do mercado farmacêutico no País. A gente também acredita no crescimento contínuo do segmento de farmácias no geral, porque a expectativa de vida aumentou. Teremos em 15 anos cerca de 30 milhões de idosos que precisarão de serviços de saúde e medicamentos”, comentou Pousada.

De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Thiago Norões, a escolha pelo Estado para a instalação do empreendimento reforça uma tendência econômica. “Confirma nossa vocação de receber grandes e empresas e nos confirma como centro logístico. Nós temos uma posição geográfica muito privilegiada e estrutura para instalar centros de distribuição. Se deve também a coragem dos nossos empreendedores, que sempre têm visão de empresário que almeja criar negócios”, comentou o secretário.

Para que as 300 vagas de emprego do CD sejam ocupadas, será necessária a abertura de novas unidades da Drogasil, porém, a empresa ainda não pode precisar o prazo concreto. Atualmente, a companhia conta com 22 pontos em Pernambuco e 81 unidades em todo o Nordeste. Levando em consideração todo o País, são mais de 26 mil funcionários e cerca de 1300 farmácias distribuídas em 17 estados.

Simbolizando toda esta pujança econômica, principalmente no quesito geração de empregos, a Drogasil tem uma média de 15 contratações a cada nova loja inaugurada. No CD, os funcionários estão aproveitando a chance do emprego e almejam promoções dentro da companhia. É o caso do supervisor de planejamento e controle, Arthur Ferreira, contratado há um mês para o novo centro. "Tive uma oportunidade de ascenção profissional e outras pessoas tiveram a oportunidade do primeiro emprego. Isso é muito bom. E é fato que o setor de farmácias vem remando contra a crise", disse Ferreira.

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Pernambuco deve receber em breve o novo centro de distribuição da Raia Drogasil, uma das companhias do setor farmacêutico de mais destaque no País. De acordo com a empresa, o CD será instalado no bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

Com a inauguração do primeiro centro de distribuição em Pernambuco, a Raia Drogasil somará oito CD´s em todo o País. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o empreendimento pernambucano servirá para abastecer as unidades da rede em todo o Nordeste.

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Os detalhes do centro serão apresentados na próxima quarta-feira (17), às 10h, no próprio local. Representantes da Drogasil estarão no evento de inauguração, assim como autoridades locais.

Com operações iniciadas no Nordeste em 2012, a Drogasil conta atualmente com 22 lojas em Pernambuco. Levando em consideração todo o País, a companhia esperar abrir mais 200 unidades até o final deste ano.

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Quem anda pelas ruas do Recife e observa com atenção a cidade, deve ter notado que, em alguns pontos com boa movimentação de populares, existe uma presença marcante de farmácias. Nos últimos meses, grandes empresas do setor resolveram expandir em terras recifenses, apesar da forte crise econômica que afeta o Brasil. De início, as unidades da rede paraense Big Ben ganharam espaço no cenário econômico local. Foram instaladas lojas em centros de compras e principalmente em vias movimentadas, como a Avenida Caxangá, considerada um dos principais corredores de mobilidade da capital pernambucana.

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Porém, o mercado ficou ainda mais aquecido. Além da forte expansão da rede Big Ben, outras duas grandes marcas investiram forte no Recife.  Uma delas é a companhia paulista Drogasil. Com 79 anos de atuação no mercado, o empreendimento abriu recentemente uma nova loja no bairro da Madalena, Zona Oeste da cidade. A empresa já possui mais de mil unidades distribuídas em 17 estados brasileiros. De acordo com a assessoria de imprensa da Drogasil, a expectativa é novas lojas sejam abertas em terras pernambucanas, graças ao bom desempenho de vendas do ano passado. Segundo a rede de farmácias, a companhia alcançou um faturamento de R$ 7,7 bilhões. 

Outra rede que está ganhando as esquinas do Recife é a Drogaria São Paulo. Já são 12 filiais em Pernambuco, a maioria instalada na capital pernambucana. Para o diretor de marketing da Drogaria São Paulo, Roberto Tamasa, a crise econômica não afetou o ramo farmacêutico e por isso as redes estão em expansão. “O varejo farmacêutico não tem sido afetado pelas oscilações econômicas do país. As perspectivas são favoráveis e a rede projeta um crescimento contínuo na praça de Pernambuco, dando continuidade ao trabalho que teve início no ano passado. A praça de Pernambuco recebeu a rede muito bem e a cada nova inauguração é possível perceber que a marca está se consolidando no Estado”, explica Tamasa, em entrevista ao LeiaJá.

O diretor de marketing garantiu que nos próximos meses novas unidades da São Paulo deverão ser instaladas no Recife, porém, ele preferiu não adiantar a quantidade. Sobre geração de empregos, Tamasa acredita que a empresa contribuiu para a criação de novas oportunidades. ”A expansão da rede em Pernambuco gerou aproximadamente 150 postos de trabalho e a previsão é de que este número aumente à medida que novas lojas forem inauguradas no Estado”, conta Tamasa.

Números do setor

De acordo com o Conselho Federal de Farmácias, o Brasil tem, atualmente, mais de 75 mil lojas. Ainda segundo o órgão, a região Sudeste é a que possui mais estabelecimentos, com mais de 31 mil unidades. A forte expansão de farmácias no Recife é reforçada pelo fato do Nordeste ser o segundo colocado em quantidade de farmácias, com cerca de 18 mil unidades.

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) mostrou que os estabelecimentos registraram no primeiro semestre de 2014 um faturamento 13,69% superior ao apresentado no mesmo período em 2013. O resultado mostra que o índice representa mais de R$ 15 bilhões.

Segundo a Abrafarma, entre os produtos oferecidos pelas farmácias, os “não-medicamentos” vêm mantendo vendas crescentes, somando mais de R$ 5 bilhões nos primeiros seis meses do ano passado, além de representar 32,69% da comercialização total do período. Em um levantamento mais recente, levando em consideração todo o ano de 2014, as vendas totais do setor farmacêutico passaram R$ 28 bilhões.  

   

  

  

 

 

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